
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
Texto relacionado à comemoração da data
Tipologia: Notas de estudo
1 / 1
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
Por Ydiane Farias
O Dia da Abolição da Escravatura é celebrado em 13 de maio no Brasil e comemora o feito da Princesa Isabel, qual seja assinatura da Lei Aurea, sancionada em 13 de Maio de 1888 e que erradicou a escravatura no país. Antes disso, pessoas eram comercializadas como objetos e viviam como bichos, sem quaisquer direitos ou amparo social. No Brasil colônia, a escravidão era uma prática comum ante a escassez de mão de obra para o trato na agricultura e pecuária, sendo que a Lei Aurea precedeu outras leis cujo intuito era libertar os escravos e retirar poderes aos fazendeiros, como a Lei Eusébio de Queirós (1850), a Lei do Ventre Livre (1871) e a Lei dos Sexagenários (1885). A data celebra a libertação destas pessoas que em sua maioria eram negros e índios, visando o fortalecimento ao combate de todo tipo de preconceito, discriminação de raças e outras minorias, conscientizando a população de forma a abolir o pensamento social discriminatório. Deste então, as politicas sociais são marcadas pela luta constante pela preservação de costumes desses povos e ainda, pelo respeito à uma história tão sofrida e vergonhosa para o pais. Dentre as mais relevantes, está a criação das cotas raciais, um modelo de ação afirmativa implantado em alguns países para amenizar desigualdades sociais, econômicas e educacionais entre raças, principalmente entre brancos e negros. A partir dos anos 2000, o regime de cotas ganhou notoriedade perante a população, tendo por publico alvo os negros, indígenas e seus descendentes. A Universidade de Brasília (UnB) foi a primeira instituição de ensino no Brasil a adotar o sistema de cotas raciais, em junho de 2004. O Brasil tem atualmente a segunda maior população negra do mundo (atrás apenas da Nigéria) e é inegável que o país tem uma dívida histórica com negros e indígenas. Segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, o IPEA, numa pesquisa realizada em 2001, analisando meninos na faixa etária de 11 a 14 anos verificou-se que 44,3% dos brancos cursavam entre a 5ª e 8ª serie do ensino médio, sendo que esses percentual era de apenas 27,4% entre crianças negras de mesma idade e faixa escolar. O sistema de cotas encabeça grandes polêmicas e possui uma corrente contraria à sua criação e outra corrente favorável. O fato é que, ser branco ou negro não diminui nem aumenta a inteligência ou talento de ninguém e é preciso ver que nem toda vítima é negra e nem todo negro é vítima. O governo não está preocupado com isso, porque a intenção não é educar com qualidade sua população, mas sim, adequar-se aos parâmetros mundiais, tomando atitudes que elevem a moral do Brasil a qualquer custo. Com medidas paliativas o problema nunca será resolvido, e sim, protelado. A discriminação existe e permeia a sociedade como um todo, seja ela de forma clara ou velada. A mudança precisa vir do respeito entre indivíduos vivendo em sociedade e não por medidas legais de imposição.