Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Acidentes por animais peçonhentos, Resumos de Clínica médica

.......................................................

Tipologia: Resumos

2023

Compartilhado em 20/06/2023

ana-leticia-zaninetti-de-melo
ana-leticia-zaninetti-de-melo 🇧🇷

1 documento

1 / 10

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
ACIDENTES BOTRÓPICOS
Gênero: Bothrops
Família: Viperidea
Comportamento agressivo
Sensibilidade ao veneno:
Equina>ovina>bovina>caprina> canina> suína> felina
Cães: acidentes no focinho e membros torácicos
Bovinos: Cabeça sinais respiratórios graves
Composição do veneno:
90 a 85% proteínas proteolíticas (metaloproteinas)
Rápida absorção e distribuição e intensa inflamação e necrose local
Ação: necrosante, coagulante e vasculatóxica
Animais acidentados:
Necrose local de aspecto gelatinoso
Dor intensa, edema, eritema e hemorragias
Desenvolvimento de coagulação intravascular disseminada (CID)
Nefrotoxidade: Ação direta nos túbulos renais (IRA)
Sinais clínicos:
Sensibilidade da espécie, quantidade inoculada, local e tempo
Inicialmente: Prostração, inapetência, apatia, taquipneia
Reações locais de inicio rápido: Edema, equimose, hemorragia e dor
interna
Cabeça e focinho: Intensa dispneia e insuficiência respiratória.
Traqueostomia: Cuidado com hemorragias
Sonda nasogástricas para alimentação
pf3
pf4
pf5
pf8
pf9
pfa

Pré-visualização parcial do texto

Baixe Acidentes por animais peçonhentos e outras Resumos em PDF para Clínica médica, somente na Docsity!

ACIDENTES BOTRÓPICOS

 Gênero: Bothrops  Família: Viperidea  Comportamento agressivo Sensibilidade ao veneno: Equina>ovina>bovina>caprina> canina> suína> felina  Cães: acidentes no focinho e membros torácicos  Bovinos: Cabeça  sinais respiratórios graves Composição do veneno: 90 a 85% proteínas proteolíticas (metaloproteinas)  Rápida absorção e distribuição e intensa inflamação e necrose local  Ação: necrosante, coagulante e vasculatóxica Animais acidentados:  Necrose local de aspecto gelatinoso  Dor intensa, edema, eritema e hemorragias  Desenvolvimento de coagulação intravascular disseminada (CID)  Nefrotoxidade: Ação direta nos túbulos renais (IRA) Sinais clínicos: Sensibilidade da espécie, quantidade inoculada, local e tempo  Inicialmente: Prostração, inapetência, apatia, taquipneia  Reações locais de inicio rápido: Edema, equimose, hemorragia e dor interna  Cabeça e focinho: Intensa dispneia e insuficiência respiratória. Traqueostomia: Cuidado com hemorragias Sonda nasogástricas para alimentação

Achados laboratoriais Hemograma:  Leucocitose por neutrofilia linfopenia, eosinopenia, monicitose e trombocitopenia. Bioquímico:  Aumento da creatina cinase, ALT, creatina e ureia  Redução da albumina Urinálise:  Cilindros, densidade baixa e glicosúria AUMENTO DO TEMPO DE COAGULAÇÃO Complicações e sequelas:  Mortalidade baixa  Hemorragias e choque hipovolêmico  Perda de massa muscular: Cirurgia plástica no local Diagnostico  Anamnese  Edema no local  Sinais clínicos + dados laboratoriais + resposta diagnóstica. Tratamento  Soro antibotrópico, antibotrópico-crótalico ou polivalente Dose mínima de 100mg IV lento Pode ser utilizado após 24h de acidente Peso não é indicador da dose, mas quantidade de veneno inoculada  Intervenção por pelo menos 24-48h  Torniquetes totalmente contraindicados  Não realizar cortes no mesmo local da picada: hemorragia grave

ACIDENTE CROTÁLICO

 Local de inoculação e miosite  Alterações hepáticas e miocardite graves  Progressão para insuficiência renal aguda Diagnóstico: Anmese, sinais clínicos e alterações laboratoriais  Caso podem progredir Sinais Clínico:  Neurológicos: ataxia depressão, midríase, ptose palpebral e oftalmoplegia  Mialgia generalizada, dispneia, paralisia flácida e boca aberta. Tratamento:  Alterações neurológicas: cuidados intensivos de enfermagem  Fornecer água e alimentação  Alterar o decúbito  Cuidados com os olhos: Evitar ressecamento da córnea: aparecimento de úlceras  Mialgia: Alivio com uso de analgésicos.

ACIDENTE ELAPÍDICO

 Corais-verdadeira

 Proteróglifas

 Constituintes do veneno Neurotoxinas de ação pós-sináptica Baixo peso molecular  rapidamente absorvidas para circulação sistêmica Precocidade dos sinais Veneno Neurotoxinas competem com a acetilcolina  Bloqueio da liberação de acetilcolina  Impede a deflageração do potencial de ação Ação semelhante ao curare Utilização de substâncias anticolinesterásicas: melhora sinais clínicos

  • Edrofônio e neostigmina Sinais Clínicos: Surgimento em menos de uma hora após a picada  Inicial: emese, dor no local da picada

 Posteriormente: Fraqueza muscular e dificuldade de deglutição  Sinais graves: Paralisia dos músculos respiratórios, insuficiência respiratória e óbito Tratamento:  Soro antielaídico Adm IV Quantidade suficiente para neutralizar 150 mg de veneno  Soro antitetânico  Anticolinesterásicos Neostigmina Atropina Garantir ventilação, intubação endotraqueal, utilização de ambu, ventilação mecânica

ACIDENTES LAQUÉTICO

 Surucucu, surucucu-pico-de-jaca, sucutinga, malha-de-fogo

Veneno:  Semelhante aos acidentes botrópicos  Ação coagulante, necrosante e vasculotóxica  Alguns casos com atividade neurotóxica Aumento do tônus vagal: bradicardia, diarreia, hipotensão e choque Sintomas:  Dor no local da picada, edema e sangramento local  Necrose local Complicações:  Necrose e infecção secundária no local da picada Tratamento:  Soro antilaquético (na ausência usar antibotrópico) IV Suficiente para neutralizar 300mg de veneno  Soro antitetânico  Antibioticoterapia: evitar infecções secúndaria  Fluidoterapia  Amputação do membro afetado Reação a soroterapia  Sinais de hipersensibilidade e anafilaxia Urticarias, eritema e edema de face Dispneia, hipotensão e choque  Interromper o uso imediatamente

 Penetração pele mucosa oral ou pele lesionada Mecanismo de ação  Aminas biogênica Adrenalina noradrenalina, bufoteninas, dihidrobuteninas e bufotioninas  Derivados esteroides Bufodienólide e a bufotoxina Inibição bomba de sódio e potássio (digitálicos) Cardiotoxicidade – aumento do cálcio intracelular/redução condução cardíaca Sistema nervoso central – efeitos alucinógenos Sinais clínicos  Irritação local  sinais sistêmicos  mortes em 15 minutos  Envenenamento leve Irritação da mucosa oral e sialorreia  Envenenamento moderado Sialorreia, emese, depressão, fraqueza, ataxia, andar em círculos, arritmias, evacuação e micção  Envenamento grave Decúbito esternal, pupilas não responsivas, convulsões, arritmias graves e edema pulmonar Eletrocardiograma para correção de arritmias graves Tratamento:  Lavar a boca com água em abundância  Evitar atropina – suprime a sialorreia  Arritmias cardíacas Esmolo IV a cada 20min Verapamil IV  Pentobarbital sódico – convulsões e facilitar intubação orotraqueal

ESCORPIONISMO

 Tityustoxina e neurotoxinas  Ação sobre os canais de sódio  Despolarização das membranas Estimulação simpática e parassimpática Liberação excessiva de acetilcolina e catecolaminas Sinais clínicos  Dor local, emese, hipermotilidade intestinal, agitação, arritmias cardíacas, dispneias, priapismo Cardiotoxicidade:

Liberação excessiva de catecolaminas e maior influxo sanguíneo  O veneno liberado pelo escorpião contém componentes que agem nos canais de sódio e potássio causando grande liberação de neurotransmissores, como catecolaminas e acetilcolina. Cardiomiopatia escorpiônica  A cardiomiopatia está ligada com essa liberação de catecolaminas levando a isquemia miocárdica por meio de anormalidades vasomotoras coronarianas. A disfunção cardíaca que ocorre precocemente é justificada por alterações vasculares, pois as catecolaminas levam a vasoconstrição que aumenta a pressão dos vasos capilares, e consequentemente eleva-se a pressão de enchimento do ventrículo esquerdo, dificultando seu esvaziamento e predispondo a precipitação do edema agudo de pulmão juntamente com o aumento da pós-carga no ventrículo direito, e divido essas alterações há um efeito intrópico positivo sobre o músculo cardíaco, aumentando a demanda de oxigênio Eletrocardiograma: Taquicardia sinusal, complexos vasculares prematuros, bloqueio atroventricular Ecocardiograma: Redução da função contrátil Achados laboratoriais  Hiperglicemia  Leucocitose por neutrofilia, mioglobinemia e mioglobinúria  Aumento da CK, AST  lesão miocárdica  Lesões necroscópicas Degeneração miocárdica, áreas necróticas, lesões hemorrágicas e microtrombos capilares. Tratamento Alivio dos sinais e suporte  Analgesia, vasodilatadores, anticolinérgicos, antieméticos, corticosteroides, anticonvulsivantes Prazosina  Antidoto farmacológico – ação antagonista alfa-1 (redução da resistência vascular)

ARANEÍSMO

 Loxoscele

Pequenas com pernas longas que habitam no armário e roupas

 Alterações graves Animais jovens Arritmias e insuficiência cardíaca, convulsões e coma Tratamento  Local Infiltração de lidocaína s\ vasoconstritor Anti-inflamatório e opioides – meperidina Compressas mornas  Observação variável de acordo com os sinais – 3 a 24h

CUIDADOS COM O USO DE FÁRMACOS EM GATOS