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A Evolução da Enfermagem no Brasil, Notas de aula de Produtividade

Uma visão geral sobre a evolução da enfermagem no brasil, desde suas origens até os dias atuais. Aborda temas como a predominância do sexo feminino na profissão, as primeiras práticas de enfermagem, o surgimento da enfermagem como prática profissional, a atuação de florence nightingale, a criação das primeiras escolas de enfermagem no brasil e a regulamentação da profissão. Também são discutidos aspectos importantes da saúde pública no país, como a falta de saneamento, a necessidade de controle de epidemias e a criação do sistema único de saúde (sus). O documento destaca a importância da enfermagem no cuidado à saúde da população e sua evolução ao longo do tempo, tornando-se uma referência para compreender o desenvolvimento dessa profissão no contexto brasileiro.

Tipologia: Notas de aula

2020

Compartilhado em 27/10/2022

crislene-oliveira
crislene-oliveira 🇧🇷

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A Enfermagem
A enfermagem é a arte em que se pode desenvolver uma técnica para prestar
um cuidado adequado e com qualidade. Uma ciência em que os princípios fun-
damentais do cuidado de enfermagem relacionam-se ao conhecimento de outras
ciências. No Brasil, a enfermagem ainda hoje é uma profissão com predominância
do sexo feminino, característica explicada por sua origem, com ênfase em valores
éticos e morais e na postura profissional.
Breve Histórico da Enfermagem
No período pré-cristão, as doenças eram tidas como um castigo de Deus ou
resultavam do poder do Demônio. O tratamento, assim, consistia em sacrifícios.
Os cuidados garantiam às pessoas a sua sobrevivência e a manutenção da sua
saúde e eram prestados, na maioria das vezes, pelas mulheres, caracterizando, des-
de então, o predomínio do sexo feminino para o cuidar.
As primeiras práticas de enfermagem descritas referem-se à prática domiciliar
da assistência e realização do parto, executadas pelas mulheres de classe social mais
elevada e pelos sacerdotes.
Nas ações realizadas, em que se predominava o caráter “mágico”, valorizava-se
muito o misticismo e as especificidades de cada religião. Entretanto, com o ad-
vento de escolas que ensinavam a arte do curar, houve progressos e o início ainda
tímido de pesquisas sobre o funcionamento do corpo humano, seus distúrbios e
doenças, marcando, dessa forma, a fase empírica dos conhecimentos sobre a saúde
humana.
Com o surgimento da filosofia, as práticas, que antes eram realizadas de manei-
ra empírica, passaram a adquirir uma fundamentação baseada nos conhecimentos
adquiridos sobre a natureza e o corpo humano. Destaca-se, nesta época, a figura
de Hipócrates, que excluía o misticismo e a religiosidade do cuidar, utilizando- se
de método científico.
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A Enfermagem

A enfermagem é a arte em que se pode desenvolver uma técnica para prestar um cuidado adequado e com qualidade. Uma ciência em que os princípios fun- damentais do cuidado de enfermagem relacionam-se ao conhecimento de outras ciências. No Brasil, a enfermagem ainda hoje é uma profissão com predominância do sexo feminino, característica explicada por sua origem, com ênfase em valores éticos e morais e na postura profissional.

Breve Histórico da Enfermagem

No período pré-cristão, as doenças eram tidas como um castigo de Deus ou resultavam do poder do Demônio. O tratamento, assim, consistia em sacrifícios. Os cuidados garantiam às pessoas a sua sobrevivência e a manutenção da sua saúde e eram prestados, na maioria das vezes, pelas mulheres, caracterizando, des- de então, o predomínio do sexo feminino para o cuidar. As primeiras práticas de enfermagem descritas referem-se à prática domiciliar da assistência e realização do parto, executadas pelas mulheres de classe social mais elevada e pelos sacerdotes. Nas ações realizadas, em que se predominava o caráter “mágico”, valorizava-se muito o misticismo e as especificidades de cada religião. Entretanto, com o ad- vento de escolas que ensinavam a arte do curar, houve progressos e o início ainda tímido de pesquisas sobre o funcionamento do corpo humano, seus distúrbios e doenças, marcando, dessa forma, a fase empírica dos conhecimentos sobre a saúde humana. Com o surgimento da filosofia, as práticas, que antes eram realizadas de manei- ra empírica, passaram a adquirir uma fundamentação baseada nos conhecimentos adquiridos sobre a natureza e o corpo humano. Destaca-se, nesta época, a figura de Hipócrates, que excluía o misticismo e a religiosidade do cuidar, utilizando- se de método científico.

Foi somente no mundo moderno e com a Revolução Industrial que a enfer- magem surgiu como uma prática profissional; até então, era tida como sacerdócio, realizada de maneira leiga,muitas vezes até como um simples serviço doméstico. As práticas da saúde foram evoluindo, conforme o progresso da ciência, o que gerou também um avanço na medicina e a reorganização da instituição hospitalar. A partir daí, a enfermagem passou a atuar, destacando-se neste período a figura de Florence Nightingale.

Florence Nightingale – A Dama da Lâmpada

Nasceu em 12 de maio de 1820, em Florença, Itália. Era filha de uma família de ingleses nobre e aristocrática e, por isso, pôde estudar e ser bem educada. Por ter aspirações em relação ao trabalho social, envolveu-se na Guerra da Criméia, com postura revolucionária em relação às condições da assistência prestada aos soldados ingleses feridos. Resistiu à burocracia, buscando melhorar a qualidade dessa assistência e brigando por materiais específicos, além de alimentos, leitos e material de higiene ambiental e pessoal nos alojamentos. Envolvida nessa inces- sante busca por uma qualidade na assistência, criava condições para o bem-estar dos feridos de guerra ou não, incentivando e exigindo infra-estrutura humanitária e social, como lavanderia, biblioteca, redação de cartas e até meios para que os sol- dados tivessem como economizar seus salários e um hospital para as famílias que estivessem na frente das batalhas. Preocupava-se com o conforto dos enfermos e dos que estavam em estado terminal. Sua missão na Criméia, na vida militar, foi extremamente penosa pela rejeição à mulher neste tipo de condição. Encontrou no campo de batalha alojamentos assistenciais precários e infestados de insetos, ratos, esgotos a céu aberto, possibilitando a ocorrência de infecções letais e trans- missíveis entre os feridos e os sadios. A taxa de mortalidade, por volta de 43%, era caracterizada muito mais pela transmissão de contaminantes biológicos que por ferimentos na batalha. A sua intervenção ambiental reduziu, em menos de seis meses, esta taxa para apenas 2,2%, conquistando respeito e reconhecimento pelo trabalho desenvolvido.

A Saúde no Brasil

Havia poucos hospitais e os cuidados eram prestados por escravos e religio- sos e a assistência à mulher era realizada por parteiras, também conhecidas como curandeiras. No início do século XIX, graves problemas de saúde pública se faziam presentes no Brasil, como doentes mentais perambulando pelas ruas, a falta de saneamento das cidades, a precariedade das habitações, a necessidade de controle de epidemias e controle sanitário nos portos. Ana Néri – Nossa Primeira Grande Enfermeira Ana Justina Ferreira nasceu no dia 13 de dezembro de 1814, na Bahia, casou-se com Isidoro Antonio Néri e enviuvou aos 30 anos. Quando seus dois filhos foram convocados para a Guerra do Paraguai (1864-1870), não resistiu à separação da fa- mília e partiu como voluntária nos campos de batalha, onde improvisava hospitais e não media esforços em prol dos brasileiros. Após 5 anos, retornou ao Brasil e foi acolhida com carinho e louvor. Sua morte foi em 20 de maio de 1880. A primeira escola de enfermagem no Brasil recebeu o seu nome.

Enfermagem no Brasil

  • 1890: Criação da Escola de Enfermagem Alfredo Pinto no Rio de Janeiro.
  • 1914: Tem início a 1 a^ Guerra Mundial, com a participação da Cruz Vermelha Brasileira, onde se inicia o preparo de voluntários para trabalhar em enferma- gem.
  • 1923: Primeira escola de enfermagem baseada na adaptação do modelo nigh tingaleano, a Escola Anna Nery, que redimensionou todo o modelo da en- fermagem brasileira, selecionando moças da sociedade para a prática, com o apoio de uma política interessada no desenvolvimento da profissão, passando a ser reconhecida como padrão de referência para as demais escolas.
  • 1926: Fundação da Associação de Enfermeiras Diplomadas Brasileiras, atual Associação Brasileira de Enfermagem (ABEN), entidade cultural que tem por finalidade o desenvolvimento profissional dos associados pelo aprimoramento científico-cultural.
  • 1949: Pela Lei n. 775, passouse exigir que a educação em enfermagem fosse centralizada em núcleos universitários.
  • 1961: A Lei n. 2995/56 passou a exigir dos estudantes o nível secundário com- pleto (atuais níveis fundamental e médio).
  • 1962: Criação do curso superior em enfermagem.
  • 1973: Criação do Conselho Federal de Enfermagem, órgão disciplinador do exercício profissional (COFEN – COREN) que, junto com o sindicato e a ABEN, completam-se no que diz respeito à assistência, à educação e à defesa dos enfermeiros brasileiros:
    • COFEN: normatiza as atividades de enfermagem;
    • COREN: fiscaliza o cumprimento das leis do exercício profissional ( CORENs de cada estado da Federação);
    • Sindicatos: entidades de defesa e representação das categorias nas questões trabalhistas.
  • 1975: Reconhecimento do curso de auxiliar de enfermagem.
  • 1981: Regularização do curso de mestrado em enfermagem.
  • 1986: Criação do Sistema Único e Descentralizado de Saúde (SUDS), fato que marcou a transição para a descentralização de recursos humanos, físicos e financeiros da máquina previdenciária, até então, da responsabilidade dos Estados. A promulgação da Lei n. 7.498 trouxe no art. 23 a autorização aos agentes sem formação específica legalmente regulada – mas que executavam atividades compreendidas nos serviços de enfermagem – para exercerem essas atividades por um prazo de dez anos, ou seja, até 1996. Publicações posteriores regulamentaram e autorizaram o atendente de enfermagem para exercerem atividades de enfermagem até esta data.
  • 1988: Publicada a Constituição Federativa com inclusão de um capítulo de saúde, instituindo o Sistema Único de Saúde (SUS) com nova formulação po- lítica e organizacional para o reordenamento dos serviços e ações de saúde. Segundo o Ministério da Saúde, os princípios doutrinários do SUS são:
    • Universalidade: garantia de atenção a todo o qualquer cidadão.
    • Integralidade da atenção: perceber o homem como ser integral (biopsicos- social).
    • Eqüidade: garantia de ações de serviços em todos os níveis, sem privilégios nem barreiras.

Sinais Vitais

A verificação dos sinais vitais é um procedimento essencial para a realização do exame físico, pois eles são os principais indicadores das condições de saúde do paciente. Esses sinais podem mostrar alterações orgânicas que chamam a atenção do enfermeiro. Porém, fatores como temperatura do ambiente, ansiedade, choro, dor, esforço físico, alterações hormonais e nutricionais podem provocar variações nos sinais vitais e, por isso, devem ser considerados.

Temperatura

Limites de normalidade Temperatura axilar 35,7 a 36,9 °C Temperatura oral 36,0 a 37,6 °C Temperatura retal 36,3 a 38,2 °C

Variações da temperatura acima do normal Febrícula 36,9 a 37,4 °C Estado febril 37,5 a 38 °C Febre 38 a 39 °C Pirexia 39 a 40 °C Hiperpirexia 40 a 41 °C

Valores de temperatura axilar em pediatria Normal 35,8 a 37,0 °C Febrícula 37,1 a 37,5 °C Hipertemia acima de 37,8 °C

Freqüência Cardíaca

Limites de normalidade Recém-nascido 120 a 140 batimentos por minuto (bpm) Lactente 100 a 120 bpm Adolescente 80 a 100 bpm Mulher 65 a 80 bpm Homem 60 a 70 bpm

Respiração

Limites de normalidade Lactente 30 a 40 movimentos respiratórios por minuto (mrpm) Criança 20 a 24 mrpm Mulher 18 a 20 mrpm Homem 15 a 20 mrpm

Pressão Arterial

Limites de normalidade Pressão sistólica 90 a 140 mmHg Presão diastólica 60 a 90 mmHg

Escala de faces Wong-Baker

Escala numérica de 1 a 10

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

I II III IV V

Escala visual analógica

sem dor

pior dor imaginável

Escala de categorias

sem dor

dor leve

dor moderada

dor intensa

dor insuportável

Classificação das Áreas Hospitalares

As áreas hospitalares classificamse em: críticas, semicríticas e nãocríticas.

Áreas críticas: locais em que há maiores chances de transmissão de infecções, devido ao estado de pacientes graves ou que foram submetidos a procedimentos invasivos, ou ainda os imunodeprimidos (UTI, berçário, sala de parto etc.).

Áreas semicríticas: todas as demais onde se encontram pacientes internados, mas cujo risco de transmissão de infecções é menor, como enfermarias em geral e ambulatórios.

Áreas não-críticas: todas as áreas hospitalares não ocupadas por pacientes, como escritórios, secretarias, almoxarifado, salas de aula e outros.

Legenda

(1) A primeira dose da vacina contra a hepatite B deve ser administrada na maternidade, nas primeiras 12 horas de vida do recém-nascido. O esquema básico constitui-se de 3 doses, com intervalos de 30 dias da primeira para a segunda dose e 180 dias da primeira para a terceira dose. (2) O esquema de vacinação atual é feito aos 2, aos 4 e aos 6 meses de idade com a vacina tetravalente e 2 reforços com a tríplice bacteriana (DTP). O primeiro reforço aos 15 meses e o segundo entre 4 e 6 anos. (3) A vacina contra febre amarela está indicada para crianças a partir dos 9 meses de idade, que residem ou que irão viajar para área endêmica (estados: AP, TO, MA MT, MS, RO, AC, RR, AM, PA, GO e DF), área de transição (alguns mu- nicípios dos estados: PI, BA, MG, SP, PR, SC e RS) e área de risco potencial (alguns municípios dos estados BA, ES e MG). Se viajar para áreas de risco, vacinar contra febre amarela 10 dias antes da viagem. (4) Em alguns estados, esta dose não foi implantada. Aguardando conclusão de estudos referentes a efetividade da dose de reforço.

Fonte: Secretaria de Vigilância em Saúde, 2005; Centro de Vigilância Epide- miológica, disponível em URL: http://www.cve.saude.sp.gov.br; acesso em 10.5.06.

Cálculo da Data Provável do Parto

A data da última menstruação é a principal informação para calcular a data provável do parto.

A. Para os meses de janeiro, fevereiro e março, soma-se sete dias ao primeiro dia da última menstruação e nove meses ao mês da última menstruação.

Exemplo: 18.02.2006 DUM (data da última menstruação) +7 + 25.11.2006 (data provável do parto)

B. Para os meses de abril até dezembro, soma-se sete dias ao primeiro dia da últi- ma menstruação, subtrai-se três meses ao mês da última menstruação e soma- se um ano ao ano da última menstruação.

Exemplo: 10.05.2006 DUM +7 –3 + 17.02.2007 (data provável do parto)

C. Para data da última menstruação no final do mês, altera-se o mês consideran- do o mês seguinte, subtrai-se dois meses ao mês, soma-se sete dias ao dia da última menstruação e soma-se um ano ao ano.

Exemplos: 30.04.2006 (como é final de abril, considera-se maio) +7 –2 + 07.02.2007 (data provável do parto)

28.10.2006 (como é final de outubro, considera-se novembro) +7 –2 + 04.08.2007 (data provável do parto)

Cálculo de Gotejamento

No^ de gotas = volume tempo 3 3

No^ de microgotas = No^ de gotas 3 3

Obs.: 1 gota.... 3 microgotas 1 ml..... 20 gotas..... 60 microgotas 1 hora... 60minutos

Insulina

Duração da Ação

SC → 6-8 h IV → 20’ IM → 120’

18 a 26 h

18 a 26 h

  • de 24 h

24 h

Tipo

Regular

NPH

Lenta

Ultralenta

N (70%) R (30%)

Via de Administração

SC IV IM

SC

SC

SC

SC

Aspecto

Claro e incolor

Turvo

Turvo

Turvo

Turvo

Início da Ação

SC → 30’ a 1 h IV → pt Imediato IM → pt 15’

1 a 2 h

1 a 3 h

4 a 6 h

30’

Pico da Ação

SC → 2-4 h IV → 10’ IM → 60’

6 a 12 h

6 a 12 h

12 a 16 h

2 a 12 h

  • Oriente sempre o cliente explicando o que será feito; procure tranqüilizálo, pois ele provavelmente estará tenso e apreensivo.
  • A insulina deve ser guardada em geladeira.
  • Faça rodízio do local de aplicação de insulina por via SC.

Terminologia

Afagia: incapacidade para deglutir. Algia: dor. Alopécia: queda total ou parcial do pêlo ou cabelo. Anasarca: edema generalizado. Anastomose: comunicação entre duas ou mais artérias, veias ou nervos. Anisocoria: pupilas com diâmetros diferentes. Anorexia: falta de apetite. Anoxia: falta de oxigênio nos tecidos. Anúria: ausência ou diminuição do volume urinário para 50 ml por dia ou me- nos. Apatia: indiferença. Apnéia: parada respiratória. Ascite: acúmulo de líquido na cavidade peritoneal. Astenia: sensação de fraqueza. Bradicardia: freqüência cardíaca abaixo do normal. Bradipnéia: freqüência respiratória abaixo do normal. Caquexia: emagrecimento intenso. Cianose: coloração azulada de pele, lábios e dedos, devido à falta de oxigenação. Colúria: presença de pigmentos biliares na urina. Diplopia: visão dupla. Disfagia: dificuldade para deglutir. Disfasia: dificuldade para falar. Dispepsia: dificuldade para digerir. Dispnéia: dificuldade para respirar. Disúria: dificuldade para urinar (às vezes acompanhada de ardor). Diurese: volume urinário de 24 horas. Edema: retenção de líquido nos tecidos. Empiema: presença de secreção purulenta no espaço pleural. Enterorragia: hemorragia intestinal. Epistaxe: sangramento nasal. Eritema: vermelhidão na pele provocada por congestão de capilares.

Eructação: arroto. Esplenomegalia: aumento do volume do baço. Eupnéia: respiração normal. Fecaloma: fezes endurecidas. Fístula: canal anormal que liga dois órgãos independentes fisiológica ou anato- micamente. Flatulência: distensão abdominal devido ao acúmulo de gases no intestino. Flictena: bolha. Glicosúria: presença de glicose na urina. Halitose: mau hálito. Hematêmese: vômito com sangue. Hematoma: acúmulo de sangue no tecido, provocado por extravasamento ou le- são dos vasos. Hematúria: presença de sangue na urina. Hemiplegia: paralisia de uma das metades do corpo (direita ou esquerda). Hemoptise: eliminação de sangue pela boca, resultante de lesão no brônquio ou no pulmão. Hemotórax: presença de sangue na cavidade pleural. Hepatomegalia: aumento do volume do fígado. Hidrotórax: presença de líquido no espaço pleural. Hipertensão arterial: pressão arterial acima do normal. Hipertermia: temperatura corporal acima do normal. Hipotensão arterial: pressão arterial abaixo do normal. Hipotermia: temperatura corporal abaixo do normal. Icterícia: coloração amarelada da pele e do globo ocular. Isocoria: pupilas de tamanho normal. Isquemia: redução do fluxo sangüíneo em determinada região do corpo. Leucorréia: corrimento vaginal. Melena: fezes escuras decorrentes de hemorragia em qualquer elemento do siste- ma digestório. Meteorismo: acúmulo de gazes no estômago e no intestino. Miastenia: fraqueza muscular. Micção: ato de urinar. Midríase: pupila dilatada.