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Acesso Endodôntico: Etapas Fundamentais do Tratamento Endodôntico, Resumos de Endodontia

Uma visão abrangente sobre o acesso endodôntico, uma etapa crucial do tratamento endodôntico. Ele detalha os princípios básicos, a abertura coronária, o preparo da câmara pulpar e os cuidados essenciais para garantir a limpeza e desinfecção da cavidade pulpar. O texto aborda a importância do exame clínico e radiográfico, a localização dos canais radiculares, a remoção de obstáculos e a conformação da cavidade pulpar para facilitar os procedimentos posteriores. Além disso, destaca a necessidade de manter a cadeia asséptica durante todo o processo, evitando complicações e contribuindo para o sucesso do tratamento endodôntico.

Tipologia: Resumos

2024

À venda por 03/08/2024

dentistando
dentistando 🇧🇷

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Acesso endodôntico
Medidas importantes:
Verifique a inclinação do dente e das raízes no arco dentário1.
Remova a dentina cariada2.
Remova restaurações que impeçam o adequado acesso aos canais
radiculares
3.
Alise superfícies pontiagudas do elementos dentário, pois
interferem na colocação do lençol de borracha durante o
isolamento absoluto
4.
Remova planos inclinados da coroa dentária, pois eles podem
interferir no estabelecimento de referências para a futura
instrumentação e obturação do dente
5.
Estabeleça a área de eleição, tomando como base as características
anatômicas do elemento em questão
6.
A cirurgia de acesso, constitui a primeira etapa operatória básica do
tratamento endodôntico. A abertura coronária engloba: acesso à câmara pulpar,
seu preparo, obtenção da forma final da cavidade pulpar, limpeza, antissepsia
e localização dos orifícios de entrada dos canais radiculares.
Essa etapa é crucial e exige do operador o domínio da anatomia interna do
elemento dentário, porque a falha nesta etapa pode acarretar problemas como:
canal inoperável/inacessível, escurecimento da coroa, evolução e persistência da
doença endodôntica.
Princípios básicos:
Antes de iniciar o acesso, é importante observar alguns princípios
básicos. São eles: exame clínico e exame radiográfico. O exame clínico é soberano
e o radiográfico entrará como uma ferramenta auxiliar de grandiosa valia para
obtenção de informações como: inclinação do dente, presença e extensão
de cáries, localização dos cornos pulpares, presença de calcificações, relação do
teto com a câmara pulpar, localização da entrada dos canais, o número de canais,
curvaturas, lesões perirradiculares e outras estruturas anatômicas.
Acesso à câmara pulpar:
A etapa se inicia com o estabelecimento de uma área de eleição,
confecção da forma de contorno inicial e direção de trepanação.
A área de eleição é o ponto escolhido para ser iniciado o desgaste do dente.
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Medidas importantes:

  1. Verifique a inclinação do dente e das raízes no arco dentário
  2. Remova a dentina cariada Remova restaurações que impeçam o adequado acesso aos canais radiculares

Alise superfícies pontiagudas do elementos dentário, pois interferem na colocação do lençol de borracha durante o isolamento absoluto

Remova planos inclinados da coroa dentária, pois eles podem interferir no estabelecimento de referências para a futura instrumentação e obturação do dente

Estabeleça a área de eleição, tomando como base as características anatômicas do elemento em questão

A cirurgia de acesso, constitui a primeira etapa operatória básica do tratamento endodôntico. A abertura coronária engloba: acesso à câmara pulpar, seu preparo, obtenção da forma final da cavidade pulpar, limpeza, antissepsia e localização dos orifícios de entrada dos canais radiculares. Essa etapa é crucial e exige do operador o domínio da anatomia interna do elemento dentário, porque a falha nesta etapa pode acarretar problemas como: canal inoperável/inacessível, escurecimento da coroa, evolução e persistência da doença endodôntica.

Princípios básicos:

Antes de iniciar o acesso, é importante observar alguns princípios básicos. São eles: exame clínico e exame radiográfico. O exame clínico é soberano e o radiográfico entrará como uma ferramenta auxiliar de grandiosa valia para obtenção de informações como: inclinação do dente, presença e extensão de cáries, localização dos cornos pulpares, presença de calcificações, relação do teto com a câmara pulpar, localização da entrada dos canais, o número de canais, curvaturas, lesões perirradiculares e outras estruturas anatômicas.

Acesso à câmara pulpar:

A etapa se inicia com o estabelecimento de uma área de eleição, confecção da forma de contorno inicial e direção de trepanação. A área de eleição é o ponto escolhido para ser iniciado o desgaste do dente.

Incisivos e caninos superiores: face palatina de 1 a 2 mm abaixo do cíngulo. Incisivos e caninos inferiores: face lingual , de 1 a 2 mm acima do cíngulo. Nos pré-molares e molares: face oclusal , junto à fossa central em ambas as arcadas. A forma de contorno inicial é obtida partindo do ponto de eleição Para dar início a forma de contorno inicial, você deve utilizar brocas apropriadas, caneta de alta rotação com lubrificação e refrigeração adequadas, baixa velocidade e respeitando a anatomia do dente em questão. 1 a 2 mm 1 a 2 mm INCISIVOS E CANINOS PRÉ-MOLARES MOLARES Abertura: 1557 1014HL 1014 Refinamento: Endo Z 3083 1111 Fonte: Google Imagens Fonte: Lopes e Siqueira

Preparo da câmara pulpar:

Após isolamento absoluto e antissepsia, inicia-se o preparo da câmara pulpar. Essa etapa consiste na remoção da parede restante do teto e no preparo das paredes laterais da câmara pulpar. Podem ser utilizadas: brocas esféricas e troncas cônicas diamantadas de pontas inativas (Endo Z, 3081, 3082, 3083, ou 4081, 4083). Brocas esféricas: sentido de dentro para fora sem tocar no assoalho da câmara. Brocas ativas não podem tocar o assoalho, pois podem obliterar a entrada dos canais dificultando localização e penetração. Preferencialmente, deve-se utilizar brocas de ponta inativa , pois desgastam apenas paredes laterais. Em caso de calcificações, nódulos ou processos de cárie muito avançados, deve-se explorar e tentar localizar as entradas dos canais radiculares, pode-se usar brocas esféricas LN (baixa rotação) ou insertos ultrassônicos.

Forma de conveniência:

Esta etapa é realizada com a intensão de dar uma conformidade à cavidade pulpar com a finalidade de facilitar outros procedimentos operatórios. Poderão ser utilizadas brocas: diamantadas em forma de vela (1111) e brocas troncocônicas de ponta inativas (Endo Z, 3081, 3083, 4083). A e B: insertos ultrassônicos C: broca esférica LN Sonda Rhein: utilizada para localização das entradas dos canais radiculares Fonte: Lopes e Siqueira e Google Imagens

Este procedimento deixar o dente em condições favoráveis para receber o tratamento endodôntico. Remoção do tecido cariado, placa bacteriana, cálculo, gengiva hiperplásica e restaurações imperfeitas. Este cuidado deve ser tomado antes de se iniciar o acesso coronário. Logo após a realização da trepanação, o dente recebe o isolamento absoluto. Em seguida, com a gaze estéreo, embebida em solução de hipoclorito de sódio realizasse a antissepsia, incluindo: lençol de borracha, grampo e dente. Após isso, lavagens frequentes com solução irrigadora. Essas medidas são fundamentais para garantir a limpeza e a desinfecção da cavidade pulpar, evitando: alterações de cor da coroa e fragmentos indesejados como: esmalte, dentina, amálgama, metais restauradores, cimentos e outros materiais. A perda da cadeia asséptica pode comprometer severamente os resultados do tratamento, favorecendo infecções e contribuindo para o fracasso do tratamento endodôntico. A forma de conveniência visa:

  1. Facilitar o acesso dos instrumentos endodônticos ao canal radicular
  2. Possibilitar a visualização das entradas dos canais Permitir que a cavidade adquira paredes lisas e planas, afim de favorecer a visibilidade adequada da entrada dos canais radiculares

Simplificar as manobras operatórias de instrumentação e de obturação dos canais

Limpeza e Antissepsia da cavidade:

Fonte:

Endodontia Biológica e Técnica - Lopes & Siqueira (Páginas: 417-431).