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A POLÍTICA DO APARTHEID NA ÁFRICA DO SUL: DA SEGREGAÇÃO AO RACISMO INSTITUCIONALIZADO, Manuais, Projetos, Pesquisas de História

1 INTRODUÇÃO 04 2 Justificativa 05 3- Referencial teórico 06 4- Objetivos 08 5- Problematização 08 6- O processo de desenvolvimento 08 7- Tempo para realização do projeto 19 8- Recursos humanos e materiais 19 9- Avaliação 19 CONSIDERAÇÕES FINAIS 20 REFERÊNCIAS 21

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2020

Compartilhado em 26/03/2020

adriana-chaves
adriana-chaves 🇧🇷

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
HISTÓRIA
ALARICE MARIA NUNES DE JESUS
DALTON FREITAS DA SILVA
HERIANE GONÇALVES GODINHO GARCIA
IRIS CRISTINA GOMES DO NASCIMENTO FERREIRA
RENATA CRISTINA FAGUNDES DE AZAMBUJA
A POLÍTICA DO APARTHEID NA ÁFRICA DO SUL: DA
SEGREGAÇÃO AO RACISMO INSTITUCIONALIZADO
Paranaíba MS
2019
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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

HISTÓRIA

ALARICE MARIA NUNES DE JESUS

DALTON FREITAS DA SILVA

HERIANE GONÇALVES GODINHO GARCIA

IRIS CRISTINA GOMES DO NASCIMENTO FERREIRA

RENATA CRISTINA FAGUNDES DE AZAMBUJA

A POLÍTICA DO APARTHEID NA ÁFRICA DO SUL: DA

SEGREGAÇÃO AO RACISMO INSTITUCIONALIZADO

Paranaíba MS

ALARICE MARIA NUNES DE JESUS

DALTON FREITAS DA SILVA

HERIANE GONÇALVES GODINHO GARCIA

IRIS CRISTINA GOMES DO NASCIMENTO FERREIRA

RENATA CRISTINA FAGUNDES DE AZAMBUJA

A POLÍTICA DO APARTHEID NA ÁFRICA DO SUL: DA

SEGREGAÇÃO AO RACISMO INSTITUCIONALIZADO

Trabalho apresentado ao Curso de História da UNOPAR, Universidade Norte do Paraná, 7º Semestre. História da África História do Pensamento Político e Econômico História Regional Produção do Conhecimento Histórico Escolar Seminário da Prática: Tópicos Especiais, sob orientação dos profs. Leandro César Leocádio, José Osvaldo Henrique Corrêa, Luana Pagano Peres Molina, Érica Ramos Moimaz, Igor Guedes Ramos. Paranaíba MS 2019

INTRODUÇÃO

O projeto é sobre uma política discriminatória e racista que se desenvolveu na África do Sul no século XX , o regime do Apartheid, que vigorou de 1948 a 1994. or mais de 40 anos, o apartheid (“separação”, em africâner) submeteu a população negra da África do Sul a opressões e violências sistemáticas. O regime, que durou entre 1948 e 1993, deixou grandes marcas na história do país e se tornou um exemplo mundial da institucionalização do racismo. Em 1993, durante um discurso, Nelson Mandela relembrou que, apesar das negociações, “para as pessoas negras e comuns deste país, o apartheid está vivo e muito bem”. Para comemorar o centenário do nascimento do líder político, principal símbolo da luta contra a segregação, separamos algumas fotos que mostram os horrores deste episódio tão recente da história ocidental. Quando falamos em racismo, discriminação, segregação, preconceitos, muitos exemplos nos veem a mente, porém o caso da África do Sul é ainda mais horripilante, pois foi o único País no mundo onde o racismo foi institucionalizado de um modo tão se vero. E o interessante que não foi uma minoria oprimi da pela maioria, como é o caso de muitas situações preconceituosas e racistas que nos deparamos no dia a dia, foi a minoria que oprimiu a maioria, por meio de leis, e teve êxito por várias décadas. O presente estudo -ancorado na literatura construtivista sobre o ativismo transnacional -irá problematizar a questão do racismo.

2 Justificativa Quando fala mos em racismo, discriminação, segregação, preconceitos, muitos exemplos nos veem a mente, porém o caso da África do Sul é ainda mais horripilante, pois foi o único País no mundo onde o racismo foi institucionalizado. E o interessante que não foi uma minoria oprimida pela maioria, como é o caso de muitas situações preconceituosas que nos deparamos no dia a dia, foi a minoria que oprimiu a maioria, por meio de leis, e teve êxito por várias décadas. O projeto tem seu conteúdo de acordo com o Currículo Escolar do Estado de Mato Grosso do Sul. Por mais de 40 anos, o apartheid (“separação”, em africâner) submeteu a população negra da África do Sul a opressões e violências sistemáticas. O regime, que durou entre 1948 e 1993, deixou grandes marcas na história do país e se tornou um exemplo mundial da institucionalização do racismo. Em 1993, durante um discurso, Nelson Mandela relembrou que, apesar das negociações, “para as pessoas negras e comuns deste país, o apartheid está vivo e muito bem”.

sucesso, vincular sua ordem interna às divisões da Guerra Fria e se projetou como defensora não somente dos supostos valores da civilização branca no continente negro, mas também como fiel bastião contra o comunismo e a suposta expansão soviética (HUGO, 2011). A resposta inicial ao ambiente internacional crescentemente hostil e ao nacionalismo africano cada vez mais forte consistiu internamente na intensificação da política do apartheid. Regionalmente, a política da África do Sul caracterizou-se pelas tentativas bem determinadas de incorporação dos Territórios do Alto Comissário Britânico e da Namíbia. Todavia, embora somente tenha obtido sucesso temporário no último caso, as independências de Suazilândia, Lesoto e Botsuana, nos anos 60, não se transformaram numa ameaça à segurança do regime do apartheid como era temido pelo etablissement branco. Do início dos anos 60 até a metade dos anos 70, a África do Sul seguiu uma política regional que du Pisani chamou de "assertive incorporation". A África do Sul buscou um rapprochement com os países africanos independentes, usando seu potencial econômico para mantê-los dóceis e estabelecer relações mais próximas. A variante mais conceituada deste outward movement foi o conceito do Primeiro Ministro Vorster de um mercado comum dos Estados da África Austral (ARENDT, 2007).

4- OBJETIVOS

Específicos:

  • Descrever através das atividades propostas, a questão do racismo na áfrica do Sul;
  • Mostrar como os negros eram discriminados;
  • relatar a questão racial nos dias de hoje; Geral
  • Explicar através do desenvolvimento de um projeto a questão da política do apartheid na áfrica do sul: da segregação ao racismo institucionalizado 5- Problematização Nos dias atuais muito tem si falado sobre igualdade racial, porém as perguntas que surgem: a igualdade racial existe na prática? Ou ainda vivemos as sombras da segregação? O que é segregação? Como ela está presente no ambiente escolar? Já fomos vítimas de algum tipo de segregação ou discriminação? Somos todos iguais? Por que as diferenças são importantes? E por que devemos respeitar e valorizar essas diferenças? 6- O processo de desenvolvimento O projeto se destina Ensino Médio Ano Escolar: 3 º a no Tema: Ditadura no Brasil ( ) Ensino Fundamental ( x ) Ensino Médio Ano Escolar : 3º a no Data Atividades 02/03/2019: Análise das imagens sobre ditadura militar; 11/03/2019: Vídeos Filme o invictus; 22/03/2019: Trabalho de campo relatos de pessoas que viveram a ditadura militar na década de 80 na cidade de Paranaíba. Para realização do projeto, inicialmente é feita uma discussão sobre em aulas expositivas, debates, leituras, vídeos, pesquisas, entrevistas, dentre outras.

A Faixa Negra foi uma organização não violenta constituída por mulheres brancas que eram contra o apartheid. Elas ficavam paradas, em silêncio, em locais públicos das cidades sul-africanas, esbanjando cartazes com palavras de ordem. Além disso, elas ofereciam assistência jurídica para a população negra. A organização está em atividade até hoje, monitorando questões relacionadas aos direitos humanos. (Foto: ONU)

Sul-africanos não brancos eram obrigados a carregar documento de identidade específico quando estivessem em determinadas áreas ou fora de suas terras natais. No documento para negros, constavam nome, foto e tribo. Em alguns documentos, a linha que indica cidadania aparece em branco. Conforme o Museu do Apartheid, a ausência indicava que os negros não faziam parte da nação. (Foto: ONU)

O sul-africano Ernest Cole (1940-1990) foi um dos primeiros fotojornalistas a expor ao mundo a vida sob o regime de Apartheid. A visibilidade do trabalho de Cole e repressão do regime o levou à prisão em 1966. Em seguida foi exilado – viveu entre a Suécia e os Estados Unidos. Morou nas ruas e nas estações de metrô de Nova York até morrer de câncer aos 49 anos, uma semana depois de Nelson Mandela ser libertado da prisão. (Foto: Ernest Cole)

Homens negros algemados por estarem em área destinada a brancos (Foto: Ernest Cole/The Ernest Cole Family Trust) (Foto: Ernest Cole)

Atividades O projeto será realizado em três aulas com duração de cinquenta minutos aula. 02/03/2019; 11/03/2019; 22/03/ 11/03/2019: Vídeos Filme o invictus Resumo do filme: Invictus

  1. Acontecimento: O filme começa contando um pouco o contexto social da África, aonde mostra Nelson Mandela sendo solto da prisão e depois de um tempo sendo eleito presidente da África do Sul.
  2. Acontecimento: Na sequência ele inicia o seu mandado e percebe o quanto o país ainda esta dividido pela apartheid, e também nas diversas dificuldades econômicas e sociais pelos quais estão passando.
  3. Acontecimento: A primeira ação de União de Mandela se dá dentro do seu próprio gabinete, aonde ele coloca a sua equipe de negros para trabalhar com o pessoal do antigo presidente, que eram brancos, incentivando a tolerância e o perdão, para que poder passar uma imagem positiva para a população.
  4. Acontecimento: Ao ir a um jogo de rúgbi e conhecer a seleção nacional, ele percebe o quanto este jogo ainda é um símbolo o apartheid, aonde somente os brancos torciam para eles e os negros torciam pelo time adversário, somente para contrariar.
  5. Acontecimento: Assim ele resolve usar o rugby como estratégia para tentar unir o país, assim ele convoca para uma reunião o capitão do time Piennar e, demonstra quais são as sua intenções e começa o motivar a ganhar a copa do mundo.
  6. Acontecimento: Depois disso, eles intensificam os treinamentos à medida que Mandela também trabalha cada vez mais em busca de incentivos internacionais.
  7. Acontecimento: uma última medida do presidente antes do inicio da copa, para unir a torcida negra ao time de rugby, é fazer com que eles participem de campanhas juntos com as comunidades, ensinando crianças carentes a jogar.
  8. Acontecimento: depois disso, começa a copa do mundo de rugby e o time da África da Sul ganha jogo a jogo até se tornar campeão.

22/03/2019: Trabalho de campo de relatos de pessoas que viveram a ditadura militar na década de 80 na cidade de Paranaíba. Eu estava no 3.º ano do colegial em 1970 — durante os tempos duros da ditadura, quando a repressão era muito violenta. Um dia, ao sair da escola (Colégio São José, em São Paulo), vi uma viatura do Dops parada em frente ao portão do colégio. Dela, desceram dois homens armados, que logo entraram na escola. Ao saírem, eles traziam uma colega minha. Eu não me lembro do nome dela, mas, sim, que era uma morena linda de longos cabelos negros e sentava-se na primeira carteira, era aplicada e fazia cursinho comigo. Isso foi um choque para mim. Anos depois, soube que ela havia sido morta numa guerrilha. Foram anos difíceis. Eu tinha medo de tudo!” Tânia Maria Moreno “Quando aconteceu o golpe militar, em 31 de março de 1964, eu tinha 8 anos de idade. O regime durou 20 anos e, até hoje, só se fala das perseguições políticas sofridas pelas pessoas. Os jovens que naquela época iam às ruas para protestar contra o regime e em defesa de direitos, da democracia e de melhoria para o país hoje estão no poder. Nos 20 anos de governo militar, uma geração inteira estudou em escolas públicas excelentes. Estudei em uma escola técnica federal que tinha um ótimo nível de ensino e em uma universidade federal na qual existiam verbas para pesquisas, bolsas do CNPQ e outros benefícios. Viajávamos em estradas pavimentadas e sem buracos. Éramos bem atendidos nos centros de saúde dos municípios. Íamos à escola sem medo de assaltos, tiroteios e seqüestros. A pesquisa no Brasil funcionava. Lançamos satélites de comunicações, éramos donos do nosso patrimônio. Existia o programa de alfabetização chamado Mobral. Aconteceu o milagre econômico. Construiu-se a Itaipu, a ponte Rio—Niterói, a BR-101, a BR-116, a Transamazônica, a rodovia Belém—Brasília. As ferrovias funcionavam. A navegação nacional de pequena, média e grande cabotagem existia e era operada em grande parte por navios brasileiros.

9- Recursos humanos e materiais TV, papel, caneta, pen drive, internet. 10- Avaliação A avaliação ocorreu através de um texto dissertativo, onde eles colacaram tudo que aprenderam com o desenvolvimento do projeto.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O apartheid representou a transformação do racismo em lei na África do Sul

  • a segregação racial foi legalmente aceita entre 1948 e 1994. Foi o regime do apartheid que retirou os direitos dos negros e deu privilégios aos brancos, minoria no país. A discriminação institucionalizada teve início quando o Partido Nacional da África do Sul ganhou as eleições. Em 1949, os casamentos mistos foram proibidos. Em 1950, a Lei da imoralidade proíbe a relação sexual entre brancos e negros. No mesmo ano, a população é cadastrada e separada por raça, além de ser dividida fisicamente com a formação de áreas residenciais específicas. Toda esta prática racista e excludente acarretou em violência e um expressivo movimento de resistência interna, bem como um duradouro embargo comercial contra a África do Sul. Como efeito colateral mais marcante, podemos citar o protesto contra as Leis do Livre Trânsito, em 21 de março de 1960, o qual acabou em tragédia, matando 69 manifestantes e ferindo 180. Como consequência, a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou, em 6 de novembro de 1962, a Resolução 1761 , reprovando as práticas racistas do regime sul-africano e demandando que os países signatários da ONU cortassem as relações militares e econômicas com a África do Sul. Assim, internacionalmente, a África do Sul ficou isolada, quando, em 1978 e 1983, inicia-se um forte bloqueio à África do Sul, o qual pressionava empresários e empreendedores a rejeitarem qualquer investimento naquele país, bem como proibiu os times esportivos da África do Sul de participarem em eventos internacionais. Em consequência, no ano de 1984, algumas reforma s foram introduzidas, mas, na realidade, entre 1985 e 1988, eventos de extrema violência contra os povos oprimidos tornam-se corriqueiros, mas leis de censura impedem a mídia de divulgá- los.