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AS CORES PREFERIDAS. AS CORES MENOS APRECIADAS. Azul. 45 %. Verde 15 %. Vermelho 12 %. Preto 10 %. Amarelo 6 %. Violeta 3 %. Laranja 3 %. Branco 2 %.
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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São Paulo, 2021
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APRENDENDO MAIS SOBRE AS CORES
Quem trabalha com cores, como os artistas, os cromoterapeutas, os designers gráficos ou de produtos industriais, os arquitetos de interiores, os conselheiros de moda, precisam saber de que forma as cores afetam as pessoas. Embora cada um trabalhe com suas cores individualmente, os efeitos devem ser universais. Para este livro foram consultadas duas mil pessoas de diversas profissões, atra- vés de toda a Alemanha. Foram inquiridos sobre suas cores prediletas, sobre as co- res de que menos gostavam, sobre todos os efeitos que cada cor pode ter e sobre a cor típica de cada sentimento. Cento e sessenta diferentes sentimentos e caracterís- ticas – do amor ao ódio, do otimismo à tristeza, da elegância à feiúra, do moderno ao antiquado – foram associados a cores específicas. No primeiro encarte de ima- gens, à página 48, podem ser vistas as associações que se fizeram entre cada cor e um determinado conceito e, no texto, a porcentagem de cada um deles. Os resultados das pesquisas demonstram que cores e sentimentos não se com- binam ao acaso nem são uma questão de gosto individual – são vivências comuns que, desde a infância, foram ficando profundamente enraizadas em nossa lingua- gem e em nosso pensamento. Com o auxílio do simbolismo psicológico e da tradi- ção histórica, esclareceremos por que isso é assim. Um terço da criatividade consiste de talento, um terço de influências am- bientais que estimulam dons especiais e um terço de conhecimentos aprendidos a respeito do setor criativo em que se trabalha. Quem não souber nada a respeito dos efeitos gerais e da simbologia das cores, quem quiser confiar apenas em seus talentos naturais, será sempre ultrapassado por aqueles que possuem, além disso, esses conhecimentos. Usar as cores de maneira bem direcionada significa poupar tempo e esforço.
Conhecemos muito mais sentimentos do que cores. Dessa forma, cada cor pode produzir muitos efeitos, frequentemente contraditórios. Cada cor atua de modo diferente, dependendo da ocasião. O mesmo vermelho pode ter efeito erótico ou brutal, nobre ou vulgar. O mesmo verde pode atuar de modo salutar ou venenoso, ou ainda calmante. O amarelo pode ter um efeito caloroso ou irritante. Em que
Azul 45 % Verde 15 % Vermelho 12 % Preto 10 % Amarelo 6 % Violeta 3 % Laranja 3 % Branco 2 % Rosa 2 % Marrom 1 % Ouro 1 %
Marrom 20 % Rosa 17 % Cinza 14 % Violeta 10 % Laranja 8 % Amarelo 7 % Preto 7 % Verde 7 % Vermelho 4 % Ouro 3 % Prata 2 % Branco 1 % Azul 1 %
Cujos efeitos são psicologicamente opostos
Dados percentuais no decorrer do texto
O acorde de todas as cores mais frequentemente citadas é o que serve para caracterizar um sentimento, uma impressão – não apenas a cor principal.
VERMELHO: quente, próximo, atraente e sensível.
O calor A proximidade A alegria
A extroversão O atraente^ A força
A paixão A sexualidade O erotismo
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AZUL
Quantos tons de azul você conhece? 111 tons de azul
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bonita impressão de fogo e ouro numa sensação de lodo, e a cor da honra e da gló- ria passa a ser a cor da indignidade, da abominação e do constrangimento. Hoje em dia o amarelo só é visto com frequência nos trajes informais de verão. O amarelo só combina com o brilho do Sol. Na moda elegante, o amarelo aparece sempre como ouro têxtil, em sedas e cetins resplendorosos. Vestidos amarelos de tecidos nobres, porém opacos, são exceção. O amarelo em geral é tão pouco apreciado como cor de vestimenta porque a pele amarela não é apreciada pelos europeus. Ao contrário do que na Ásia, onde o amarelo é tão apreciado, pois vestimentas amarelas dão destaque ao tom amare- lado do pele. O amarelo é considerado, pelo mundo da moda, como uma cor que não é ver- dadeiramente apreciada; serve apenas, sempre, para um flerte momentâneo – é uma loucura passageira.
A hipocrisia: violeta 18% · preto 16% · amarelo 12% · verde 11% · marrom 10%
Como cor política, o amarelo desempenha entre nós um papel sempre negativo. Ain- da não existiu nunca um partido que se autodenominasse “os amarelos”. Pois, num sentido político, o amarelo é a cor dos traidores. Hans Sachs já escreveu em versos:
“ Ein Verräter bist du, ein Gelber, Frisst deinen vergifteten Apfel selber! ” 4 [“És um traidor, um amarelo; devora tu mesmo tua maçã envenenada!”]
O amarelo tem velha tradição como cor dos traidores: Judas Iscariotes, o traidor de Jesus, na maioria das vezes é representado em amarelo pálido nas telas A Fig. 29. Na Espanha do século XVI, nos tempos da Inquisição, os hereges, ou seja, to- dos aqueles que não obedeciam até renunciar a si próprios as prescrições da Igreja Católica, compareciam ante os tribunais da Inquisição vestindo um capote amarelo. Na Alemanha, na França e na Espanha existiam “sindicatos amarelos”, mas somente seus adversários os chamavam assim; eles se autodenominavam “comuni- dades operárias”, defendiam interesses comuns de patrões e empregados. Para os sindicatos operários que se autodenominavam “sindicatos vermelhos”, os membros das comunidades operárias eram furadores de greve e traidores. Assim, passaram a ser chamados de “amarelos”. Para os europeus, o amarelo também é sinônimo de Ásia. A rejeição europeia ao amarelo liga-se ainda, frequentemente, à rejeição aos estrangeiros. A sempre evocada ameaça da Ásia à Europa gerou o slogan político “o perigo amarelo”.
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Cor da felicidade, da glória, da cultura, da harmonia, da sabedoria – isso é o amarelo. Cada raça se considera o coroamento, o suprassumo da criação. Os brancos idealizam o branco, para os asiáticos o amarelo é a cor mais linda – muitos euro- peus custam a acreditar. Uma história chinesa da criação: Deus criou os homens, deu-lhes forma através de uma massa e os assou no forno. Os primeiros homens a saírem do forno ficaram mal assados – eram pálidos e brancos. Na segunda ten- tativa Deus os deixou por demasiado tempo no forno – eles ficaram pretos. Só na terceira tentativa foi que Deus conseguiu criar homens da cor ideal – amarelo-ouro. Os chineses vivenciam o amarelo como a força natural que concede a vida. O norte da China é constantemente coberto pelo pó amarelo do deserto de Gobi, um pó solúvel que traz muitos benefícios à agricultura. O Huang He , o rio Amare- lo, é amarelo em virtude da grande quantidade de limo que carrega. A China sempre se autodenominou o “Império do Meio”, sendo a residência do Imperador o centro do mundo. A cor da majestade imperial era o amarelo. Existe uma figura legendária, o “imperador amarelo” Huang-ti, venerado como um deus, que deu aos homens a cultura. O último imperador da China, Pu Yi, nascido em 1906, escreveu em suas memórias:
A cada vez que evoco a minha infância, um véu amarelo se estende sobre mi- nhas recordações: amarelas eram as telhas esmaltadas dos telhados; amarelo meu palanquim; amarelo o forro de minhas roupas e do meu chapéu; meu cin- turão era amarelo; eram amarelos os copos e pratos em que eu comia e bebia; meus livros eram encapados de amarelo; as cortinas do meu quarto, as rendas do meu cavalo – entre tudo que me rodeava nada havia que não fosse amarelo. Essa cor, chamada ‘amarelo luminoso’, era privilégio exclusivo da família im- perial, e desde pequeno infundiu em minha consciência a ideia de que eu era alguém único, e que possuía uma ‘natureza celestial’.
Quando o imperador Pu Yi estava com cerca de dez anos ele teve que ir, pela primeira vez, visitar seu irmão Pu Dschie, um ano mais novo que ele; esse irmão não pertencia à família imperial. Casualmente, o jovem imperador de dez anos aca- ba percebendo sob a manga do quimono de seu irmão a cor do forro:
“Pu Dschie, como é que usas essa cor? Quem te deu permissão para usá-la?”, perguntei apreensivo. “Isso não é amarelo damasco?” “Mentiroso! Isso é amarelo imperial!” “Sim, senhor, Majestade, às suas ordens, Majestade!” “Isso é ‘amarelo luminoso’, não tens o direito de usar essa cor!” “Às suas ordens, Majestade!” Os imperadores chineses eram como filhos do céu. O amarelo, como cor im- perial, é também a cor do Estado e da religião. A simbologia política e a religiosa
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o ultrapassa” – o que quer significar que um bom aluno pode chegar a ser melhor que seu professor. O verde é mais importante que o azul, pois ele contém amarelo. No modo de pensar europeu, é igualmente estranho que a simbologia chinesa se centre no número 5. Tudo o que se pode dividir, articular e ordenar está dividido em cinco espécies, por isso são cinco as cores conhecidas A Fig. 24. A simbologia europeia está centrada no número 3 quando se refere a temas reli- giosos, como a trindade. Também são tipicamente três os desejos dos contos. Nossa simbologia, quando se refere à natureza, está centrada no número 4. Parece difícil para nós entender que haja mais do que quatro pontos cardeais – na China há cinco. O quinto ponto cardeal é o ponto do meio – justamente onde se en- contra a China. E qual será a cor desse ponto médio? Naturalmente que é o amarelo. A tabela da simbologia cromática chinesa mostra as conexões das cores com outros domínios e com o princípio feminino do Yin e o masculino do Yang. De acordo com o significado do número 5, tudo está dividido em cinco domínios. Os animais se dividem em animais com escamas, animais com plumas, animais com couraça, animais com pelos e animais pelados. Cada classe tem um animal que a representa: a dos animais com escamas, um dragão; a dos animais com plumas, a mítica ave fênix; a dos encouraçados, a tartaruga; a dos que têm pelos, o tigre; e a dos pelados, o homem. Trata-se, naturalmente, do homem asiático, cuja cor é o amarelo. Na China há também cinco estações do ano, e a mais bonita é a que sucede o verão, pois então toda a folhagem fica amarela. A Terra é amarela, assim como o solo chinês é fértil. Todos os elementos da simbologia podem ser combinados: uma tartaruga preta simboliza o norte; um fênix vermelho, o fogo; um dragão verde, a primavera.
A SIMBOLOGIA CROMÁTICA CHINESA
Cor Amarelo Vermelho Verde Branco Preto
Gênero Yang/ masculino
Yang/ masculino
Yang/ masculino
Yin/ feminino
Yin/ feminino Animal simbólico
Homem amarelo
Fênix Dragão Unicórnio / tigre
Tartaruga
Tipo de animal Pelados Aves Escamados Com pelo Com couraça Ponto cardeal Médio Sul Leste Oeste Norte
Estação do ano Veranico Verão Primavera Outono Inverno
Elemento Terra Fogo Madeira Metal Água
Astro Sol Marte Júpiter Vênus Lua
Órgão Baço Coração Fígado Pulmões Rins
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A ambivalência: violeta 21% · cinza 20% · marrom 13% · rosa 11% · laranja 10% A imprecisão: v ioleta 20% · laranja 20% · rosa 14% · cinza 12% · marrom 10%
Todas as cores mistas são percebidas como ambíguas, não objetivas, incertas. A cor lilás, em que o vermelho, o azul e o branco se nivelam entre si, é a cor que contém maior ambivalência. No violeta a incerteza também não se dissolve nunca, quer ele tenda mais para o vermelho ou para o azul, a impressão que a cor causa se altera com a luz. “ L’heure mauve ” – “a hora violeta” – era antigamente a des- crição elegante para os entardeceres tardios, a hora do crepúsculo. Como cor am- bivalente, o violeta também pertence ao acorde A da mentira e A da infidelidade. No teste das cores que Max Lüscher idealizou em 1948, observa-se que o vio- leta aparece como cor mais votada como cor preferida pelas grávidas, e Lüscher atribuiu isso a fatores hormonais. 12 Como toda especulação sobre a irracionalidade feminina, essa também foi citada como verdade científica. Antes de se fazerem especulações quanto a causas hormonais desconhecidas, entretanto, se deveria ana- lisar o que as grávidas pensaram quando fizeram essas escolhas. Pois para elas era claro: caso tivessem citado o azul como cor preferida, isso teria sido interpretado como uma preferência de sua parte de que a criança que estava esperando fosse do sexo masculino, e o vermelho, como preferência pelo sexo feminino. Quando o teste de Lüster se tornou popular, as cores para roupinhas infantis azul-claro e cor- -de-rosa estavam muito em moda. A pergunta “Será um menino ou uma menina?” é tema principal de toda gravidez; diferentemente de hoje, naquele tempo não havia como se identificar o sexo da criança antes do nascimento. Todos sabem que a ma- nifestação de preferência por um dos gêneros pode facilmente decepcionar. Qual cor poderia corresponder melhor a uma escolha por ambos os gêneros?
Ao se tentar obter violeta misturando-se vermelho com azul, é comum obter-se o marrom. Pois basta que o vermelho contenha alguma quantidade de amarelo, o marrom aparece. O violeta só pode ser obtido misturando-se o magenta, que é o vermelho puro, com um azul que também não contenha nada de amarelo. O mais simples é utilizar diretamente pigmento violeta, que garante a obten- ção de um violeta luminoso. E o melhor dos violetas é o violeta de cobalto. Existe o violeta cobalto claro e o violeta cobalto escuro. Usado com óleo ou em tinta de impressora, o violeta de cobalto é uma das cores mais caras, o que está de acordo com sua extravagância. E o fato de o violeta cobalto claro ser uma das cores mais tóxicas – pois é produzido pelo emprego de arsênico – está bem de acordo com sua imagem demoníaca.
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Por exemplo, a laca de garança rosa não é propriamente um verniz, e sim uma cor altamente transparente, obtida a partir da raiz da garança moída. A laca de garança rosa é uma cor de aquarela muito apreciada. Denominações coloquiais e as cores artísticas do rosa:
Ciclame Cor de carne Cor de pele Cores do quartzo rosa Damasco Érica Flores da cerejeira Framboesa Fúcsia Garança rosa Laca de garança rosa Magenta Malva Pink Rosa antigo Rosa bebê Rosa begônia
Rosa bombom Rosa chá Rosa choque (cor de maravilha) Rosa cravo Rosa de Parma Rosa encarnado Rosa esmalte de unha Rosa flamingo Rosa frio Rosa glacê Rosa madrepérola Rosa marzipã Rosa mexilhão Rosa minhoca Rosa orquídea Rosa pálido
Rosa pastel Rosa pérola Rosa persa Rosa pêssego Rosa plástico Rosa pó Rosa Pompadour Rosa porquinho Rosa presunto Rosa púrpura Rosa quente Rosa suave Rosa violáceo Rosa-salmão Rosé (rosado) Rouge Vermelho rosado
Exemplos e impressões relacionados com as cores ouro e prata
86 Princesa Diana num elegante vestido de noite prata. 87 Marilyn Monroe num menos elegante vestido dourado, pois num tom intrusivo de ouro.
88 As mais altas condecorações são douradas: a medalha alemã da Cruz do Mérito. 89 Os mais gloriosos emblemas do poder são de ouro: o Orbe ( globus cruciger ) alemão. Tudo o que for adornado ou emoldurado com ouro é valioso: 91 Madeixa de um ente querido. 92 Um escorpião como deidade.
90 O prata é símbolo da velocidade. Aqui o prata ultrapassa inclusive o ouro.
93 Os mais altos santuários são de ouro ou dourados: a Rocha Dourada da Birmânia.
94 Os mais altos sentimentos são simbolizados pelo ouro: O beijo , de Gustav Klimt.
Exemplos e impressões relacionados com a cor cinza
Verde de óxido de cromo fogoso
Laranja real
Amarelo real
101 Assim os artistas misturam com cores a óleo seu cinza colorido. Esses sete tons de cor são para muitos artistas cores básicas de sua pintura. 102 O anel parece cinza por igual, mas se for coberta a linha interme- diária, o cinza parecerá diferente de cada lado, pois então o tom de cinza será determinado pela cor do fundo.
104 Os daltônicos que não enxer- gam o verde e o vermelho reconhe- cem a figura da mulher, porém a veem sem o biquíni.
105 O cinza se adapta. O cinza do meio é sempre o mesmo.
103 Os tons predominantemente cinza dessa natureza morta de Morandi são retratos da quietude; aqui tanto a pintura quanto a apreciação da arte conduzem à meditação. 106 Quando Picasso pintou esse autorretrato em cinza, ele sabia que logo iria morrer.
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O que Johann Wolfgang von Goethe queria, com sua Teoria das Cores, era derrubar o físico festejado como o cientista mais genial de todos os tempos. Goethe viveu de 1749 a 1832, Newton de 1643 a 1727, quase que exatamente um século antes. Newton havia comprovado cientificamente como as cores resultam da luz do Sol. Sua obra Óptica: tratado das reflexões, refrações, inflexões e cores da luz (Optics) foi publi- cada em 1704. Goethe, o consagrado príncipe dos poetas, desejava obter também fama como cientista, o que, pelos valores da época, constituía a mais elevada glória. A Teoria das Cores de Goethe apareceu em 1810 e consistia de três partes: