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O resumo trata de temas como a alienação do trabalho, a evolução das formas de organização produtiva no capitalismo, o conceito de mais-valia, a relação entre mercadoria e exploração, a comparação entre abordagens filosóficas e econômicas nas obras de Marx, e as transformações contemporâneas do capitalismo.
Tipologia: Resumos
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Prova de sociologia - Segunda parte
A tendência observada por Marx é ainda mais concretizada com a introdução do taylorismo e toyotismo. Durante a implementação desses novos modelos, h á uma perda ainda pior para a classe trabalhadora, já que antes havia uma conservação do saber fazer, e por ser um trabalhador artesanal conservava poder político , e a base da produção era dominada por trabalhadores organizados de forma partidária/sindical. No taylorismo, foi idealizado um tipo de linha de produção que diminui o tempo necessário para a realização do mesmo trabalho e torna o trabalhador artesão dispensável. Assim, o operário artesão é substituído pelo operário especializado. Além disso, há uma divisão dentro da produção, entre trabalho intelectual e o trabalho manual, os trabalhadores não pensam, somente executam o que é concebido pelo gerência capitalista. No fordismo, a esteira é implementada e além disso, um conjunto de ideias e regras ético-morais, que regulam o pensamento e o comportamento de um novo trabalhador coletivo, conhecido também como o american way of life. Outro atributo que caracteriza uma nova forma de produção no capitalismo é a introdução da ideia de auto-gerenciamento e auto-responsabilidade para os próprios trabalhadores, é um princípio gerencial e ideológico, já que estimula os trabalhadores a competirem entre si. Dentro desse cenário, o novo trabalhador coletivo é talhado à imagem de um empreendedor. Podemos analisar o cenário de modo de produção capitalista contemporâneo com o exemplo das plataformas digitais , onde o capitalista sequer precisa ter um vínculo trabalhista com o trabalhador, mas se utiliza de uma massa de trabalhadores disponíveis e baratos e dá a unidade para esse corpo social de trabalho , sem ao menos pagar algum tipo de salário, aumentando drasticamente o mais-valia. E além do controle sobre a força de trabalho, o capitalista contemporâneo controla essa grande massa de trabalhadores por meio de uma ideologia de “empreendedorismo”. A plataforma condensa os princípios gerais e estruturais da produção capitalista e, conforme previsto por Marx, radicaliza tais princípios com a finalidade de explorar incessantemente a miséria do trabalhador, e roubar para si toda a riqueza produzida por ele.
é a "geleia de tempo de trabalho", o que realmente determina o valor da mercadoria no mercado. O trabalho concreto, por outro lado, é o que produz os valores de uso específicos. No processo de produção capitalista, o capitalista transforma capital em forma de dinheiro em mercadorias , sendo estas principalmente a força de trabalho (trabalho vivo), matérias-primas e outras forças produtivas (trabalho morto). Essas mercadorias passam por um processo de produção historicamente determinado, onde são transformadas em novas mercadorias , agora acrescidas de mais-valia , que é o excedente do tempo de trabalho médio socialmente necessário. No momento da venda acontece o que Marx chama de realização , o momento em que se torna real o tempo de trabalho no interior da mercadoria, já que é o tempo de trabalho socialmente necessário que estabelece o valor de troca. A partir desse momento, aquela mercadoria que possui valor de uso e valor de troca, mantém apenas seu valor de uso, sua utilidade para o comprador da mercadoria Marx divide o processo de produção capitalista em dois outros processos: o processo de trabalho e o processo de valorização. O processo de trabalho é onde a produção efetiva do valor de uso acontece, ou seja, é o momento em que o trabalho útil cria produtos que possuem utilidade material. O processo de valorização , de acordo com Marx, é o prolongamento do processo de formação de valor. Se o valor da força de trabalho paga pelo capitalista é apenas substituído por um novo equivalente, estamos diante de um processo simples de formação de valor. No entanto, quando esse processo ultrapassa o ponto de equivalência, gerando um excedente, ele se torna valorização. O processo de valorização, assim como o valor de troca, submete o processo de trabalho, e do valor de uso. Isso porque, o processo de valorização orienta e domina o processo de trabalho , já que ele é organizado nos interesses de produção de mais-valia. Então a vida
material e concreta é formada durante o processo de trabalho, esse é determinado pelo processo de valorização. Marx também argumenta que o processo de produção de mercadorias no capitalismo é, na verdade, um processo de autovalorização do capital, no qual a produção de mercadorias é utilizada para ampliar o excedente. Esse ciclo contínuo de produção e valorização não visa atender às necessidades humanas, mas a forma do capitalista se reproduzir como classe dominante ao mesmo tempo em que mantém o trabalhador em uma posição de subordinação. Marx argumenta que a produção de excedente no capitalismo, ao contrário dos sistemas de produção anteriores, não visa à subsistência, mas sim à reprodução ampliada do capital. O modo de produção capitalista é historicamente determinado para produzir e reproduzir a vida, com o objetivo de ampliar o excedente explorando o trabalhador assalariado. Essa exploração cria a mais-valia, que é a base da riqueza capitalista e também o núcleo do antagonismo classista.