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Conceitos de Áreas Secundárias de Associação e Afasias: Novas Perspectivas em Neurologia, Notas de estudo de Literatura

Uma revisão de estudos sobre as áreas secundárias de associação e suas relações com os conceitos emitidos por geschwind. Além disso, discute as características das afasias em pessoas de países de escrita não-alfabética, como japoneses e chineses. O texto também aborda a elaboração da dominância hemisférica e a diversidade de características das afasias. Adicionalmente, o documento apresenta estudos sobre a esclerose múltipla, incluindo sua diagnóstico, epidemiologia, patologia, fisiopatologia, imunopatologia, imunoquímica e bioquímica da mielina, relevância de ácidos graxos, antígenos de histocompatibilidade e tratamento.

Tipologia: Notas de estudo

2022

Compartilhado em 07/11/2022

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ANÁLISES DE LIVROS
AFASIAS, APRAXIAS, AGNOSIAS. LU 18 BARRAQUER BORDAS. Um volume enca-
dernado com 338 páginas. Segunda edição. Ediciones Toray S.A., Barcelona, 1976.
A publicação, em 1974, da primeira edição deste livro veio cobrir importante lacuna
por ser vultosa a literatura sobre estes campos da psiconeurologia (afasias, apraxias e
agnosias) e os neurólogos não-especializados dificilmentem oportunidade de compulsar
mesmo as publicações mais importantes. Somente alguém com grande vivência do
assunto poderia produzir um livro no qual fossem condensadas tantas noções sobre
temas complexos e de difícil correlacionamento anátomo-fisiológico e anátomo-clínico.
Por outro lado, a psiconeurologia evoluiu muito nos últimos anos com a introdução
de sofisticados métodos de exame da visão e da audição, como sejam a estimulaçâo
taquistoscópica e dicótica que permitem estudar isoladamente a atividade nervosa supe-
rior de cada um dos hemisférios cerebrais. Também se modificou a interpretação das
gnosias visuais e auditivas com o conceito de desconexão e com a descrição renovadora
do "cérebro em funcionamento",o bem exposta por Luria. O conceito das áreas
secundárias de asociação, conjugado com os conceitos emitidos por Geschwind, abriu
novas pistas para a compreensão dos fenômenos ligados à atividade nervosa superior
que dependem de conexões dinâmicas de áreas de associação vísuo-verbais-cinestésicas.
No livro de Barraquer-Bordaso analisadas as funções de um cérebro dinâmico,
bem mais próximo do estabelecimento da relação entre a elaboração mental e os efetores
que executam o ato final da comunicação. É impossível fazer um resumo deste volume
o condensado eo diversificado no seu conteúdo. O importante é lembrar que o
espírito crítico que dera a tônica da primeira edição tornou-se ainda mais aguçado na
segunda, agora apresentada. Cite-se, como demonstração, a ampliação introduzida no
capítulo em que foram expostas as afasias, no qual foram revistas as afasias das
crianças, dos canhotos, das demências tardias e aquelas raras formas que ocorrem
nos manidextros cruzados. Digno de menção também é o estudo das afasias nos naturais
de paises de escrita não-alfabética;o expostas detalhadamente as características das
afasias dos japoneses e chineses, de tanta importância para quem vive em paíso
cosmopolita como o Brasil.
Foi revista a elaboração da dominância hemisférica como processo dinâmico.
O autor chama a atenção para a similaridade entre certas particularidades das afasias
das crianças com as dos canhotos e dextro-cruzados, na medida em que nelas se
observa dominância incompleta das funções da linguagem. Uma lesão com a mesma
sede (zona de Wernicke) produziria uma afasia "motora" em uma criança, uma afasia
de condução em um jovem adulto e jargonofasia em um ancião. A diversidade do
caráter das afasias decorreria do acometimento de estratos ontogenéticos sucessivos
(J. Brown). Nas crianças de poucos anos a expressão verbal estaria difusamente orga-
nizada, de tal forma que numa lesão frontal, parietal ou temporal (mesmo na área de
Wernicke) daria iugar a uma afasia "motora". Com o avançar da idade, a especificação
das áreas estaria de tal maneira aperfeiçoada, que a lesão desta mesma área de
Wernicke daria lugar a uma jargonafasia. São, também, discutidas as idéas de Brown
e Jaffe na medida em que sugerem ser o hemisfério direito o dominante no estágio
prelinguístico que corresponde à primeira infância, época em que a comunicação é
predominantemente visual e acústica, isto é, não-verbal. Como argumento em favor
dessa hipótese é muito sugestivo o fato de que a maioria dos lactentes gira a face
para a direita quando deitado, apoiando o ouvido direito no leito, expondo o ouvido
esquerdo para receber os estímulos do meio ambiente; como é sabido pelas experiên-
cias de estimulaçâo dicótica o ouvido esquerdo, conectado principalmente com o hemis¬
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A N Á L I S E S D E L I V R O S

AFASIAS, APRAXIAS, AGNOSIAS. LU 18 BARRAQUER BORDAS. Um volume enca- dernado com 338 páginas. Segunda edição. Ediciones Toray S.A., Barcelona, 1976.

A publicação, em 1974, da primeira edição deste livro veio cobrir importante lacuna por ser vultosa a literatura sobre estes campos da psiconeurologia (afasias, apraxias e agnosias) e os neurólogos não-especializados dificilmente têm oportunidade de compulsar mesmo as publicações mais importantes. Somente alguém com grande vivência do assunto poderia produzir um livro no qual fossem condensadas tantas noções sobre temas complexos e de difícil correlacionamento anátomo-fisiológico e anátomo-clínico. P o r outro lado, a psiconeurologia evoluiu muito nos últimos anos com a introdução de sofisticados métodos de exame d a visão e da audição, como sejam a estimulaçâo taquistoscópica e dicótica que permitem estudar isoladamente a atividade nervosa supe- rior de cada u m dos hemisférios cerebrais. Também se modificou a interpretação das gnosias visuais e auditivas com o conceito de desconexão e com a descrição renovadora do "cérebro em funcionamento", tão bem exposta por Luria. O conceito das áreas secundárias de asociação, conjugado com os conceitos emitidos por Geschwind, abriu novas pistas p a r a a compreensão dos fenômenos ligados à atividade nervosa superior que dependem de conexões dinâmicas de áreas de associação vísuo-verbais-cinestésicas. No livro de Barraquer-Bordas são analisadas as funções de um cérebro dinâmico, bem mais próximo do estabelecimento da relação entre a elaboração mental e os efetores que executam o ato final da comunicação. É impossível fazer um resumo deste volume tão condensado e tão diversificado no seu conteúdo. O importante é lembrar que o espírito crítico que dera a tônica da primeira edição tornou-se ainda mais aguçado na segunda, agora apresentada. Cite-se, como demonstração, a ampliação introduzida no capítulo em que foram expostas as afasias, no qual foram revistas as afasias das crianças, dos canhotos, das demências tardias e aquelas r a r a s formas que ocorrem nos manidextros cruzados. Digno de menção também é o estudo das afasias nos naturais de paises de escrita não-alfabética; são expostas detalhadamente as características das afasias dos japoneses e chineses, de tanta importância p a r a quem vive em país tão cosmopolita como o Brasil. Foi revista a elaboração da dominância hemisférica como processo dinâmico. O autor chama a atenção para a similaridade entre certas particularidades das afasias das crianças com as dos canhotos e dextro-cruzados, na medida em que nelas se observa dominância incompleta das funções da linguagem. Uma lesão com a mesma sede (zona de Wernicke) produziria uma afasia "motora" em uma criança, uma afasia de condução em um jovem adulto e jargonofasia em um ancião. A diversidade do caráter das afasias decorreria do acometimento de estratos ontogenéticos sucessivos (J. Brown). Nas crianças de poucos anos a expressão verbal estaria difusamente orga- nizada, de tal forma que numa lesão frontal, parietal ou temporal (mesmo na área de Wernicke) d a r i a iugar a u m a afasia "motora". Com o avançar da idade, a especificação das á r e a s estaria de tal maneira aperfeiçoada, que a lesão desta mesma área de Wernicke daria lugar a u m a jargonafasia. São, também, discutidas as idéas de Brown e Jaffe na medida em que sugerem ser o hemisfério direito o dominante no estágio prelinguístico que corresponde à primeira infância, época em que a comunicação é predominantemente visual e acústica, isto é, não-verbal. Como argumento em favor dessa hipótese é muito sugestivo o fato de que a maioria dos lactentes gira a face para a direita quando deitado, apoiando o ouvido direito no leito, expondo o ouvido esquerdo p a r a receber os estímulos do meio ambiente; como é sabido pelas experiên- cias de estimulaçâo dicótica o ouvido esquerdo, conectado principalmente com o hemis¬

ferio direito, é mais propenso à recepção de sons não-verbais. O processo de domi- nância recebral se faria de maneira diferente p a r a a compreensão e para a expressão; esta última se localizaria mais precocemente nas áreas correspondentes do hemisfério esquerdo, enquanto que a compreensão permaneceria localizada à direita. O conhecimento do papel funcional do corpo caloso também mereceu especial atenção. Os estudos relacionados com a transferência de informações interhemisféricas progre- diram muito com as tentativas de terapêutica cirúrgica à custa da secção do corpo caloso, que ofereceram oportunidade p a r a a realização de verdadeiras experimentações psiconeurológicas com seres humanos. Estas secções do corpo caloso têm como carac- terística o fato de que elas não afetam a simbolização em si mesma, limitando-se a bloquear uma determinada fração da informação recebida e percebida. E s t a noção é fundamental para a compreensão das síndromes de desconexão interhemisféricas. Barraquer Bordas discute amplamente a alexia agnósica restrita ao campo visual homônimo lateral esquerdo, citando as opiniões de Oxbury e Humphrey que consideram a incapacidade de reconhecer e denominar cores, que pode acompanhar este quadro, não apenas como conseqência da desconexão mas também como um transtorno de natureza afásica. Outro tópico atualizado é aquele em que são discutidas as afasias transcorticals e as afasias de condução. As primeiras resultariam do isolamento da zona da linguagem, como um todo, do resto do cortex cerebral; elas são atribuídas por Geschwind à des- conexão ; entretanto Korney e Brown contestam esta patogenia considerando-a como como simplista e incapaz de abarcar toda a complexidade deste tipo de afasia, Korney fez o estudo anátomo-clínico de três casos de afasia transcortical; os pacientes apresen- tavam ecolalia compulsova e, nos três casósj; foi encontrada uma lesão na parte póstero- interna do lóbulo frontal esquerdo, território de vascularização da artéria cerebral ante- rior. Brcwn critica também as concepções de Geschwind em seus aspectos semiológicos; para ele a repetição não é uma função especial da linguagem mas sim um caminho para a exploração clínica. A perda da capacidade de repetir não seria uma particula- ridade própria da afasia de condução pois é encontrada em todos os distúrbios afásicos. Brown considera injustificável relacionar a incapacidade de repetir com a interrupção de determinada via de conexão. P a r a este autor, a afasia de condução, como a trans- cortical, deve ser explicada de maneira dinâmica, ligada à idéia de realização simul- tânea dos componentes motor e perceptivo do ato da linguagem.

Desejamos, com a citação das discussões destes tipos de afasias, chamar a atenção para o cuidado com que foi revista a primeira edição do livro de Barraquer Bordas. Ele já era imprescindível, obrigatório para todos os estudiosos da psiconeurologia. Com a segunda edição novos conhecimentos foram acrescentados, tornando o conjunto ainda mais meritório. Amplas referências bibliográficas são encontradas no fim de cada capítulo, facilitando as consultas às fontes originais.

ANTONIO Β. LEFÈVRE

MULTIPLE SCLEROSIS, J. 8. PORTERFIELD, editor. Exemplar do British Medical Bulletin (Vol. 33, n<> 1, págs. 1-88, 1977), publicado sob o patrocínio do Medical Department of the British Council, Londres.

Trata-se de um conjunto de trabalhos planejado por comissão constituída pelos Professores A. N. Davison e W. I. MacDonald e Drs. L. A. Liversedge e Η. M. Wis- niewski, presidida pelo próprio editor, Prof. J. S. Porterfield. Foram abordados assun- tos da maior relevância e atualidade para melhor conhecimento de doença tão enigmá- tica como seja a esclerose múltipla. Em cada trabalho é apresentada extensa e bem atualizada lista de referências bibliográficas, sendo expostos e criteriosamente anali- sados resultados das pesquisas até agora realizadas. A introdução, bem elaborada por J. M. D. Miller, dá idéia precisa da situação atual da esclerose múltipla em quase todos os seus aspectos e as perspectivas, futuras sobre a etiologia e tratamento. Os

suas deletérias repercussões sobre a constituição emocional dos pacientes, com influências sobre suas reações afetivas e sobre seu comportamento em geral. A primeira parte do livro agora comentado contêm trabalhos de pesquisa a respeito das qualidades e dos mecanismos básicos das várias espécies de dores que acometem o organismo animal; na segunda parte são analisadas as bases experimentais das tera- pêuticas hodiernamente utilizadas. Os trabalhos foram dispostos em seqüência cientifi- camente lógica, do mais simples para o mais complexo (sistema aferente periférico e receptores, sistemas de transmissão periféricos e centrais, interferências de fatores psicológicos, medições e avaliações objetivas das dores crônicas, modulação e terapêutica calcada em recentes aquisições farmacológicas, supressão das dores por estimulações periféricas e centrais, ação de analgésicos não-narcotisantes e de drogas psicotrópicas, ação de analgésicos narcóticos e de seus antagonistas, bloqueios psicológicos, farmaco- lógicos e cirúrgicos das vias de condução e dos centros de recepção e de modulação subjetiva, indicações e contraindicações da acupuntura). Capítulos especiais são dedi- cados, no final, às algias oro-faciais e às cefaléias, às dores músculo-esqueléticas, às trigeminalgias, às causalgias, às dores dos membros fantasmas, às simpatalgias decor- rentes de moléstias oclusivas arteriais periféricas.

Complementando este vultoso material que interessa sobremodo a neurologistas e psiquiatras e a cultores de ciências afins, os editores tiveram a oportuna idéia de incluir, no final do livro, os resumos das partes principais de trabalhos apresentados em simpósios sobre as dores realizados anteriormente, dando ênfase à necessidade da coleta internacional e multidisciplinar de dados e à constituição de bancos de dados visando a acumular elementos para estudos em extensão e profundidade, à uniformi- zação do fichamento para a computarização e p a r a a taxonomia dos quadros dolorosos. Com estes acréscimos os editores procuram diminuir a incidência de causas que até agora impediram o tratamento realmente eficiente da generalidade das síndromes dolo- rosas crônicas, causas ordenadas em três grupos principais: falta de conhecimentos exatos sobre os mecanismos e a fisiopatologia da dor; falta de comunicações entre os pesquisadores que trabalham em diferentes disciplinas e falta de comunicações entre pesquisadores e clínicos trabalhando em variadas especializações; deficiência das escolas médicas em geral quanto ao ensino da problemática da dor. Bem organizado índice final facilita a consulta a este livro que deve ser considerado como indispensável em todas as bibliotecas médicas porque atualiza os conhecimentos adquiridos até agora e abre novas sendas p a r a o profícuo trabalho de especialistas — cientistas ou clínicos — que se dedicarem a melhorar, senão curar os pacientes com síndromes dolorosas persistentes, sem o risco de seqüelas cirúrgicas irremomíveis e sem conseqüências iatrogênicas.

O. LANGE

THE BASAL GANGLIA. MELVIN D. YAHR, editor. Um volume encadernado (16 χ 24) com 496 páginas, 181 figuras e 23 tabelas. Volume n<? 55 da série Research P u b l i cations editada sob os auspícios da Association for Research in Nervous and Mental Diseases. Raven Press, New York, 1976. P r e ç o : US$ 42,00.

química dos núcleos cinzentos da base do encéfalo. O livro aqui apresentado faz parte de uma coleção valiosa — Research Publications of the Association for Research in Nervous and Mental Diseases — cuja idoneidade é amplamente assegurada nos meios científicos internacionais, e vem complementar e atualizar dados fornecidos por outro livro de título quase igual (The Disease of the Basal Ganglia), constituindo o volume 21 da mesma coleção, editado em 1940. Ele contêm 28 trabalhos de especialistas de alto gabarito, apresentados, em dezembro de 1975, à 55* reunião da Associação acima citada. No intervalo entre a publicação destes dois livros muita coisa foi definitivamente resol- vida, sendo vultosos os conhecimentos já adquiridos e utilizados correntemente para efeitos diagnósticos e terapêuticos. Entretanto ainda permanecem dúvidas sobre ques- tões relevantes que vêm sendo estudadas com afinco, tanto do ponto de vista clínico, como em seus aspectos morfológicos e fisiopatológicos. Novas abordagens, além da neurocirúrgica e histopatológica, têm sido utilizadas com vantagens, sobressaindo as atinentes à neuroquímica e à farmacologia dos núcleos basais, que constituem pontos- chaves da atual tendência das investigações científicas.

O material contido no livro foi distribuído em 7 capítulos. No primeiro devem ser destacados o artigo de Malcoln B. Carpenter atualizando a organização anatômica do corpo estriado e dê núcleos correlacionados, o de Dominick P. P u r p u r a sobre a organi- zação geral dos núcleos basais sob o ponto de vista histo-fisiológico, e, especialmente, o de D. Denny-Brown e N. Yanagisawa sobre o papel dos núcleos da base encefálica na iniciação dos movimentos de qualquer natureza, este último trabalho com vultosa e excelente documentação experimental. No segundo capítulo — Mecanismos transmissores nas afecções dos gânglios basais — 7 trabalhos versam sobre os intrincados problemas atinentes ao neuroquimismo para a transmissão de impulsos, destacando-se, aqui, o trabalho de Oleh Hornykiewics (Interações neuro-humorais e função e disfunção dos gânglios basais). Nos 4 capítulos seguintes são apresentadas as mais recentes aquisições, respectivamente, sobre o parkinsonismo, sobre as coréias, sobre as distonias e sobre as discinesias tardias. Nesta última p a r t e são de grande valor as contribuições de I. S. Cooper sobre os resultados das abordagens cirúrgicas e suas conseqüências no trata- mento das distonias, e de J u l i u s Korein e Joseph Brudny explicando e aplicando princí- pios de cibernética no tratamento do torticolis espasmódico e das distonias focais, tudo abundantemente documentado com o estudo prospectivo de 80 casos. O último capítulo, com um único trabalho, estuda a síndrome de Gilles de la Tourete, a moléstia dos tiques, sendo analisadas acuradamente as abordagens bioquímicas para o seu estudo e as grandes modificações que essa doença provoca no comportamento geral dos pacientes.

O. LANGE

CEREBROVASCULAR DISEASE. PERITZ SCHEINBERG, editor. Um volume enca- dernado (16 χ 24) com 408 páginas, 86 figuras e 77 tabelas. Volume 10 da coleção Princeton Conference on Cerebrovascular Diseases. Raven Press, New York. Preço: US$ 24,00.