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analise crítica de um texto sobre preservação e produtividade
Tipologia: Slides
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Resumo: Este artigo mostra através da análise de dados censitários sobre uso da terra no Brasil que a possível dicotomia entre a preservação da vegetação natural e a produção de alimentos na realidade não existe. Demonstramos que o Brasil já tem uma área desprovida de vegetação natural suficientemente grande para acomodar a expansão da produção agrícola. Demonstramos também que a maior expansão se dá nas áreas ocupadas pelas chamadas culturas de exportação – soja e cana-de-açúcar – e não propriamente nas áreas ocupadas por arroz, feijão e mandioca, que são consumidos de forma direta pelo mercado nacional. Pelo contrário, a área colhida de arroz e feijão tem inclusive decrescido nas últimas décadas, enquanto a área colhida de mandioca encontra-se praticamente constante há quatro décadas. Os maiores entraves para a produção de alimentos no Brasil não se devem a restrições supostamente impostas pelo Código Florestal, mas, sim, à enorme desigualdade na distribuição de terras, a restrição de crédito agrícola ao agricultor que produz alimentos de consumo direto, a falta de assistência técnica que o ajude a aumentar a sua produtividade, a falta de investimentos em infraestrutura para armazenamento e escoamento da produção agrícola, a restrições de financiamento e priorização do desenvolvimento e tecnologia que permita um aumento expressivo na lotação de nossas pastagens
Entre os embates mais intensos que permeiam a sociedade atual, uma questão que certamente não pode ser deixada por segundo plano, se permeia no embate sobre produção e preservação. De acordo com os dados obtidos no artigo, evidencia que a dicotomia não existe, uma vez que o Brasil já tem uma área desprovida de vegetação natural suficientemente grande para acomodar a expansão da produção agrícola, deve-se analisar que a agricultura tem o papel crucial de produção também traz como consequências os impactos ambientais decorrentes dessa produção principalmente pela área que ela ocupa. Oque era um conflito intrínseco entre a produção e conservação ambiental, passa a encarar que nas paisagens agrícolas há uma interdependência, agricultura precisa do ambiente selvagem para encontrar resistência a pragas e doenças, e nas alterações climáticas e a agricultura possui grande parte dessas áreas ambientais. Mas tem que se formar uma teoria dessa nova forma de interação, desenvolver regras para isso e regramento e uma fiscalização eficiente.
No artigo, mostra a relevância da conservação ambiental na Europa e nos EUA, uma vez que houve a diminuição da ocupação das área de agropecuária e aumento de áreas florestais, provando que com conscientização e tecnologia se pode produzir mais em um mesmo espaço. Além disso, os maiores entraves para a produção de alimentos no Brasil não se devem a restrições supostamente impostas pelo Código Florestal temos uma perpetuação de um processo histórico que decorre da falta de incentivos de financiamentos, investimentos na infraestrutura de armazenamento e escoamento da produção, a, restrições de financiamento e priorização do desenvolvimento e tecnologia que permita um aumento expressivo na lotação de nossas pastagens. Cabe ressaltar, que os dados obtidos no artigo foram mediante ao IBGE e FAO temos uma desigualdade na distribuição de terras, a qual se distribui os pequenos proprietários para produção de alimentos de subsistência que vem decrescendo nas últimas décadas, sendo responsável pela alimentação interna e os grandes proprietários para produção de produtos de exportação, reenterra ainda a forte ocupação de área agrícolas destinadas a pecuária, tendo menor rendimento do que áreas plantadas, comprovando que a falta de alimento mais uma vez não é área, mas sim como é usada, visasse melhor readequação da utilização das terras.