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A Farmácia Hospitalar e suas Funções Essenciais, Slides de Escrever Relatórios

Uma visão abrangente sobre a farmácia hospitalar e suas principais responsabilidades. Ele destaca o papel fundamental do farmacêutico hospitalar na garantia da qualidade da assistência prestada aos pacientes, por meio do uso seguro e racional de medicamentos e materiais médico-hospitalares. O documento detalha as diversas atividades desenvolvidas pela farmácia hospitalar, como a manipulação de fórmulas magistrais e oficinais, a farmacovigilância, a acreditação hospitalar e a dispensação de medicamentos para doenças específicas. Além disso, o texto aborda os sistemas de dispensação de medicamentos, como a dose unitária, e as rotinas de trabalho na farmácia do pronto socorro e do ambulatório. Este documento seria útil para estudantes de cursos na área da saúde, como farmácia, medicina e enfermagem, que buscam compreender o papel e as responsabilidades da farmácia hospitalar no contexto da assistência à saúde.

Tipologia: Slides

2024

Compartilhado em 17/11/2023

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS
CENTRO DE CIÊNCIAS DA VIDA
FACULDADE DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS
MARIANA CRISTINA VALÉRIO NASCIMENTO
RELATÓRIO DE ESTÁGIO EM FARMÁCIA
CAMPINAS
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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS

CENTRO DE CIÊNCIAS DA VIDA

FACULDADE DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS

MARIANA CRISTINA VALÉRIO NASCIMENTO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO EM FARMÁCIA

CAMPINAS

MARIANA CRISTINA VALÉRIO NASCIMENTO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO EM FARMÁCIA

Relatório apresentado como exigência para a disciplina de Atividades Integradoras de Estágio, do curso de Ciências Farmacêuticas da Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Orientadora: Prof(a). Dr(a). Gisele Mara Silva Gonçalves

CAMPINAS

SUMÁRIO

    1. Introdução.....................................................................................................
    • 1.1. O profissional farmacêutico
    • 1.2. O perfil do farmacêutico hospitalar.....................................................
    1. Caracterização da Empresa
    1. Análise da Organização..............................................................................
    1. Características da Área
    • 4.1. Ambulatório
    • 4.2. Centro Cirúrgico
    • 4.3. Pronto Socorro
    • 4.4. Quimioterapia
    • 4.5. Dispensação
    1. Atividades Desenvolvidas
    • 5.1. Ambulatório
    • 5.2. Centro Cirúrgico
    • 5.3. Pronto Socorro
    • 5.4. Quimioterapia
    • 5.5. Dispensação
    1. Deficiências encontradas Frente à Formação Universitária
    1. Conclusão...................................................................................................
    1. Referências

1. Introdução

A Farmácia Hospitalar é um órgão de abrangência assistencial, técnico-científica e administrativa, em que se desenvolvem atividades voltadas à produção, armazenamento, controle, dispensação e distribuição de medicamentos e materiais médico-hospitalares. É também responsável pela orientação de pacientes internos e ambulatoriais, visando sempre a eficácia da terapêutica, racionalização dos custos, voltando-se também para o ensino e a pesquisa, propiciando assim um vasto campo de aprimoramento profissional. A legislação que regulamenta o exercício profissional da Farmácia em Unidade Hospitalar é a Resolução nº. 300, de 30 de janeiro de 1997. Segundo esta resolução “Farmácia Hospitalar é uma unidade técnico-administrativa dirigida por um profissional farmacêutico, ligada funcional e hierarquicamente a todas as atividades hospitalares”. A farmácia é um setor do hospital que necessita de elevados valores orçamentários e o farmacêutico hospitalar deve estar habilitado a assumir atividades clínico-assistenciais, através de participação efetiva na equipe de saúde, contribuindo para a racionalização administrativa com consequente redução de custos. Tem como principal função garantir a qualidade da assistência prestada ao paciente, por meio do uso seguro e racional de medicamentos e materiais médicos hospitalares, adequando sua aplicação à saúde individual e coletiva, nos planos assistencial, preventivo, docente e investigativo.

1.1. O Profissional Farmacêutico Considerada como uma das mais antigas e fascinantes, a profissão farmacêutica tem como seu princípio fundamental a cura e a melhoria da qualidade de vida da população. O farmacêutico deve nortear-se pela ética, configurando-se como peça fundamental na sociedade, pois é a garantia do recebimento de toda a informação adequada e voltada ao uso do medicamento. A legislação referente à atuação do farmacêutico no ambiente hospitalar é a Resolução 300/97, a qual regulamenta o exercício profissional em Farmácia e unidade hospitalar, clínicas e casa de saúde de natureza pública ou privada.

estágios curriculares de cursos de Farmácia ou especialização em Farmácia. Quanto maior a difusão do conhecimento, maior a capacitação e o prestígio do farmacêutico perante a comunidade hospitalar. d) Gerenciamento de Resíduos : Tem como principal objetivo minimizar a produção de resíduos e proporcionar um encaminhamento seguro, de forma eficiente, visando a proteção dos trabalhadores, a preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente. e) Farmácia Clínica : Segundo o Comitê de Farmácia Clínica da Associação Americana de Farmacêuticos Hospitalares, esta área pode ser definida como: “Ciência da Saúde cuja responsabilidade é assegurar mediante aplicação de conhecimentos e funções que o uso do medicamento seja seguro e apropriado, necessitando, portanto, de educação especializada e interpretação de dados, motivação pelo paciente e interação multiprofissional”. f) Farmacovigilância : identificar os efeitos indesejáveis desconhecidos, quantificar e identificar os fatores de risco, informar e educar os profissionais sanitários e a população, além de subsidiar as autoridades sanitárias na regulamentação, aumentando a segurança na utilização dos medicamentos. g) Farmacoeconomia : Definida como a descrição, a análise e a comparação dos custos e das consequências das terapias medicamentosas para os pacientes, os sistemas de saúde e a sociedade, com o objetivo de identificar produtos e serviços farmacêuticos, cujas características possam conciliar as necessidades terapêuticas com as possibilidades de custeio, através de trabalho integrado nas áreas clínica e administrativa.

2. Caracterização da Empresa

O Hospital e Maternidade Celso Pierro é uma instituição mantida pela Sociedade Campineira de Educação e Instrução (SCEI), com vocação comunitária, católica e humanista, em busca de uma vida mais solidária. Trata-se de uma entidade privada e filantrópica, com a finalidade de servir como Hospital Universitário do Centro de Ciências da Vida (CCV) da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas) na realização das atividades docentes e assistenciais. Está localizado na Avenida John Boyd Dunlop, s/n, Jardim Ipaussurama, no Campus II da PUC-Campinas. Tudo começou com o projeto visionário do médico Celso Pierro. Em 1973, ele adquiriu uma área com 400 mil metros quadrados na Av. John Boyd Dunlop e iniciou a construção de um pequeno hospital, que chamava de "Cidade da Saúde". Com sua morte, a viúva não teve condições de prosseguir com a obra e, para manter vivo o ideal do marido, doou o terreno e o prédio em construção à PUC-Campinas. A instituição assumiu o projeto e comprou a área circundante, onde instalou o complexo de Saúde, que inclui as faculdades de medicina, odontologia e enfermagem. O único pedido da família, concedido pela Universidade, foi que o hospital tivesse o nome de seu idealizador. Após a compra da área, a instituição ampliou o prédio existente, que chegou a 25 mil metros quadrados, com todos os requisitos necessários para o pleno funcionamento do hospital. Hoje, com os investimentos em infraestrutura e melhorias, a área construída é de 28 mil metros quadrados. O hospital começou a funcionar em 1978, com 150 leitos, e foi gradativamente ampliando a capacidade. Em julho de 1979 ocorreu a primeira cirurgia na unidade, que confirmou sua característica de hospital terciário. O procedimento histórico foi comandado pelo médico e ex-prefeito cassado de Campinas, Hélio de Oliveira Santos. O Hospital e Maternidade Celso Pierro (HMCP) realiza cerca de 450 mil atendimentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) por ano, sendo que 230 mil são ambulatoriais, distribuídos nas 35 especialidades oferecidas e 170 mil de urgência e emergência. O Celso Pierro também atende conveniados de 30 planos

3. Análises de Organização

Missão: prestar atendimento de qualidade na área de saúde e contribuir para a promoção do conhecimento, considerando sua orientação cristã e seu caráter de Hospital Universitário. Visão: ser reconhecida como instituição de excelência no atendimento humanizado aos pacientes, na qualificação de profissionais e que busca a autossustentabilidade. Valores: ética, responsabilidade social, conduta humanitária, competência técnico-científica, aperfeiçoamento contínuo, realização dos colaboradores, satisfação do cliente. Política de Qualidade: promover ações de melhoria contínua em conformidade com os fundamentos de Missão, Visão e Valores do Hospital da PUC-Campinas, objetivando a excelência no atendimento.

O HMCP é o primeiro hospital universitário do Brasil, vinculado a uma universidade, que passa a integrar a lista de hospitais com certificação de qualidade e garantias no atendimento com a obtenção do Nível 1 do processo de Acreditação Hospitalar - concedida pela Organização Nacional de Acreditação (ONA), que foca a segurança na instituição. A Acreditação é um sistema de avaliação e certificação de qualidade de serviços de saúde, periódico, reservado e voluntário (não é um certificado obrigatório para o funcionamento dos hospitais) e significa mais segurança para pacientes, colaboradores e para própria Instituição, que aprimora a qualidade dos serviços oferecidos pelo hospital. O processo de Acreditação da ONA pode ser comparado à certificação ISO e possui três níveis, sendo o primeiro alcançado pelo Hospital e Maternidade Celso Pierro. Para essa certificação da ONA o HMCP implantou, em 2006, o Serviço da Qualidade, que tem como política a promoção de ações de melhoria contínua em conformidade com os fundamentos da Missão, Visão e Valores, que tem como objetivo a excelência no atendimento ao cliente, e desde então auxilia as áreas na definição dos processos, metodologias e ferramentas adequadas para ações que

envolvem colaboradores, acompanhantes, familiares, visitantes, professores e alunos que trabalham, atuam e usam o Hospital. O HMCP também é certificado pelo Programa de Acreditação de Laboratórios Clínicos (PALC) e conta com a recertificação. O Centro de Hematologia e Hemoterapia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que inclui a Unidade PUC-Campinas, alocada no HMCP, também é certificado de acordo com as Normas ISO 9001:2008, do órgão certificador Bureau VeritasCertification. Certificado pelos Ministérios da Saúde e da Educação como Hospital de Ensino (Portaria nº 2.378, de 4 de outubro de 2004), o HMCP reúne atividades de ensino, pesquisa e assistência, forma profissionais, atua no desenvolvimento científico, desdobra programas de residência médica em todas as áreas da Saúde. Pioneirismo também qualifica o Programa. O HMCP foi a primeira instituição particular do País a implantar a Residência Multidisciplinar, iniciada em 2006, na área de Enfermagem. No ano seguinte, as especialidades de Farmácia, Nutrição, Biologia, Serviço Social, Psicologia, Fonoaudiologia, Odontologia, Fisioterapia e Terapia Ocupacional organizaram seus Programas.

Todos os medicamentos são armazenados e organizados por ordem alfabética. Para os medicamentos que ficam na geladeira a temperatura apropriada é de 2ºC a 8ºC e o termômetro é acoplado. Para a dispensação dos medicamentos é necessário seguir o Protocolo Clínico definido pelo Ministério da Saúde, sendo que o paciente deve apresentar os seguintes documentos:

  • Laudo para Medicamentos Excepcionais (LME) devidamente preenchido pelo médico solicitante; o paciente poderá ter até três LMEs com períodos de vigência diferentes, sendo que para cada LME será autorizado o fornecimento de até cinco medicamentos, desde que prescritos pelo mesmo médico.
  • A receita médica, com identificação do paciente em duas vias, legível e com nome do princípio ativo, dosagem, quantidade mensal e data.
  • Xerox dos seguintes documentos: Cartão Nacional de Saúde (SUS), RG, CPF,comprovante de residência.
  • Relatório médico;
  • Termo de consentimento, assinado pelo paciente.
  • Exames médicos (para medicamentos que necessitem autorização do médico auditor)

Além de dispensar medicamentos, repõe e dispensa materiais usados nas mini-cirurgias (gases, seringas, agulhas, etc). Os pacientes não possuem acesso aos medicamentos. O estabelecimento tem uma farmacêutica responsável, mas que, por ser a mesma da quimioterapia, raramente se encontra no ambulatório. Conta com uma auxiliar de farmácia, que geralmente é a única pessoa trabalhando lá, além de eventuais residentes em farmácia e estagiários. O horário de funcionamento é de segunda à sexta das 08:00 às 12:00h e das 13:00 às 16:00h. O ambiente é composto por armários e geladeiras (locais onde ficam armazenados os medicamentos). Há prateleiras para o estoque de materiais- hospitalares e também bins para facilitar o manuseio e entrega dos medicamentos e dos materiais.

Os pacientes são atendidos no balcão e logo em seguida deve-se dar baixa do que foi dispensado. Utiliza-se um programa computacional chamado SICLOM (Sistema de Controle Logístico de Medicamentos) que foi criado com o objetivo de gerenciamento logístico dos medicamentos antirretrovirais. O sistema permite que o PN se mantenha atualizado em relação ao fornecimento de medicamentos aos pacientes em TARV, nas várias regiões do país. As informações são utilizadas para controle dos estoques e da distribuição dos ARV, assim como para obtenção de informações clinico-laboratorial dos pacientes de AIDS e uso de diferentes esquemas terapêuticos. Além dos pacientes cadastrados no SICLOM, outras pessoas poderão receber medicamentos, tais como: aqueles que sofreram exposição ocupacional e sexual, cuja situação da exposição possa representar um risco qualquer de contágio com o vírus da AIDS; mulheres gestantes HIV+, que deverão receber medicamentos prescritos para o momento do parto para evitar a transmissão vertical e recém-nascidos de mães HIV+, que deverão receber medicamentos por um período determinado, para impedir que venham a apresentar sintomas da doença. Para dispensar medicamento a qualquer categoria de usuário é obrigatório a apresentação do formulário de solicitação de Medicamentos devidamente preenchido e assinado pelo médico. No momento da dispensa o usuário assina atestando o recebimento e o farmacêutico responsável confirmando a entrega. Apesar das Solicitações de Medicamentos Antirretrovirais serem preenchidas diretamente pelos médicos que atendem os usuários, as prescrições de medicamentos devem seguir, na maioria dos casos, as Regras do Consenso Nacional, ou Recomendações para Terapia Antirretroviral, documento que estipula as diretrizes da dispensa de medicamentos, contendo as combinações de medicamentos permitidas pelo Ministério da Saúde para cada quadro clínico apresentado. Para tentar garantir este procedimento e evitar o uso de esquemas terapêuticos danosos a saúde dos usuários, o aplicativo informa ao dispensador que aquela prescrição não está de acordo com as recomendações do MS, e impede a sua dispensa.

Esta equipe é composta por médicos, cirurgiões, anestesistas, pessoal de enfermagem (enfermeiro, técnico e auxiliar) e pessoal de limpeza, e tem como objetivos:  Proporcionar cuidados ao paciente;  Buscar a recuperação ou melhora do paciente por meio de uma intervenção cirúrgica;  Oferecer segurança e bem-estar ao paciente.

Como sugestões para o bom funcionamento de um centro-cirúrgico aconselham-se:  As cirurgias devem ser agendadas com no mínimo 24 horas de antecedência, exceto as de urgência e emergência;  Confeccionar e encaminhar o mapa cirúrgico, na data anterior à da cirurgia, para o centro-cirúrgico, farmácia, CTI, laboratório, rouparia, chefia de enfermagem, banco de sangue, nutrição e diretoria técnica;  As cirurgias têm tolerância de 30 minutos para possíveis intercorrências;  Não deve ser permitido porte ou ingestão de gêneros alimentícios no interior da área crítica do centro cirúrgico (central de esterilização, central de material, salas operatórias e corredor cirúrgico);  Somente deve ser permitida a entrada de pessoas pertencentes à área de saúde, com autorização da chefia do setor e do chefe da equipe cirúrgica;  Não deve ser permitido circular pelo hospital fazendo uso do conjunto cirúrgico;  Não é aconselhável o uso do conjunto cirúrgico por cima da roupa comum;  As malas, maletas e bolsas só poderão entrar quando envoltas em sacos plásticos;  Só deve ser permitida a entrada na área crítica a pessoas devidamente paramentadas;  Não é aconselhável o uso de adereços (brincos, anéis, pulseiras, cordões, etc), no interior do centro cirúrgico;

 O cirurgião deve preencher completamente o boletim cirúrgico, incluindo assinaturas e carimbos dos respectivos integrantes da equipe;  Qualquer dano propositadamente causado em instrumentos e/ou aparelhos do bloco cirúrgico será de inteira responsabilidade do causador, devendo este estar ciente de que o ressarcimento do mesmo será de sua responsabilidade;  A entrada do paciente no bloco cirúrgico só deve ser permitida com a confirmação da autorização do procedimento;  Os materiais dos postos de enfermagem e CTI deverão ser encaminhados (previamente limpos) para a esterilização;  A contagem de materiais pertencentes aos postos de enfermagem e CTI deve ser feita diariamente;  As salas cirúrgicas deverão ser arrumadas, pelo menos, 15 minutos antes do horário agendado, após a confirmação da internação do paciente e a autorização da cirurgia.

Figura 4: Planta baixa da farmácia do centro cirúrgico O estabelecimento é composto por prateleiras e armários, onde ficam alguns medicamentos, materiais-hospitalares e também kits, como kit co pré- parto, kit cc infantil, kit cc pam e também kit cc raio-x. É composto também pelo

pela empresa produtora ou distribuidora do material, para uso da instituição.Para isso, é necessário um formulário de pedido de material consignado, que deve ser entregue com 24 horas de antecedência para cirurgias eletivas.

4.3. Pronto Socorro A farmácia do Pronto Socorro, assim como o nome já diz, está destinada à dispensação de medicamentos e materiais hospitalares para o tratamento imediato e provisório em casos de acidentes ou enfermarias imprevistas. Os primeiros socorros devem ser prestados com rapidez, sem precipitação, com firmeza e segurança, mantendo-se a calma a fim de evitar o pânico entre as pessoas presentes. A confiança do acidentado e dos circunstantes dependerá da calma e da segurança do socorrista. A ação de quem presta os primeiros socorros está restrita ao primeiro atendimento, tomando providências para que o acidente não origine outros, e afaste perigos que poderiam complicar a situação. É importante examinar a vitima por ocasião do socorro para que procure avaliar a probabilidade de certas lesões. É responsável pela montagem das fitas de cada paciente e também pela montagem nas caixas do pronto atendimento do convênio. As fitas montadas contêm o nome do paciente e o(s) medicamento(s) que ele deve tomar e são divididas de acordo com o horário de administração do medicamento do respectivo paciente (manhã, tarde e noite). Todos os psicotrópicos dispensados devem ser anotados na folha de dispensação de psicotrópicos de acordo com sua quantidade dispensada. O estabelecimento tem uma farmacêutica responsável, mas que não se encontra em todos os momentos. Conta com auxiliares e técnicos de farmácia divididos em turnos de 6 horas, além de eventuais residentes em farmácia e estagiários. Funciona 24 horas.

4.4. Quimioterapia A farmácia da quimioterapia conta com apenas uma funcionária, que é a farmacêutica responsável e, eventualmente, com residentes e estagiários. O horário de funcionamento é das 7:00 às 12:00 horas e das 13:00 às 16:00 horas.

Tem como função atender os pacientes submetidos à quimioterapia através de encaminhamento médico. Possui seu próprio estoque, com soluções fisiológicas, agulhas, seringas e outros materiais hospitalares, além de seus medicamentos específicos, que ficam armazenados em armários ou na geladeira, de acordo com a necessidade e característica de cada um. Os medicamentos são administrados por via parenteral, então é de responsabilidade da farmacêutica preparar e diluir a medicação com a dose correta e na solução diluente adequada. Como os medicamentos são muito fortes, é necessário uma paramentação adequada e o uso da capela de fluxo laminar durante todo o processo de manipulação. Depois de diluídos, os medicamentos são entregues à enfermagem com a devida identificação do paciente, a dose e o tempo de administração.

4.5. Dispensação Dispensa medicamentos e materiais hospitalares para todas as alas de internação do hospital. Tem farmacêuticas responsáveis divididas pelos turnos e conta com, em média, sete funcionários em cada turno, entre auxiliar e técnico de farmácia, além de eventuais residentes em farmácia e estagiários. Funciona 24 horas, com turnos de 6 horas. Existem três tipos de sistema de dispensação: dose coletiva, dose individualizada e dose unitária. Dose coletiva é o sistema pelo qual a farmácia fornece materiais e medicamentos, atendendo a um pedido feito pela unidade solicitante. Estas requisições são feitas em nome de setores, e não de pacientes, gerando total descontrole do uso. Na Dose Coletiva, a farmácia se torna um mero fornecedor de medicamentos, ocorrendo armazenamento em estoques descentralizados e retirando da farmácia a atividade de dispensação. Apresenta como vantagens movimentações do estoque registradas com facilidade; custo de implantação muito baixo; baixo número de colaboradores na farmácia; horário de funcionamento da farmácia: reduzido. As desvantagens são: formação de subestoques; dificuldades no controle logístico dos estoques;