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Lição 01
A Graça de Deus
1. Introdução
Em muitas religiões a idéia comum é que: o ser humano precisa se esforçar muito para agradar, buscar e ganhar o favor dos deuses. O cristianismo no entanto, proclama as “Boas Novas” de que Deus nos amou primeiro e que é pela sua maravilhosa Graça que alcançamos a salvação. A Graça de Deus é uma só; mas,o metodismo, através de Jonh Wesley, detectou três formas da Graça divina ou melhor dizendo, três formas de atuação da Graça no ser humano:
- A Graça Preveniente – que prepara a pessoa para receber a fé.
- A Graça Justificadora – que restaura a pessoa e restabelece a comunhão com Deus.
- A Graça Santificadora – que é Deus operando na pessoa para fortalecer, guiar e orientar.
2. Textos Bíblicos – para ler e compartilhar
Romanos 5.1-11, 16 e 17; Romanos 3.21-26; Romanos 6.1-14; Efésios 2.1-
Leia todos os textos e compartilhe o que a Palavra está dizendo. Vocês podem formar grupos para meditar os versículos citados.
3. A Graça de Deus: Preveniente, Justificadora e Santificadora
Graça é favor imerecido; significa que não é necessário merecer ou conquistar o favor de Deus. Ele nos ama com ou sem o nosso merecimento (Rm 5.6-8; Ef 2.8).
3.1. A Graça Preveniente : Esta denominação é dada ao agir de Deus com o pecado
quando uma pessoa está impossibilitada de ajudar-se a si mesma. Na linguagem bíblica, o ser humano está morto em seus pecados, incapaz, inerte, não passa de um cadáver afastado de Deus por causa do pecado. Mas, Deus no seu infinito amor, não abandona o pecador neste estado e mediante a mínima resposta, ao menor sopro do “querer”, Deus lhe oferece sua Graça e conduz o pecador ao arrependimento. A Graça Preveniente é Deus trabalhando para gerar no pecador a consciência do seu pecado. Prepara a pessoa para receber a fé (Rm 5.12,15; João 3.16; Ezequiel 33.11).
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3.2. A Graça Justificadora : É o perdão dos pecados daquele que aceita Jesus
Cristo como Salvador. É o acerto dos passos errados, é colocar-se no caminho certo, é buscar um relacionamento correto, é reatar as relações quebradas; é uma ação da Graça de Deus. Deus torna a pessoa “justa” (justifica). O pecado separa o homem de Deus; essencialmente, essa Graça Justificadora, é o perdão dos pecados daquele que aceita Jesus Cristo como salvador. Mediante a fé, é restabelecida e restaurada a comunhão que existia no início entre o Criador e a criatura (Rm 3.24; Ef 2.8-9; Rm 5.1-2,9-10).
3.3. A Graça Santificadora : É a ação de Deus em nós, para nos capacitar e
fortalecer. É a maneira que Deus usa para que possamos viver uma vida agradável a Ele e crescer na fé. Deus não nos abandona após a nossa conversão. O mesmo amor que trabalhou em nós para preparar nosso coração para receber a fé (Graça Preveniente), também nos dá certeza de que se aceitarmos Jesus e crermos nEle, somos perdoados dos nossos pecados e justificados diante de Deus (Graça Justificadora). Este mesmo amor nos acompanha em nossa jornada da fé para nos fortalecer, amparar e alimentar (Graça Santificadora). A santificação é um processo que só termina com a morte. Começa com a fé em Cristo para o arrependimento, continua com o perdão dos pecados e a regeneração do ser humano e caminha com a santificação. O modelo para o processo de santificação é o próprio Jesus Cristo, que é a perfeita revelação de Deus e sua Graça. Stanley Jones disse o seguinte sobre a Graça: “– O Evangelho começa com o amor redentor de Deus – a Graça”. No cristianismo vemos Deus buscando o ser humano. Nas outras religiões, o ser humano tenta agradar e amar a divindade para poder ser aceito e abençoado; no cristianismo a iniciativa é de Deus e a resposta a esse amor é de nossa responsabilidade. O ponto inicial do evangelho é a Graça. O Evangelho não é fórmula de vida, mas é a oferta de vida. Jesus não veio para nos mostrar um caminho de vida, veio afirmando “Eu Sou o Caminho”. Ele mesmo é a Graça de Deus”. Leia Tito 2.11-14 e compartilhe.
Aplicação Prática
Compartilhe com o Grupo, lendo os textos e respondendo as questões:
- Como você entende a Graça de Deus?
- Em Romanos 6.1-14 Paulo afirma que o cristão não está mais sob o domínio do pecado, mas debaixo da Graça de Deus. O que você pensa sobre isso?
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Lição 02
Humildade
(Mt 5:3)
1. Introdução
Segundo a Palavra, ser humilde é uma condição para entrarmos no reino do Senhor Jesus. Isto significa que, mesmo que tenhamos muitas virtudes, se não formos humildes não somos dignos de desfrutar com o Pai as suas maravilhas e de pertencer ao Reino dos Céus. Isto porque o orgulho, a soberba e a altivez nos afastam de Deus, matam a vida de Deus em nós (Pv 21:4; Rm 12:16). A palavra em II Co. 10:4 e 5, diz que sofismas e altivez são fortalezas em nossas vidas e se levantam contra o conhecimento de Cristo. Sem humildade não somos capazes de reconhecer nossos próprios defeitos e pecados, além de não aceitarmos a correção (Pv 15:31-33). Se não sou humilde, conseqüentemente, torno-me uma pessoa arrogante que não perdoa o erro dos outros. A falta de humildade nos impossibilita de seguir a Cristo, porque só quem é humilde é capaz de se submeter aos princípios e leis do Senhor, e é capaz de reconhecer a sua condição, porque reconhece que não é sábio nem bom o suficiente para guiar a sua própria vida.
CUIDADO! Se você não tem se submetido aos princípios do Pai e tem, conseqüentemente, baseando-se em suas próprias idéias e verdades, achando que a sua maneira é correta e a de Deus não, significa que o orgulho está tomando conta da sua vida. Arrependa-se!
2. Como desenvolver a humildade
Devemos procurar o melhor nos outros e buscar servir os outros como Jesus fez – Rm 12: Não devemos pensar que somos melhores que os outros – Rm 12:3- Não devemos esperar que outros nos humilhem. A chave da obediência é a nossa humildade voluntária, não a humilhação forçada – Tg 4: Sempre que estivermos tentados a pensar que somos grandes e importantes, devemos contemplar a grandeza e majestade de Deus. Comparados com o Criador e Sustentador do Universo, somos insignificantes – Sl 8:3,4 e 10.
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3. O orgulho é algo terrível aos olhos de Deus porque...
3.1. Procede de um cristianismo sem cruz!
Fp 2:5-8 evidencia-nos que a humilhação de Jesus consistiu em não exigir o que era de direito Seu. Ao invés de insistir em Sua semelhança com Deus, Ele humilhou-se. Aquele que é digno de ser adorado, exaltado, o Filho de Deus, humilhou-se “tornando-se obediente até a morte e morte de cruz”. Essa atitude de Jesus Cristo é esperada de nós também. Quem não vive desta forma, não vive com a cruz e com o Crucificado.
3.2. Tem sua origem nas mais terríveis profundezas!
O orgulho nasceu no diabo (Is 14:13,14). Por isso, é tão terrível diante dos olhos de Deus e é condenado por nosso Senhor desde sua menor raiz.
3.3. Porque sempre traz consigo a queda!
Pv 16:18 diz “A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito, a queda”. Na prática, o orgulho não nos leva a ser mais reconhecidos e importantes no Reino de Deus, mas o contrário: quando somos orgulhosos, somos cada vez menos importantes e úteis, até o ponto de sermos desqualificados para a obra.
3.4. Porque só as pessoas humildes são íntimas do Senhor!
Lc 14:10 demonstra que os humildes têm uma vida com Cristo em seu centro, vivem da Sua Palavra e têm a Sua mentalidade. Por isso que nesta parábola, só o convidado humilde é chamado de “amigo”.
4. Jesus estava livre de todo o orgulho mundano e nós também temos que estar!
Quanto à aparência: Is 53. Quanto ao sucesso: Is 53. Quanto à reputação: Mt 2. Quanto à posição social: Mt 13. Quanto à majestade: Jo 13.
5. Conclusão
Só através de muita oração, e não do simples pedido “Senhor, humilha-me” é que chegaremos à humildade; somente através de uma decisão consciente de nossa vontade, que se transforma em ação , é que chegamos à humildade verdadeira. É imprescindível assumir uma atitude como João Batista, que afirmou “Convém que Ele cresça e que eu diminua” (Jo 3.30). Por isso é tão necessário eleger diariamente o caminho da humildade e permanecer nele (I Pe 5.6).
6. Aplicação Prática
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Lição 03
O Cristão e as Finanças
1. Introdução
Sabemos que não somos deste mundo, mas estamos neste mundo. Isso implica em diversos desafios que o cristão encontra em sua vida cotidiana. Somos espirituais, mas convivemos em um mundo extremamente material e capitalista. A receita para uma vida espiritual saudável é justamente refletir a nossa espiritualidade em nossos desejos materiais. É olhar com olhos espirituais mesmo aquilo que aparentemente não reflete espiritualidade alguma, como uma simples compra em um supermercado, ou a compra de uma televisão ou qualquer outro bem de consumo. Sabemos muito bem da existência do mundo espiritual, e que somos altamente influenciados por este, ou seja, nossa vida financeira pode ser influenciada por demônios ou pelo nosso próprio Deus. Existem castas de demônios que atuam especificamente na área profissional e financeira do ser humano, levando-o a uma ausência de prosperidade e, até mesmo, de alto sustento. A vontade de satanás é levar o povo de Deus a um consumismo tal qual o mundo nos ensina, fazendo com que o crente fique cheio de dívidas e, assim, impossibilitando-o de exercer sua fidelidade através dos dízimos e das ofertas. Ouça com atenção: NÃO DEIXE QUE NADA TIRE O SEU DIREITO DE EXERCER SUA FIDELIDADE A DEUS! Para que você seja bem aventurado em suas finanças, saiba que é necessário não somente uma libertação espiritual, mas também uma restauração em seu caráter. Se você era um “gastador”, hoje o Espírito Santo vai mudar o seu caráter e o fará um “empreendedor”. Seu dinheiro não será mal investido! Muitas são as áreas de investimento, por exemplo: família, talvez gastos pessoais, realização de sonhos, missões, ação social, etc. Saiba que existe um ótimo conselheiro financeiro e esse se chama JESUS CRISTO, não compre e não venda nada sem consultar os conselhos deste Mestre.
2. A Palavra como prumo de nossas finanças
“Pois será como a árvore plantada junto às correntes de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cuja folha não cai; e tudo quanto fizer prosperará.” Salmos 1.
A palavra de Deus nos ensina a não ouvir os conselhos dos ímpios, não andar em seus caminhos e não se assentar nas rodas dos escarnecedores, pois devemos encontrar nosso prazer não em tais conselhos e palavras, mas sim na lei do Senhor e meditar nela de dia e de noite. Cuidado com quem tem te aconselhado! Será que seu gerente de banco é o melhor conselheiro para suas finanças, ou um agiota, ou um administrador formado em uma excelente faculdade? Nem sempre! Busque conselhos em quem tem meditado na Palavra, ou seja, com quem tem intimidade com o melhor dos conselheiros.
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A Palavra nos ensina que, aquele que se aparta do ímpio e conhece a Palavra, torna-se como árvore plantada à correntes de águas, e tudo quanto faz prospera. Você tem visto prosperidade em sua vida? Você tem contemplado a multiplicação de Deus em sua casa? Talvez, falte alguma atitude em sua vida? Quem sabe o que está faltando é ler e conhecer mais a Palavra? Quem sabe você ainda está vivendo por conselhos de ímpios? Isso só você pode analisar em sua vida, com o auxílio do Espírito Santo. Vale também dizer que prosperidade não é sinônimo de retenção de bens, mas receber, diariamente, o maná que vem de Deus. Prosperidade cristã está ligada a total dependência de Deus, é viver para Ele e por intermédio d’Ele. Nem sempre uma poupança de grande valor ou um grande salário são reflexos de prosperidade. Há pessoas que são mais prósperas com um salário mínimo do que uma outra com um grande salário; o que vai diferenciar a sua vida é o tamanho de seus sonhos e como você tem investido o seu dinheiro para realização destes. Não é pecado sonhar com bens materiais, mas que estes sonhos não subjuguem os seus sonhos espirituais e ministeriais.
3. Os frutos da prosperidade no tempo de Deus
“... a qual dá o seu fruto na estação própria...”. Salmos 1.
Nem sempre os nossos sonhos, tanto espirituais como materiais, realizam-se no tempo que nós determinamos. Se você fechar os olhos e trouxer a memória todos os seus sonhos, verá que nem todos se cumpriram, mesmo que você anseie ardentemente pelo cumprimento deles. A verdade é que existe um tempo para colhermos os frutos da prosperidade. Para toda árvore existe um tempo de colheita. Em minha casa existe um pé de jabuticaba. Como eu gostaria que todo mês ela se enchesse de frutos, mas infelizmente isso não é possível, pois existe a estação própria para a justificação. Talvez você olhe para sua vida e não consiga enxergar frutos. ACALME-SE! A estação dos frutos também chegará em sua vida. Seja fiel e apaixonado pela Palavra e onde você tocar as suas mãos prosperará. Você crê nisso? O primeiro passo para viver a prosperidade de Deus é acreditar que assim como ele veste os lírios do campo e dá alimento aos pássaros, Ele nos vestirá com o que há de melhor e nos alimentará com seus manjares.
4. Administrando segundo a Palavra
“Porque o amor ao dinheiro é raiz de todos os males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.” I Tm. 6.
Devemos observar os ensinamentos que a Bíblia nos dá acerca do dinheiro. O dinheiro no decorrer da história tem sido fator motivador de guerras, genocídios, conflitos, destruição, divórcios, prostituição, etc. O que tem sido o dinheiro em sua vida? Olhando para sua história familiar, o dinheiro já foi motivo de contendas? Você ainda briga por causa de
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6.Seguro do carro ............................................................................ R$ 7.Colégio ......................................................................................... R$
- ....................................................................................................... R$.
- ....................................................................................................... R$
10.Prestações (se você tiver prestações, relacione abaixo) a..................................................................................... ............. R$
b.. ...................................................................................... ............. R$
c. ........................ ........................................................ R$ _________ R$ ______ _ _ Subtotal ......................................... .R$ ________ _______ _
DESPESAS MENSAIS VARIÁVEIS
1.Alimentação (supermercado, feira etc.) ............................. R$
2.Manutenção do carro ou condução ................................... R$
- ........................................................................................ R$
- .......................................................................................... R$ __________ R$ __ .. _
Subtotal.......................................... R$ ____________________ _
::CONC)MlAS PARA DESPESAS NÃO MENSAIS E EVENTUAIS
1.Roupas. calçados ........................................................... R$ 2.Recreação ...................................................................... R$ 3.t'l1édico, farmácia .......................................................... R$ 4.Material escolar .............................................................. R$ 5.Livros ............................................................................. R$ 6.Moveis ............................................................................ R$ 7.Investimento .................................................................... R$ 8.Reserva para contribuir como Deus orientar .................. R$
- ................................... ...................................................R$ 10.. R$ .......................................... R$ ________ _
Saldo ............................................................................. R$
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Lição 04
O Temor do Senhor
1. O que é o Temor do Senhor?
O Santo Temor é a chave para o firme fundamento de Deus, que revela os tesouros da salvação, da sabedoria e do conhecimento (Is. 33:6). Temer ao Senhor é reconhecer sua santidade, justiça e retidão como complemento do Seu amor e misericórdia. Temer ao Senhor é considerá-lO como um santo temor, reverência e honrá-Lo como Deus, por causa da sua glória, santidade, majestade e poder. Temer a Deus significa reconhecer que Ele é um Deus que se ira contra o pecado e que corrige aquele que transgride suas justas leis, tanto no tempo como na eternidade (Sl. 76: 7-8). O temor é uma atitude de respeito e reverência (Jr. 32:40). O Temor do Senhor nos leva a fugir do pecado (Gn. 39:1-12; Ex. 20:20).
Não temer ao Senhor nos leva à morte
Em Atos 5:1-11, vemos que Ananias e Safira morreram porque mentiram. Esse pecado desconsidera o propósito da morte de Cristo, revelando ausência de temor do Senhor, despeito, desonra ao Espírito Santo, merecendo o justo juízo de Deus. O julgamento divino contra o pecado ocasionou o aumento de humildade, reverência e temor do povo para com um Deus Santo. Ananias e Safira estavam unidos na fraude, assim estavam unidos na morte e no sepulcro. O que incitou Ananias e Safira a permitir que Satanás entrasse nos seus corações. Foram dois desejos profanos, motivados pela hipocrisia:
a) O amor ao dinheiro – eles eram governados por essa paixão.
b) O amor ao elogio – eles provavelmente desejaram ser elogiados como foi Barnabé. A ação de Barnabé estava baseada na sinceridade, mas a deles na hipocrisia, porque eles agiram por egoísmo. O logro final de Ananias e Safira é que não reconheceram que a Igreja é uma comunidade cheia do Espírito Santo e que, portanto, enganá-la é enganar ao próprio Espírito Santo. O Espírito Santo protege a integridade da igreja e a guarda contra tal pecado, que causa divisão. Sem o temor de Deus não vamos reconhecer a necessidade da salvação.
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Lição 05
Saiba Qual é o seu Chamado
(Mt 4:18-20)
1. Introdução:
Veremos com base no chamado de Pedro os pontos básicos para o reconhecimento do chamado de Deus para a nossa vida, até o momento do seu exercício.
2. Saiba quem está chamando
Os pescadores daquele barco não tiveram uma atitude impensada de deixar sua atividade comercial para seguir um homem que mal sabiam quem era. Em João 1:35- vemos que André e Simão já haviam tido um encontro de proximidade com Jesus, logo reconheceram a sua voz quando os chamou no mar da Galiléia. Para reconhecer o chamado precisamos ter um encontro com Jesus, só assim saberemos se é sua voz que nos chama ou se é coisa de homens.
3. Jesus aproveita dons naturais para o ministério
Simão e André, como pescadores, tinham que lidar com peixes, e peixe simboliza vida. Esse trabalho fez com que eles se relacionassem com Judeus, Gregos e Romanos que vinham até aquela região para comprar seus produtos. Jesus viu que poderiam ser usados como pescadores de vidas humanas para o Reino de Deus.
4. Persevere no seu Chamado.
(Lucas 22:31-34) Talvez este tenha sido o pior momento que Pedro passou. Ser reprovado por aquele que ele sempre tentou agradar. Mais tarde a palavra de Jesus é confirmada, Pedro o nega e chora amargamente diante de sua falha. Muitos de nós hoje ao nos depararmos com uma situação de reprovação, falha e/ou qualquer outra adversidade, talvez viéssemos desanimar e desistir de perseverar no chamado. O exemplo de Simão Pedro nos motiva a continuar até a conquista do plano de Deus.
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5. A conquista
Sem dúvida, Pedro foi um grande pescador de homens. Em Atos 2:38-41 podemos ver uma grande multidão, três mil pessoas se converteram e foram batizadas em um só dia, através da pregação de Pedro. Quando o Senhor Jesus nos chama a cumprir algo no tempo determinado por Ele nós, contemplamos a realização.
6. Conclusão
Devemos buscar uma intimidade profunda com Jesus para que saibamos qual é a sua vontade para nossa vida. No centro da vontade de Deus, poderemos servi-lO com eficácia. Amém
Recorte este marcador para sua Bíblia e busque saber qual é o
chamado de Deus para sua vida, complete a linha pontilhada e espere
no Senhor o Tempo do cumprimento do chamado.
Deus me chamou para:..................................
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caminho. Esses caminhos são, aparentemente, mais fáceis de trilhar, mas no fim revelam ser “Caminhos de Morte” (Pv 16:25). Alguns obstáculos você enfrentará no seu dia a dia para ler a Bíblia: sono, falta de atenção, falta de concentração, “falta de tempo” e alguns atrativos colocados pelo mundo. Essas barreiras devem ser vencidas, pois só os vencedores descobrirão os caminhos de Deus e terão seus olhos abertos às maravilhas do Pai. A Bíblia, ao contrário do que muitos pensam, não é um “Livro cheio de proibições”; mas, sim uma orientação preventiva de Deus, visando o nosso crescimento, dando-nos sempre a opção de escolha. Quanto mais incorporarmos a Palavra de Deus à nossa vida, mais dela teremos para derramar perante o Senhor. O conhecimento da glória de Deus, por meio de Jesus Cristo, é um tesouro que temos em nosso vaso de barro. Então, quanto maior for o conhecimento que tivermos dEle, maior será nosso tesouro; e quanto maior for nosso tesouro mais teremos para lhe dar. Só podemos dar a Deus o que recebemos dEle. Temos o exemplo de Abraão, que ofereceu a Deus o tesouro que este lhe havia dado − Isaque. E Ana, quando levou seu filho Samuel ao templo, abriu seu tesouro e deu a Deus aquilo que Ele mesmo lhe havia dado. Para nós também é assim. Pela meditação recebemos a revelação e a verdade divina. É Deus mesmo quem nos dá tais dádivas. Recebendo-as, temos mais tesouros para oferecer a Ele. Por isso precisamos a cada dia nos aprofundar mais na palavra de Deus. Ouvir, ler, orar, meditar, estudar, memorizar, escrever, cantar e falar a Palavra de Deus (I Tm.4:13; Js.1:7,8; Ap.1:3; II Tm.2:15; Rm.10:17; Cl.3:16).
3. Estar aberto as mudanças que a palavra trará em minha vida
“... eles receberam a mensagem com muito boa vontade, e todos os dias estudavam a Sagrada Escritura …" Atos 17:
A medida que você estuda, medita e ora a palavra, você tem seus pensamentos renovados pelo seu poder, sendo que é necessário estarmos abertos a estas mudanças que a palavra quer fazer em nossas vidas. As minhas atitudes, no dia-a-dia, precisam estar de acordo com a direção que a palavra me dá. Sendo obediente, a cada dia vou estar pronto a me aprofundar mais, pois o que eu estou meditando não é apenas para o meu entendimento intelectual, mas sim, para uma revelação que gera mudança em todas as áreas da minha vida. Mudança muitas vezes fala de disciplina. Quantas vezes é que devemos ler a Palavra de Deus? – DIARIAMENTE. Devemos escolher um plano para ler a Bíblia e ser fiel ao plano. Existem planos de leitura que com 15 minutos por dia, eu posso ler a Bíblia inteira em um ano. Leia a Bíblia diariamente e, a cada dia, verifique o que deve ser corrigido em sua mente e coração. Você perceberá erros e aprenderá a corrigi-los. Se cada dia você fizer isso estará mais parecido com nosso modelo ser seguido: Jesus Cristo.
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Se você nunca leu, comece pelos Evangelhos. Eles relatam a vida de Jesus e o propósito da Sua vinda. Leia diariamente trechos do Livro de Salmos ou Provérbios. São leituras devocionais que farão bem ao seu coração. Não leia versículos isolados. A Bíblia, como um todo, é coerente e é perigoso ler e procurar interpretar os versículos de forma isolada. Não deixe as dúvidas se acumularem. Anote-as, procure o seu Pastor ou seu líder de grupo e peça ajuda. Freqüente a Escola Bíblica Dominical, o Grupo Familiar e os cursos Bíblicos que puder fazer, com certeza serão fonte de aprendizado e crescimento. Ore sempre antes de começar a ler a Bíblia. Ela é o único Livro no mundo que o autor (Espírito Santo) está sempre ao seu lado e lhe fornece a interpretação correta (Tg 1:5).
4. Conclusão
Se não nos aprofundarmos na palavra de Deus nunca experimentaremos o seu poder regenerador. A palavra me faz vencedor, Jesus venceu Satanás no deserto com a palavra, e é da mesma forma que iremos prevalecer em nossas lutas, com o conhecimento da palavra revelada. O desejo do coração de Deus é que transbordemos de conhecimento e sabedoria nessa palavra, pois a letra é humana mas a mensagem é divina. Eu te desafio, caso você não tenha uma vida de leitura, meditação, de oração com a palavra, a pedir ao Espírito Santo para que coloque em sua vida sede das escrituras, e você se discipline a partir de agora em ter uma vida fiel de buscar a palavra como o seu alimento necessário de todos os dias.
5. Aplicação Prática
1 – Como está a sua vida de leitura da palavra de Deus, hoje? O que você precisa melhorar?
2 - Qual é a importância de nos aprofundarmos na Palavra de Deus?
3 – Ore uns pelos outros, pedindo ao Espírito Santo que gere em nosso espírito fome e sede pela sua palavra.
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Depois de alguns dias foi revelado que aquele jovem tinha uma vida de prostituição e mentira. Se tivéssemos tido o discernimento, ele jamais teria subido em nosso púlpito.
Os dons espirituais possuem a tarefa de serem exercidos no mundo espiritual. A emoção, muitas vezes, não interage com a atuação do dom, ou seja, nem sempre o dom está ligado a uma sensação, mas a uma certeza de que mesmo sendo este insensível a nossa alma esta sendo útil ao chamado do Reino. Devemos ter isso claro em nossa mente: nem sempre a utilização dos dons está ligada a uma sensação ou emoção da alma. O choro, o pranto, o clamor são essenciais para a vida cristã, mas estes não podem se tornar norteadores da presença de Deus. O dom espiritual atinge o espírito do homem. Muitas vezes, mas nem sempre, atinge também a alma gerando emoções que caracterizam o tocar de Deus em nossas vidas. Tanto a palavra, como o canto, sendo estes exercidos de forma espiritual, possuem a habilidade de exercer influência no espírito humano. Como é bom ouvir a Palavra sendo ministrada por alguém que possui o Dom. Como é bom ouvir e ser ministrado por alguém que possuí um chamado para a adoração. Os dons espirituais são os diferenciais de um ministério carnal e espiritual. Podemos ouvir o homem mais estudioso e preparado que possa existir em toda face da terra, mas se não tiver unção, não passará de palavras jogadas ao vento, ou seja, volúveis e temporais. Podemos ouvir um analfabeto e sentir a presença do Espírito Santo em suas palavras, mesmo sendo simplórias e até mesmo incoerentes com as regras da gramática, podendo tocar o nosso espírito, tornando-se assim Palavras de transformação.
3. Chamado Ministerial
"E ele deu uns como apóstolos, e outros como profetas, e outros como evangelistas, e outros como pastores e doutores, tendo em vista o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo.” (Ef. 4:11-12).
É necessário dizer que " há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo " (1 Cor. 12:5). Os ministérios que Deus constituiu na sua igreja são diferentes uns dos outros, mas apesar de serem diferentes no que concerne à sua função, são concedidos pelo mesmo Senhor aos que são chamados por Deus ao ministério. Escreva agora em sua oração: EU POSSUO UM MINISTÉRIO! Existe um pensamento em nosso meio que nos ensina que chamado ministerial é algo que somente o pastor possui, ISSO É MENTIRA, VOCÊ TAMBÉM POSSUI UM CHAMADO MINISTERIAL. Espero que esta verdade exerça influência em sua vida, não se esqueça: VOCÊ POSSUI RESPONSABILIDADE NO REINO DE DEUS.
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3.1. Apóstolo
O ministério apostólico tem sido usado em nossa contemporaneidade como título de autoridade eclesiástica e denominacional. Sendo assim, a figura do ministério apostólico tem sido desvinculado a um chamado, mas sim a uma auto-proclamação. Apóstolo é aquele que é enviado pelo Espírito Santo a pregar a Palavra de Deus a um povo, fundar novos trabalhos, iniciar uma frente missionária, ter disposição para ir a uma outra cidade, estado ou país, para alcançar pessoas que ainda não são salvas.
3.2. Profeta
O ministério profético é um dos mais populares em nossa atualidade. Infelizmente, é muito mal compreendido em nosso meio evangélico. Vale dizer que o Profeta não é um cartomante evangélico, mem mesmo um adivinha cheio do Espírito. O Profeta possui a tarefa da denúncia, ou seja, ele denúncia o pecado de seu povo. O profeta é aquele que traz a Palavra de admoestação quanto ao caminho de Deus a ser seguido, vinda da parte de Deus. Acontecimentos futuros também podem fazer parte da palavra profética, mas sempre tendo como objetivo uma transformação no presente.
3.3. Evangelista
O evangelista é aquele que leva a Boa Nova de cidade em cidade e de aldeia em aldeia; temos o exemplo em Filipe, chamado precisamente "o evangelista" (Atos 21:8). Este é um ministério de amor. O evangelista ama aqueles que estão perdidos, e é justamente este amor que o conduz a uma vida de entrega e dedicação. Este é o ministério de semear, sementes de transformação e vida. O evangelista não se detém à sua cidade ou lugarejo, mas está disposto a ir onde quer que Deus o enviar.
3.4. Pastor
O pastor é aquele que é responsável pelo apascentar do rebanho de Cristo. É o que orienta o povo de Deus quanto ao caminho a seguir no dia-a-dia, aconselha e orienta as pessoas que estão precisando de decisão, promove alimentação ao povo de Deus, ministrando o ensino da Palavra. É um ministério muito visado em nossa atualidade, pois muitos procuram tal status para promoção própria. Este é um ministério árduo, pois é o pastor que dará conta de suas ovelhas diante do Senhor Jesus.
3.5. Mestre
Este é um ministério de conhecimento e sabedoria. O Mestre é aquele que exerce a tarefa do ensino, é aquele que conhece profundamente a Palavra, pois possui o dom do conhecimento. O mestre é aquele que anseia em desvendar os mistérios de seu criador e, não só para conhecer mais, mas também ensinar o que lhe foi revelado.
