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Este documento aborda a desigualdade social no Brasil desde a colonização portuguesa até os dias atuais. A exploração da mão de obra negra, o poder político e econômico das oligarquias, a Constituição Federal de 1988 e a falta de acesso aos direitos sociais são alguns dos temas abordados. O texto destaca a importância de minimizar as disparidades sociais no país para que o Brasil possa se tornar um país desenvolvido.
Tipologia: Exercícios
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Desde a colonização brasileira, no século XV, pelos portugueses, faz-se presente a desigualdade social, evidenciada principalmente no período Brasil Colônia, devido a exploração da mão de obra negra transportada nos navios negreiros, travessia realizada em situações precárias e marcada por muitas mortes, para gerar lucro a metrópole ao trabalhar nos engenhos de cana de açúcar do nordeste. Hoje, mesmo com o fim da escravidão em lei, embora muitas vezes ocorrida sigilosamente na prática, a desigualdade continua no país, decorrente das raízes históricas e ferindo os direitos conquistados. Primeiramente, sempre deteram o poder político e consequente econômico, as oligarquias, isto é, apenas poucas pessoas, as quais governavam para atender seus interesses e os de uma minoria, colocando em exercício o clientelismo, em que havia uma troca mútua de favores, benéfica para ambos. Desse modo, como ainda predomina essa política no Brasil, as classes abastadas tendem a enriquecer cada vez mais e as desfavorecidas a continuar nessa posição, ou seja, se há poucos indivíduos com poderio e muitos sem nenhuma parcela dele tendo que subordinar-se, obviamente existirá desigualdade social. Em vista disso, violam-se direitos que toda a população, inclusive os menos privilegiados, possui. A Constituição Federal promulgada em 1988 determina os diretos sociais que têm por objetivo garantir o mínimo para a sobrevivência do cidadão, como acesso à saúde, educação, moradia, trabalho, segurança, lazer, alimentação, vestuário e transporte. Entretanto, com a desigualdade social estes não são inerentes a todos os brasileiros. Dessa forma, o país, classificado na economia como emergente, não conseguirá torna-se desenvolvido e usufruir das prerrogativas desse patamar, visto que umas das particularidades destes é a qualidade de vida, baixos índices de analfabetismo e comodidade das quais o Brasil não dispõe. Fica evidente, por conseguinte, a imprescindibilidade de minimizar as disparidades sociais no país. Para isso, as escolas, com apoio dos alunos,
precisam aliar as disciplinas de sociologia e filosofia e incentivar, com o uso de campanhas na sociedade colando cartazes e organizando palestras, a participação política, ou seja, o voto responsável conjuntamente à candidatura, pois necessita-se de pessoas com novas ideologias para substituir os cargos ocupados pelas oligarquias, a fim de que governem de maneira a atender também as classes desfavorecidas pela política anterior. Afinal, como afirma Platão, ao não envolver-se nas atividades governamentais será-se, certamente, dominado por um superior. Outrossim, as mídias como propagadoras de conhecimento e meio de comunicação devem, por intermédio de propagandas na televisão e na internet, divulgar a importância dos cidadãos reivindicarem, do atual governo assim como do posterior, o cumprimento de suas obrigações de modo honesto e garantia na prática dos direitos da população. Assim, pretende- se que as raízes históricas iniciadas na colonização do país não mais interfiram negativamente na política de hoje.