




























































































Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
Comunicação e expressão, Domínio da Linguagem, Gramática.
Tipologia: Transcrições
1 / 239
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
Texto
Os concursos apresentam questões interpretativas que têm por finalidade a identificação de um leitor autônomo. Portanto, o candidato deve compreender os níveis estruturais da língua por meio da lógica, além de necessitar de um bom léxico internalizado. As frases produzem significados diferentes de acordo com o contexto em que estão inseridas. Torna-se, assim, necessário sempre fazer um confronto entre todas as partes que compõem o texto. Além disso, é fundamental apreender as informações apresentadas por trás do texto e as inferências a que ele remete. Este procedimento justifica-se por um texto ser sempre produto de uma postura ideológica do autor diante de uma temática qualquer.
Denotação e Conotação
Sabe-se que não há associação necessária entre significante (expressão gráfica, palavra) e significado, por esta ligação representar uma convenção. É baseado neste conceito de signo lingüístico (significante + significado) que se constroem as noções de denotação e conotação. O sentido denotativo das palavras é aquele encontrado nos dicionários, o chamado sentido verdadeiro, real. Já o uso conotativo das palavras é a atribuição de um sentido figurado, fantasioso e que, para sua compreensão, depende do contexto. Sendo assim, estabelece-se, numa determinada construção frasal, uma nova relação entre significante e significado. Os textos literários exploram bastante as construções de base conotativa, numa tentativa de extrapolar o espaço do texto e provocar reações diferenciadas em seus leitores. Ainda com base no signo lingüístico, encontra-se o conceito de polissemia (que tem muitas significações). Algumas palavras, dependendo do contexto, assumem múltiplos significados, como, por exemplo, a palavra ponto: ponto de ônibus, ponto de vista, ponto final, ponto de cruz ... Neste caso, não se está atribuindo um sentido fantasioso à palavra ponto, e sim ampliando sua significação através de expressões que lhe completem e esclareçam o sentido.
Como Ler e Entender Bem um Texto
Basicamente, deve-se alcançar a dois níveis de leitura: a informativa e de reconhecimento e a interpretativa. A primeira deve ser feita de maneira cautelosa por ser o primeiro contato com o novo texto. Desta leitura, extraem-se informações sobre o conteúdo abordado e prepara-se o próximo nível de leitura. Durante a interpretação propriamente dita, cabe destacar palavras-chave, passagens importantes, bem como usar uma palavra para resumir a idéia central de cada parágrafo. Este tipo de procedimento aguça a memória visual, favorecendo o entendimento. Não se pode desconsiderar que, embora a interpretação seja subjetiva, há limites. A preocupação deve ser a captação da essência do texto, a fim de responder às interpretações que a banca considerou como pertinentes. No caso de textos literários, é preciso conhecer a ligação daquele texto com outras formas de cultura, outros textos e manifestações de arte da época em que o autor viveu. Se não houver esta visão global dos momentos literários e dos escritores, a interpretação pode ficar comprometida. Aqui não se podem dispensar as dicas que aparecem na referência bibliográfica da fonte e na identificação do autor. A última fase da interpretação concentra-se nas perguntas e opções de resposta. Aqui são fundamentais marcações de palavras como não , exceto , errada , respectivamente etc. que fazem diferença na escolha adequada. Muitas vezes, em interpretação, trabalha-se com o conceito do "mais adequado", isto é, o que responde melhor ao questionamento proposto. Por isso, uma resposta pode estar certa para responder à pergunta, mas não ser a adotada como gabarito pela banca examinadora por haver uma outra alternativa mais completa. Ainda cabe ressaltar que algumas questões apresentam um fragmento do texto transcrito para ser a base de análise. Nunca deixe de retornar ao texto, mesmo que aparentemente pareça ser perda de tempo. A descontextualização de palavras ou frases, certas vezes, são também um recurso para instaurar a dúvida no candidato. Leia a frase anterior e a posterior para ter idéia do sentido global proposto pelo autor, desta maneira a resposta será mais consciente e segura.
Responda as questões de 1 a 10 de acordo com o texto abaixo:
O primeiro dever passado pelo novo professor de português foi uma descrição tendo o mar como tema. A classe inspirou-se, toda ela, nos encapelados mares de Camões, aqueles nunca dantes navegados; o episódio do Adamastor foi reescrito pela meninada. Prisioneiro no internato, eu vivia na saudade das praias do Pontal onde conhecera a liberdade e o sonho. O mar de Ilhéus foi o tema de minha descrição. Padre Cabral levara os deveres para corrigir em sua cela. Na aula seguinte, entre risonho e solene, anunciou a existência de uma vocação autêntica de escritor naquela sala de aula. Pediu que escutassem com atenção o dever que ia ler. Tinha certeza, afirmou, que o autor daquela página seria no futuro um escritor conhecido. Não regateou elogios. Eu acabara de completar onze anos. Passei a ser uma personalidade, segundo os cânones do colégio, ao lado dos futebolistas, dos campeões de matemática e de religião, dos que obtinham medalhas. Fui admitido numa espécie de Círculo Literário onde brilhavam alunos mais velhos. Nem assim deixei de me sentir prisioneiro, sensação permanente durante os dois anos em que estudei no colégio dos jesuítas. Houve, porém, sensível mudança na limitada vida do aluno interno: o padre Cabral tomou-me sob sua proteção e colocou em minhas mãos livros de sua estante. Primeiro "As Viagens de Gulliver", depois clássicos portugueses, traduções de ficcionistas ingleses e franceses. Data dessa época minha paixão por Charles Dickens. Demoraria ainda a conhecer Mark Twain, o norte-americano não figurava entre os prediletos do padre Cabral. Recordo com carinho a figura do jesuíta português erudito e amável. Menos por me haver anunciado escritor, sobretudo por me haver dado o amor aos livros, por me haver revelado o mundo da criação literária. Ajudou-me a suportar aqueles dois anos de internato, a fazer mais leve a minha prisão, minha primeira prisão. Jorge Amado
3.Apenas o narrador foi diferente, porque: a)lia Camões; b)se baseou na própria vivência; c)conhecia os ficcionistas ingleses e franceses; d)tinha conhecimento das obras de Mark Twain; e)sua descrição não foi corrigida na cela de Padre Cabral.
4.O narrador confessa que no internato lhe faltava: a)a leitura de Os Lusíadas; b)o episódio do Adamastor; c)liberdade e sonho; d)vocação autêntica de escritor; e)respeitável personalidade.
5.Todos os alunos apresentaram seus trabalhos, mas só foi um elogiado, porque revelava: a)liberdade; b)sonho; c)imparcialidade; d)originalidade; e)resignação.
6.Por ter executado um trabalho de qualidade literária superior, o narrador adquiriu um direito que lhe agradou muito: a)ler livros da estante de Padre Cabral; b)rever as praias do Pontal; c)ler sonetos camonianos; d)conhecer mares nunca dantes navegados; e)conhecer a cela de Padre Cabral.
c)minha mão; d)tua mão; e)vista.
15.Coloque nos espaços em branco os verbos ao lado corretamente flexionados no imperativo afirmativo, segunda pessoa do singular. .................................(parar) na estrada da vida; ........................(manter) a luz de teu olhar a)pára – mantém b)paras – manténs c)pare – mantenha d)pares – mantenhas e)parai – mantende
16.Tive da luz que teu olhar continha. Com luz no plural teríamos que escrever assim: a)Tive das luzes que teu olhar continha. b)Tive das luzes que teus olhares continha. c)Tive das luzes que teu olhar continham. d)Tive das luzes que teus olhares continham. e)Tiveram das luzes que teus olhares continham.
17.Tive da luz que teu olhar continha. A oração destacada, em relação ao substantivo luz, guarda um valor de: a)substantivo; b)adjetivo; c)pronome; d)advérbio; e)aposto. Releia as duas últimas estrofes para responder as questões de 18 a 20: Hoje, segues de novo... Na partida Nem o pranto os teus olhos umedece, Nem te comove a dor da despedida. E eu, solitário, volto a face, e tremo, vendo o teu vulto que desaparece Na extrema curva do caminho extremo.
18.Sujeito do verbo umedecer (umedece): a)a partida; b)os teus olhos; c)tu; d)ela; e)o pranto.
GABARITO
**01. A
Leia o texto I para responder às questões de 1 a 3.
Texto I
O tempo não é experiência. Pode ser esclerose. Numa visão ligeira, envelhecer seria um caminhar no sentido do futuro - o que não corresponde à verdade. Caminhar em direção ao futuro é a característica do jovem, ocorrendo envelhecimento quando se inicia o processo inverso: a volta ao passado, sua preservação, dele se fazendo sempre mais dependente. No que envelhece, o risco é o 5 hábito - a infindável repetição daquilo que foi antes uma resposta criadora. O perigo é a tensão inerente ao passado em buscar perpetuar-se, oferecendo as mesmas respostas a questões que agora são outras. Esta, a ameaça do passado. Mas há outro ângulo. O passado não se acumula somente sob a forma de hábito, mas, virtualmente, introduz a possibilidade da memória. E se o hábito faz com que se 10 repitam mecanicamente respostas caducas, a memória é o potencial criador sempre disponível com o qual a história pode contar. O jovem está, num certo limite, livre de um passado que ameace escravizá-lo - simplesmente por não existir ou por não ter atingido a intensidade necessária. Na aparência - como se isso não dependesse de uma posição do espírito - sendo o Brasil um país jovem, estaríamos menos próximos 15 dos perigos da esclerose. Mas com o que podemos contar? Já foi dito, de resto, ser o Brasil um país sem memória. Nosso ceticismo destruiria esta consideração - no sentido de levar em conta - com relação ao passado. Parece que estamos condenados a sempre partir do zero. (GOMES, Roberto. Crítica da Razão Tupiniquim. Porto Alegre, RS: Mercado Aberto, 7ª ed. 1984)
Leia o texto II para responder às questões 4 e 5.
Texto II
Periodização da Filosofia
Não se pode afirmar que a história do pensamento filosófico obedeça a uma evolução linear, de tal modo que cada posição atingida pelos grandes pensadores no plano epistemológico, ético, metafísico, estético, etc., condicione o desenvolvimento sucessivo. Em primeiro lugar, há uma multiplicidade de áreas diversas de indagação e, a não ser em casos bem raros, raramente surgem pensadores geniais capazes de 5 abrangê-las de maneira sincrônica ou unitária, marcando pontos cardeais da história das idéias. O que prevalece, em geral, são contribuições especializadas que cuidam de determinado campo de pesquisa, não se devendo esquecer que essas indagações setoriais podem, às vezes, repercutir sobre o curso do pensamento geral, inspirando novos paradigmas, ou seja, pressupostos fundamentais que passam a condicionar as meditações subseqüentes. 10 Como se vê, as linhas de indagações filosóficas resultam de preferências individuais dos pensadores assim como de fatores das mais diversificadas configurações, não sendo possível, pois, afirmar que as várias correntes de pensamento se entrelacem ou atuem umas sobre as outras. Há até
semivogal = y (i). Foneticamente = artiĹeyro.
Na palavra viagem , vi-a-gem , 3 vogais = i, a, e; 2 consoantes = v, g; 1 semivogal = y (m). viajẽy.
M / N As letras M e N devem ser analisadas com muito cuidado. Elas podem ser:
Consoantes = Quando estiverem no início da sílaba.
Semivogais = Quando formarem os grupos AM , EM e EN , em final de palavra - somente em final de palavra - sendo representadas foneticamente por Y ou W.
Ressôo Nasal = Quando estiverem após vogal, na mesma sílaba que ela, excetuando os três grupos acima. Indica que o M e o N não são pronunciados, apenas tornam a vogal nasal, portanto haverá duas letras (a vogal + M ou N) com um fonema só (a vogal nasal).
Por exemplo, na palavra manchem , terceira pessoa do plural do presente do subjuntivo do verbo manchar, teremos o seguinte: man-chem , 2 vogais = a, e; 2 consoantes = o 1º m, x(ch); 1 semivogal = y (o 2º m); 1 ressôo nasal = an (ã). mãxẽy.
É o agrupamento de vogais e semivogais. Há três tipos de encontros vocálicos:
Hiato = É o agrupamento de duas vogais, cada uma em uma sílaba diferente.
L u-a -na, a-f i-a -do, p i-a -da
Ditongo = É o agrupamento de uma vogal e uma semivogal, em uma mesma sílaba. Quando a vogal estiver antes da semivogal, chamaremos de Ditongo Decrescente , e, quando a vogal estiver depois da semivogal, de Ditongo Crescente. Chamaremos ainda de oral e nasal, conforme ocorrer a saída do ar pelas narinas ou pela boca.
C ai -xa = Ditongo decrescente oral.
Cin-q üen -ta = Ditongo crescente nasal, com a ocorrência do Ressôo Nasal.
Tritongo = É o agrupamento de uma vogal e duas semivogais. Também pode ser oral ou nasal.
A-g üei = Tritongo oral.
Á-g üem = Tritongo nasal, com a ocorrência da semivogal m.
Além desse três, há dois outros encontros vocálicos importantes:
Iode = É o agrupamento de uma semivogal entre duas vogais. São aia , eia , oia , uia , aie , eie , oie , uie , aio , eio , oio , uio , uiu , em qualquer lugar da palavra - começo, meio ou fim. Foneticamente, ocorre duplo ditongo ou tritongo + ditongo, conforme o número de semivogais. A Iode será representada com duplo Y : ay-ya , ey-ya , representando o "y" um fonema apenas, e não dois como possa parecer. A palavra vaia , então, tem quatro letras (v - a - i - a) e quatro fonemas (v - a - y - a), sendo que o "y" pertence a duas sílabas, não havendo, no entanto, "silêncio" entre as duas no momento de pronunciar a palavra.
Vau = O mesmo que a Iode, porém com a semivogal W.
Pi-au-í = Vau, com a representação fonética Pi-aw-wi. Com o "w" ocorre o mesmo que ocorreu com o "y", ou seja, representa um fonema apenas.
Ocorrem, também, na Língua Portuguesa, encontros vocálicos que ora são pronunciados como ditongo, ora como hiato. São eles:
Sinérese = São os agrupamentos ae , ao , ea , ee , eo , ia , ie , io , oa , oe , ua , ue , uo , uu.
Ca-e-ta-no, Cae-ta-no; ge-a-da, gea-da; com-pre-en-der, com-preen-der; Na-tá-li-a, Na-tá-lia; du-e-lo, due-lo; du-un-vi-ra-to, duun-vi-ra-to.
Diérese = São os agrupamentos ai , au , ei , eu , iu , oi , ui.
re-in-te-grar, rein-te-grar; re-u-nir, reu-nir; di-u-tur-no, diu-tur-no.
Obs.: Há palavras que, mesmo contendo esses agrupamentos não sofrem sinérese ou diérese. Há que se ter bom senso, no momento de se separarem as sílabas. Nas palavras rua , tia , magoa , por exemplo, é claro que só há hiato.
É o agrupamento de consoantes. Há três tipos de encontros consonantais:
Encontro Consonantal Puro = É o agrupamento de consoantes, lado a lado, na mesma sílaba.
Br a-sil, pl a-ne-ta, a- dr e-na-li-na
Encontro Consonantal Disjunto = É o agrupamento de consoantes, lado a lado, em sílabas diferentes.
a p-t o, ca c-t o, a s-p e c-t o
Encontro Consonantal Fonético = É a letra x com som de ks.
Maxi, nexo, axila = maksi , nekso , aksila.
Não se esqueça de que as letras M e N pós-vocálicas não são consoantes, e sim semivogais ou simples sinais de nasalização (ressôo nasal).
Dígrafo é o agrupamento de duas letras com apenas um fonema. Os principais dígrafos são rr , ss , sc , sç , xc , xs , lh , nh , ch , qu , gu. Representam-se os dígrafos por letras maiores que as demais, exatamente para estabelecer a diferença entre uma letra e um dígrafo. Qu e gu só serão dígrafos, quando estiverem seguidos de e ou i , sem trema. Os dígrafos rr , ss , sc , sç , xc e xs têm suas letras separadas silabicamente; lh , nh , ch , qu , gu , não.
a rr oz = ar-roz - aRos ;
a ss ar = as-sar - aSar ;
na sc er = nas-cer - naSer ;
de sç o = des-ço - deSo ;
e xc eção = ex-ce-ção - eSesãw ;
e xs udar = ex-su-dar - eSudar ;
a lh o = a-lho - aĹo ;
ba nh o = ba-nho - baÑo ;
ca ch o = ca-cho - kaXo ;
qu erida = que-ri-da - Kerida ;
san gu e = san-gue - sãGe.
Dígrafo Vocálico = É o outro nome que se dá ao Ressôo Nasal, pelo fato de serem duas letras com um fonema vocálico.
s an gue = san-gue - sãGe
Não confunda dígrafo com encontro consonantal, que é o encontro de consoantes, cada uma representando um fonema.
11- De acordo com a separação silábica, qual o grupo de palavras abaixo que está totalmente correto? a) as-as-ssi-na-da, chei-ro, ma-de-i-ra b) pers-pi-caz, felds-pa-to, des-cer c) avi-so, mi-nha, in-fân-cia d) per-spi-caz, em-pa-pa-da, pa-i-nei-ra e) extra-or-di-ná-rio, ve-lha, fel-ds-pa-to
12- Classificou-se, corretamente, o grupo vocálico da palavra dada em: a) caótico - ditongo decrescente b) cardeal - ditongo crescente c) estóico - ditongo crescente d) filosofia - hiato e) pequei - tritongo
13- Devem ser acentuadas todas as palavras da opção: a) taxi - hifen - gas b) ritmo - amor - lapis c) chines - ruim - jovem d) juriti - gratis - traz e) açucar - abacaxi - molestia
14- A única alternativa em que nenhuma palavra deve ser acentuada graficamente é: a) preto - orgão - seres b) atras - medo - garoa c) item - nuvem - erro d) juri - governo -odio e) tatu - cores - carater
15- Em que conjunto a letra x apresenta o mesmo valor fonético? a) exame- exíguo- xale- exceção b) exilar- exorbitar- próximo- excêntrico c) sexo- tóxico- axilas- nexo d) exalar- exonerar- queixa- hexacampeão e) trouxe- texto- sintaxe- léxico
16- Assinale a alternativa em que há erro de acentuação gráfica: a) apóiam - obliqúe - averigúe b) inexcedível - influí - enjôo c) cauím - egoísta - contêm d) órgão - estréiam - saúva e) concluí - além-túmulo - médium
17- Assinale a alternativa que completa corretamente as frases:
18- Assinale a opção cujas palavras seguem a mesma regra de acentuação: a) atrás - haverá - também - após b) insônia - nível - pólen - película c) pés - lá - já - troféu d) centímetros - escrúpulos - fósseis e) pára - táxi - fácil - tirá-lo
19- As palavras após e órgãos são acentuadas por serem, respectivamente: a) Paroxítona terminada em s e proparoxítona. b) Oxítona terminada em o e paroxítona terminada em ditongo. c) Proparoxítona e paroxítona terminada em s. d) Monossílabo tônico e oxítona terminada em o seguido de s. e) Proparoxítona e proparoxítona.
20- Assinale a alternativa em que todos os vocábulos são acentuados por serem oxítonos: a) paletó - avô - pajé - café - jiló b) parabéns - vêm - hífen - saí - oásis c) vovô - capilé - Paraná - lápis - régua d) amém - amável - filó - porém - além e) caí - aí - ímã - ipê - abricó
21- Todos os vocábulos devem ser acentuados graficamente em: a) benção, recem, juriti b) boemia, rubrica, maquinaria c) especime, retem, crisantemo d) erudito, atribuia, consul e) gratuito, interim, textil
22- A única série de palavras corretamente acentuadas é: a) hieróglifo - javanês - lingüística - urutú b) sósia - dá-lo - órgão - vêzes c) gás - pôde - fusível - retrós d) jibóia - viés - fa-lo-á - construí-lo e) cajá - hás - vácuo - púdico
23- Aponte a única série em que pelo menos um vocábulo apresenta erro no que diz respeito à acentuação gráfica: a) pegada - sinoníma b) êxodo - aperfeiçoe c) álbuns - atraí-lo d) ritmo - itens e) redimí-la - grátis
24- A frase em que todas as palavras estão corretas quanto à acentuação gráfica é: a) Apaziguemos os ânimos intranqüilos. b) A freqüência dos alunos em sala de aula é indispensável a uma boa avaliação. c) A contigüidade de suas atitudes retilíneas conduzí-lo-á ao objetivo proposto. d) Cinqüenta delinquentes destruíram o armazém.
25- Assinale o vocábulo que perde o acento gráfico no plural: a) próton c) fóssil e) caráter b) móvel d) cônsul
26- Indique a única alternativa em que nenhuma palavra deve ser acentuada graficamente: a) lapis - canoa - abacaxi - jovens b) ruim - sozinho - aquele - traiu c) saudade - onix - grau - orquidea d) voo - legua - assim - tenis
27- Dadas as palavras:
28- As silabadas, ou erros de prósódia, são freqüentes no uso da língua. Indique a alternativa onde não ocorre nenhuma silabada: a) Eis aí um prototipo de rúbricas de um homem vaidoso. b) Para mim a humanidade está dividida em duas metades: a dos filântropos e a dos misantropos. c) Os arquétipos de iberos são mais pudicos que se pensa. d) Nesse interim chegou o médico com a contagem de leucócitos e o resultado da cultura de lêvedos. e) Ávaro de informações, segui todas as pegadas do éfebo.
29- Assinale o item cujas palavras são acentuadas em função das regras que justificam os acentos das palavras miúdos e vários: a) ínterim - mártir d) crônico - três
Ex. Au-las / au = ditongo decrescente oral. Guar-da / ua = ditongo crescente oral. A-güei / uei = tritongo oral.
Separam-se as vogais dos hiatos : Como hiato é o encontro de duas vogais em sílabas diferentes, obviamente as vogais se separam silabicamente. Cuidado, porém, com a sinérese ee e uu , conforme estudamos em encontros vocálicos. Por exemplo:
Ex. Pi-a-da / ia = hiato Ca-ir / ai = hiato Ci-ú-me / iú = hiato Com-pre-en-der ou com-preen-der (sinérese)
Não se separam os dígrafos ch, lh, nh, qu, gu :
Ex. Cho-ca-lho / ch, lh = dígrafos inseparáveis. Qui-nhão / qu, nh = dígrafos inseparáveis. Gui-sa-do / gu = dígrafo inseparável.
Separam-se os dígrafos rr, ss, sc, sç, xc e xs :
Ex. Ex-ces-so / xc, ss = dígrafos separáveis. Flo-res-cer / sc = dígrafo separável. Car-ro-ça / rr = dígrafo separável. Des-ço / sç = dígrafo separável.
Separam-se os encontros consonantais impuros : Encontros consonantais impuros, ou disjuntos, são consoantes em sílabas diferentes.
Ex. Es-co-la E-ner-gi-a Res-to
Separam-se as vogais idênticas e os grupos consonantais cc e cç : Lembre-se de que há autores que classificam ee e uu como sinérese, ou seja, aceitam como hiato ou como ditongo essas vogais idênticas.
Ex. Ca-a-tin-ga Re-es-tru-tu-rar Ni-i-lis-mo Vô-o Du-un-vi-ra-to
Prefixos terminados em consoante: Ligados a palavras iniciadas por consoante : Cada consoante fica em uma sílaba, pois haverá a formação de encontro consonantal impuro.
Ex. Des-te-mi-do Trans-pa-ren-te Hi-per-mer-ca-do Sub-ter-râ-neo
Ligados a palavras iniciadas por vogal : A consoante do prefixo ligar-se-á à vogal da palavra.
Ex. Su-ben-ten-di-do Tran-sal-pi-no Hi-pe-ra-mi-go Su-bal-ter-no
Translineação é a mudança, na escrita, de uma linha para outra, ficando parte da palavra no final da linha superior e parte no início da linha inferior.
Regras para a translineação:
a) Não se deve deixar apenas uma letra pertencente a uma palavra no início ou no final de linha. Por exemplo: em translineações são inadequadas as separações: "pesso- a ", " a-í ", samambai- a ", " a -meixa", " e -tíope", "ortografi- a ".
b) Não se deve, em final ou início de linha, quando a separação for efetuada, deixar formar-se palavra estranha ao contexto. Por exemplo: em translineações são inadequadas as separações: "presi- dente ", "samam- baia ", " quero -sene", "fa- lavam ", " para -guaia".
c) Na translineação de palavras com hífen, se a partição coincide com o fim de um dos elementos, não se deve repetir o hífen na linha seguinte. Por exemplo: pombo- correio e não pombo- -correio.
1) Dadas as palavras:
2) Assinale a alternativa em que a palavra não tem suas sílabas separadas corretamente: a) ni-i-lis-mo b) oc-ci-pi-tal c) in-te-lec-ção d) se-cre-ta-ria e) côns-cio
3) A letra em que todas as palavras apresentam separação silábica correta é: a) ex-ci-tar, me-ia, trans-por-te b) rit-mo, am-bí-guo, ex-ce-len-te c) pro-fes-sor, ins-tru-ção, a-vi-ã-o d) dig-no, cre-sci-men-to, eu-ro-pe-u e) ab-rup-to, sub-li-nhar, sub-li-me
4) Aponte o único conjunto onde há erro de divisão silábica: a) cir-cui-to, sa-guão, dig-ni-da-de. b) cir-cuns-pec-to, trans-cen-der, dis-tan-ci-ar. c) con-vic-to, tungs-tê-nio, rit-mo d) ins-tru-í-do, pas-sa-ri-nho, ar-ma-ri-a. e) co-o-pe-ra-ti-va, , trans-al-pi-no, bi-sa-vô.
5) Levando-se em conta a partição de palavras em final de linha, assinale a letra que não contenha erro: a) Foi um jogo com muito equilí-brio. b) Sua cadu-cidade levou-o à miséria. c) O carrasco esperava o réu no cada-falso. d) O bandido embrenhou-se no cafe-zal. e) Espero que ele se sai-a bem.
6) Assinale a seqüência em que todas as palavras estão partidas corretamente: a) trans-a-tlân-ti-co, fi-el, sub-ro-gar b) bis-a-vô, du-e-lo, fo-ga-réu c) sub-lin-gual, bis-ne-to, de-ses-pe-rar d) des-li-gar, sub-ju-gar, sub-scre-ver e) cis-an-di-no, es-pé-cie, a-teu.
7) Assinale a letra certa, quanto à divisão silábica: a) assa-ssi-na-do
R , Ã (s).
Ex. álbum, factótum, médiuns. ágil, flexível, volátil. crêem, dêem, lêem, vêem. fórceps, bíceps, tríceps. tórax, xérox (também pode ser xerox ), fênix. pônei, vôlei, jóquei. órgão, órfãos, sótão. ônus, bônus. Mário, secretária. hífen, pólen, gérmen. vôo, côo, entôo. táxi, júris. fêmur, âmbar, revólver. ímã, órfãs.
Proparoxítonas : São as que têm a maior inflexão de voz na antepenúltima sílaba. Todas as proparoxítonas são acentuadas, salvo a expressão per capita , por não pertencer à Língua Portuguesa.
Ex. síndrome, ínterim, lêvedo, lâmpada, sândalo.
Os ditongos eu, ei, oi / éu, éi, ói somente receberão acento, quando forem abertos, seguidos ou não de s.
Ex. meu, chapéu, deus, troféus. peixe, anéis, rei, réis. doido, estóico, foice, destrói.
As letras i e u serão acentuadas, independente da posição na palavra, quando surgirem:
Formando hiato tônico com a vogal anterior. Sem consoante na mesma sílaba, exceto o s. Sem nasalização ( til, NH e ressôo nasal ).
Ex. saída, ataúde, miúdo. sairmos, balaústre, juiz. rainha, ruim, juízes.
Os grupos que, qui, gue, gui devem ser analisados com muito cuidado, pois podem surgir com trema, com acento agudo ou sem sinal gráfico algum. Vejamos então:
Ex. se-qüên-cia, cin-qüen-ta. tran-qüi-lo, qüin-qüê-nio. a-güen-tar, en-xá-güem. ar-güi-ção, lin-güi-ça.
Averiguar, apaziguar e obliquar : As pessoas eu , tu , ele e eles do Presente do Subjuntivo são as únicas a receberem o acento agudo.
Ex. Que eu averigúe, tu averigúes, ele averigúe, eles averigúem. Que eu apazigúe, tu apazigúes, ele apazigúe, eles apazigúem. Que eu obliqúe, tu obliqúes, ele obliqúe, eles obliqúem.
Significado dos verbos: Averiguar = examinar com cuidado; verificar. Apaziguar = pacificar, acalmar. Obliquar = Proceder maliciosamente; caminhar obliquamente.
Argüir e redargüir : As pessoas tu , ele e eles do Presente do Indicativo são as únicas a receberem o acento agudo.
Ex. Tu argúis, ele argúi, eles argúem. Tu redargúis, ele redargúi, eles redargúem.
Significado dos verbos: Arqüir = acusar; censurar; argumentar; examinar, questionando ou interrogando. Redargüir = Replicar, responder argumentando; acusar, recriminar.
As únicas palavras que recebem acento para serem diferenciadas de outras são as seguintes:
ás = carta de baralho, piloto de avião. Ex.: O ás é a carta mais valiosa no pôquer.
às = contração da preposição a com o artigo ou pronome a. Ex.: Obedeço às regras.
as = artigo, pronome oblíquo átono ou pronome demonstrativo. Ex.: As garotas aprovadas são as que estão na sala ao lado. Chame-as.
côas, côa = 2ª e 3ª pessoas do singular do presente do indicativo do verbo coar. Eu côo , tu côas , ele côa.
coas, coa = contração da preposição com com o artigo a ou as. Ex.: Ele não se encontrou coas garotas.
pára = verbo parar na terceira pessoa do singular do Presente do Indicativo. Ex.: Ele não pára de conversar Ou na segunda pessoa do singular do Imperativo Afirmativo. Ex.: Pára com isso!
para = preposição. Ex.: Estude, para seu próprio bem.
péla, pélas = bola de borracha, jogo da péla; verbo pelar (tirar a pele) na segunda e na terceira pessoas do singular do Presente do Indicativo. Eu pélo , tu pélas , ele péla.
pela, pelas = preposição antiga per mais artigo ou pronome. Ex.: Ele fugiu pela porta da diretoria.
pélo = verbo pelar. Ex.: Eu pélo , tu pélas , ele péla.
pêlo, pêlos = cabelo, penugem. Ex.: Arrancou-lhe os pêlos do braço.
pelo, pelos = preposição per mais artigo ou pronome. Ex.: Ele fugiu pelos fundos.
pera = preposição antiga (o mesmo que para).
pêra = fruto da pereira. Ex.: Comi uma pêra no almoço.
Observe que pêra só tem acento no singular. Ex.: Comi umas peras no almoço.
pode = terceira pessoa do singular do Presente do Indicativo do verbo poder. Hoje ele pode.
pôde = terceira pessoa do singular do Pretérito Perfeito do Indicativo do verbo poder.