Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Ácido Tranexâmico: Usos, Dosagem e Segurança, Resumos de Medicina

Este documento fornece informações detalhadas sobre o ácido tranexâmico, um medicamento antifibrinolítico utilizado no controle e prevenção de hemorragias. Ele abrange as apresentações padronizadas, indicações, contraindicações, administração, farmacologia, interações medicamentosas, reações adversas, ajuste de dose em insuficiência renal, uso na gravidez e amamentação, e orientações aos profissionais de saúde. Com uma descrição abrangente e relevante, este documento pode ser útil para estudantes de medicina, farmácia e áreas da saúde, bem como para profissionais que precisam compreender melhor o uso deste medicamento.

Tipologia: Resumos

2023

Compartilhado em 26/06/2024

juliana-leca-fantini-gomes
juliana-leca-fantini-gomes 🇧🇷

1 documento

1 / 7

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
Formulário Terapêutico Distrital
ÁCIDO TRANEXÂMICO
Brina Portugal
1. APRESENTAÇÕES PADRONIZADAS E ACESSO1
90534 - Ácido Tranexâmico Comprimido 250 mg - uso Hospitalar
90533 - Ácido Tranexâmico Solução Injetável 50 mg/mL Ampola 5 mL - uso Hospitalar
2. CLASSE TERAPÊUTICA1
Grupo terapêutico: Anti-fibrinolíticos
3. INDICAÇÕES1,2
O medicamento é indicado no controle e prevenção de hemorragias provocadas por
hiperfibrinólise e ligadas a várias áreas como cirurgias cardíacas, ortopédicas, ginecológicas,
otorrinolaringológicas, urológicas, neurológicas, em pacientes hemofílicos, hemorragias
digestivas e das vias aéreas e também no tratamento do angioedema hereditário.
3.1 PROTOCOLO SES
Protocolo de Atenção Integral às Pessoas com Hemofilias A e B Área(s): Fundação
Hemocentro de Brasília Portaria SES-DF Nº 27 de 15/01/2019, publicada no DODF Nº 17 de
24/01/2019.
3.2 PROTOCOLO MS
Não se aplica.
4. CONTRAINDICAÇÕES2,3
Este medicamento e contraindicado para portadores de coagulação intravascular ativa,
vasculopatia oclusiva aguda e em pacientes com hipersensibilidade aos componentes da
fórmula. Hemorragia subaracnóide; edema cerebral ou infarto pode ocorrer com a
administração EV.
Administração oral em pessoas com doença tromboembólica ativa (por exemplo, TVP,
embolia pulmonar ou trombose cerebral), histórico de trombose ou tromboembolismo,
incluindo veia retiniana e oclusão de artéria.
Administração oral em pacientes com risco intrínseco de trombose ou tromboembolismo (por
exemplo, doença valvar trombogênica, doença trombogênica do ritmo cardíaco ou
hipercoagulopatia) com administração oral.
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE
SUBSECRETARIA DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE
DIRETORIA DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA
pf3
pf4
pf5

Pré-visualização parcial do texto

Baixe Ácido Tranexâmico: Usos, Dosagem e Segurança e outras Resumos em PDF para Medicina, somente na Docsity!

ÁCIDO TRANEXÂMICO

Brina Portugal

1. APRESENTAÇÕES PADRONIZADAS E ACESSO^1

90534 - Ácido Tranexâmico Comprimido 250 mg - uso Hospitalar 90533 - Ácido Tranexâmico Solução Injetável 50 mg/mL Ampola 5 mL - uso Hospitalar

2. CLASSE TERAPÊUTICA^1

Grupo terapêutico: Anti-fibrinolíticos

3. INDICAÇÕES1,

O medicamento é indicado no controle e prevenção de hemorragias provocadas por hiperfibrinólise e ligadas a várias áreas como cirurgias cardíacas, ortopédicas, ginecológicas, otorrinolaringológicas, urológicas, neurológicas, em pacientes hemofílicos, hemorragias digestivas e das vias aéreas e também no tratamento do angioedema hereditário. 3.1 PROTOCOLO SES Protocolo de Atenção Integral às Pessoas com Hemofilias A e B Área(s): Fundação Hemocentro de Brasília Portaria SES-DF Nº 27 de 15/01/2019, publicada no DODF Nº 17 de 24/01/2019. 3.2 PROTOCOLO MS Não se aplica.

4. CONTRAINDICAÇÕES2,

Este medicamento e contraindicado para portadores de coagulação intravascular ativa, vasculopatia oclusiva aguda e em pacientes com hipersensibilidade aos componentes da fórmula. Hemorragia subaracnóide; edema cerebral ou infarto pode ocorrer com a administração EV. Administração oral em pessoas com doença tromboembólica ativa (por exemplo, TVP, embolia pulmonar ou trombose cerebral), histórico de trombose ou tromboembolismo, incluindo veia retiniana e oclusão de artéria. Administração oral em pacientes com risco intrínseco de trombose ou tromboembolismo (por exemplo, doença valvar trombogênica, doença trombogênica do ritmo cardíaco ou hipercoagulopatia) com administração oral.

GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE SUBSECRETARIA DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DIRETORIA DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA

Além dessas, também é contraindicado para mulheres que usam contracepção hormonal com administração oral.

5. ADMINISTRAÇÃO E USO2,3,

5.1 VIA DE ADMINISTRAÇÃO Via oral (VO) e via endovenosa (EV) 5.2 MODO DE USO  Comprimido 250 mg: administrar o medicamento por via oral independentemente das refeições. O medicamento pode ser administrado via sonda enteral.  Solução injetável 50 mg/mL: o medicamento injetável deve ser administrado estritamente pela via endovenosa. A administração endovenosa deverá ser o mais lenta possível, devendo sempre ser respeitada a velocidade máxima de infusão de 50 mg/min para evitar hipotensão. Pode ser administrada em infusão venosa ou, dependendo da gravidade, injetado diretamente na veia, sem qualquer diluição, na velocidade máxima de infusão de 50 mg/min. Esse medicamento não precisa de reconstituição. A diluição do medicamento fica a critério médico, usando como diluente o soro fisiológico a 0,9% ou o soro glicosado a 5%. O volume para diluição dependerá da necessidade de reposição ou restrição hídrica do paciente, sendo, então, a critério médico não ultrapassando a velocidade máxima de infusão. O medicamento diluído é estável por até 4 horas em temperatura ambiente. 5.3 CARACTERÍSTICAS DA FORMULAÇÃO 5.3.1 DISSOLUÇÃO OU COMPATIBILIDADE Os comprimidos levam de 6 a 8 minutos para se dispersar em 20 mL de água, formando uma dispersão turva com algumas partículas. 5.3.2 TECNOLOGIAS DA FORMA FARMACÊUTICA Não se aplica. 5.3.3 PROPRIEDADES FISICO-QUÍMICAS E ORGANOLÉPICAS O comprimido é circular, inodoro e de cor branca. A solução injetável é um líquido límpido incolor, livre de partículas estranhas. Antes de administrar, observar o aspecto do medicamento. 5.4 DOSAGENS 5.4.1 DOSE MÁXIMA A dose máxima diária é de 3 g/dia. Entretanto, em alguns casos, sob supervisão e a critério médico, poderá ser aumentada até 4,5 g/dia. 5.4.2 TITULAÇAO DE DOSE E DESMAME Não se aplica. 5.5 RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA Não se aplica.

 Contraceptivos: pode resultar no aumento do risco de eventos trombóticos. O uso concomitante de ácido tranexâmico e todos os contraceptivos hormonais deve ser evitado e um método contraceptivo não hormonal alternativo eficaz deve ser usado;  Tretinoína: pode resultar em aumento do risco de trombose. Monitorar o paciente quanto a sinais ou sintmoas de complicações tromboembólicas;  Clorpromazina: pode resultar em aumento do risco de hemorragia. Monitorar o paciente quanto a sinais e sintomas de sangramento. 7.2 INTERAÇÃO MEDICAMENTO X ALIMENTO A farmacocinética do ácido tranexâmico não se modifica na presença de alimentos. 7.3 INTERAÇÃO MEDICAMENTO X EXAMES LABORATORIAIS Não foram observadas alterações nos resultados de exames laboratoriais.

8. EFEITOS ADVERSOS2,

8.1 GRAVES Este medicamento pode causar:  Imunológica: reação anafilática e anafilaxia;  Neurológica: isquemia cerebral;  Respiratória: embolia pulmonar;  Oftalmológicas: oclusão da artéria retiniana, oclusão vascular retiniana, perturbação visual. 8.2 COMUNS Este medicamento pode causar:  Gastrointestinal: náuseas, vômitos, dor epigástrica e diarréia;  Neurológica: tonteira, cefaléia;  Hematológica: tromboembolismo;  Cardiológica: hipotensão arterial;  Dermatológico: reações cutâneas de hipersensibilidade;  Oftalmológicas: alterações da visão. Além desses, também são relatados anemia, dores musculares, fadiga e sinusite.

9. AJUSTES DE DOSE2,

9.1. INJURIA RENAL 9.1.1 ADULTO Em pessoas com insuficiência renal, a dose deve ser corrigida conforme abaixo: Para o uso parenteral (injetável): creatinina sérica 1,36 a 2,83 mg/dL - 10 mg/kg EV - 2 vezes ao dia; creatinina sérica 2,83 a 5,66 mg/dL - 10 mg/kg EV - 1 vez ao dia; creatinina sérica >5,66 mg/dL - 5 mg/kg EV - 1 vez ao dia. Para o uso oral:

creatinina sérica 1,36 a 2,83 mg/dL - 25 mg/kg VO - 2 vezes ao dia; creatinina sérica 2,83 a 5,66 mg/dL - 25 mg/kg VO - 1 vez ao dia; creatinina sérica >5,66 mg/dL – 12,5 mg/kg VO - 1 vez ao dia. 9.1.2 CRIANÇA E NEONATO Não se aplica. 9.1.3 HEMODIÁLISE Não se aplica. 9.2. INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA 9.2.1 ADULTO O ajuste de dose não é necessário. 9.2.2 CRIANÇA E NEONATO Não se aplica.

10. PRECAUÇÕES^2

10.1 CUIDADOS NA GRAVIDEZ O ácido tranexâmico atravessa a barreira placentária, a concentração sérica no cordão umbilical é semelhante às concentrações presentes no plasma materno. Não há risco fetal demonstrado por estudos controlados em mulheres grávidas. Este medicamento deve ser utilizado na gestação com cautela. 10.2 CUIDADOS NA AMAMENTAÇÃO Uso criterioso no aleitamento. O ácido tranexâmico foi encontrado no leite materno em concentrações aproximadas à 1% das concentrações plasmáticas da lactante. Eventos tromboembólicos não foram observados em lactentes em decorrência do uso de ácido tranexâmico por genitoras tratadas para hemorragia no pós-parto. Recomenda-se que a dose do medicamento seja administrada à lactante após o aleitamento, de forma a minimizar a exposição do lactente. O risco versus o benefício deve ser avaliado pelo médico. 10.3 CUIDADOS NA CRIANÇA Não se aplica. 10.4 CUIDADOS NO IDOSO Não se aplica.

11. CONSERVAÇÃO E ARMAZENAMENTO²

Armazenar ao abrigo do calor excessivo (temperatura entre 15° e 30°C), umidade e luz solar direta.

12. PRESCRIÇÃO E DISPENSAÇÃO¹

12.1 PRESCRIÇÃO 12.1.1 RECEITUÁRIO Receituário simples.

https://www.micromedexsolutions.com/micromedex2/librarian/PFDefaultActionId/evidencexp ert.DoIntegratedSearch?navitem=topHome&isToolPage=true# 4 – Bradnam, V.;White, R. Handbook of drug administration via enteral feeding tubes. Third edition. Pharmaceutical Press. 2015.

Nome Cargo Data Elaboração «Brina Portugal» «farmacêutica» «11/12/2020» Revisão «Antonio Marco Santana Souza» «farmacêutico» «05/04/2021» Aprovação «Walleska Fidelis Gomes Borge» «^ Diretora de Assistência Faramcêutica » «20/05/2021» Atualização «atualizadores» «cargoatualizador» «dt_criacao»