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1 INTRODUÇÃO 04 2 Justificativa 05 3- Referencial teórico 06 4- Objetivos 08 5- Problematização 08 6- O processo de desenvolvimento 08 7- Tempo para realização do projeto 19 8- Recursos humanos e materiais 19 9- Avaliação 19 CONSIDERAÇÕES FINAIS 20 REFERÊNCIAS 21
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Paranaíba MS
Trabalho apresentado ao Curso de História da UNOPAR, Universidade Norte do Paraná, 7º Semestre. História da África História do Pensamento Político e Econômico História Regional Produção do Conhecimento Histórico Escolar Seminário da Prática: Tópicos Especiais, sob orientação dos profs. Leandro César Leocádio, José Osvaldo Henrique Corrêa, Luana Pagano Peres Molina, Érica Ramos Moimaz, Igor Guedes Ramos. Paranaíba MS 2019
O projeto é sobre uma política discriminatória e racista que se desenvolveu na África do Sul no século XX , o regime do Apartheid, que vigorou de 1948 a 1994. or mais de 40 anos, o apartheid (“separação”, em africâner) submeteu a população negra da África do Sul a opressões e violências sistemáticas. O regime, que durou entre 1948 e 1993, deixou grandes marcas na história do país e se tornou um exemplo mundial da institucionalização do racismo. Em 1993, durante um discurso, Nelson Mandela relembrou que, apesar das negociações, “para as pessoas negras e comuns deste país, o apartheid está vivo e muito bem”. Para comemorar o centenário do nascimento do líder político, principal símbolo da luta contra a segregação, separamos algumas fotos que mostram os horrores deste episódio tão recente da história ocidental. Quando falamos em racismo, discriminação, segregação, preconceitos, muitos exemplos nos veem a mente, porém o caso da África do Sul é ainda mais horripilante, pois foi o único País no mundo onde o racismo foi institucionalizado de um modo tão se vero. E o interessante que não foi uma minoria oprimi da pela maioria, como é o caso de muitas situações preconceituosas e racistas que nos deparamos no dia a dia, foi a minoria que oprimiu a maioria, por meio de leis, e teve êxito por várias décadas. O presente estudo -ancorado na literatura construtivista sobre o ativismo transnacional -irá problematizar a questão do racismo.
2 Justificativa Quando fala mos em racismo, discriminação, segregação, preconceitos, muitos exemplos nos veem a mente, porém o caso da África do Sul é ainda mais horripilante, pois foi o único País no mundo onde o racismo foi institucionalizado. E o interessante que não foi uma minoria oprimida pela maioria, como é o caso de muitas situações preconceituosas que nos deparamos no dia a dia, foi a minoria que oprimiu a maioria, por meio de leis, e teve êxito por várias décadas. O projeto tem seu conteúdo de acordo com o Currículo Escolar do Estado de Mato Grosso do Sul. Por mais de 40 anos, o apartheid (“separação”, em africâner) submeteu a população negra da África do Sul a opressões e violências sistemáticas. O regime, que durou entre 1948 e 1993, deixou grandes marcas na história do país e se tornou um exemplo mundial da institucionalização do racismo. Em 1993, durante um discurso, Nelson Mandela relembrou que, apesar das negociações, “para as pessoas negras e comuns deste país, o apartheid está vivo e muito bem”.
sucesso, vincular sua ordem interna às divisões da Guerra Fria e se projetou como defensora não somente dos supostos valores da civilização branca no continente negro, mas também como fiel bastião contra o comunismo e a suposta expansão soviética (HUGO, 2011). A resposta inicial ao ambiente internacional crescentemente hostil e ao nacionalismo africano cada vez mais forte consistiu internamente na intensificação da política do apartheid. Regionalmente, a política da África do Sul caracterizou-se pelas tentativas bem determinadas de incorporação dos Territórios do Alto Comissário Britânico e da Namíbia. Todavia, embora somente tenha obtido sucesso temporário no último caso, as independências de Suazilândia, Lesoto e Botsuana, nos anos 60, não se transformaram numa ameaça à segurança do regime do apartheid como era temido pelo etablissement branco. Do início dos anos 60 até a metade dos anos 70, a África do Sul seguiu uma política regional que du Pisani chamou de "assertive incorporation". A África do Sul buscou um rapprochement com os países africanos independentes, usando seu potencial econômico para mantê-los dóceis e estabelecer relações mais próximas. A variante mais conceituada deste outward movement foi o conceito do Primeiro Ministro Vorster de um mercado comum dos Estados da África Austral (ARENDT, 2007).
Específicos:
A Faixa Negra foi uma organização não violenta constituída por mulheres brancas que eram contra o apartheid. Elas ficavam paradas, em silêncio, em locais públicos das cidades sul-africanas, esbanjando cartazes com palavras de ordem. Além disso, elas ofereciam assistência jurídica para a população negra. A organização está em atividade até hoje, monitorando questões relacionadas aos direitos humanos. (Foto: ONU)
Sul-africanos não brancos eram obrigados a carregar documento de identidade específico quando estivessem em determinadas áreas ou fora de suas terras natais. No documento para negros, constavam nome, foto e tribo. Em alguns documentos, a linha que indica cidadania aparece em branco. Conforme o Museu do Apartheid, a ausência indicava que os negros não faziam parte da nação. (Foto: ONU)
O sul-africano Ernest Cole (1940-1990) foi um dos primeiros fotojornalistas a expor ao mundo a vida sob o regime de Apartheid. A visibilidade do trabalho de Cole e repressão do regime o levou à prisão em 1966. Em seguida foi exilado – viveu entre a Suécia e os Estados Unidos. Morou nas ruas e nas estações de metrô de Nova York até morrer de câncer aos 49 anos, uma semana depois de Nelson Mandela ser libertado da prisão. (Foto: Ernest Cole)
Homens negros algemados por estarem em área destinada a brancos (Foto: Ernest Cole/The Ernest Cole Family Trust) (Foto: Ernest Cole)
Atividades O projeto será realizado em três aulas com duração de cinquenta minutos aula. 02/03/2019; 11/03/2019; 22/03/ 11/03/2019: Vídeos Filme o invictus Resumo do filme: Invictus
22/03/2019: Trabalho de campo de relatos de pessoas que viveram a ditadura militar na década de 80 na cidade de Paranaíba. Eu estava no 3.º ano do colegial em 1970 — durante os tempos duros da ditadura, quando a repressão era muito violenta. Um dia, ao sair da escola (Colégio São José, em São Paulo), vi uma viatura do Dops parada em frente ao portão do colégio. Dela, desceram dois homens armados, que logo entraram na escola. Ao saírem, eles traziam uma colega minha. Eu não me lembro do nome dela, mas, sim, que era uma morena linda de longos cabelos negros e sentava-se na primeira carteira, era aplicada e fazia cursinho comigo. Isso foi um choque para mim. Anos depois, soube que ela havia sido morta numa guerrilha. Foram anos difíceis. Eu tinha medo de tudo!” Tânia Maria Moreno “Quando aconteceu o golpe militar, em 31 de março de 1964, eu tinha 8 anos de idade. O regime durou 20 anos e, até hoje, só se fala das perseguições políticas sofridas pelas pessoas. Os jovens que naquela época iam às ruas para protestar contra o regime e em defesa de direitos, da democracia e de melhoria para o país hoje estão no poder. Nos 20 anos de governo militar, uma geração inteira estudou em escolas públicas excelentes. Estudei em uma escola técnica federal que tinha um ótimo nível de ensino e em uma universidade federal na qual existiam verbas para pesquisas, bolsas do CNPQ e outros benefícios. Viajávamos em estradas pavimentadas e sem buracos. Éramos bem atendidos nos centros de saúde dos municípios. Íamos à escola sem medo de assaltos, tiroteios e seqüestros. A pesquisa no Brasil funcionava. Lançamos satélites de comunicações, éramos donos do nosso patrimônio. Existia o programa de alfabetização chamado Mobral. Aconteceu o milagre econômico. Construiu-se a Itaipu, a ponte Rio—Niterói, a BR-101, a BR-116, a Transamazônica, a rodovia Belém—Brasília. As ferrovias funcionavam. A navegação nacional de pequena, média e grande cabotagem existia e era operada em grande parte por navios brasileiros.
9- Recursos humanos e materiais TV, papel, caneta, pen drive, internet. 10- Avaliação A avaliação ocorreu através de um texto dissertativo, onde eles colacaram tudo que aprenderam com o desenvolvimento do projeto.
O apartheid representou a transformação do racismo em lei na África do Sul