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Este texto explora a influência da relação entre freud e sua mãe na construção de sua personalidade, além de detalhar a importância de sua relação com jean martin charcot e o desenvolvimento de suas teorias psicanalíticas. O documento aborda a teoria do complexo de édipo, a importância dos estágios psicossexuais e a sublimação, oferecendo uma visão profunda da obra de freud.
Tipologia: Notas de aula
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BIOGRAFIA - A vida de Freud e o desenvolvimento de suas teorias.
Sigmund Schlomo Freud natural de Freiberg, Morávia (hoje Pribor, República Checa) nasceu no dia 6 de maio de 1856 progenitor de um comerciante de lã relativamente malsucedido que os levariam a mudar para Leipzing, Alemanhã e posteriormente, com 4 anos de idade, para a cidade em que permaneceria por quase 80 anos, Viena na Áustria. Seu nascimento ocorreu no terceiro casamento de seu pai de 40 anos com uma jovem 20 anos mais nova da qual se tornaria predileto dentre oito irmãos e receberia tratamentos privilegiados para seu desenvolvimento pessoal e intelectual, como um quarto individual para seus estudos, um lampião caro e o silêncio de todos para tal. Essa preferência inquestionável da mãe pelo brilhantismo de Freud foi responsável pela construção de sua personalidade de alto grau de autoconfiança, ambição por vencer e pela glória que o levaria a se envolver seriamente com os estudos, se tornando sempre líder das classes, fluente em oito linguas e ingressante na universidade de medicina um ano antes do habitual, curso escolhido diante da convicção de trazer-lhe a fama que desejava. Foi também diante dessa relação prazerosa de cuidado e atração pela mãe em relação as lembranças hostis da personalidade severa do pai, que futuramente Freud desenvolveria sua teoria do complexo de Édipo, sendo possível perceber que grande parte de seus conceitos resultaram de suas vivências na infância e interiorização de seu conhecimento para a partir daí compreender o outro, tomando suas obras um ideal de autobiografia a partir da tranferência do seu próprio conhecimento particular para uma esfera maior de conduta geral. Durante o curso de medicina, sua carreira em pesquisa científica foi fortemente desestimulada por seu professor e, diante da necessidade financeira e seu noivado com Martha Bernays, decidiu-se pela clínica neurológica que o levou ao contato com pacientes que sofriam de distúrbios mentais e sua insatisfação com as respostas medicinais para tratamentos psiquiátricos. Assim, buscou conhecimento com o psiquiatra Jean Martin Charcot em Paris, pioneiro no uso de hipinose e que o alertou sobre a possível base sexual da neurose, responsável pela principal fonte de desenvolvimento da sua teoria psicanalítica. Ao voltar para Viena com essa nova idéia da teoria sexual, Freud passou a observar um grande número de relatos sobre abusos sexuais das suas pacientes com neuroses, levando-o a crer que não se tratavam de fatos verídicos e sim fantasias pessoais tão intensas que se tornavam reais para elas. Além de suas frustrações pessoais contribuírem a essa
coerência ao constatar que grande parte de suas próprias neuroses se davam em decorrência de seus conflitos pessoais diante de sua impotência sexual durante o casamento, diagnosticando seus problemas como neurose de ansiedade e neurastenia (distúrbio neurótico caracterizado por fraqueza, preocupação e problemas de digestão e circulação), associando ambas a um acúmulo de tensão sexual. Novamente a inetriorização foi responsável pelo desenvolvimento teórico dos conceitos de Freud, mas sua fama foi realmente reconhecida quando conciliou seu conhecimento sobre as formas preferenciais de relação dos jovens com os pais e a descoberta da sexualização na construção do psiqué tornando possível a “compreensão” do inconsciente e da possibilidade de acessar a esse espaço por meio da interpretação dos sonhos, onde tinha acesso ao real motivo de suas próprias neuroses e conflitos experenciados na infância. Foi assim que desenvolveu o estudo de caso e análise dos sonhos e elaborou um quadro coerente da personalidade individual e seus processos e funções. Durante esse período, Freud acumulou um grande número de dicípulos, alguns com os quais teve rompimentos drásticos pela forma de questionarem seu enfoque na psicanálise, como Carl Jung e Alfred Adler. Teve sua idéias bem aceitas em várias partes do mundo, como na América do Norte que em poucos anos já abrigava diversas sociedades psicanalíticas e popularizava livros e revistas com suas idéias. Entretanto, foi no auge de sua fama que sua saúde começou a deteriorar em decorrencia de um câncer na boca, que o levou a óbito em 1939, após fugir das perseguições nazistas para Londres com sua filha Anna.
O aprendizado segundo uma perspectiva freudiana: O que se busca quando se quer aprender algo, ou também, o que habilita uma pessoa para o mundo do conhecimento?
A temática sobre aprendizagem para Freud não era essencialmente seu foco, contudo, como já vimos em sua biografia, a partir das buscas de explicações como por exemplo as “doenças” de seus pacientes que o levou a constatar a histeria, as neuroses, etc., Freud entra em investigações mais amplas, que diz respeito ao homem, se vê na busca da compreensão da formação psíquica do ser humano. Portanto o processo de aprendizagem para Freud depende da razão que motiva a busca do conhecimento. Para isso, faz-se mister esboçar um pouco dos Estagios Psicossexuais do Desenvolvimento da Sexualidade , teoria desenvolvida por Freud
mãe a torna como principal objeto de sua energia sexual. Primeiros acessos aos sentimentos de satisfação (prazer suprido) versus frustração (diante do nascimento dos primeiros dentes, acesso a raiva, dor, resultando morder, cuspir, etc.), do bom versus ruim e do seguro versus perigoso.
FASE ANAL: Esta fase se inicia por volta dos 18 mêses, As principais características desta fase são: A aprendizagem dos hábitos de higiene e prazer erótico da defecação. Contudo, aprender as limitações como a necessidade de usar o banheiro significa, sobretudo, adiar o prazer, ou seja, há nessa fase a interferência na satisfação do instinto. Isso vai significar o acesso ao controle de algo, que pode ser usado como ferramenta de poder de si (contra ou a favor dos pais) aprendendo corretamente ou reação como resposta à frustração do treinamento do banheiro, outra forma de poder pelo controle que a criança pode acessar é a ação de reter as fezes, resultando intestino prezo associado à ganho de atenção.
FASE FÁLICA : A denominação fálica vem de falo, que sibolicamente estaria ligado ao poder e a disputa, essa fase ocorre entre 3 e 5 anos de idade. A fase fálica é quando a criança começa a manifestar o interesse pelo conhecimento corporal manipulando seus orgãos genitais (pulsão sexual). A descoberta do orgão genital dá início ao complexo de Édipo. Nessa fase o prazer é transferido do ânus para os genitais, passa reconhecer essa região como uma zona geradora de prazer. Fase considerada de suma importância por Freud pela complexidade dos conflitos envolvidos neste estágio. Caracterizada por elementos de grande tabu e polêmicas como desejos incestuosos, masturbação, marcado pela luta do impulso do id contra as demandas da sociedade (superego) nas expectativas dos pais. As crianças nessa fase, passam por muita curiosidade, como por exemplo, como nasceu assim como curiosidades sexuais anatômicas, focalizadas na investigação do falo (pênis), ou na falta deste na menina. Portanto essa fase é marcada pelas investigações sexuais. A curiosidade inicial de toda criança parte da pergunta “por que nascemos e por que morremos” que representa a questão “de onde viemos e pra onde vamos”. O descobrimento da diferença sexual anatômica é o limiar para que se inicie a investigação pelo sentimento que surge de angustia das perdas (ao notar que alguma coisa falta) causada por essa descoberta, que Freud chamou de angústia da castração, ou seja, pelo fato de toda criança
passar pelo Complexo de Édipo 1 e tudo que o implica como as questões de perdas e descobertas de diferenças corporais entre semelhantes (homem x mulher). Descobre diferenças que a angustiam e é isso que as fazem querer saber, ocorre então uma canalização de sua energia libidinal, e ela começa a aprender com e pelo outro (primeiramente com os pais) resultante da necessidade de satisfação do desejo, tarefa esta atribuída ao instinto. Freud achava que a energia psíquica proveniente do impulso sexual podia ser deslocada para objetos substituto, ou canalizado em qualquer forma de atividade e esse deslocamento era de extrema importância para determinar a personalidade de uma pessoa, à esse deslocamento ele deu o nome de sublimação. Freud vai mais fundo e afirma que ao tentar descobrir seu lugar no mundo a criança faz investigações sexuais, porque esse lugar a princípio é um lugar sexual e é em relação aos pais, ou seja, aquilo que os pais esperam que ela seja. O “de onde viemos” equivale a “qual é a minha origem em relação ao desejo de vocês?” “porque me puseram no mundo, para atender a quais expectativas e esperando que em torne o que?” é o “para onde vamos”.
É no fim da fase fálica que as tempestades sessam, afinal para Freud a personalidade da criança é moldada pelas experiências resultantes das fases oral, anal e fálica, onde o id, o ego e o superego, as estruturas principais da personalidade são formadas, após esse período elas só se solidificam ou sofrem algumas alterações. Contudo, infelizmente essa fase é reprimida em todos nós na fase adulta, mas ficam guardadas a nível inconsciente.
FASE DA LATÊNCIA: Período de descanso após as fases maiores responsáveis pela formação da personalidade (id, ego e superego): oral, anal e fálica (que acabamos de falar). Nesta fase, o instinto sexual está adormecido sublimado em atividades escolares, hobbies, esportes e no desenvolvimento de amizades. Com o fim do conflito Edipiano parte da investigação caia sob o domínio da repressão. Parte sublima-se em pulsão de saber, associada a pulsão de domínio e a pulsão de ver. Disso podemos traduzir como a associação do desejo de saber associado ao domínio, ao olhar e à sublimação. Como já abordado anteriormente a sublimação é quando ocorre um deslocamentos dos interesses sexuais para os não sexuais. A força de pulsão ainda continua
(^1) Explicação na pág __ mais anexo tabela ilustrativa.
A aprendizagem e o papel do professor
Podemos extrair de Freud que o ato de aprender significa aprender com alguém, implica relação afetiva. Estas relações podem ser: aluno - professor, mestre - aprendiz, paciente - analista, paciente - médico, pai - filho, aprendiz - elemento imaginário, ou seja, até mesmo no autodidatismo supõe a figura imaginada de alguém que está o transmitindo o saber.
Na relação professor-aluno, pode ser que ocorra o processo de transferência. Nesse momento o professor é despido de todos seus conceitos, desejos, sonhos, ou seja, de tudo que o definido o ser e transformado em receptáculo de seu aluno. Dessa forma a imagem do professor é reconstruída de forma idealizada, tornando-se um objeto de desejo. “São formas esvaziadas de sentido, muitas vezes até insginificante, que o desejo investe novo significado” [Jacques Alain Miller]. E por que isso acontece?
Após passar por todos os estágios do desenvolvimento, seus instintos, sua energia sexual foi sendo sublimada ( momento em que a mãe deixa de satisfazer seus desejos ao parar como cuidado de seu filho, quando o desejo pela pessoa da mãe é tanto reprimido por ela quanto pelo pai. Em consequências disso a punção sexual passa a sublimar-se em punção de saber.
Ao analisar todo esse processo podemos notar que durante todo no tempo houve uma transferência das fontes geradoras de prazer, assim, esse processo continua, inconscientemente, nas relações que estabelecemos com outras pessoas.
Dessa forma, ao sublimar-mos nossa punção sexual em punção de saber, o professor torna-se receptáculo de nosso desejo e para Freud essa relação afetiva é tida como primitivamente dirigida ao pai. Como consequência o que de fato importa nesta relação não é o conteúdo a ser abordado pelo professor mas o suprimento de nossas necessidades.
É importante ressaltar que, além da transferência de significados que o professor recebe, há também uma transferência de poder para este, o que pode serem problema em caso de abuso desse poder. Exemplo disso ocorre quando o professor utiliza-o para impor seus próprios valores e ideais, o que cessaria como o desejo de seu aluno e criaria uma relação de
submissão. Como consequência o aluno torna-se apenas um reprodutor de informações, deixando seu posto de ser pensante. Nesse caso o professor, marcado por seu próprio desejo inconsciente, sendo este impulsionado para sua sua função de mestre deve renunciar a esse desejo. Por acreditar que o inconsciente introduz, em qualquer atividade humana, o improvável, o imprevisto, o que desvanece, o que nos escapa, não há como criar uma metodologia psicanalítica, pois qualquer metodologia implica ordem, estabilidade e previsibilidade. Assim como o psicanalista não possui controle sobre os efeitos que produz, o professor também não possui esse controle sobre seus alunos, ou seja, o conteúdo apresentado baseia-se na forma pessoal de compreensão do professor, senda esta a única capaz de ser cobrada em uma avaliação, já que o professor nunca terá acesso à repercussão de seus ensinamentos sobre o inconsciente de seus alunos. Dessa forma, a psicanálise pode ensinar uma certa ética para os educadores, afim de que este aprenda sua prática educativa.
Transferência
Em seu livro Cartas a um jovem terapeuta , Contardo Calligaris (2007) explica o que é o amor de transferência, a saber, o termo sugere que o afeto por mais genuíno, sincero e, às vezes, brutal, teria sido “transferido”, transplantado, mandado ao terapeuta, enquanto seu verdadeiro alvo estaria em outro lugar, na vida ou na lembrança desse paciente. Todavia, apesar de parecer algo “irreal”, essa transferência é essencial e considerada a alma da cura. Existem vários motivos para essa consideração: o primeiro, segundo o autor, faz com que o paciente continue a terapia, mesmo em contato direto com suas dores. O segundo motivo diz respeito a reviver na relação terapeuta-paciente toda a gama de afetos, que foram ou ainda são predominantes na forma de viver dessa pessoa. Calligaris enfatiza que é com essa relação que se é possível mudar essa forma de viver as relações, na relação com o terapeuta, O terceiro seria algo visto com inconveniente, visto que a melhora viria por amor ao terapeuta, gerando uma grande dependência. Dessa forma, a separação seria uma volta ao sofrimento, perde-se razão pela qual se curou. Além disso, condena o paciente a uma eterna dependência afetiva.
benefício para cada um de nós. Contudo, quando consideramos o quanto fomos malsucedidos exatamente nesse campo de prevenção do sofrimento, surge em nós a suspeita de que também aqui é possível jazer, por trás desse fato, uma parcela de natureza inconquistável – dessa vez, uma parcela de nossa própria constituição psíquica.
Contratrasnferência
A contratransferência são as emoções que o terapeuta sente ao longo de uma sessão. Em sua relação com o paciente, o terapeuta sempre esta recebendo informações, e sente com esses. Muitas vezes, pode acontecer que algo que o paciente diga na sessão afete o terapeuta, consciente e inconscientemente. Esses afetos devem ser trabalhados na analise do terapeuta, esse deve trabalhar seus sentimentos a fim de que conheça o é seu e o que é do paciente. Além disso, conhecer seus sentimentos sobre o paciente, tanto os bons quanto os ruins, encontrando o sentido desses afetos, em relações passadas,e descobrindo a origem desses. é a partir dela que é possível com que o terapeuta conheça seu paciente.
A lenda grega: ...O oráculo profetiza à Laio que seu próprio filho Édipo, o matará e tomará por esposa a mãe, depois de escutar isso Laio, após ouvir isso Laio ordena que fure os pés de seu recém nascido, (uma castração simbólica) e que o abandone nas montanhas, de tal modo o pai ao abandonar o filho, o impede do acesso à sua mãe, a viagem ulterior de Édipo à Tebas é uma segunda representação de seu nascimento. Mas mais uma vez o pai o destrói no caminho, mas dessa vez o filho o mata, mal o conhecendo como tal, assim como um filho recém nascido não conhece ainda seus pais.
Complexo de Édipo Freudiano: A descoberta do órgão genital, o falo (pênis), dá início ao Complexo de Édipo. O menino, ao descobrir o pênis cria a necessidade de buscar o objeto que permitirá a obtenção do prazer, neste caso a mãe (a qual supre seus desejos criados pelo instinto), portanto ele a
tem como posse. Contudo, a criança entende que a mãe já tem um objeto que a satisfaz, o pai, o qual mostra ao filho seu lugar na relação, tem-se aí a questão edipiana, ou seja, uma Δ Triangulação (periodo essencial para estruturação da personalidade, base da identidade) Caracteriza um fase complexa e confusa. O Pai passa a ser rival do menino, pelo desejo que sente e necessidade da atenção de proximidade com a mãe, ao mesmo tempo, o menino precisa e quer o amor do pai, com quem ele se identifica. O pai deve fazer esse rompimento “sexual” do menino pela mãe acontecer. Conflito menino: internalização do pai versus o desejo de ser como o pai para ter a mãe (1° identificação masculina), é um momento de construção da identidade (personalidade). Na ausência do pai o corte deve ser feito por outro referencial masculino. A Superação do Complexo de Édipo vem com o do medo da castração, menino pensa que a menina não possui o falo porque foi multilado pelo pai que se torna admiração e temor do pai pelo filho por seu poder e força o que culmina na identificação com o pai e assim há a superação do complexo. Ou seja, o temor da castração culmina na superação.
O quadro seguinte, demostra uma simplifica visão do complexo de Édipo segundo o autor Juan-David Násio, em seu livro: Édipo O complexo do qual nenhuma criança escapa (L’Oedipe [Le concept le plus crucial de la psychanalyse]),
O mito grego: ...Electra para vingar o pai Agamenon, incita o seu irmção Urestes a matar a mãe e o seu amante, que haviam assassinado Agamenon.
Complexo de Electra Freudiano: Se no menino é o temor da castração que permite a superação do Complexo de Éditpo, na menina é pel ideia da CASTRAÇÃO que inicia o Complexo de Electra. A inveja do Pênis é o que caracteriza a questão do Complexo de Electra. Na menina ocorre a frustração e ressentimento para com a mãe e a culpa por não ter o falo. Esse é o momento crítico no desenvolvimento feminino.Segundo Freud , a imaginação de que é castrada representa um marco definido em seu desenvolvimento. Os impulsos eróticos são destinados à mãe, assim como no menino, mas por considerar-se castrada pela mãe ela busca respostas nas estimulações clitorianas o que a diferencia anatomicamente do menino, mas percebe que lhe carece o penis, ou seja, seu órgão não crescerá. por haver a frustração para com a mãe, passa a invejar o pai, que possui o falo “todo poderoso”. A inveja equivale a ansiedade da castração do menino. Ela acha que perdeu o pênis e ele teme perder o seu. A menina tenta seduzir o pai (passa a amar o pai) e nesse caso quem faz o rompimento é a mãe esclarecendo o lugar de quem na relação. Nesse momento há um choque entre a mãe com a filha, a mãe se aproxima fazendo com que a filha volte a se apoiar nela e se identificar. Se finda o Complexo de Electra, apesar de Freud vir a afirmar que o complexo de Electra não se resolve na maioria das vezes.