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Uma visão geral sobre a evolução da enfermagem no brasil, desde suas origens até os dias atuais. Aborda temas como a predominância do sexo feminino na profissão, as primeiras práticas de enfermagem, o surgimento da enfermagem como prática profissional, a atuação de florence nightingale, a criação das primeiras escolas de enfermagem no brasil e a regulamentação da profissão. Também são discutidos aspectos importantes da saúde pública no país, como a falta de saneamento, a necessidade de controle de epidemias e a criação do sistema único de saúde (sus). O documento destaca a importância da enfermagem no cuidado à saúde da população e sua evolução ao longo do tempo, tornando-se uma referência para compreender o desenvolvimento dessa profissão no contexto brasileiro.
Tipologia: Notas de aula
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A enfermagem é a arte em que se pode desenvolver uma técnica para prestar um cuidado adequado e com qualidade. Uma ciência em que os princípios fun- damentais do cuidado de enfermagem relacionam-se ao conhecimento de outras ciências. No Brasil, a enfermagem ainda hoje é uma profissão com predominância do sexo feminino, característica explicada por sua origem, com ênfase em valores éticos e morais e na postura profissional.
No período pré-cristão, as doenças eram tidas como um castigo de Deus ou resultavam do poder do Demônio. O tratamento, assim, consistia em sacrifícios. Os cuidados garantiam às pessoas a sua sobrevivência e a manutenção da sua saúde e eram prestados, na maioria das vezes, pelas mulheres, caracterizando, des- de então, o predomínio do sexo feminino para o cuidar. As primeiras práticas de enfermagem descritas referem-se à prática domiciliar da assistência e realização do parto, executadas pelas mulheres de classe social mais elevada e pelos sacerdotes. Nas ações realizadas, em que se predominava o caráter “mágico”, valorizava-se muito o misticismo e as especificidades de cada religião. Entretanto, com o ad- vento de escolas que ensinavam a arte do curar, houve progressos e o início ainda tímido de pesquisas sobre o funcionamento do corpo humano, seus distúrbios e doenças, marcando, dessa forma, a fase empírica dos conhecimentos sobre a saúde humana. Com o surgimento da filosofia, as práticas, que antes eram realizadas de manei- ra empírica, passaram a adquirir uma fundamentação baseada nos conhecimentos adquiridos sobre a natureza e o corpo humano. Destaca-se, nesta época, a figura de Hipócrates, que excluía o misticismo e a religiosidade do cuidar, utilizando- se de método científico.
Foi somente no mundo moderno e com a Revolução Industrial que a enfer- magem surgiu como uma prática profissional; até então, era tida como sacerdócio, realizada de maneira leiga,muitas vezes até como um simples serviço doméstico. As práticas da saúde foram evoluindo, conforme o progresso da ciência, o que gerou também um avanço na medicina e a reorganização da instituição hospitalar. A partir daí, a enfermagem passou a atuar, destacando-se neste período a figura de Florence Nightingale.
Nasceu em 12 de maio de 1820, em Florença, Itália. Era filha de uma família de ingleses nobre e aristocrática e, por isso, pôde estudar e ser bem educada. Por ter aspirações em relação ao trabalho social, envolveu-se na Guerra da Criméia, com postura revolucionária em relação às condições da assistência prestada aos soldados ingleses feridos. Resistiu à burocracia, buscando melhorar a qualidade dessa assistência e brigando por materiais específicos, além de alimentos, leitos e material de higiene ambiental e pessoal nos alojamentos. Envolvida nessa inces- sante busca por uma qualidade na assistência, criava condições para o bem-estar dos feridos de guerra ou não, incentivando e exigindo infra-estrutura humanitária e social, como lavanderia, biblioteca, redação de cartas e até meios para que os sol- dados tivessem como economizar seus salários e um hospital para as famílias que estivessem na frente das batalhas. Preocupava-se com o conforto dos enfermos e dos que estavam em estado terminal. Sua missão na Criméia, na vida militar, foi extremamente penosa pela rejeição à mulher neste tipo de condição. Encontrou no campo de batalha alojamentos assistenciais precários e infestados de insetos, ratos, esgotos a céu aberto, possibilitando a ocorrência de infecções letais e trans- missíveis entre os feridos e os sadios. A taxa de mortalidade, por volta de 43%, era caracterizada muito mais pela transmissão de contaminantes biológicos que por ferimentos na batalha. A sua intervenção ambiental reduziu, em menos de seis meses, esta taxa para apenas 2,2%, conquistando respeito e reconhecimento pelo trabalho desenvolvido.
Havia poucos hospitais e os cuidados eram prestados por escravos e religio- sos e a assistência à mulher era realizada por parteiras, também conhecidas como curandeiras. No início do século XIX, graves problemas de saúde pública se faziam presentes no Brasil, como doentes mentais perambulando pelas ruas, a falta de saneamento das cidades, a precariedade das habitações, a necessidade de controle de epidemias e controle sanitário nos portos. Ana Néri – Nossa Primeira Grande Enfermeira Ana Justina Ferreira nasceu no dia 13 de dezembro de 1814, na Bahia, casou-se com Isidoro Antonio Néri e enviuvou aos 30 anos. Quando seus dois filhos foram convocados para a Guerra do Paraguai (1864-1870), não resistiu à separação da fa- mília e partiu como voluntária nos campos de batalha, onde improvisava hospitais e não media esforços em prol dos brasileiros. Após 5 anos, retornou ao Brasil e foi acolhida com carinho e louvor. Sua morte foi em 20 de maio de 1880. A primeira escola de enfermagem no Brasil recebeu o seu nome.
A verificação dos sinais vitais é um procedimento essencial para a realização do exame físico, pois eles são os principais indicadores das condições de saúde do paciente. Esses sinais podem mostrar alterações orgânicas que chamam a atenção do enfermeiro. Porém, fatores como temperatura do ambiente, ansiedade, choro, dor, esforço físico, alterações hormonais e nutricionais podem provocar variações nos sinais vitais e, por isso, devem ser considerados.
Limites de normalidade Temperatura axilar 35,7 a 36,9 °C Temperatura oral 36,0 a 37,6 °C Temperatura retal 36,3 a 38,2 °C
Variações da temperatura acima do normal Febrícula 36,9 a 37,4 °C Estado febril 37,5 a 38 °C Febre 38 a 39 °C Pirexia 39 a 40 °C Hiperpirexia 40 a 41 °C
Valores de temperatura axilar em pediatria Normal 35,8 a 37,0 °C Febrícula 37,1 a 37,5 °C Hipertemia acima de 37,8 °C
Limites de normalidade Recém-nascido 120 a 140 batimentos por minuto (bpm) Lactente 100 a 120 bpm Adolescente 80 a 100 bpm Mulher 65 a 80 bpm Homem 60 a 70 bpm
Limites de normalidade Lactente 30 a 40 movimentos respiratórios por minuto (mrpm) Criança 20 a 24 mrpm Mulher 18 a 20 mrpm Homem 15 a 20 mrpm
Limites de normalidade Pressão sistólica 90 a 140 mmHg Presão diastólica 60 a 90 mmHg
Escala de faces Wong-Baker
Escala numérica de 1 a 10
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
I II III IV V
Escala visual analógica
sem dor
pior dor imaginável
Escala de categorias
sem dor
dor leve
dor moderada
dor intensa
dor insuportável
As áreas hospitalares classificamse em: críticas, semicríticas e nãocríticas.
Áreas críticas: locais em que há maiores chances de transmissão de infecções, devido ao estado de pacientes graves ou que foram submetidos a procedimentos invasivos, ou ainda os imunodeprimidos (UTI, berçário, sala de parto etc.).
Áreas semicríticas: todas as demais onde se encontram pacientes internados, mas cujo risco de transmissão de infecções é menor, como enfermarias em geral e ambulatórios.
Áreas não-críticas: todas as áreas hospitalares não ocupadas por pacientes, como escritórios, secretarias, almoxarifado, salas de aula e outros.
(1) A primeira dose da vacina contra a hepatite B deve ser administrada na maternidade, nas primeiras 12 horas de vida do recém-nascido. O esquema básico constitui-se de 3 doses, com intervalos de 30 dias da primeira para a segunda dose e 180 dias da primeira para a terceira dose. (2) O esquema de vacinação atual é feito aos 2, aos 4 e aos 6 meses de idade com a vacina tetravalente e 2 reforços com a tríplice bacteriana (DTP). O primeiro reforço aos 15 meses e o segundo entre 4 e 6 anos. (3) A vacina contra febre amarela está indicada para crianças a partir dos 9 meses de idade, que residem ou que irão viajar para área endêmica (estados: AP, TO, MA MT, MS, RO, AC, RR, AM, PA, GO e DF), área de transição (alguns mu- nicípios dos estados: PI, BA, MG, SP, PR, SC e RS) e área de risco potencial (alguns municípios dos estados BA, ES e MG). Se viajar para áreas de risco, vacinar contra febre amarela 10 dias antes da viagem. (4) Em alguns estados, esta dose não foi implantada. Aguardando conclusão de estudos referentes a efetividade da dose de reforço.
Fonte: Secretaria de Vigilância em Saúde, 2005; Centro de Vigilância Epide- miológica, disponível em URL: http://www.cve.saude.sp.gov.br; acesso em 10.5.06.
A data da última menstruação é a principal informação para calcular a data provável do parto.
A. Para os meses de janeiro, fevereiro e março, soma-se sete dias ao primeiro dia da última menstruação e nove meses ao mês da última menstruação.
Exemplo: 18.02.2006 DUM (data da última menstruação) +7 + 25.11.2006 (data provável do parto)
B. Para os meses de abril até dezembro, soma-se sete dias ao primeiro dia da últi- ma menstruação, subtrai-se três meses ao mês da última menstruação e soma- se um ano ao ano da última menstruação.
Exemplo: 10.05.2006 DUM +7 –3 + 17.02.2007 (data provável do parto)
C. Para data da última menstruação no final do mês, altera-se o mês consideran- do o mês seguinte, subtrai-se dois meses ao mês, soma-se sete dias ao dia da última menstruação e soma-se um ano ao ano.
Exemplos: 30.04.2006 (como é final de abril, considera-se maio) +7 –2 + 07.02.2007 (data provável do parto)
28.10.2006 (como é final de outubro, considera-se novembro) +7 –2 + 04.08.2007 (data provável do parto)
No^ de gotas = volume tempo 3 3
No^ de microgotas = No^ de gotas 3 3
Obs.: 1 gota.... 3 microgotas 1 ml..... 20 gotas..... 60 microgotas 1 hora... 60minutos
Duração da Ação
SC → 6-8 h IV → 20’ IM → 120’
18 a 26 h
18 a 26 h
24 h
Tipo
Regular
NPH
Lenta
Ultralenta
N (70%) R (30%)
Via de Administração
SC IV IM
SC
SC
SC
SC
Aspecto
Claro e incolor
Turvo
Turvo
Turvo
Turvo
Início da Ação
SC → 30’ a 1 h IV → pt Imediato IM → pt 15’
1 a 2 h
1 a 3 h
4 a 6 h
30’
Pico da Ação
SC → 2-4 h IV → 10’ IM → 60’
6 a 12 h
6 a 12 h
12 a 16 h
2 a 12 h
Afagia: incapacidade para deglutir. Algia: dor. Alopécia: queda total ou parcial do pêlo ou cabelo. Anasarca: edema generalizado. Anastomose: comunicação entre duas ou mais artérias, veias ou nervos. Anisocoria: pupilas com diâmetros diferentes. Anorexia: falta de apetite. Anoxia: falta de oxigênio nos tecidos. Anúria: ausência ou diminuição do volume urinário para 50 ml por dia ou me- nos. Apatia: indiferença. Apnéia: parada respiratória. Ascite: acúmulo de líquido na cavidade peritoneal. Astenia: sensação de fraqueza. Bradicardia: freqüência cardíaca abaixo do normal. Bradipnéia: freqüência respiratória abaixo do normal. Caquexia: emagrecimento intenso. Cianose: coloração azulada de pele, lábios e dedos, devido à falta de oxigenação. Colúria: presença de pigmentos biliares na urina. Diplopia: visão dupla. Disfagia: dificuldade para deglutir. Disfasia: dificuldade para falar. Dispepsia: dificuldade para digerir. Dispnéia: dificuldade para respirar. Disúria: dificuldade para urinar (às vezes acompanhada de ardor). Diurese: volume urinário de 24 horas. Edema: retenção de líquido nos tecidos. Empiema: presença de secreção purulenta no espaço pleural. Enterorragia: hemorragia intestinal. Epistaxe: sangramento nasal. Eritema: vermelhidão na pele provocada por congestão de capilares.
Eructação: arroto. Esplenomegalia: aumento do volume do baço. Eupnéia: respiração normal. Fecaloma: fezes endurecidas. Fístula: canal anormal que liga dois órgãos independentes fisiológica ou anato- micamente. Flatulência: distensão abdominal devido ao acúmulo de gases no intestino. Flictena: bolha. Glicosúria: presença de glicose na urina. Halitose: mau hálito. Hematêmese: vômito com sangue. Hematoma: acúmulo de sangue no tecido, provocado por extravasamento ou le- são dos vasos. Hematúria: presença de sangue na urina. Hemiplegia: paralisia de uma das metades do corpo (direita ou esquerda). Hemoptise: eliminação de sangue pela boca, resultante de lesão no brônquio ou no pulmão. Hemotórax: presença de sangue na cavidade pleural. Hepatomegalia: aumento do volume do fígado. Hidrotórax: presença de líquido no espaço pleural. Hipertensão arterial: pressão arterial acima do normal. Hipertermia: temperatura corporal acima do normal. Hipotensão arterial: pressão arterial abaixo do normal. Hipotermia: temperatura corporal abaixo do normal. Icterícia: coloração amarelada da pele e do globo ocular. Isocoria: pupilas de tamanho normal. Isquemia: redução do fluxo sangüíneo em determinada região do corpo. Leucorréia: corrimento vaginal. Melena: fezes escuras decorrentes de hemorragia em qualquer elemento do siste- ma digestório. Meteorismo: acúmulo de gazes no estômago e no intestino. Miastenia: fraqueza muscular. Micção: ato de urinar. Midríase: pupila dilatada.