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Guias e Dicas
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A Grande Depressão e o Debate entre Keynes e os Clássicos, Notas de estudo de Economia

O documento aborda a grande depressão, uma das maiores crises econômicas da história moderna, e o debate entre as teorias econômicas de keynes e dos clássicos. Ele explica as causas estruturais da crise, como a especulação excessiva no mercado de ações, a falta de regulamentação bancária e a desigualdade de renda. Também discute as diferentes abordagens teóricas: os clássicos defendiam o liberalismo econômico e a não intervenção do governo, enquanto keynes argumentava que o governo deve intervir para estimular a demanda e evitar crises. O documento analisa os principais conceitos, como ciclos econômicos, demanda agregada e política fiscal expansiva. Essa compreensão abrangente da grande depressão e das teorias econômicas rivais é fundamental para entender as raízes das crises econômicas e as formas de superá-las.

Tipologia: Notas de estudo

2024

À venda por 13/10/2024

_ylleh
_ylleh 🇧🇷

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Foi um marco de grandes inovações tecnológicas, como a máquina a vapor e o tear mecânico, que transformaram a
produção manual em produção em massa.
Ocorreu inicialmente na Inglaterra e se espalhou globalmente, mudando a economia de agrária para industrial, com
o surgimento das fábricas e do capitalismo industrial.
Transformações Econômicas
Produção mecanizada e em grande escala.
Crescimento do comércio internacional e surgimento de novos mecanismos financeiros.
Mecanização da agricultura, levando ao êxodo rural e urbanização.
Transformações Sociais
Surgimento do proletariado industrial, com longas jornadas e péssimas condições de trabalho, inclusive com
trabalho infantil.
Movimentos sindicais para lutar por melhores condições.
Ascensão de uma nova classe média e aumento da desigualdade social.
Impacto Cultural e Intelectual
O capitalismo ganhou força, mas também surgiram críticas socialistas, como as de Karl Marx, que propôs a luta de
classes.
A vida urbana transformou padrões culturais e sociais.
Impactos Ambientais
A industrialização gerou poluição e exploração intensiva dos recursos naturais.
A Escola Clássica, dominante até o início do século XX, fundamenta-se na ideia de que os mercados são eficientes e
autorregulados.
Economistas como Adam Smith, David Ricardo e John Stuart Mill contribuíram para o desenvolvimento dessa escola
de pensamento.
A crença central é que o mercado, quando deixado livre de interferências governamentais, se ajusta
automaticamente por meio da oferta e demanda.
Lei de Say:
Princípios Centrais
Uma das mais famosas proposições da Escola Clássica, a Lei de Say sugere que "a oferta cria sua própria demanda".
Em termos simples, isso significa que tudo o que é produzido em uma economia eventualmente encontra
compradores, não havendo, assim, a possibilidade de uma crise de superprodução a longo prazo.
Teoria do Pleno Emprego:
Os clássicos acreditavam que o mercado, quando não interferido, sempre tenderia ao pleno emprego. Desemprego,
segundo essa visão, seria apenas temporário, causado por ineficiências transitórias que logo seriam corrigidas.
Papel do Governo:
Na visão clássica, o governo deve ter um papel limitado na economia. O excesso de intervenção estatal seria visto
como algo que distorceria os mecanismos naturais do mercado e prejudicaria o equilíbrio econômico.
Período da Revolução Industrial
O mercado resolve todas as questões da economia
Defende o Liberalismo Econômico
É a ideia de que a economia funciona melhor quando o governo interfere o mínimo
possível, deixando que empresas e consumidores tomem suas próprias decisões,
baseadas nas regras de oferta e demanda.
@_ylleh
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Foi um marco de grandes inovações tecnológicas, como a máquina a vapor e o tear mecânico, que transformaram a produção manual em produção em massa. Ocorreu inicialmente na Inglaterra e se espalhou globalmente, mudando a economia de agrária para industrial, com o surgimento das fábricas e do capitalismo industrial. Transformações Econômicas Produção mecanizada e em grande escala. Crescimento do comércio internacional e surgimento de novos mecanismos financeiros. Mecanização da agricultura, levando ao êxodo rural e urbanização. Transformações Sociais Surgimento do proletariado industrial, com longas jornadas e péssimas condições de trabalho, inclusive com trabalho infantil. Movimentos sindicais para lutar por melhores condições. Ascensão de uma nova classe média e aumento da desigualdade social. Impacto Cultural e Intelectual O capitalismo ganhou força, mas também surgiram críticas socialistas, como as de Karl Marx, que propôs a luta de classes. A vida urbana transformou padrões culturais e sociais. Impactos Ambientais A industrialização gerou poluição e exploração intensiva dos recursos naturais. A Escola Clássica, dominante até o início do século XX, fundamenta-se na ideia de que os mercados são eficientes e autorregulados. Economistas como Adam Smith, David Ricardo e John Stuart Mill contribuíram para o desenvolvimento dessa escola de pensamento. A crença central é que o mercado, quando deixado livre de interferências governamentais, se ajusta automaticamente por meio da oferta e demanda. Lei de Say: Princípios Centrais Uma das mais famosas proposições da Escola Clássica, a Lei de Say sugere que "a oferta cria sua própria demanda". Em termos simples, isso significa que tudo o que é produzido em uma economia eventualmente encontra compradores, não havendo, assim, a possibilidade de uma crise de superprodução a longo prazo. Teoria do Pleno Emprego: Os clássicos acreditavam que o mercado, quando não interferido, sempre tenderia ao pleno emprego. Desemprego, segundo essa visão, seria apenas temporário, causado por ineficiências transitórias que logo seriam corrigidas. Papel do Governo: Na visão clássica, o governo deve ter um papel limitado na economia. O excesso de intervenção estatal seria visto como algo que distorceria os mecanismos naturais do mercado e prejudicaria o equilíbrio econômico. Período da Revolução Industrial O mercado resolve todas as questões da economia Defende o Liberalismo Econômico É a ideia de que a economia funciona melhor quando o governo interfere o mínimo possível, deixando que empresas e consumidores tomem suas próprias decisões, baseadas nas regras de oferta e demanda.

A Grande Depressão foi uma das maiores crises econômicas da história moderna, marcada pela quebra da Bolsa de Valores de Nova York em outubro de 1929. Embora o colapso do mercado de ações tenha sido o estopim, havia várias causas estruturais subjacentes que contribuíram para a gravidade da crise. Causas Principais Superprodução Industrial: Durante os anos 1920, muitas indústrias produziram mais do que o mercado podia absorver, gerando estoques excessivos que, por sua vez, resultaram em quedas de preços e demissões em massa. Bolha Especulativa no Mercado de Ações: O mercado de ações estava inchado por especulação excessiva, com muitos investidores comprando ações com empréstimos (margem), esperando que os preços continuassem a subir indefinidamente. Quando a bolha estourou, milhões perderam suas economias. Fragilidade do Sistema Bancário: Os bancos, altamente expostos ao mercado de ações e sem regulamentação suficiente, foram atingidos com força quando a crise eclodiu. Houve uma onda de falências bancárias, o que agravou a contração econômica. Desigualdade de Renda: A distribuição desigual de renda durante os "Roaring Twenties" significava que grande parte da população tinha poder de compra limitado, contribuindo para a subutilização da capacidade produtiva. Impactos Globais: A crise não ficou limitada aos EUA. A economia global, que já era interconectada, foi gravemente afetada. Muitos países experimentaram uma retração econômica, com desemprego em massa, falências de empresas, e um declínio no comércio internacional. Quando a economia está fraca e as pessoas estão gastando menos, o governo pode aumentar seus próprios gastos (como investir em obras públicas) e reduzir impostos, para estimular a demanda e, assim, fazer a economia crescer novamente. Critica ao livre mercado Argumenta a questão dos ciclos econômicos É uma teoria que sugere que o governo deve intervir na economia para evitar crises, como recessões e desemprego. É um sistema econômico onde os preços de bens e serviços são determinados pela oferta e demanda, sem interferência significativa do governo. Nesse modelo, as empresas e consumidores são livres para fazer trocas e negócios com pouca ou nenhuma regulação, e o governo não controla os preços, salários ou a produção. A ideia é que a competição entre as empresas leve à eficiência e inovação, beneficiando os consumidores com melhores produtos e preços mais baixos. São as mudanças que ocorrem na economia ao longo do tempo, alternando entre momentos em que a economia cresce (expansão) e momentos em que ela encolhe (recessão). Principais ideias Demanda agregada: A economia depende principalmente do nível de demanda total por bens e serviços. Intervenção governamental: Em crises, o governo deve aumentar os investimentos, criando empregos e incentivando o consumo. Política fiscal expansiva: Uso de gastos públicos e redução de impostos para estimular o crescimento econômico. Investimento público: O governo pode financiar grandes projetos de infraestrutura para gerar emprego e movimentar a economia.