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FALA SOBRE COMO ELA AFETOU A ECONOMIA NO BRASIL
Tipologia: Trabalhos
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A pandemia do COVID-19 teve um impacto profundo sobre a economia brasileira, revelando fragilidades e vulnerabilidades que geraram diversas consequências de longo prazo. Um dos principais reflexos foi o aumento expressivo do desemprego. Segundo dados da PNAD, de março de 2021, o Brasil contava com cerca de 14,8 milhões de pessoas desempregadas, 33, milhões de trabalhadores informais e aproximadamente 6 milhões de desalentadas, pessoas que desistiram de procurar emprego. Os mais afetados foram trabalhadores com menor grau de escolaridade, especialmente aqueles em ocupações que exigem presença física, severamente atingidas pelas restrições sanitárias. Outro fator crítico foi o fechamento em massa de empresas, especialmente entre micro e pequenos negócios. De acordo com dados do IPEA, (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) apenas no primeiro semestre do ano de 2020, mais de 700 mil empresas encerraram suas atividades, sendo 99,8% delas de menor porte. Esses empreendimentos, por não possuírem reservas financeiras significativas, foram os primeiros a sentir os efeitos das paralisações e da brusca queda da demanda. O encerramento dessas atividades além de comprometer empregos, também afetou negativamente cadeias produtivas inteiras, principalmente nos setores de comercio e serviços locais. Além disso, a economia brasileira sofreu uma perda significativa de capital produtivo. Estima-se uma imensa redução nos estoques e ativos fixos das pequenas empresas, com prejuízos entre R$9 e 24 bilhões apenas nos primeiros meses da pandemia. Esse prejuízo comprometeu a capacidade da retomada de grande parte desses negócios, já que boa parte desse capital era essencial para manter o funcionamento mínimo e a permanência no mercado. O resultado direto desses fatores foi a retração do Produto Interno Bruto (PIB), que caiu 3,3% em 2020. O setor de serviços, que corresponde pela maior parte do PIB nacional, foi o mais afetado, refletindo a magnitude da crise sanitária sobre a atividade econômica. Portanto, a pandemia provocou uma queda expressiva da produtividade e da capacidade de produção e geração de riquezas no país. Os efeitos mais severos recaíram sobre os mais vulneráveis, trabalhadores informais, pequenos
empreendimentos e setores com menor capacidade de adaptação. A recuperação econômica, nesse contexto, exige não apenas estímulos ao crescimento, mas também políticas que fortaleçam a base produtiva e contribuam para a redução das diferenças e desigualdade sociais e econômicas agravadas pela crise. Referências (ABNT): IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Estudo evidencia o impacto devastador da pandemia para micro e pequenas empresas. Brasília: Ipea,