


Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
Este documento explica a estrutura de produto e sua importância no gerenciamento de estoque. A estrutura é representada por uma árvore de níveis, onde cada item é pai de outros itens filhos. Os itens são classificados como fabricados ou comprados, dependentes ou independentes. A estrutura define a relação entre itens e níveis, e os registros de estoque são necessários para calcular as necessidades brutas.
Tipologia: Notas de aula
1 / 4
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
A lista de material nada mais do que uma árvore de produtos nível a nível que descreve a relação item-pai x item-fílho. Outro nome que se dá à lista de material é estrutura de produto. Este último nome é mais conveniente. Abaixo, segue modelo de estrutura do produto hipotético que utilizaremos em nosso exemplo.
É dada a estrutura do produto hipotético A mostrada acima. A leitura da estrutura mostra que o item final A é composto dos subconjuntos B, Cr^ e D; o subconjunto B é composto dos itens E, F e G; o subconjunto C é composto pelos itens E e I; o subconjunto D é formado pelos itens J e K; o subconjunto F é composto do item H; e o subconjunto K é formado pelo item I. Da análise desta estrutura, surge o conceito de nível. Observe que cada degrau da estrutura está identificado pelas siglas N0, NI, N2 e N3. Estas siglas representam o nível de cada produto. Arbitrariamente, os engenheiros da IBM que conceberam o MRP sistematizado, definiram que o produto acabado (A) está no nível zero (N0); os componentes que formam o produto acabado estão no nível 1 (N1); os componentes dos subconjuntos do N1, estão no nível 2 (N2) e, assim, sucessivamente. A estrutura hipotética acima é composta de 4 patamares, ou seja, 4 níveis.
Observe, também, que uma estrutura completa deve incluir os índices de cada item. Dessa forma, o item A é composto de 2 subconjuntos B; o subconjunto B é composto de 2 subconjuntos F e, assim, sucessivamente. Os índices são muito importantes, pois o MRP os utilizará para efetuar o cálculo da demanda bruta nível a nível, após o cômputo do MPS.
A estrutura também define o a relação item-pai x item-filho. Observe que na relação entre o N0 e N1, o item A é um item-pai e os itens B, C e D são seus filhos; na relação entre o N1 e N2, os itens B, C e D são itens-pais e os itens E, F, G, I, J e K são itens-filhos.
Outro conceito derivado da estrutura de produto é a definição de item fabricado e item comprado. Por definição, um item fabricado é aquele que possui componente, ou seja, é aquele que possui
algum nível abaixo de si; um item comprado é aquele que não possui componente. No exemplo, itens fabricados são: A, B, C, D, F, J e K;comprados são: E, H, G e I
Um outro conceito derivado da análise da estrutura é a definição de item dependente e independente. Por definição da filosofia MRP, itens de demanda dependente são todos aqueles cuja necessidade depende da demanda de algum outro item; itens de demanda independente são aqueles que independem da necessidade de outros itens. Por exemplo, a demanda (ou necessidade) do item B, depende da necessidade do item A. Se por acaso, ao calcular o MPS, o MRP encontrar no registro de estoque quantidade suficiente de A para atender a demanda de um período, ele não programará a fabricação do item B. Por isso, a demanda do item B depende da necessidade do item A; logo, dizemos que B é de demanda dependente. O único item, por definição, que não tem sua demanda atrelada a outro item é sempre o acabado, neste caso, o item A. Ou seja, por regra geral, todos os itens da estrutura que estão alocados em algum nível inferior ao N0, são considerados de demanda dependente; o produto final, que sempre está no N0, é considerado de demanda independente. Os sistemas EMS e Magnus, por conceito estabelecido pela própria Datasul, definem que todo item de uma estrutura de produto, incluindo o próprio item acabado, devem ser de demanda dependente. Se algum item da estrutura estiver parametrizado como demanda independente, o MRP desses dois sistemas, não efetuará programação para o produto. Algumas considerações importantes são necessárias:
Quantidades múltiplas de alguns itens são necessárias; isto significa que o MRP deve conhecer a quantidade necessária de cada item para ser capaz de multiplicar pelas necessidades. Um mesmo item (no exemplo anterior, os itens F e l ) pode ser utilizado em diferentes níveis da estrutura de produto. Nesse exemplo, o subconjunto F é necessário para montar os subconjuntos B e J; o componente I é necessário para montar os subconjuntos C e D. Isto significa que o MRP deve levar em conta este fato e, a cada estágio, somar as necessidades para determinar quantos itens F e I são necessários no total.
O arquivo que contém as estruturas de produtos fornece ao MRP, então, a base de dados dos componentes na forma de uma lista de materiais nível a nível. Ao invés de, meramente, tomar esses componentes e multiplicá-los pela demanda, de modo a determinar as necessidades totais de materiais, o MRP reconhece que alguns dos itens necessários podem já estar em estoque. Este estoque pode estar na forma de produtos finais; produtos em processo; ou matérias-primas. É então necessário, começando pelo nível zero (N0) de cada lista, verificar quanto estoque há disponível de cada produto final, subconjuntos e componentes, para que se possa calcular o que é chamado de necessidade líquida - a quantidade exata necessária para, juntamente com o estoque, atender a demanda. Para fazer isso, o MRP requer que sejam mantidos registros de estoque.