Meu muito bom dia ao excelentíssimo senhor Juiz presidente, Ilustre promotor,
diletos colegas de defesa, primorosos servidores da Justiça, gloriosa polícia
militar, familiares da vítima, familiares do réu, cumprimento ao réu e por último
os jurados sorteados”."
Sou karla, advogada do escritorio M associados, e hoje estamos juntos nessa
sessão de juri. Vocês como cidadãos de bem, devem esta sem saber bem
como proceder aqui. E confesso que, até nós nos pergutamos o que estamos
fazendo aqui. Porque Elisa não foi encontrada, e segundo o codigo de
processo penal, já poderiamos encerrar todas as acusações contra o nosso
clinte. Pois: “Onde não há corpo, não há crime!” Neste, sentido, quero pedir
licença ao nosso juri e fazer um apelo:
Elisa, onde você estiver, por favor, apareça! Acabe com o sofrimento do
Bruno, de sua familia. Seu filho tem sentido sua falta. Onde você está Elisa?
Como estamos aqui e o ministerio publico tem sustentado essa versão do
crime, que dizer caros jurados, que vocês tem uma decisão muito importante
passando por suas mãos essa manhã, decisão esta, que diz respeito a vida de
uma pessoa que muito provavelmente alguns de vocês já conhecem, seja por
sua ilustre vida de destaque no futebol, ou por conta de toda repercusão social
que este caso trouxe ate a audiencia de hoje. Porém , senhores e senhoras
convidados do Juri. Sei que vocês já ouviram a acusação, sei também, que já
ouviram muito a imprensa, mas como pessoas convidadas hoje a fazer justiça
os convido a zerar duas emoções e especulações e que se atenham aos
verdadeiros fatos que desejo que vocês a partir de agora conheçam!
Pra iniciarmos, gostaria de lhes apresentar o nosso cliente. Não esse, que tem
sido traçado nos jornais, mas sim, Bruno Fernandes das Dores de Souza, O
jovem atleta, com 26 anos à época do crime, percorreu um caminho muito
semelhante ao de vários colegas de profissão. É mineiro de Ribeirão das
Neves, cidade pobre e violenta da região metropolitana de Belo Horizonte, em
Minas Gerais. Quando garoto, por volta de 10 anos, já se destacava por seu
1,80 m. Na escola, era aluno regular. A vó, que o criara, cobrava mais nos
estudos, mas não adiantava: a atenção do garoto era voltada totalmente ao
futebol, que praticava no campinho de várzea, perto da favela onde vivia. Aliás,
