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Os sinais vitais evidenciam o funcionamento da função corporal, sendo relevantes para determinar o estado de saúde do indivíduo. Sua importância se dá pelo ...
Tipologia: Notas de estudo
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Evento : XV Jornada de Extensão
Jéssica Eduarda Gomes Cavalheiro^2 , Jonatan Fernando Beschaira^3 , Jaqueline Piccoli Korb^4 , Simone Paschol^5 , Arlete Regina Roman^6 , Márcio Strassburger^7. (^1) Trabalho desenvolvido no Projeto de extensão - Atenção à saúde da pessoa com deficiência (^2) Acadêmica de graduação do curso de enfermagem – UNIJUÍ, Bolsista PIBEX (^3) Acadêmico de graduação do curso de enfermagem, Bolsista PIBIC - UNIJUÍ (^4) 4 Acadêmica de graduação do curso de enfermagem – UNIJUÍ, Bolsista PET Saúde (^5) Acadêmica de graduação do curso de enfermagem – UNIJUÍ,Bolsista PET SAÚDE (^6) Enfermeira e Docente do Departamento de Ciências da vida UNIJUÍ (^7) Fisioterapeuta e Docente do Departamento de Ciências da Vida – UNIJUÍ - Coordenador do Projeto PET SAÚDE
Introdução Os sinais vitais evidenciam o funcionamento da função corporal, sendo relevantes para determinar o estado de saúde do indivíduo. Sua importância se dá pelo fato de que os sinais vitais são os melhores indicadores das alterações que afetam a eficácia do funcionamento do sistema circulatório, respiratório, renal ou endócrino. Sinais vitais são definidos como parâmetros do funcionamento regular dos órgãos vitais e se consistem na verificação e análise da pressão arterial, temperatura corporal, respiração e pulsação. (MURTA; et al, 2009, p.425). No ano de 2003, por meio de uma circular normativa, a Direção Geral de Saúde instituiu a dor como o quinto sinal vital. A dor leva muitas pessoas a procurar o atendimento e geralmente seu controle é feito de forma inadequada. Sentir dor é um mecanismo de proteção do corpo que ocorre quando algum tecido corporal apresenta uma lesão e leva o indivíduo a buscar soluções para remover esse estímulo doloroso. Por conseguinte, a dor, segundo Grabowski, 2002, é indispensável para a vida, pois serve como sinalização da presença de condições nocivas e lesivas aos tecidos. Em Unidades de Reabilitação Física é imprescindível que todo paciente tenha seus sinais vitais aferidos, analisados e corelacionados, visto que eles precisam de uma atenção maior no que se refere ao cuidado, por apresentarem condições físicas debilitadas, resultantes de lesões medulares, hipertensão, diabetes, acidentes vasculares encefálicos, amputações, mastectomias, dentre outros. Com base nessas necessidades, objetivou-se o desenvolvimento de um trabalho que revisse teoricamente sobre a aferição dos sinais vitais nas consultas desenvolvidas na Unidade de Reabilitação Física - Nível Intermediário do Município de Ijuí/RS (UNIR), e após a apresentação e discussão do mesmo com a equipe da Unidade se transforme em um Protocolo para Sinais Vitais no Atendimento UNIR, ou seja, um guia instrutivo de como proceder a avaliação e a oferta das
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condutas consequentes a partir dos sinais vitais. Este estudo esta sendo desenvolvido por meio do Projeto de Extensão “Atenção à saúde da pessoa com deficiência”.
Metodologia Este artigo trata-se de uma revisão de bibliografia. Segundo Gil (2002), “A pesquisa bibliográfica é desenvolvida com base em material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos” (GIL, 2002, pag. 44). Para o autor esse método possui a vantagem de proporcionar uma abordagem ampla do tema estudado. Para a seleção dos artigos foram utilizadas duas bases de dados, a saber: o MEDLINE (Medical Literature Analysis and Retrieval Sistem online) e o SCIELO (Scientific Electronic Library Online). Os critérios de inclusão dos artigos definidos, inicialmente, para a presente revisão foram: artigos publicados em português, com os resumos disponíveis nas bases de dados selecionadas, no período compreendido entre 2000-2013. As amostras foram encontradas por meio de busca direta com as seguintes palavras chaves: Sinais vitais e assistência profissional.
Resultados e Discussão Os sinais vitais são considerados os principais parâmetros para as verificações das mudanças fisiológicas do ser humano. Constituem uma das partes do exame físico eficiente no monitoramento das condições do paciente. As alterações devem ser observadas pelos profissionais da saúde, e assim que identificadas, devem ser tomados os cuidados necessários para sanar ou diminuir tais disfunções apresentadas. O levantamento das condições globais do paciente, tanto físicas como psicológicas, devem resultar em informações significativas para a equipe multiprofissional, capazes de subsidiar a assistência a ser prestada ao paciente. Buscando assim, compreender como são os indicadores das funções vitais, observando problemas fisiológicos e monitorando a resposta do paciente ao tratamento. O paciente que apresenta alterações na temperatura em relação ao seu aumento ou a sua diminuição, pode indicar diversas situações não fisiológicas, como por exemplo infecções e diversos tipos de choque. A temperatura do corpo humano varia entre 35,8 e 37,2ºC. Em média, consideram-se temperaturas normais: a oral de 37ºC, axilar de 36,4ºC e a retal de 37,6C. Segundo Porto & Viana, (2010, p. 81) as variações da temperatura encontram-se acima do normal sendo diferenciadas como
Evento : XV Jornada de Extensão
Para realizar tal verificação, analisa-se a pulsação, respiração, temperatura corporal, pressão arterial, a dor e a tosse. Todavia, em relação aos dois últimos, não há métodos objetivos para a mensuração dos mesmos. Dessa forma, é necessário o engajamento de toda a equipe multiprofissional na realização da verificação constante e periódica dos diversos sinais vitais a fim de prever e atuar antecipadamente às possíveis perturbações do funcionamento dos diversos sistemas corporais. A fundamentação teórica do Protocolo para Sinais Vitais da UNIR se constitui em mais um modo de fazer cuidado em saúde respeitando as atuais evidências científicas e respaldando o fazer em saúde dos profissionais e garantindo atendimento correto e coerente a população lá assistida.
Palavras-Chave Unidade de reabilitação; equipe multiprofissional; aferição de sinais vitais; sistemas corporais.
Referências bibliográficas CALIL, A.M.; PIMENTA C.A.M. Conceitos de enfermeiros e médicos de um serviço de emergência sobre dor e analgesia no trauma. Revista Esc. Enfermagem. USP. V.39, n.1, p. 325-332,
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. Editora Atlas, 4ª Edição. São Paulo, 2002. MURTA, G. F.; et al. Saberes e Práticas: guia para ensino e aprendizado de enfermagem. 5. ed. São Caetano do Sul: Difusão, 2009. PORTO, A.; Viana, D. L.; Curso Didático de Enfermagem. 6. ed. São Caetano do Sul: Yends, 2010. PORTO, C.C. Exame Clínico: bases para a prática médica. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. SEREZA T.W.; DELLAROZA M.S.G. O que está sendo aprendido a respeito da dor na UEL? Seminário Ciências Biológicas da Saúde. v.24, n.1, p. 55-66, 2003. VALENTE, G.S.; VIANA, L. O. O pensamento critico-reflexivo no ensino da pesquisa em enfermagem: um desafio para o professor! Revista Enfermeria Global, v.6, n.10, mai. 2007. Disponível em: http://revistas.um.es/eglobal/article/view/253. Acesso em: 04 de jun 2014.