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RESENHA DOS CAPÍTULOS:
C A P Í T U L O 2 - M I N I S T É R I O D A E D U C A Ç Ã O E S A Ú D E
C A P Í T U L O 6 - O G R A N D E H O T E L D E O U R O P R E T O
C A P Í T U L O 2 : M I N I S T É R I O D A E D U C A Ç Ã O E S A Ú D E
O capítulo aborda de maneira abrangente o texto e discute a influência da arquitetura moderna no Brasil, com destaque para o projeto da sede do Ministério da Educação e Saúde (MES) e seu contexto histórico. O texto destaca a preocupação do Estado Novo brasileiro em moldar o "novo homem brasileiro" por meio dos ministérios do Trabalho e da Educação e Saúde Pública, destacando a importância do trabalho na integração social. O papel do MES vai além da educação, abrangendo cultura e saúde, com a influência de diferentes elementos como música, educação física, cinema, rádio e habitação.
Ilustra também as tensões no cenário arquitetônico brasileiro, com a batalha ideológica entre arquitetos modernos e tradicionais. Lucio Costa e sua equipe buscaram a orientação de Le Corbusier, cuja influência foi vital para a concepção do projeto do MES. Esse processo envolveu disputas políticas e rivalidades entre as duas facções. O destaque do texto vai para a vitória dos modernos no debate, com o MES se tornando um ícone da arquitetura moderna brasileira e recebendo reconhecimento internacional. Também enfatiza a busca da monumentalidade na arquitetura moderna, com a influência do ideário corbusiano e a ênfase na homogeneidade. Além disso, a mudança no reconhecimento profissional e o papel da academia nesse processo são discutidos, mostrando um período de transição significativo na arquitetura do Brasil. Em resumo, o texto aborda a interseção entre arquitetura, política e cultura na construção do "novo homem brasileiro" e na afirmação da arquitetura moderna no país. C A P Í T U L O 6 : O G R A N D E H O T E L D E O U R O P R E T O O capítulo analisa o processo de planejamento e construção do Grande Hotel em Ouro Preto, Minas Gerais, como um momento crucial no desenvolvimento da arquitetura brasileira. A decisão do governo mineiro de construir um hotel visando ao turismo na cidade desencadeou debates internos no grupo de arquitetos responsáveis, que incluía figuras notáveis como Lúcio Costa, Oscar Niemeyer e Carlos Leão. A divisão entre a abordagem moderna e a preservação de elementos tradicionais tornou-se evidente, com Niemeyer defendendo um projeto arrojado, enquanto Costa buscava manter características mais antigas. Niemeyer acabou prevalecendo com seu projeto moderno, sinalizando um ponto de viragem significativo na arquitetura brasileira. Isso não apenas consolidou a arquitetura moderna como uma forma de arte igual às construções tombadas do passado, mas também consolidou o domínio dos modernistas na seleção e conservação do patrimônio histórico. O episódio não apenas impactou a trajetória da arquitetura moderna no Brasil, com Niemeyer ascendendo como arquiteto de renome, mas também teve implicações nas carreiras dos outros arquitetos envolvidos. Carlos Leão, por exemplo, experimentou uma queda em sua atividade profissional e se afastou da arquitetura, focando-se nas artes plásticas. O capítulo oferece uma visão detalhada desse episódio importante e seus efeitos duradouros no campo da arquitetura e preservação do patrimônio histórico no Brasil.
