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Uma análise detalhada da teoria clássica da administração, desenvolvida pelo engenheiro francês henri fayol. A teoria se caracteriza pela ênfase na estrutura organizacional e na busca da eficiência das organizações. O texto aborda os principais elementos da administração segundo fayol, como previsão, organização, comando, coordenação e controle, bem como os princípios gerais da administração, como divisão do trabalho, autoridade e responsabilidade, unidade de comando, unidade de direção, subordinação dos interesses individuais aos gerais, centralização e cadeia escalar. Além disso, o documento discute as críticas e limitações da teoria clássica, como seu extremo racionalismo, a visão da organização como um sistema mecânico e a negligência da organização informal. Apesar das críticas, a teoria clássica ainda é amplamente utilizada como uma abordagem básica e ordenada para a administração, especialmente em tarefas administrativas rotineiras.
Tipologia: Resumos
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A Administração Científica se caracterizava pela ênfase na tarefa realizada pelo operário, a Teoria Clássica se caracterizava pela ênfase na estrutura que a organização deveria possuir para ser eficiente. Na realidade, o objetivo de ambas as teorias era o mesmo: a busca da eficiência das organizações. Segundo a Administração Científica, essa eficiência era alcançada por meio da racionalização do trabalho do operário e do somatório das eficiências individuais A Teoria Clássica da Administração, desenvolvida pelo engenheiro francês Fayol, foca na estrutura organizacional como um todo para garantir eficiência tanto em órgãos quanto em pessoas. Fayol adotou uma abordagem sintética, global e universal da empresa, enfatizando a importância da estrutura organizacional. Essa perspectiva ampliou significativamente o objeto de estudo da Teoria Geral da Administração (TGA), contrastando com a abordagem analítica e concreta de Taylor, que se concentrava mais no nível individual dos operários e suas tarefas A OBRA DE FAYOL Fayol salienta que toda empresa apresenta seis funções:
Pretendia-se elaborar uma ciência da administração. Fayol defendia a necessidade de um ensino organizado e metódico da administração, de caráter geral para formar administradores. Teoria da organização A Teoria Clássica da Administração concebe a organização como uma estrutura influenciada por antigas concepções de organizações militares e eclesiásticas, que são tradicionais, rígidas e hierarquizadas. Embora tenha ajudado a organizar a indústria pós-Revolução Industrial, a Teoria Clássica avançou pouco em termos de teoria da organização. Fayol viu a organização como a definição da estrutura e da forma, tornando-a estática e limitada. James Mooney descreve a organização como a forma de toda associação humana para realizar um fim comum, destacando a importância da coordenação. Lyndall Urwick considerava a organização militar um modelo de comportamento administrativo. A Teoria Clássica enfatiza a estrutura, forma e disposição das partes, além do inter-relacionamento entre elas. A estrutura organizacional é uma cadeia de comando que define a autoridade e subordinação, baseada no princípio da unidade de comando, onde cada empregado se reporta a um único superior. Diferente da Administração Científica, a Teoria Clássica analisa a estrutura de cima para baixo e do todo para as partes. Divisão do trabalho e especialização Enquanto a Administração Científica se ocupava com a divisão do trabalho no nível do operário, fragmentando as tarefas dele, a Teoria Clássica se preocupava com a divisão no nível dos órgãos que compõem a organização, isto é, departamentos, divisões, seções, unidades etc.
Fayol considerava a coordenação como um dos elementos essenciais da administração, descrevendo-a como a reunião, unificação e harmonização de todas as atividades e esforços. Para Gulick, a coordenação é tão indispensável quanto a subdivisão do trabalho. Mooney definiu a coordenação como a distribuição ordenada do esforço do grupo para alcançar unidade de ação em prol de um objetivo comum. A coordenação deve ser baseada em uma comunhão real de interesses e orientada por um alvo claro. Quanto maior a organização e a divisão do trabalho, maior a necessidade de coordenação para assegurar a eficiência global da organização. ELEMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO Fayol definiu os elementos que a compõem: previsão, organização, comando, coordenação e controle. Cada autor clássico define a seu modo os elementos da administração, embora não se afastem muito da concepção fayoliana. Elementos da administração para Urwick Investigação. Previsão. Planejamento. Organização. Coordenação. Comando. Controle. Para ele, os elementos da administração constituem a base da boa organização, uma vez que uma empresa não pode ser desenvolvida em torno de pessoas, mas de sua organização. Elementos da administração para Gulick Planejamento(planning):tarefa de traçar as linhas gerais do que deve ser feito e dos métodos de fazê-lo, a fim de atingir os objetivos da empresa.
científicas. No entanto, os autores clássicos basearam seus conceitos na observação e no senso comum, utilizando um método empírico e pragmático, sem confrontar a teoria com dados experimentais. Suas proposições, muitas vezes denominadas princípios, foram criticadas por falta de rigor e previsibilidade, pois não alcançam o grau de regularidade e consistência encontrado em outras ciências. Extremo racionalismo na concepção da administração Os autores clássicos priorizaram uma apresentação racional e lógica, sacrificando clareza e realismo. Suas abordagens abstratas e formalistas levaram a análises superficiais, e a tentativa de aplicar princípios universalmente foi criticada como excessivamente simplista. Isso resultou em propostas que frequentemente se mostraram verdadeiras apenas em contextos específicos. Teoria da máquina A Teoria Clássica é chamada de teoria da máquina porque vê a organização como um sistema mecânico, onde ações ou causas levam a efeitos ou consequências determinadas. Ela propõe que a organização deve ser estruturada como uma máquina, com uma divisão mecanicista do trabalho. Essa abordagem lógica e determinística levou os autores clássicos a buscar uma ciência da administração, mas com uma visão limitada e errônea. Abordagem incompleta da organização Assim como a Administração Científica, a Teoria Clássica concentrou-se exclusivamente na organização formal, negligenciando a organização informal. A ênfase na estrutura e na forma levou a exageros, e embora a teoria não ignorasse os problemas humanos, falhou em abordar de maneira sistemática a interação entre pessoas e grupos informais, os conflitos intraorganizacionais e o processo decisório. Abordagem de sistema fechado A Teoria Clássica vê a organização como um sistema fechado com variáveis previsíveis e manipuláveis por princípios universais. Apesar das críticas, é amplamente usada no treinamento de novos administradores e para tarefas rotineiras, oferecendo uma abordagem sistemática e simplificada. A teoria permite a integração de novos elementos sem alterar sua base fundamental. CONCLUSÃO Apesar de todas as críticas, a Teoria Clássica ainda é a abordagem mais utilizada para os iniciantes em administração, pois permite uma visão simples
e ordenada. Também para a execução de tarefas administrativas rotineiras, a abordagem clássica disseca o trabalho organizacional em categorias compreensíveis e úteis. Contudo, em uma era de mudança e instabilidade como a que se atravessa, a abordagem clássica mostra-se rígida, inflexível e conservadora, pois ela foi concebida em uma época de estabilidade e permanência.