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A PANDEMIA DO COVID 2019, Trabalhos de Economia

FALA SOBRE COMO ELA AFETOU A ECONOMIA NO BRASIL

Tipologia: Trabalhos

2025

Compartilhado em 06/06/2025

millena-de-oliveira-reis
millena-de-oliveira-reis 🇧🇷

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A pandemia do COVID-19 teve um impacto profundo sobre a economia
brasileira, revelando fragilidades e vulnerabilidades que geraram diversas
consequências de longo prazo. Um dos principais reflexos foi o aumento
expressivo do desemprego. Segundo dados da PNAD, de março de 2021, o
Brasil contava com cerca de 14,8 milhões de pessoas desempregadas, 33,9
milhões de trabalhadores informais e aproximadamente 6 milhões de
desalentadas, pessoas que desistiram de procurar emprego. Os mais afetados
foram trabalhadores com menor grau de escolaridade, especialmente aqueles
em ocupações que exigem presença física, severamente atingidas pelas
restrições sanitárias.
Outro fator crítico foi o fechamento em massa de empresas, especialmente entre
micro e pequenos negócios. De acordo com dados do IPEA, (Instituto de
Pesquisa Econômica Aplicada) apenas no primeiro semestre do ano de 2020,
mais de 700 mil empresas encerraram suas atividades, sendo 99,8% delas de
menor porte. Esses empreendimentos, por não possuírem reservas financeiras
significativas, foram os primeiros a sentir os efeitos das paralisações e da brusca
queda da demanda. O encerramento dessas atividades além de comprometer
empregos, também afetou negativamente cadeias produtivas inteiras,
principalmente nos setores de comercio e serviços locais.
Além disso, a economia brasileira sofreu uma perda significativa de capital
produtivo. Estima-se uma imensa redução nos estoques e ativos fixos das
pequenas empresas, com prejuízos entre R$9 e 24 bilhões apenas nos primeiros
meses da pandemia. Esse prejuízo comprometeu a capacidade da retomada de
grande parte desses negócios, já que boa parte desse capital era essencial para
manter o funcionamento mínimo e a permanência no mercado.
O resultado direto desses fatores foi a retração do Produto Interno Bruto (PIB),
que caiu 3,3% em 2020. O setor de serviços, que corresponde pela maior parte
do PIB nacional, foi o mais afetado, refletindo a magnitude da crise sanitária
sobre a atividade econômica.
Portanto, a pandemia provocou uma queda expressiva da produtividade e da
capacidade de produção e geração de riquezas no país. Os efeitos mais severos
recaíram sobre os mais vulneráveis, trabalhadores informais, pequenos
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A pandemia do COVID-19 teve um impacto profundo sobre a economia brasileira, revelando fragilidades e vulnerabilidades que geraram diversas consequências de longo prazo. Um dos principais reflexos foi o aumento expressivo do desemprego. Segundo dados da PNAD, de março de 2021, o Brasil contava com cerca de 14,8 milhões de pessoas desempregadas, 33, milhões de trabalhadores informais e aproximadamente 6 milhões de desalentadas, pessoas que desistiram de procurar emprego. Os mais afetados foram trabalhadores com menor grau de escolaridade, especialmente aqueles em ocupações que exigem presença física, severamente atingidas pelas restrições sanitárias. Outro fator crítico foi o fechamento em massa de empresas, especialmente entre micro e pequenos negócios. De acordo com dados do IPEA, (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) apenas no primeiro semestre do ano de 2020, mais de 700 mil empresas encerraram suas atividades, sendo 99,8% delas de menor porte. Esses empreendimentos, por não possuírem reservas financeiras significativas, foram os primeiros a sentir os efeitos das paralisações e da brusca queda da demanda. O encerramento dessas atividades além de comprometer empregos, também afetou negativamente cadeias produtivas inteiras, principalmente nos setores de comercio e serviços locais. Além disso, a economia brasileira sofreu uma perda significativa de capital produtivo. Estima-se uma imensa redução nos estoques e ativos fixos das pequenas empresas, com prejuízos entre R$9 e 24 bilhões apenas nos primeiros meses da pandemia. Esse prejuízo comprometeu a capacidade da retomada de grande parte desses negócios, já que boa parte desse capital era essencial para manter o funcionamento mínimo e a permanência no mercado. O resultado direto desses fatores foi a retração do Produto Interno Bruto (PIB), que caiu 3,3% em 2020. O setor de serviços, que corresponde pela maior parte do PIB nacional, foi o mais afetado, refletindo a magnitude da crise sanitária sobre a atividade econômica. Portanto, a pandemia provocou uma queda expressiva da produtividade e da capacidade de produção e geração de riquezas no país. Os efeitos mais severos recaíram sobre os mais vulneráveis, trabalhadores informais, pequenos

empreendimentos e setores com menor capacidade de adaptação. A recuperação econômica, nesse contexto, exige não apenas estímulos ao crescimento, mas também políticas que fortaleçam a base produtiva e contribuam para a redução das diferenças e desigualdade sociais e econômicas agravadas pela crise. Referências (ABNT): IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Estudo evidencia o impacto devastador da pandemia para micro e pequenas empresas. Brasília: Ipea,

  1. Disponível em: https://www.ipea.gov.br/portal/categorias/45-todas-as- noticias/noticias/13845-estudo-evidencia-o-impacto-devastador-da-pandemia- para-micro-e-pequenas-empresas. Acesso em: 05 jun. 2025. IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Com serviços afetados pela pandemia, PIB de 2020 cai 3,3%. Rio de Janeiro: IBGE, 2021. Disponível em: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de- noticias/noticias/35349-com-servicos-afetados-pela-pandemia-pib-de-2020-cai- 3-3. Acesso em: 05 jun. 2025. JORNAL DA UNESP. No Brasil, impacto econômico da pandemia será forte e duradouro. São Paulo: Unesp, 2021. Disponível em: https://jornal.unesp.br/2021/07/02/no-brasil-impacto-economico-da-pandemia- sera-forte-e-duradouro/. Acesso em: 05 jun. 2025.