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Ação de Herbicidas nas Células Vegetais - ALION, Esquemas de Biologia Celular

ALION® é um herbicida à base do ingrediente ativo Indaziflam, indicado para o controle pré-emergente das plantas daninhas nas culturas da cana-de-açúcar, manga, café e citros.

Tipologia: Esquemas

2021

Compartilhado em 13/09/2021

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dalissa-garbin 🇧🇷

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INSTITUTO TAQUARITINGUENSE DE ENSINO SUPERIOR “DR. ARISTIDES
DE CARVALHO SCHLOBACH” – ITES
ENGENHARIA AGRONÔMICA
DALISSA GARBIN
ISADORA BEATRIZ SOUZA
LUCAS BORGATTO
LUCAS MAZZEO
AÇÃO DE HERBICIDAS NAS CÉLULAS VEGETAIS
ALION®
TAQUARITINGA/SP
2021
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INSTITUTO TAQUARITINGUENSE DE ENSINO SUPERIOR “DR. ARISTIDES

DE CARVALHO SCHLOBACH” – ITES

ENGENHARIA AGRONÔMICA

DALISSA GARBIN

ISADORA BEATRIZ SOUZA

LUCAS BORGATTO

LUCAS MAZZEO

AÇÃO DE HERBICIDAS NAS CÉLULAS VEGETAIS

ALION®

TAQUARITINGA/SP

ENGENHARIA AGRONÔMICA

DALISSA GARBIN

ISADORA BEATRIZ SOUZA

LUCAS BORGATTO

LUCAS MAZZEO

AÇÃO DE HERBICIDAS NAS CÉLULAS VEGETAIS

ALION®

Trabalho de Avaliação do Primeiro Bimestre da disciplina Biologia Celular , ao Departamento de Engenharia Agronômica do Instituto Taquaritinguense de Ensino Superior “Dr. Aristides de Carvalho Schlobach”.

Docente: Eduardo Antonio Gavioli

TAQUARITINGA/SP

RESUMO

O Brasil tem se destacado como o maior produtor mundial de cana-de-açúcar, e em nossa Região, se destaca com Manga, Citrus, Amendoim, entre outros. Neste ambiente de produção, diversos fatores afetam negativamente a produtividade e, dentre estes, a interferência imposta pelas plantas daninhas. Dentro das condições encontradas em campo, o herbicida Alion, da Bayer com amplo espectro de controle e eficiência no manejo de infestantes nas culturas da banana, café, caju, cana-de-açúcar, citros, coco, dendê, goiaba, maçã, manga e uva, se torna opção no controle destas plantas. O objetivo de avaliar a persistência do herbicida Alion no solo, quando aplicado em pré-emergência, bem como o controle de Caruru rasteiro, Amaranthus deflexus, Picão-preto Bidens pilosa, Capim-braquiária, Brachiaria decumbens, Capim-marmelada, Brachiaria plantaginea, Capim-carrapicho, Cenchrus echinatus, Trapoeraba, Commelina benghalensis, Buva, Conyza bonariensis, Capim-colchão, Digitaria horizontalis, Capim amargoso, Digitaria insularis, Capim-pé-degalinha, Eleusine indica, Leiteira, Euphorbia heterophylla, Azevém, Lolium multiflorum, Capim-colonião, Panicum maximum, Guanxuma, Sida rhombifolia. O uso continuado de herbicidas com o mesmo mecanismo de ação pode contribuir para o aumento de população de plantas daninhas a ele resistentes. Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas deverá ser aplicadas herbicidas, com diferentes mecanismos de ação, devidamente registrados para a cultura. Não havendo produtos alternativos, recomenda-se a rotação de culturas que possibilite o uso de herbicidas com diferentes mecanismos de ação.

Palavras-chave: Herbicida; Alion; Pré-emergência; Plantas daninhas.

ABSTRACT

Brazil has stood out as the world's largest producer of sugarcane, and in our Region, it stands out with Manga, Citrus, Peanuts, among others. In this production environment, several factors negatively affect productivity and, among these, the interference imposed by weeds. Within the conditions found in the field, Bayer's herbicide Alion, with a broad spectrum of control and efficiency in the management of weeds in banana, coffee, cashew, sugar cane, citrus, coconut, palm, guava, apple, mango crops and grape, becomes an option in the control of these plants. The objective of evaluating the persistence of the herbicide Alion in the soil, when applied in pre-emergence, as well as the control of Caruru rasteira, Amaranthus deflexus, Picão-preto Bidens pilosa, Capim-brachiaria, Brachiaria decumbens, Marmalade grass, Brachiaria plantaginea, Carrapicho grass, Cenchrus echinatus, Trapoeraba, Commelina benghalensis, Buva, Conyza bonariensis, Mattress grass, Digitaria horizontalis, Bitter grass, Digitaria insularis, Snail-grass, Eleusine indica, Dairy, Euphorbia heterophylla, Azevém, Lolium, Lolium colony, Panicum maximum, Guanxuma, Sida rhombifolia. The continued use of herbicides with the same mechanism of action can contribute to an increase in the population of weeds resistant to it. As a practice of weed resistance management, herbicides should be applied, with different mechanisms of action, duly registered for the crop. In the absence of alternative products, crop rotation is recommended to enable the use of herbicides with different mechanisms of action.

Keywords: herbicide; Alion; Pre-emergence; Weeds.

1. INTRODUÇÃO

As plantas daninhas competem com culturas por água, luz, nutrientes e espaço, causando reduções na produtividade. Além disso, essas plantas reduzem a qualidade do produto comercial, podem ser hospedeiras de pragas e doenças e dificultar as operações de tratos culturais e colheita. Assim, o manejo das plantas daninhas torna-se prática indispensável nos campos de produção. O controle das plantas daninhas pode ser realizado utilizando-se os métodos preventivo, cultural, biológico, físico, mecânico e químico, isoladamente ou associados. As plantas daninhas produzem grande quantidade de sementes viáveis e de longa durabilidade, com dormência desuniforme e adaptações para disseminação a curta e longa distância. A competição imposta por plantas daninhas está entre os fatores que afetam a produtividade em lavouras de milho, soja, cana e algodão. Isso se deve ao fato de que as plantas daninhas competem eficientemente por recursos necessários às plantas, como luz solar, nutrientes, água e gás carbônico. Algumas destas espécies podem ainda causar problemas durante a colheita, afetando até os equipamentos usados no campo. O método químico para controle de plantas daninhas é o preferido dos produtores na cultura da cana-de-açúcar, em razão do menor custo, maior eficácia, grande extensão das áreas agrícolas, escassez de mão de obra e disponibilidade de registro de diversos produtos. No entanto, o controle químico, que consiste na utilização de herbicidas, tem sido o método mais empregado pelos produtores, com as vantagens de menor dependência de mão-de-obra, possibilitar controle mais efetivo nas linhas de plantio, proporcionar flexibilidade quanto à época de aplicação e ser de baixo custo. O controle químico também apresenta rendimento operacional elevado, quando comparado aos demais métodos. Em geral, as plantas daninhas utilizam melhor os recursos disponíveis e são mais agressivas que as plantas cultivadas. Além disso, apresentam rápida germinação e crescimento inicial, sistema radicular abundante, e grande capacidade de absorver água e nutrientes do solo.

A tecnologia Alion® não deixa o azevém germinar - uma molécula inédita a inovadora de ação pré-emergente de amplo espectro e com residual prolongado, permite que a cultura fique livre do mato competição, diminuindo as perdas na colheita e deixando o pomar limpo por até 150 dias.

2. REFERENCIAL TEÓRICO

Nome Técnico: Indaziflam Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

  • MAPA sob nº.: 3116 Formulador: Bayer Composição: Ingrediente Ativo: Indaziflam. Concentração: 500 g/L. Classificação: Técnica de Aplicação: Terrestre. Classe Agronômica: Herbicida. Toxicológica: 5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo. Ambiental: III - Produto perigoso. Inflamabilidade: Não inflamável. Corrosividade: Não corrosivo. Formulação: Suspensão Concentrada (SC). Modo de Ação: Seletivo, Sistêmico, Pré-emergência.

ALION® é um herbicida à base do ingrediente ativo Indaziflam, indicado para o controle pré-emergente das plantas daninhas nas culturas da cana-de-açúcar, manga, café e citros.

3. CULTURAS, NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:

3.1. Banana: O produto deve ser aplicado no início da estação chuvosa, em área total ou em faixa, dependendo do espaçamento da cultura, na pré-

O produto deve ser aplicado no início da estação chuvosa, em jato dirigido na entrelinha da cultura e em pré-emergência das plantas daninhas. Aplicar em lavouras com as plantas da cultura já estabelecidas, a partir de 3, anos de idade. Aplicar o produto com o solo úmido, livre de torrões e sem presença de plantas daninhas ou excesso de restos de culturas.

3.5. Coco e Dendê: O produto deve ser aplicado no início da estação chuvosa, em faixa na linha da cultura ou circundando cada planta a depender do espaçamento, na pré-emergência das plantas daninhas e pós-emergência da cultura. Aplicar em lavouras com as plantas da cultura já estabelecidas, a partir de 3,0 anos de idade. Aplicar o produto com o solo úmido, livre de torrões e sem presença de plantas daninhas ou excesso de restos de culturas. Para todas as culturas, realizar uma única aplicação de ALION® a cada ano, ou seja, uma aplicação com intervalo mínimo de 12 meses.

3.6. Maçã: O produto deve ser aplicado no início do período das chuvas, em jato dirigido na linha da cultura e em pré-emergência das plantas daninhas. Aplicar em lavouras bem estabelecidas com as plantas a partir de 3,0 anos de idade. Aplicar o produto com o solo úmido, livre de torrões e sem presença de plantas daninhas ou excesso de restos de culturas. Realizar uma única aplicação de ALION® a cada ano, ou seja, uma aplicação com intervalo mínimo de 12 meses.

3.7. Uva: O produto deve ser aplicado no início do período das chuvas, em área total ou em faixa, dependendo da forma de condução da cultura e em pré-emergência das plantas daninhas. Aplicar em lavouras bem estabelecidas com as plantas a partir de 3,0 anos do transplantio. Aplicar o produto com o solo úmido, livre de torrões e sem presença de plantas daninhas ou excesso de restos de culturas. Em solos de textura

arenosa (teor de argila ≤ 15%), só usar ALION® se a quantidade de matéria orgânica for igual ou superior a 2% na camada de 15 cm superficiais. Aplicar em videiras com sistema radicular bem desenvolvido com no mínimo 15 cm abaixo do nível do solo. Realizar uma única aplicação de ALION® a cada ano, ou seja, uma aplicação com intervalo mínimo de 12 meses.

3.8 Citros: O produto deve ser aplicado no início do período das chuvas em pulverização sobre o solo úmido e livre de torrões nas entrelinhas da cultura através de jato dirigido e em pré-emergência das plantas daninhas. Aplicar em lavouras a partir de 2,0 anos de idade, ou seja, com plantas em plena produção e que apresentam caule lenhoso, lignificado com a casca ao redor do tronco de cor marrom. Realizar uma única aplicação de ALION ® a cada ano, ou seja, uma aplicação com intervalo mínimo de 12 meses. É aconselhável que se aplique o produto sob condições climáticas adequadas, com o solo úmido e antes da germinação das plantas daninhas. Não aplicar com o solo seco ou com as plantas em condições de estresse hídrico. Uma única aplicação é suficiente para o controle das plantas daninhas durante o principal período de mato-competição nas culturas recomendadas.

4. MODO DE APLICAÇÃO:

Preparo de Calda: Para o preparo da calda, deve-se utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão (terra, argila ou matéria orgânica), a presença destes pode reduzir a eficácia do produto. O equipamento de pulverização a ser utilizado para a aplicação do ALION® deve estar limpo de resíduos de outro defensivo. Preencher o tanque do pulverizador com água até a metade de sua capacidade, inserir a dose recomendada do ALION®, completar a capacidade do reservatório do pulverizador com água, mantendo sempre o sistema em agitação e retorno ligado durante todo o processo de preparo e pulverização para manter homogênea a calda de pulverização. Prepare apenas a

garantindo uma cobertura uniforme da parte da área tratada, seguindo todas estas instruções. Em caso de dúvidas, consultar sempre um Engenheiro Agrônomo.

5.2. APLICAÇÃO TERRESTRE: 5.2.1. Equipamentos Costais (manuais ou motorizados): Utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização do tipo leque (jato plano), calibrando de forma a proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota média a grossa e direcionando para o alvo desejado. Observar para que não ocorram sobreposições nem deriva por movimentos não planejados pelo operador.

5.2.2. Pulverizadores de Barra: Utilizar pulverizadores tratorizados de barra ou auto propelidos, com pontas de pulverização hidráulicas, adotando o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo recomendados pelo fabricante das pontas. Certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua extensão, devendo esta altura ser adequada ao estádio de desenvolvimento da cultura de forma a permitir uma perfeita cobertura das plantas. O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias à grossas.

5.2.3. Jato Dirigido: Utilizar pulverizador auto propelido ou tratorizado de barra, dotado de ponta do tipo leque (jato plano) dirigido ao solo, nas entrelinhas, adotando o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo que permita uma perfeita cobertura do

solo. Certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua extensão. O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias às grossas.

6. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA:

O ALION® (indaziflam) atua na biossíntese de parede celular e ambos apresentam grande potencial para controle de plantas daninhas em pré- emergência. A ocorrência de plantas daninhas resistentes a herbicidas é um problema mundial e uma realidade em vários países, inclusive no Brasil. As plantas daninhas são a principal causa de perdas durante todo o ciclo produtivo, causando elevados custos de produção e ameaçando até a segurança alimentar.

As plantas invasoras são indesejáveis em qualquer cultivo: competem por água, nutrientes, luz e espaço físico, além de interferirem nas práticas culturais como o controle de pragas, a fertilização e a colheita. E quando alguns destes componentes se tornam limitados para a cultura, atrapalham também no rendimento. Afinal, a relação competitiva entre a cultura e a mato competição pode afetar a quantidade e a qualidade da produção, bem como a eficiência de aproveitamento dos recursos do ambiente. Assim, o manejo de plantas daninhas é uma etapa importante em vários sistemas de produção. Um dos mercados que também sofre com a ação dessas plantas é o de frutas, considerado altamente exigente, principalmente no quesito qualidade. Para auxiliar o produtor no manejo integrado de plantas infestantes, a Bayer vai disponibilizar, a partir do segundo semestre de 2018, uma plataforma inovadora: o herbicida Alion® para frutas. A tecnologia vai permitir aplicações otimizadas, contribuindo para a redução do consumo de água, diminuição do uso de maquinário, além da otimização da mão de obra na produção de frutas. Desta forma, o fruticultor pode reduzir os custos operacionais e dedicar à mão de obra disponível a outras atividades.

A tecnologia Alion® não deixa o azevém germinar - uma molécula inédita a inovadora de ação pré-emergente de amplo espectro e com residual prolongado, permite que a cultura fique livre do mato competição, diminuindo as perdas na colheita e deixando o pomar limpo por até 150 dias.

CONCLUSÃO

A tecnologia, aliada ao manejo correto e às boas práticas agrícolas, é uma ferramenta estratégica para o produtor rural produzir mais e melhor. O Alion® vem ao encontro da necessidade do agricultor, que enfrenta plantas daninhas de difícil controle. Pois controlando as plantas que competem por água, espaço e luz com a principal cultura, ele poderá ter uma produção maior por hectare, com custo otimizado e maior qualidade do produto final. O seu mecanismo de ação está relacionado com a inibição da biossíntese de celulose, fazendo com que novas células da parede celular não sejam formadas, ocorrendo paralisação do desenvolvimento da planta (GRIFFIN, 2005; TOMPIKINS, 2010; GUERRA et al., 2013). De acordo com Guerra et al. (2013) a inibição supostamente acontece na etapa da reticulação das microfibrilas de celulose. Além disso, o indaziflam também inibe a disposição dos cristais na parede celular, prejudicando a sua formação, o alongamento e a divisão celular. Com isso, dificilmente o indaziflam irá afetar plantas com folhas completamente desenvolvidas, visto que não ocorre à síntese de celulose e a parede celular já se encontra totalmente formada (GUERRA et al., 2013)