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Duas obras poéticas de luís vaz de camões: 'a mudança' e 'a reflexão sobre a vida pessoal'. 'a mudança' aborda a ideia de mudança universal, contrastando a natureza cíclica e positiva com a linearidade e negatividade do homem. 'a reflexão sobre a vida pessoal' é uma introspeção sobre a vida, os erros e a desilusão amorosa. Ambas as obras são parte dos 'lusíadas' de camões.
O que você vai aprender
Tipologia: Notas de estudo
1 / 23
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Não perca as partes importantes!
A lírica
camoniana:
A Mudança
A Mudança : lei universal que atinge todos os seres – caráter inexorável.
Lírica camoniana: A Mudança/O Desconcerto
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, Muda-se o ser, muda-se a confiança; Todo o mundo é composto de mudança, Tomando sempre novas qualidades.
Continuamente vemos novidades, Diferentes em tudo da esperança, Do mal, ficam as mágoas na lembrança, E do bem, se algum houve, as saudades.
O tempo cobre o chão de verde manto, Que já coberto foi de neve fria; E em mim converte em choro o doce canto.
E, afora este mudar-se cada dia, Outra mudança faz de mor espanto: Que não se muda já como soía.
Lírica camoniana: A Mudança/O Desconcerto
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, Muda-se o ser, muda-se a confiança; Todo o mundo é composto de mudança, Tomando sempre novas qualidades.
Continuamente vemos novidades, Diferentes em tudo da esperança, Do mal, ficam as mágoas na lembrança, E do bem, se algum houve, as saudades.
O tempo cobre o chão de verde manto, Que já coberto foi de neve fria; e, em mim, converte em choro o doce canto.
E, afora este mudar-se cada dia, Outra mudança faz de mor espanto, Que não se muda já como soía.
Lei universal
Presente vivido de mágoas e saudades
Natureza = Mudança cíclica/positiva
Homem=Mudança linear/negativa
O Absurdo da Mudança
Lírica camoniana: A Reflexão sobre a vida pessoal
Erros meus, má fortuna, amor ardente Em minha perdição se conjuraram; Os erros e a fortuna sobejaram; Que para mim bastava amor somente.
Tudo passei; mas tenho tão presente A grande dor das cousas, que passaram, Que já as magoadas iras me ensinaram A não querer já nunca ser contente.
Errei todo o discurso de meus anos; Dei causa a que a Fortuna castigasse As minhas mal fundadas esperanças.
De amor não vi senão breves enganos. Oh! quem tanto pudesse que fartasse Este meu duro génio de vinganças!
Lírica camoniana: A Reflexão sobre a vida pessoal
Erros meus, má fortuna, amor ardente Em minha perdição se conjuraram; Os erros e a fortuna sobejaram; Que para mim bastava Amor somente.
Tudo passei; mas tenho tão presente A grande dor das cousas, que passaram, Que já as magoadas iras me ensinaram A não querer já nunca ser contente.
Errei todo o discurso de meus anos; Dei causa a que a Fortuna castigasse As minhas mal fundadas esperanças.
De amor não vi senão breves enganos. Oh! quem tanto pudesse que fartasse Este meu duro génio de vinganças!
Os Lusíadas : continuidade e inovação (género e tema)
EPOPEIA – género narrativo em verso que enaltece/canta/celebra os feitos de um herói de interesse nacional e universal.
A ação épica (grandeza/solenidade)
O protagonista (estirpe social elevada/grande valor moral)
A unidade de ação (ação central)
Os episódios (retrospetivos/proféticos)
In medias res ( início da narração com ação adiantada)
O maravilhoso pagão (figuras da mitologia)
A intervenção do poeta (reflexões/considerações)
O estilo erudito (vocabulário e sintaxe de cariz latino)
Os Lusíadas – estrutura externa (estrutura formal)
Os Lusíadas – estrutura interna (conteúdo da obra)
Os Lusíadas – Plano lírico
Críticas Lamentações Desabafos Exortações
Nota: APRENDIZAGEM ESSENCIAL
Os Lusíadas – Proposição (I,est.1-3) – parte de um discurso onde se faz a exposição do assunto a tratar.
duas primeiras estrofes: anúncio dos heróis a cantar
terceira estrofe: confronto entre heróis
exaltados/engrandecidos
Os Lusíadas Proposição
Cessem do sábio Grego e do Troiano^ (I,est.3) As navegações grandes que fizeram; Cale-se de Alexandro e de Trajano A fama das vitórias que tiveram; Que eu canto o peito ilustre Lusitano, A quem Neptuno e Marte obedeceram. Cesse tudo o que a Musa antiga canta, Que outro valor mais alto se alevanta.
Os Lusíadas Proposição (I,est.1,2)
Que, da ocidental praia Lusitana, Por mares nunca dantes navegados, Passaram ainda além da Taprobana, Em perigos e guerras esforçados, Mais do que prometia a força humana, E entre gente remota edificaram Novo Reino, que tanto sublimaram;
que foram dilatando A Fé, o Império, e as terras viciosas De África e de Ásia andaram devastando,
Se vão da lei da Morte libertando:
Se a tanto me ajudar o engenho e arte.
Cantando espalharei por toda a parte,
As armas e os barões assinalados
E também as memórias gloriosas
E aqueles que por obras valerosas
Daqueles Reis