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Este documento analisa o papel das forças combinadas na ofensiva terrestre durante a guerra do golfo em 1991. O texto aborda a invasão iraquiana do kuwait, a resposta da força multinacional e a importância de obter o controlo do espaço aéreo para o sucesso da ofensiva. Além disso, são mencionados os meios de apoio de outros ramos das forças da coligação e das forças iraquianas, as intenções estratégicas dos lados envolvidos e as consequências da guerra.
O que você vai aprender
Tipologia: Resumos
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Não perca as partes importantes!
A Guerra do Golfo de 1991 i
DEDICATÓRIA
A realização deste trabalho de investigação representa a fase final, do ano de tirocinante e o último de Academia Militar. É portanto, um momento de sacrifício e esforço final resultante de quatro anos. Mas todo este esforço e sacrifício ao longo destes anos marcantes da minha vida, só foram possíveis porque, foram acompanhados por um grande apoio familiar. Iniciando-se com as dificuldades normais sentidas no primeiro ano de Academia, resultantes da adaptação à vida militar, chegamos ao ano de Aspirante marcado pela casa mãe da Infantaria. Sendo esta a última tarefa a realizar para uma possível entrada nos quadros permanentes do Exército, quero dedicar a realização deste trabalho à minha família, em forma de agradecimento, por todo o seu apoio imprescindível. Quero também dedicar este trabalho, a todos os militares que servem e defendem a Pátria, ontem como hoje, para que Portugal aconteça.
A Guerra do Golfo de 1991 ii
AGRADECIMENTOS
Em primeiro lugar, agradeço ao meu orientador, TCOR Luís Oliveira, a atenção prestada e entregada na realização deste trabalho. Quero também prestar um agradecimento especial ao TCOR Abílio Lousada pelo apoio disponibilizado, desempenhando praticamente a função de meu co-orientar. Em segundo lugar, uma palavra especial para curso de Infantaria 2007/08 e para os camaradas mais próximos do curso geral, por todos os momentos passados ao longo destes quase cinco anos. Ficam as recordações, proporcionadas pelos momentos de maior felicidade, mas também por aqueles de maior dificuldade, e a esperança que o contacto perdure no futuro. Como não poderia deixar de ser, quero agradecer também a todos aqueles que contribuíram para a realização do trabalho, nomeadamente, o Tenente Coronel Almeida Luís, Coronel Calçada, Tenente Coronel Macieira e Tenente Coronel Dias Martins. A todos, um MUITO OBRIGADO!
Índice Geral
A Guerra do Golfo de 1991 iv
Índice de Figuras
A Guerra do Golfo de 1991 vii
Figura 74: Desembarque anfíbio na costa Kuwaitiana ....................................................... 108 Figura 75: Forças de Fuzileiros e Navais simulando o esforço em direcção à Cidade do Kuwait ................................................................................................................................ 109 Figura 76: A acção planeada ............................................................................................. 109 Figura 77: Acções realizadas pelas unidades do XVIII CE AerTrp ..................................... 110 Figura 78: Acções realizadas pelas unidades do VII CE Blind ........................................... 110 Figura 79: Acções das unidades de Fuzileiros e Árabes .................................................... 111 Figura 80: Op. de Junção realizada por unidades do XVIII CE .......................................... 111 Figura 81: Acções desenvolvidas pelas unidades do VII CE Blind ..................................... 112 Figura 82: O contínuo avanço das forças mais a Este em direcção à Cidade do Kuwait ... 112 Figura 83: O XVIII CE conclui o seu envolvimento ............................................................. 113 Figura 84: As forças do XVIII CE preparam-se para se juntarem ao VII CE no combate contra a Guarda Republicana ............................................................................................ 114 Figura 85: O VII CE cerca as forças da Guarda Republicana ............................................ 115 Figura 86: As forças da Coligação cercam a Guarda Republicana e as forças mais a Este entram na Cidade do Kuwait .............................................................................................. 116 Figura 87: Exploração do sucesso ..................................................................................... 116 Figura 88: Local escolhido para conversações de cessar-fogo .......................................... 117
Lista de Siglas e Abreviaturas
A Guerra do Golfo de 1991 x
OPEP (^) Organização dos Países Exportadores de Petróleo: Organization of Petroleum Exporting Countries (OPEC). Op. Operação. PG Prisioneiro de Guerra. SOCCENT Comando central das Operações Especiais: Special Operations Command of Central Command. SAM Míssil superfície-ar: Surface to Air Missile t.p.m Tiros por minuto. TCOR Tenente Coronel. TGEN Tenente General. TIR Tirocinado. TO Teatro de Operações. UNSCR Resolução do Concelho de Segurança das Nações Unidas: United Natios Security Council Resolution. URSS União das Republicas Socialistas Soviéticas. VBTP Viatura Blindada de Transporte de Pessoal. VCI Viatura de Combate de Infantaria. ZnRn Zona de Reunião. CIA (^) Central Intelligence Agency
A Guerra do Golfo de 1991 xi
RESUMO
O tema deste trabalho de investigação versa a Guerra do Golfo de 1991. O objectivo que nos propomos atingir com a sua realização, para além de aprofundar o nosso conhecimento sobre esta guerra, consiste em retirar as principais lições resultantes do emprego de armas combinadas, uma vez que esta guerra foi a última convencional e a primeira a utilizar sistemas tecnológicos inovadores para a altura, marcando o início de um novo período para as tecnologias e informações nos conflitos armados. No nosso trabalho procuramos descrever os principais acontecimentos, sensivelmente entre 1980 a inícios de 1992, que marcaram o inicio, o desenrolar e o fim da Guerra do Golfo. Iniciamos a nossa abordagem, demonstrando de forma resumida os principais factores que estão na origem da crise no Médio Oriente e que levam à invasão do Kuwait por parte do Iraque. Após uma análise daquele que viria a ser o Teatro de Operações, descrevemos todo o decorrer da guerra abordando a Operação Desert Shield e posteriormente, com maior relevância, a Operação Desert Storm. Através da descrição desta última operação, mostramos alguns exemplos sobre o emprego de armas combinadas nos vários combates durante a guerra, a partir dos quais retiramos as principais lições, no sentido pedagógico de perscrutar situações a evitar ou a incrementar no futuro. Apoiámo-nos essencialmente em pesquisas documentais, para a descrição da guerra, e em entrevistas a oficiais do Exército português com conhecimento sobre o tema, que contribuíram com opiniões e ideias para o objectivo principal do trabalho. Esta investigação permitiu-nos aprofundar o nosso conhecimento não só a nível cultural, mas também militar. Mas, mais importante, demonstrou-nos como o emprego de armas combinadas para além de ter sido essencial para o sucesso e rapidez da guerra, pode ainda ser maximizado com a utilização de helicópteros.
Palavras-chave: Operação Desert Storm , ofensiva terrestre, helicópteros, armas combinadas, lições aprendidas.
A Guerra do Golfo de 1991 13
INTRODUÇÃO
A Guerra do Golfo de 1991 ocorreu no período pós guerra fria. Com o terminar dos dois grandes blocos políticos existentes no mundo, centrados nos EUA e na URSS, julgava-se que a guerra tinha chegado ao seu fim. Por este motivo a Guerra do Golfo foi para muitos uma surpresa, tendo sido um conflito que se iniciou a nível regional e que rapidamente assumiu proporções internacionais. O Médio Oriente foi sempre uma região muito cobiçada por motivos estratégicos e políticos, principalmente, pela sua riqueza em petróleo. O seu despoletar acontece com a invasão do Kuwait por parte do Iraque, que leva à intervenção de uma força multinacional para libertar esse país da ocupação iraquiana. A Guerra do Golfo de 1991 foi o tema escolhido para a realização deste trabalho. Apesar de tratar uma guerra que já foi debatida por muitos autores e que ocorreu à dezassete anos atrás, o seu estudo torna-se importante por ter sido a última que opôs duas forças que procuraram através de meios convencionais obter a decisão da mesma. De tal forma que, no que concerne à campanha terrestre, a guerra de 1991 permite-nos vislumbrar um conjunto de manobras operacionalizadas em conjunto e de forma organizada entre unidades da força multinacional. Paralelamente, os grandes efectivos e diversidade de origens da força multinacional possibilitou a realização de operações conjuntas e combinadas, em que foram utilizados todo um sistema de armas e equipamentos sofisticados e inovadores, tornando mais eficaz o emprego simultâneo de armas combinadas com helicópteros de combate, resultantes da doutrina Air Land Battle. Ao longo do trabalho realizamos uma descrição dos acontecimentos desde os antecedentes que vão levar à guerra, passando pela invasão do Kuwait, e por último, a campanha militar. Dada a vasta natureza deste trabalho, vamos restringir a nossa pesquisa à componente operacional direccionada ao emprego de armas combinadas, especialmente de Infantaria e Cavalaria, durante a campanha terrestre, mais especificamente durante a ofensiva terrestre. Assim, não vamos abordar pormenorizadamente a parte logística inerente à campanha, apesar de ter sido extremamente importante durante esta guerra, limitando-nos, a algumas referências gerais sempre que for necessário para a compreensão do assunto. O nosso objectivo consiste ver em que medida o emprego de armas combinadas foi importante na realização da ofensiva terrestre durante a Operação Desert Storm , uma vez que, ao longo destes quatro anos de Academia Militar, os temas abordados na disciplina de táctica tinham sempre em conta a constituição de Agrupamentos de Infantaria com Carros de Combate. A nossa finalidade é extrair as lições que poderão ser utilizadas ou evitadas por uma força militar neste tipo de cenário, e demonstrar a importância que os helicópteros trazem em apoio das unidades de Infantaria e Cavalaria, através da aplicação da doutrina Air Land Battle para as forças terrestres.
Introdução
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Para atingir o objectivo do nosso trabalho foi levantada como questão central: Quais as lições aprendidas relativamente ao emprego das armas combinadas pelas forças terrestres, na Guerra do Golfo de 1991? A partir da questão central foram levantadas as seguintes questões derivadas: Qual a influência do Teatro de Operações na condução das operações militares? Quais os objectivos da operação Desert Shield? De que forma a estrutura de comando e controlo dos oponentes influenciou a condução das operações? Qual o potencial relativo de combate envolvido para a operação Desert Storm? Qual a adequação do dispositivo iraquiano em relação às intenções da manobra da Coligação? Com base nas questões colocadas, surgem-nos três hipóteses orientadoras: O emprego de armas combinadas pela Coligação foi sem efeito. O emprego de armas combinadas pela Coligação foi o principal factor para o sucesso da ofensiva terrestre, superando a forma de emprego de forças utilizado pelas forças iraquianas. O sucesso da ofensiva terrestre deveu-se à utilização de outros meios militares, para além das armas combinadas. Para a realização do trabalho efectuámos uma pesquisa bibliográfica e documental sobre o tema em questão. Tendo em conta a vasta informação que existe sobre este tema, a bibliografia utilizada baseou-se essencialmente em livros, do qual destacamos o de Alastair Finlan, trabalhos realizados sobre esta guerra, como o do TCOR Ribeiro, TCOR Macieira e um trabalho do Exército espanhol. Apresentações em PowerPoint do TCOR Lousada, artigos de revistas e jornais portugueses e de outras nacionalidades, do qual destacamos o Jornal do Exército; Military Review; Ejército e Soldier, e artigos de internet. Para complementar a nossa pesquisa bibliográfica e obtermos outras ideias ou opiniões não conseguidas durante essa pesquisa, realizámos entrevistas a três oficiais do Exército português: ao COR Calçada, ao TCOR Macieira e ao TCOR Lousada. Estes oficiais foram escolhidos pelo seu domínio nesta matéria através de aulas leccionadas em cursos de promoção e trabalhos realizados. As entrevistas foram orientadas para dar resposta às questões colocadas no trabalho, e as respostas obtidas pelos entrvistados encontram-se referenciadas ao longo do mesmo. O nosso trabalho está organizado em seis capítulos. No primeiro capítulo, abordamos os antecedentes políticos e estratégicos no sentido de percebermos as relações e interesses que existiam no Médio Oriente e que vão levar à invasão do Kuwait pelo Iraque. No segundo capítulo, fazemos uma análise do Teatro de Operações, mencionando os factores com maior influência a nível militar. No terceiro capítulo, abordamos a invasão do Kuwait pelas forças iraquianas e a consequente resposta pela força multinacional, através da Operação
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1. ANTECEDENTES POLÍTICO ESTRATÉGICOS
Se analisarmos a história do Médio Oriente, facilmente verificamos que esta região teve um passado baseado em conflitos, guerras e revoltas, que muitas das vezes resultaram na intervenção de outros países^1. Segundo o TCOR Ribeiro ( 2000), a causa destes conflitos e interesses externos, resultaram de três factores: primeiro, a instabilidade criada resultante da grande diferença étnica, social e religiosa no Médio Oriente, segundo, a importância da posição estratégica do Médio Oriente, devido à sua localização entre o Mediterrâneo e o Índico, ocupando uma posição central entre os continentes Europeu, Africano e Asiático, terceiro, é uma região com abundantes reservas de petróleo de fácil e barata extracção. Analisando os acontecimentos que levaram ao desencadear da Guerra do Golfo, destacamos três períodos fundamentais. O período de 1980 a 1988, marcado pela Guerra Irão-Iraque, o período de 1989 a 1990, caracterizado pelo rearmamento iraquiano, o período a partir de 1990, devido às pressões ao Kuwait que vão resultar na sua invasão. Vamos de seguida analisar sumariamente cada um destes períodos. Em 1979, Saddam Hussein (Anexo B, Figura 1) assume o poder do Iraque precisamente na mesma altura que Ayatollah Khomeini (Anexo B, Figura 2) no Irão, após uma Revolução Fundamentalista. Em resultado dos acontecimentos no Irão, os EUA iniciaram relações diplomáticas com o Iraque, no sentido de levar este país a assumir uma posição regional estratégica em substituição do Irão. Em 1980, inicia-se a Guerra Irão-Iraque. O principal motivo desta guerra relacionava-se com a questão das fronteiras. O novo líder iraniano pôs fim a um acordo estabelecido em 1975 reclamando a região estratégica do Shatt Al-Arab (Anexo B, Figura 3), que era fundamental para o escoamento do petróleo iraquiano (QuidNovi, 2003). Segundo o TCOR Lousada (2008), esta região do crescente fértil, é uma região rica em vegetação, com condições ideais de vida, a partir do qual surgiu a civilização da antiga Mesopotâmia, iniciando a História. Para além da sua importância natural, há que salientar a sua importância enquanto fronteira disputada entre o Iraque e Irão. A este motivo podemos associar outros como a religião e a questão do petróleo, associado à vontade do Iraque em se afirmar como potência regional, apoiado pelos EUA. Durante este período a relação entre os EUA e Iraque podia ser resumida numa frase muito conhecida “o inimigo do meu inimigo é meu amigo” (Finlan, 2003, p. 14), ou seja, uma relação assente em interesses políticos. O maior interesse para os EUA era a sua política para o Médio Oriente, enquanto o Iraque via nos EUA uma fonte de financiamento e apoio para derrotar os fundamentalistas Islâmicos. O Iraque também recebeu apoios económico e
(^1) Guerras Israelo-Árabes, Guerra Irão-Iraque, Líbano.
1. Antecedentes Político Estratégicos
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militares de outros países nesta guerra, como da URSS, Grã Bretanha^2 , França^3 e maior parte dos Estados Árabes. Isto permitiu-lhe desenvolver um grande potencial em armas convencionais, tornando-se no quarto maior Exército do mundo (Finlan, 2003). Aquilo que era um país rico e próspero, após a guerra tornou-se um país economicamente debilitado, com grande necessidade de crédito financeiro. Em termos regionais, a relação de Saddam com os seus países vizinhos^4 enfraqueceu após a guerra contra o Irão. Os seus únicos aliados na região eram a Jordânia e a OLP, países que não tinham condições para solucionar o problema económico iraquiano (Finlan, 2003). A partir de 1989, fruto da queda do Muro de Berlim, a URSS perdeu influência a nível internacional^5 , o que leva Saddam a disputar a liderança da região do Golfo com os EUA. Reforçando a sua intenção de tornar o Iraque na única potência regional, Saddam começa a reforçar o seu potencial militar, incluindo a obtenção de materiais para a construção de armas nucleares e armas de destruição maciça (Lousada, 2008). Saddam Hussein tinha assim dois grandes problemas, pagar as dívidas resultantes das grandes quantidades de dinheiro pedidos aos estados ricos do Golfo, e a necessidade urgente de capital para resolver a situação económica do país. Para agravar a situação, vem a questão do petróleo, uma das principais fontes económicas do Iraque. O Kuwait e a EAU eram os dois grandes super produtores de petróleo, e a sua estratégia de diminuir os preços era no sentido de levar mais nações a ficarem dependentes da OPEP^6. Esta estratégia daria resultados a longo prazo, mas no imediato reduziu a capacidade do Iraque resolver a sua situação financeira (Finlan, 2003). A partir de 1990, Saddam volta as suas atenções para o Kuwait. Atendendo aos seus objectivos em dominar o mundo Árabe, o Iraque necessitava de aumentar o acesso aos mares do Golfo Pérsico, devido à sua pequena costa. Para tal, “pretendia que o Irão reconhecesse a sua soberania sobre o Shatt Al-Arab e que o Kuwait lhe cedesse ou alugasse as ilhas Warba e Bourbyane” (Ribeiro, 2000, p. 5) (Anexo B, Figura 4). Durante a Primavera de 1990, na esperança de solucionar a crise interna^7 do país, Saddam pressiona ainda mais os países em seu redor, para tal: Exigiu a suspensão das suas dívidas do tempo da guerra à Arábia Saudita e Kuwait, e um empréstimo de mais de 30 biliões de dólares; (^2) Em 1990, o Iraque era o terceiro maior parceiro da Grã Bretanha (Finlan, 2003). (^3) A França vendeu armas e tecnologia para a construção de um reactor nuclear. Trocas na ordem dos biliões de francos que duraram até ao fim da década de oitenta, até que os Franceses começaram a duvidar se o Iraque conseguiria pagar as suas dívidas (Finlan, 2003). 4 5 Como o Kuwait, Arábia Saudita, Egipto, Síria e a EAU. Com a ascensão de Mikhail Gorbachev, a Rússia focou as suas atenções no problema financeiro causado pela queda da União Soviética (Finlan, 2003). 6 A OPEP, por esta altura, tinha perdido muito do seu peso internacional devido à sua política de aumentar os preços do petróleo e restringir o fluxo do mesmo. Isto levou a que os países ocidentais procurassem outras fontes de reservas de petróleo. Para a OPEP voltar a ganhar as atenções destes países, o fluxo de petróleo para o exterior teria que aumentar e os preços diminuírem (Finlan, 2003). 7 Crise económica, política e social dadas as quatro tentativas de assassinato a Saddam, sinónimo do descontentamento da população.