









Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
Este estudo tem como objetivo identificar as características do gestor, caracterizando-o como um líder, de acordo com a visão de ervilha (2012). Para isso, realizou-se uma pesquisa bibliográfica e exploratória a respeito dessas características, que tendem a ser consideradas qualidades que farão a diferença na condução das pessoas. O estudo compilou as características da liderança, que segundo ervilha (2012), são julgadas relevantes nas relações entre líder e liderado: liderança, delegação e administração de conflitos. Constatou-se que o líder eficaz é um exemplo, um modelo a ser seguido, alguém de grande importância e significado para um expressivo número de pessoas, que são seus liderados, sua equipe de trabalho que também o ajudarão de forma recíproca para alcançarem resultado. Enfim, o novo líder terá pela frente a realidade da permanente mudança, cabendo-lhe acima de tudo captar o interesse dos liderados, devendo ter para isso sensibilidade e percepção.
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
1 / 17
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
GESTÃO DE PESSOAS: A RELEVÂNCIA DA LIDERANÇA NAS ORGANIZAÇÕES CONTEMPORÂNEAS** FORTALEZA 2015
Trabalho de conclusão de curso apresentado e submetido ao curso de Pós-Graduação em Gestão de Pessoas da Faculdade Metropolitana da Grande Fortaleza - FAMETRO - como requisito para a obtenção do grau de especialista, sob a orientação do Prof.(o) Ms. Luis Antonio Rabelo Cunha. FORTALEZA 2015
As organizações vem enfrentando grandes mudanças decorrentes da globalização que se consolidou no mundo contemporâneo. O ambiente competitivo instalado nas corporações buscam colaboradores cada vez mais capacitados tecnicamente e intelectualmente, alinhados com a missão organizacional proposta. Nesse contexto, a liderança, é uma das competências estratégicas mais exigidas no mercado atual, uma vez que o mundo corporativo necessita de parceiros formais e informais para o alcance dos objetivos. Este trabalho tem como objetivo identificar as características do gestor, caracterizando-o como um líder, de acordo com a visão de Ervilha (2012). Para isso, realizou-se um estudo bibliográfico e exploratório a respeito dessas características, que tendem a ser consideradas como qualidades que farão a diferença na condução de pessoas. O estudo compilou as características da liderança, que segundo Ervilha (2012), são julgadas relevantes nas relações entre líder e liderado: liderança, delegação e administração de conflitos. Considerando os estudos do autor, quando o líder sabe entender pessoas, alinhando seus projetos pessoais com os profissionais, além de atingir os objetivos organizacionais, significa que ele obtém os resultados desejados com sua equipe. Significa que o líder conhece as características de cada elemento da equipe, mostrando o que os torna-rá melhores ou poderá prejudicá-los, conquistando assim, a confiança dos liderados. Assim, constatou-se que a relação entre a liderança e a identificação é evidenciada quando ocorre o entendimento do outro, emanada das aspirações, sentimentos, do encontro das necessidades e interesses dos indivíduos. Palavras-chave : Organização. Liderança. Relação interpessoal. 1 INTRODUÇÃO Atualmente, as organizações sentem a necessidade de se manterem atualizadas, devido à competitividade impactante, uma vez que o mundo empresarial espera dessas organizações metas e estratégias arrojadas, com o propósito de continuarem presentes no mercado. Para que o sucesso dessas organizações seja alcançado, faz-se necessário que os gestores busquem formas e mecanismos de investirem no maior diferencial que existe dentro das organizações: as pessoas. Para Chiavenato (2009), na Era da Informação, ocupar-se com as pessoas deixou de ser um problema e passou a ser a saída para as organizações, deixou de ser um desafio e passou a ser a vantagem competitiva para as organizações bem-sucedidas. O autor acrescenta essa confirmação, fazendo referência ao contexto da gestão de pessoas que é formada por
pessoas e organizações. Desse modo, fica fatigante separar o comportamento das pessoas e o das organizações. As organizações funcionam por meio das pessoas, dependendo delas para alcançar seus objetivos e cumprir suas missões. Nesse sentido, Ervilha (2012), caracteriza o presente como uma época de transição, onde grandes mudanças acontecem e que a preocupação é preparar-se para o amanhã. Acredita, que apenas aqueles preparados terão boas oportunidades e as pessoas que se acomodarem estarão fora do processo. Face ao exposto, caracteriza a liderança como a ferramenta que irá distinguir os profissionais, já que todos deverão estar preparados. Ainda de acordo com Ervilha (2012), os líderes surgem nos momentos em que é necessária a liderança. Considera que quando um grupo de pessoas se reúne, geralmente surge, um componente que centraliza a atenção dos demais. A aceitação é natural, à medida que ele mostra-se coeso e atende as ânsias da maioria. Segundo o mesmo autor, o líder é aquele que conduz, persuade e atinge resultados. Completa, enfatizando que o ambiente do líder é viver no meio de pessoas, equipes e de empresas. Dentre os diversos tipos de líderes, Ervilha (2012), destaca três, sendo o líder nato aquele que nasce com esse dom, que agrega características de personalidade, além de possuir atitudes que fazem dele naturalmente um líder. O líder treinável que é aquele que não nasceu com esse dom, porém, possui algumas características e aperfeiçoa outras com muito esforço e empenho. E por fim, o líder formidável que é aquele que nasceu com características de liderança, além de ser extremamente esforçado, treina e desenvolve habilidades, tornando-se um líder admirável. Desse modo, Ervilha (2012), caracteriza o líder nato como sendo fundamental para as organizações que estão em conflitos internos, uma vez que, este perfil de líder adota decisões de acordo com sua concepção sem levar em consideração as consequências. Será uma decisão breve, sem análises profundas, para soluções imediatas. O líder treinável ou formidável é capaz de adequar-se com facilidade às necessidades da organização, visto que, possui algumas características de liderança e será mais flexível nas tomadas de decisões, já que suas habilidades serão desenvolvidas pela organização, mirando seus objetivos. No processo de liderança o gestor se confronta diversas vezes com indagações acerca de como fazer para que seu trabalho seja feito mais eficientemente. Pergunta-se quando deve ouvir, dar feedback , quando deve ser empático, dentre outras. Diante deste contexto, surge o problema de pesquisa para estudo: Que características um gestor deve apresentar para ser reconhecido como um líder? Através do problema levantado, resulta o objetivo geral que é identificar as características do gestor, caracterizando-o como um líder, baseado nos conceitos de Ervilha (2012), além de identificar a importância da liderança nas organizações atuais e verificar a capacidade de influência do líder diante do grupo, através da revisão bibliográfica de caráter exploratório.
Fonte: Ervilha (2012) A liderança é importante, desafiadora e presente, que leva em consideração diversos aspectos, como as características pessoais dos líderes e liderados, as relações sociais, o poder conferido ao nível hierárquico, a exigência de atingir os objetivos organizacionais, dentre outras. Para Daft (2000), a liderança está associada ao processo de influência pelo qual as pessoas, com suas ações, favorecem o movimento de um grupo, rumo às metas comuns ou compartilhadas, todavia, indica também que liderar significa lidar com mudanças. Nesse contexto, o autor concluiu que a liderança deve ter como incumbência primordial a capacidade de organizar os nexos entre processos administrativos e as pessoas que estarão envolvidas com eles. Além disso, reconhece que existem líderes emergentes ou informais, que não possuem posições formais de liderança. Trabalha com a idéia de que o comportamento do líder, e as características do seguidor estão ligados à eficácia da liderança. Conforme descrito, pode-se dizer que não existe papel de líder isoladamente, depende da união das expectativas dos liderados, ou seja, o elo da liderança ocorre de maneira proveitosa quando ações do líder forem ao encontro das expectativas do liderado e vice-versa. Hunter (2004) define, a liderança como a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente visando atingir os objetivos identificados como sendo para o bem comum. Nesse aspecto, a liderança é percebida através da conquista das pessoas, envolvendo-as de forma que coloquem seu coração, mente e criatividade para a obtenção de um objetivo, consequentemente resultados excepcionais. Donnellon (2006), acredita que, uma das coisas que cooperam para delinear um líder são suas crenças básicas sobre as pessoas e sobre a natureza humana. Acrescenta ainda que as teorias x e y idealizadas por Douglas McGregor, no início da década de 50, podem ser consideradas como duas formas de conceber o comportamento humano dentro da organização. As teorias podem ser analisadas pelas seguintes perspectivas: Teoria x: as pessoas são naturalmente preguiçosas, são despertadas apenas pelo dinheiro, aguardam e obedecem às diretrize s de cima , não desejam pensar por si mesmas, carecem ser Liderança A Organização O Líder A Equipe As Ferramentas Liderança Eficaz
supervisionadas permanentemente para produzir, ou seja, está embasada na subserviência e monitoramento. Teoria y: o conceito de liderança está intrinsecamente associado aos conceitos de responsabilidade e autoridade, delegação, estabelecimento de objetivos, controle, avaliação de desempenho, formação de equipe e manejo de conflitos, ou seja, está fundamentada no potencial e no desenvolvimento pessoal As Teorias elaboradas por McGregor mostram abordagens distintas e são reflexos de acontecimentos históricos, culturais, econômicos e sociais de uma era onde não existiam estudos inerentes ao comportamento humano. De acordo com Stoner e Freeman (1999), na evolução do conceito de liderança, existe uma evolução gradual de um estilo de liderança autoritário, baseado na orientação da Teoria X, para uma orientação democrática, buscando dar motivação ao empregado a se considerar parte integrante da organização, com base nos valores humanos e sociais. Com a descentralização das decisões e delegação de responsabilidade, alcançou-se um maior grau de liberdade, para que as pessoas executem suas atividades, assumindo desafios e satisfazendo as suas necessidades de autorealização, existindo participação dos colaboradores na tomada de decisão, comprometendo-se mais com as metas da organização. O papel do líder, frente às transformações nas empresas, no mundo globalizado, é diverso e deve ser entendido com nitidez e coragem. Economia e administração sofrem transformações importantes e gerais, levando as empresas a se tornarem mais conscientes. A gestão centralizadora começa a perder o sentido, transferindo à participação administrativa. Acerca disso, Ervilha (2012) faz a seguinte menção sobre liderança: As empresas procuram por líderes e não por chefes. A coação não funciona. Há necessidade de motivá-las à ação em vez de comandá-las. A ética começa a aparecer como orientadora dos negócios. A iniciativa é valorizada e a autogestão estimulada. (ERVILHA, 2012, p.84). A execução da autoridade seria suficiente em épocas de constâncias, porém para um ambiente em constante mudança se faz necessário a presença de uma liderança, pois é a força incentivadora e direcionadora que torna possível o desenvolvimento e a permanência das organizações nesse contexto. O modelo de gestão já segue uma outra vertente. A sociedade encontra-se em renovação de valores e ideais, buscando melhores alternativas para a realização de uma liderança sábia e efetiva. Ervilha (2012) auxilia a constatar: As pessoas são mais valorizadas. Os direitos destacados e a população atuam em defesa de ações de interesse de toda a comunidade. As empresas são fiscalizadas na busca do lucro pelo lucro e suas responsabilidades são cobradas na área social e ecológica. Tornam-se ambientes de cooperação, de trabalho de equipe, de responsabilidade compartilhada, de objetivo comum, eliminando burocracias e relações hierárquicas. (ERVILHA, 2012, p.84).
objetivos estratégicos da instituição, desperta no colaborador o sentimento de pertencimento, transforma a empresa, aos olhos do mesmo, em um lugar onde predomina a harmonia, a oportunidade de aprender, compartilhar e desenvolver suas potencialidades, refletindo na melhoria da qualidade de vida. Seguindo o mesmo raciocínio de Ervilha (2012), para o renomado autor Hunter (2006), liderança não é ser chefe. [...] não é preciso ter um cargo de chefia ou hierarquicamente importante para ser um líder e influenciar outras pessoas a terem mais entusiasmo, mais empenho e mais disposição - enfim, para se tornarem o melhor que podem ser. O que define a apalavra liderança é a capacidade de influenciar os outros para o bem. As equipes realmente eficazes não são comandadas por ditadores ou autocratas. Na verdade, nas comunidades que surgem naturalmente todos são líderes, assumindo, cada um, a responsabilidade pessoal pelo sucesso da equipe. Todos deixam sua marca na equipe
Segundo Bergamine (2009), a formação de um vínculo social entre o líder e os liderados consiste em uma condição crucial para o ajustamento dos mesmos nas diversas circunstâncias de trabalho, porém, a formação deste vínculo poderá ocasionar sentimentos positivos ou negativos, quer dizer que, o vínculo da liderança somente ocorrerá de maneira produtiva quando as ações do líder forem ao encontro do liderado e vice-versa. Nesse sentido, o papel do líder compreende a associação das necessidades requisitadas dos ensinamentos estratégicos, em harmonia com as necessidades dos indivíduos. 2.3 DELEGAÇÃO Em termos genéricos, para Donnellon (2006, p.81) delegação é a transferência de autoridade e responsabilidade pela execução de uma tarefa que, no entender da pessoa que delega, será mais propriamente pelo delegado. O autor complementa dizendo que nem sempre um líder é o especialista ou aquele que tem o conhecimento para resolver um determinado problema. Em tais situações a delegação da atividade é o recomendável, porém o líder deve manter alguns de seus papéis. É relevante definir até onde vai a autonomia de ação/decisão de cada liderado para cada tarefa. Segundo Ervilha (2012, p. 138) lançar uma atividade sobre o liderado sem ensinar de forma adequada e sem dar apoio às suas tentativas iniciais de realizar o trabalho sozinho, não significa delegar e sim abdicar, omitir-se de suas responsabilidades. Ou seja de acordo com a exposição do autor supracitado, delegar é deixar o liderado realizar uma atividade sozinho, mas com as ferramentas necessárias, bem orientado e preparado por seu líder para executar determinada atividade. Porém, o líder deve complementar o que falta de conhecimento, enquanto ele coloca em prática o que já sabe. Além disso, esporadicamente deve acompanhar o andamento do trabalho, sempre perguntando se está tudo bem, enquanto o liderado desenvolve suas habilidades. Ervilha (2012), pensa que quando o líder permite ao liderado ou à equipe alçar voos em projetos desafiadores, está intensificando sua própria eficácia. Donnellon (2006, p. 79) afirma uma definição de extrema relevância no tocante à delegação de tarefas, sendo uma ferramenta que o líder pode utilizar para desenvolver as capacidades ou habilidades dos liderados. Gera informações relevantes sobre o grau de maturidade de cada liderado para o desempenho de atividades mais complexas. De acordo com Maximiano (2004, p.220), segue abaixo o conceito relevante sobre seu ponto de vista no referente à delegação: A delegação pode ser feita de uma pessoa para outra, com a transferência de poder de decisão para a execução de tarefas específicas. Quanto mais tarefas e poder de decisão forem transferidos para uma pessoa, mais autonomia ela tem. Delegar é transferir um problema para outra pessoa, para que ela resolva.
reações negativas. O autor complementa referindo-se que, a administração de conflitos consistem exatamente na escolha e implementação das estratégias mais adequadas para se lidar com cada tipo de situação. Ressaltando que, a partir do momento que existe um conflito, não existirá estagnação. E exatamente por isso existe a administração de conflitos para implementar estratégias satisfatórias e adequadas para saber lidar com cada tipo de situação, pois a partir dessa troca de informações e pontos de vistas diferentes, surgem soluções para inúmeros problemas no mundo, por que seria muito mais intrigante e preocupante se não existissem as divergências de opiniões. Na concepção de Ervilha (2012, p.147), para lidar com conflitos, é importante conhecê-los, saber qual é a sua dimensão e como estamos preparados para trabalhar com eles. O conflito é uma dinâmica importante. Seja na dinâmica pessoal ou organizacional, é um fator inevitável. Por mais que se desenvolvam esforços no sentido de eliminar os conflitos não é possível contê-los. Se faz necessário conhecê-los, saber sua amplitude e como estamos preparados para lidar com eles. Perante a situação, para Ervilha (2003), a arte de resolver conflitos é liderar as pessoas de forma que elas obtenham soluções para seus interesses. Na visão de Chiavenato (2005), as pessoas precisam de coerência e um senso lógico no sentido de atingirem uma situação de bem-estar e de harmonia umas com as outras. Para o autor, a negociação significa um processo pelo qual duas ou mais partes trocam valores entre si e tentam concordar sobre a taxa de troca entre eles. Acrescenta ainda, que a negociação constitui um dos principais instrumentos de ação organizacional, pois sem essa prática seria impossível uma aliança, convívio, harmonia e entendimento entre os colaboradores. Continuando com o pensamento de Chiavenato (2005), o autor define a administração de conflitos de acordo com a citação abaixo: Trata-se de administrar interesses divergentes, a interdependência estrutural da organização, integrar papéis diversificados e discordantes através de meios que reduzam essas diferenças e aumentem a convergência e consonância. A negociação é a maneira de agregar diferentes cabeças na busca de objetivos comuns (CHIAVENATO, 2005, p.366). Seguindo o mesmo raciocínio, para Gil (2007), a negociação é a procura comum da regulação das divergências e acredita que hoje, em virtude das mudanças verificadas no âmbito empresarial e social global, a negociação tornou-se função das mais relevantes. 3 METODOLOGIA Segundo Gressler (2004), não existe área do conhecimento humano onde a pesquisa não esteja presente. A autora reconhece que a pesquisa científica é a realização concreta de uma investigação planejada, desenvolvida e formulada de acordo com as normas da
metodologia ratificadas pela ciência. Acrescenta que pesquisar significa, de forma bem fácil, procurar respostas para indagações propostas. Na visão de Mattar (2007) a metodologia científica continua sendo um dos instrumentos de trabalho que pode auxiliar no estudo e na aprendizagem dos mais variados conteúdos científicos. Já Severino (2007, p.122), apresenta o conceito de pesquisa bibliográfica, afirmando sua legitimidade para o uso de futuras investigações científicas e acadêmicas. Na citação logo abaixo o autor afirma: A pesquisa bibliográfica é aquela que realiza a partir do registro disponível, decorrente de pesquisas anteriores, em documentos impressos, como livros, artigos, teses, etc. Utiliza-se de dados ou de categorias teóricas já trabalhados por outros pesquisadores e devidamente registrados. Os textos tornam-se fontes dos temas a serem pesquisados. O pesquisador trabalha a partir das contribuições dos autores dos estudos analíticos constantes nos textos. (SEVERINO, 2007, p.122). A presente pesquisa é de cunho bibliográfico e exploratório, desenvolvida através de material já elaborado, analisado e divulgado, principalmente de livros e artigos científicos, evidenciando a liderança como foco central na gestão de pessoas, sendo de extrema importância para compilar informações a respeito do assunto explorado e estudado, utilizando-se teorias existentes para tal finalidade. Primeiramente foi realizado o levantamento do material bibliográfico adquirido, com a inclusão e exclusão das informações necessárias para o aclaramento da dissertação, posteriormente foram elaborados os devidos fichamentos, baseados na orientação acadêmica docente. Em seguida, o material desenvolvido e pesquisado foi organizado e contextualizado de forma a explanar a questão evidenciada, com o objetivo primordial de prover conhecimentos acerca do tema. Observa-se na pesquisa e no estudo em questão, a gestão de pessoas e a relevância da liderança nas organizações contemporâneas. 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS Este trabalho teve como objetivo identificar e explanar as características do gestor caracterizando-o como um líder, considerando os estudos de Ervilha (2012), a respeito do tema. Visou discorrer acerca da importância da liderança nas organizações atuais, além de verificar a capacidade de influência do líder diante do grupo e da instituição em que atua. No cenário de mudanças incessantes, enfrentado pelas organizações, a liderança vem sendo constantemente abordada, pois a cada dia as mesmas buscam novos métodos e técnicas de liderança que sejam eficazes, atingindo resultados efetivos, surpreendentes e duradouros. A concorrência faz com que essas organizações, juntamente com seu quadro corporativo, tenham cada vez mais estratégias modernizadas, precisas e principalmente efetivas, com o intuito de uma produção e feitos satisfatórios, tanto no âmbito pessoal da
The organization is facing major changes due to globalization which was consolidated in the contemporary world. The competitive environment installed in corporations increasingly seek qualified technically and intellectually aligned with the organizational mission proposal reviewers. In this context, leadership is one of the key skills required in today's market , since the corporate world requires formal and informal partners to achieve the goals. This study aims to identify the characteristics of the manager , characterizing him as a leader , according to the vision of Ervilha (2012). For this, we performed a bibliographic and exploratory respect to these characteristics, which tend to be regarded as qualities that will make a difference in driving people study. The study compiled the characteristics of leadership , which according to Ervilha (2012) , are considered relevant in relations between leaders and team leadership, delegation and conflict management. Considering the author's studies that when the leader knows to understand people , aligning their personal projects with professionals , in addition to achieving organizational goals , means he gets the desired results with your team. Mens that the leader knows the characteristics of each element of team, showing that will make them better or may harm them, thus earning, the confidenceof led. Thus, it was found that the relationship between leadership and identification is shown when there is the understanding of the other, issued by the aspirations, feelings of the needs and interests of individuals. Keywords: Organization. Leadership. Delegation. Interpersonal relationship. REFERÊNCIAS BENNIS, Warren. A formação do Líder. São Paulo: Atlas, 1996. BERGAMINI, Cecília Whitaker. Liderança: Administração do Sentido. São Paulo: Atlas,
CARVALHO, Antonio Vieira de; SERAFIM, Oziléia Clen Gomes. Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Pioneira, 2004 CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas. Rio de Janeiro: Campus, 2009. CHIAVENATO, Idalberto. Comportamento Organizacional: A Dinâmica do Sucesso das Organizações. 2.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. DAFT, R. Administração. Rio de Janeiro: LTC, 2000. DONNELLON, Anne. Liderança de Equipes. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. ERVILHA, A.J. Limão. Liderando Equipes para Otimizar Resultados. 4.ed.,ver., atual. E ampl..São Paulo: Sariva,2012.
GIL, Antonio Carlos. Gestão de pessoas: Enfoque nos papéis profissionais. 7. Ed. São Paulo: Atlas, 2007. GRESSLER, Lori Alice. Introdução à Pesquisa: Projetos e Relatórios. 2. Ed. São Paulo: Loyola, 2004. HUNTER, James C. Como se tornar um líder servidor. Tradução de A. B. Pinheiro de Lemos. Rio de Janeiro: Sextante, 2006. HUNTER, James C. O Monge e o Executivo. Tradução de Maria da Conceição Fornos de Magalhães. Rio de Janeiro: Sextante, 2004. KOTTER, John P. Afinal, o que fazem os líderes. Rio de Janeiro: Campus, 2000. MATTAR, João. Metodologia Científica na Era da Informática. São Paulo: Saraiva, 2007. MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaro. Teoria Geral da Administração: Da Revolução Urbana à Revolução Digital. 2. Ed. São Paulo: Atlas, 2004. ROWE, W. Glenn. Liderança Estratégica e Criação de Valor. RAE – Revista de Administração de empresas v. 42, n.1, p. 7-19, jan./mar.2002. SHELL, Robbie. Liderança Duradoura. Porto Alegre: Bookman, 2005. STONER, J. A. F; FREMAN, R. E. Administração. Tradução Alves Calado. 5. Ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. São Paulo: Cortez, 2007.