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Neste sentido, o impacto ambiental produz leve ou severa alteração no meio ambiente desequilibrando seus componentes por determinada ação ou atividade que ...
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
A construção civil é uma das atividades de maior impacto sobre o meio ambiente. Atualmente, existe um esforço global para alcançar a sustentabilidade e o setor da construção deve estar englobado nesta luta. Além disso, o canteiro de obras é o local onde se tem muito descarte de resíduos, sendo importante fazer um estudo sobre o mesmo.
O meio ambiente e a sustentabilidade tem passado por processos danosos e que se não houver conscientização por parte de todos os setores da sociedade, não haverá futuro possível para todos. Hoje continuamos enfrentando problemas ambientais de tipos e intensidades diferentes que ameaçam nossa permanência na terra.
O ambiente construído continua crescendo e a maior parte deste crescimento ocorre nos países subdesenvolvidos e nos países em desenvolvimento, devido ao aumento da população e ao crescimento econômico. Hoje existe um aumento substancial de construções e isso leva a pensar em uma construção que seja sustentável.
Desta forma, o objetivo deste trabalho é verificar a importância da gestão de resíduos sólidos em canteiros de obras.
Este trabalho é realizado por meio de revisão bibliográfica, sendo ambos aspectos necessários ao entendimento da dimensão através da qual as atividades das empresas construtoras de edifícios interferem no meio ambiente e portanto, é necessário fazer a reciclagem dos resíduos sólidos.
A revisão bibliográfica possibilita o levantamento dos dados referentes ao desenvolvimento sustentável e sua ligação com as empresas de construção civil, no que referente ao meio-ambiente.
O crescimento da população nas grandes cidades aumentou a demanda por serviços e gerou uma sociedade de consumo e desperdício. Atualmente, os resíduos gerados pelos diversos sistemas produtivos; e consequentemente os seus impactos ao meio ambiente são amplamente debatidos.
Os resíduos de construção e demolição (RCD) fazem parte dos resíduos sólidos urbanos; representando um dos principais desafios das administrações regionais. No Brasil, os RCD estão ligados principalmente ao desperdício de materiais na execução dos empreendimentos.
“Estima-se que, para cada tonelada de lixo urbano recolhido, são coletadas duas toneladas de entulho originado do setor de construção civil.” (MARQUES NETO, 2005).
O dados levantados a esse respeito mostram a necessidade de criar políticas específicas, baseadas em ideias sustentáveis. Essas ideias devem abrangir a redução do desperdício dos materiais, a reutlização dos mesmos dentro do próprio canteiro de obras, e até mesmo a reciclagem dos resíduos recolhidos no local.
Analisando a situação apenas dos países da América Latina, vemos que ainda se encontra uma parcela grande da população vivendo com menos de US$1 /dia em extrema pobreza. Erradicar esta situação é uma das metas da Declaração do Milênio de 2000, estratégia das Nações Unidas para melhorar o desenvolvimento dos países em desenvolvimento. Este documento aponta que na América Latina ainda encontramos quase 10% da população vivendo em pobreza extrema. O Relatório do IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change), divulgado em abril de 2007, afirma que os impactos das ações humanas são responsáveis pela alteração climática e que se essa tendência não mudar o cenário será catastrófico. O relatório aponta uma saída estratégica para contornar essa tendência vulnerável do mundo às alterações climáticas: o desenvolvimento sustentável.
Segundo o relatório, até hoje poucos planos que promovem a sustentabilidade têm incluído estratégias para mitigar aos impactos das mudanças climáticas ou para promover a capacidade adaptativa. O relatório IPCC afirma que tornando o desenvolvimento mais sustentável contribui-se para mitigação da alteração do clima, pois políticas de eficiência energética e energia renovável, preservação de habitat natural e diminuição da destruição das florestas ajudam a conservar o solo, a água e a biodiversidade. Menciona ainda como ações de mitigação na gestão de resíduos, no setor de transportes e na construção civil, na produção de biomassa, na delimitação de áreas protegidas e na gestão de terras podem minimizar os impactos da atividade humana (IPCC, 2007).
O termo desenvolvimento sustentável foi o resultado da evolução de preocupações originadas na década de 70 com a crise energética. Naquela época havia a preocupação com a excessiva exploração do meio ambiente pelo homem. O foco do discurso estava centrado única e exclusivamente no aspecto energético, porém foi quando se percebeu que o crescimento mundial e econômico era limitado pela disponibilidade de recursos ambientais (CSILLAG, 2007).
Na década de 80, o foco foi expandido, passando a englobar preocupações com os resíduos. Na década de 90 tornaram-se evidentes os problemas ambientais decorrentes da emissão de dióxido de carbono na atmosfera e outros gases que contribuem para o buraco na camada de ozônio e o efeito estufa. A preocupação com o aquecimento global é somada às preocupações anteriores e surgem os termos edifícios sustentáveis, eco-housing e symbiotic housing (CSILLAG, 2007).
Existem, no entanto, diferentes definições relacionadas à sustentabilidade, desenvolvimento sustentável e suas dimensões. Alguns autores consideram as dimensões ambiental, social e econômica. Outros consideram ainda a dimensão cultural, geográfica ou política (SILVA, 2003):
percebido que era necessário expandir a noção de sustentabilidade ainda mais, lidando com três conceitos interatuantes: ambiente físico, organizações sociais e processos econômicos. A combinação e busca do equilíbrio entre estes conceitos ficaram conhecidas como triple bottom line ou tripé de sustentabilidade (SILVA, 2003). Neste trabalho, nos referimos às áreas ambiental, econômica e social como as dimensões de sustentabilidade.
As metas do desenvolvimento sustentável só ganharam reconhecimento mundial após a Eco 92 - United Nations Conference on Environment and Development - UNCED, realizada no Rio de Janeiro em 1992. Desde então, foi aceito que a noção de sustentabilidade inclui aspectos de reutilização de recursos naturais, bem como os desenvolvimentos sociais, econômicos e culturais. Um dos principais resultados deste encontro foi o documento Agenda 21. Neste documento cada país se compromete a refletir, global e localmente, no estudo de soluções para os problemas sócio- ambientais. Este documento é o instrumento para romper o paradigma da produção e do progresso. A produção linear deve ser substituída por uma forma de produção circular (ROGERS, 2001). O progresso precisa contemplar o equilíbrio entre o todo e as partes promovendo qualidade e não apenas quantidade de crescimento.
A Agenda 21 consolida a idéia de que o desenvolvimento e a conservação do meio ambiente precisar ser um binômio indissolúvel que promova a ruptura do padrão tradicional de crescimento econômico tornando compatível o direito ao desenvolvimento e o direito ao usufruto da vida em um ambiente saudável pelas gerações futuras. A Agenda 21 foi publicada e adotada por 178 países. Cada país adaptou a Agenda 21 para sua realidade e cada setor da economia a adaptou para sua especificidade. Foi elaborada uma Agenda 21 considerando as especificidades dos países em desenvolvimento, a Agenda 21 Para Construção Sustentável em
Países em Desenvolvimento, que afirma que o desenvolvimento sustentável é um processo contínuo, que mantém um equilíbrio dinâmico entre as demandas por igualdade, prosperidade, qualidade de vida e o que é ecologicamente viável (PLESSIS, 2002).
Dez anos depois do Eco 92, a ONU promoveu outro evento mundial para discutir o meio ambiente e desenvolvimento sustentável, conhecido como Rio+10 ou Eco 2002, que ocorreu em Johannesburgo, na África do Sul. Seu principal objetivo foi discutir e avaliar os acertos e falhas nas ações relativas ao meio ambiente mundial, nos últimos dez anos. A partir disso, foram estabelecidas metas para os próximos dez anos. Paralelamente, ocorreu a Conferência Mundial das Organizações Não Governamentais Sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Social. Entre os temas debatidos, estavam os acessos à energia limpa e renovável, o efeito estufa, a conservação da biodiversidade, a proteção e uso das fontes de água, o acesso à água potável, o saneamento e controle de substâncias químicas nocivas.
Em 2007 o relatório Bruntland fez 20 anos. Este período foi marcado por muitas reuniões e discussões e pouca ação no âmbito governamental. Nestes 20 anos pode- se dizer que o relatório teve pouca repercussão na prática. (NOVAES, 2007).
Em 2007 o relatório do IPCC afirma com mais certeza tudo que já vinha sido dito sobre a urgência de atuação para evitar a mudança do clima no planeta (IPCC, 2007).
sua viabilidade física, econômica e financeira. É elaborado o projeto e especificações e ainda a programação do desenvolvimento das atividades construtivas.
A preocupação com as três dimensões do tripé da sustentabilidade deve estar presente ao longo de todo o ciclo de vida do empreendimento. Para atender a demanda, é preciso responder às necessidades de pessoas e grupos sociais envolvidos em qualquer estágio do processo de construção.
Uma ação que teve bons resultados em uma parte do mundo não garante que seja igualmente aplicável em outras partes. Este é o principal problema encontrado na aplicação dos sistemas de avaliação de sustentabilidade em realidades distintas da encontrada no país que deu origem ao sistema de avaliação.
Do ponto de vista prático, para que seja adotada a construção sustentável, muitas medidas devem ser tomadas para haver uma mudança na demanda de mercado e uma forma de conseguir isso é a implementação de sistemas de avaliação de
sustentabilidade e certificação de edifícios. Tais métodos vêm sendo desenvolvidos e aplicados em diversos países europeus, além do Canadá, Estados Unidos, Hong Kong, Austrália e Japão (SILVA, 2003).
Segundo o referido autor, a base conceitual das primeiras metodologias que surgiram na década de 1990, para avaliação ambiental de edifícios, é o conceito de Análise do Ciclo de Vida. O objetivo era verificar e certificar que iniciativas ditas “verdes” de fato o eram, através da criação de edifícios mais duráveis, da utilização eficiente de recursos, do atendimento e da adaptabilidade às necessidades dos usuários e da possibilidade de reuso e reciclagem de componentes (SILVA, 2003).
este aspecto, a necessidade de reordenamento das políticas de recursos humanos e a experiência profissional que poderão ser aperfeiçoadas por intermédio de investimentos apropriados e instrumentos que possam favorecer o conhecimento do desenvolvimento profissional (CASTRO, 2001).
Numa economia competitiva fatores como a qualidade e o desempenho de pessoal determinam o sucesso do negócio. A necessidade de estabelecer diferenciais para enfrentar a concorrência e garantir a fidelização dos clientes numa economia globalizada exige das empresas um maior investimento no desenvolvimento de novas tecnologias de produção e negócios.
Os processos tecnológicos são fundamentais para a qualidade dos processos nas organizações que precisam ir se modelando e aplicando sistemas existentes, enquanto as metodologias de aplicação estão carentes de discussão e elaboração de novos modelos. Muitas empresas necessitam de adequação às reais exigências do mercado atualmente. (MAHFUZ, 2002)
“É indiscutível que a construção civil necessita, com urgência, de estruturação do sistema de gestão da qualidade e que todos os programas propostos possuem pontos positivos. Entretanto, o convencimento deve ser para o reconhecimento da importância e vantagens de ter um sistema de gestão nos moldes da realidade competitiva atual” (MAHFUZ, 2002, p. 3).
A gestão da qualidade na construção civil é um processo natural de equilíbrio das pressões sociais, as quais ela constantemente se adapta ao mercado em busca de competitividade. Os processos de mudança e a evolução da adaptação de determinados tipos e práticas organizacionais que cada organização atinge
dependendo do patamar de esforço e organização.
A crescente necessidade de programas da qualidade na construção civil, na medida em que eles podem ser vistos como uma crença e como um comportamento instituído pela coletividade, é também um fato social, sofrida tanto pelas construtoras, quantos pelos agentes públicos na articulação em torno desses programas da qualidade e melhoria da profissionalização dos trabalhadores.
“Com a certificação ISO 9000, programas da qualidade adotados por algumas construtoras simbolicamente, apenas para o “auditor ver”. Supõe-se que ao contrário do que ocorre com a ISO 9000, nestes programas da qualidade na construção civil, o número de empresas que adotam a certificação simbolicamente, deve ser maior, devido aos mecanismos coercitivos que atuam neste setor.”(MOTTA. et al, 2001, p. 278).
Além dos programas de qualidade, deve-se considerar que para as empresas do setor de construção civil o treinamento de pessoal, é também ainda muito hierarquizado e muitas vezes não chega a abranger os profissionais sem qualificação que atuam nos canteiros de obras.
Por conta da modernização imperativa e do aumento da competitividade, o setor de construção civil foi marcado por ajustes e mudanças substanciais, como a auto- ativação relacionada aos programas de qualidade total para estabelecer parâmetros de investimento em educação profissional qualificada para que os conhecimentos práticos dos trabalhadores possam ser valorizados e permanentemente requalificados. Na medida em que o quadro produtivo emergente deu lugar a demandas por capacitação originou a necessidade de crescentes mecanismos de
O canteiro de obras é o conjunto de áreas destinadas à execução e apoio dos trabalhos da indústria da construção, dividindo-se em áreas operacionais e áreas de vivência. (ABNT, 1991)
Esse local relaciona-se à produção das obras de construção e, como tal, exige análise prévia e criteriosa de sua implantação, à luz dos conceitos de qualidade, produtividade e segurança que obedece aos seguintes parâmetros (CASTRO, 2001): Constante avaliação dos impactos ambientais originados de operações; o manejo adequado dos de produtos ambientalmente menos agressivos ao meio ambiente; racionalização dos processos; a relevância da análise do projeto; realização de check-list^1 ; planejamento do escopo da obra; visita ao local de implantação da obra; licenciamento ambiental; implantação de alvará; anotação de responsabilidade técnica; integração projeto/obra, o uso de métodos e ferramentas computacionais que favorecem a qualidade da obra e eliminação dos desperdícios e a qualidade da mão-de-obra.
“A operacionalização dos serviços nos canteiros de obras exige uma avaliação cuidadosa nas decisões que envolvem projetos e eficiência dos equipamentos usados; a adequação do deslocamento de resíduos sólidos resultantes de atividades que envolvam a construção civil e a eficiente e qualitativa mão-de-obra que sejam adaptáveis às mudanças mediante as necessidades dos usuários.” (CASTRO, 2001)
Assim, os administradores de empresas de construção civil reconhecem a importância dos treinamentos para a melhoria da qualificação profissional, o que representa a
(^1) lista de verificação
necessidade que a categoria tem acesso a transmissão de informações e de conhecimentos para reconhecer como manter os padrões de qualidade.
A organização do canteiro de obra é processo que exige conhecimento de como tornar o ambiente mais racional e evitar desperdícios de tempo, perdas de materiais e mesmo defeitos de execução e falta de qualidade final dos serviços realizados. Essa área exige planejamento do local de implantação através das diretrizes que possam facilitar o acesso ao barracão de alojamento e o depósito de materiais e ferramentas. Assim, deverá favorecer o descarregamento de materiais para facilitar o desenvolvimento do trabalho de forma rápida e eficiente, evitando o máximo de desperdícios. Portanto, a lógica de qualidade dos serviços dependerá dos materiais no canteiro e da higiene dos trabalhadores. (CASTRO, 2001)
As ações de qualidade deverão partir da busca do melhor desempenho dos serviços e das melhores estratégias para realizar os trabalhos no canteiro com espaços adequados e seguros, com as devidas instalações sanitárias e o local apropriado para os materiais e ferramentas.
Deve-se também, avaliar importância do transporte interno para facilitar o fluxo de materiais pela obra, prevendo os trajetos que os profissionais irão desenvolver durante os serviços que poderão causar conflitos quando executados simultaneamente; o planejamento do ambiente é fundamental para que o estoque de materiais de acabamento seja afetado pelo tráfego de pessoas e materiais. Assim, no canteiro de obras é fundamental que a distribuição e iluminação das frentes de trabalho sejam realizadas com segurança. (CASTRO, 2001)
A abrangência do papel da qualificação profissional nos canteiros de obra não se restringe apenas, em oferecer efetivamente boas técnicas por parte dos profissionais.
Os problemas são gerados pela incidência de patologias, geradas pela falta de controle e de qualidade em canteiros de obra, além de se considerar também a falta da qualificação da mão de obra. Esse processo deverá ser evitado com o gerenciamento de qualificação profissional tecnológica, além do controle da qualidade dos materiais de construção da qualidade da mão-de-obra.
As falhas por dificuldades de leitura e interpretação geradas durante a realização do projeto final de engenharia geralmente são as responsáveis pela implantação de problemas patológicos sérios e podem ser causados por multifatores, especialmente pela má qualidade da mão-de-obra e dos materiais utilizados, fator que requer sempre a presença de um profissional de engenharia nas obras.
Há muito tempo, as patologias nas construções são objetos de estudos de especialistas em construção que buscam identificar todos os elementos de um projeto que podem deixar a execução da obra inadequada geralmente oriunda de mão-de- obra dos canteiros de obras.
Assim, verifica-se que neste processo envolvem a má definição das ações atuantes ou da combinação mais desfavorável das mesmas, escolha infeliz do modelo analítico, deficiência no cálculo da estrutura ou avaliação da resistência do solo, e outras faltas de técnicas e conhecimento científico que incorrem em falhas.
Existem multifatores que conjugados ou não, decorrem em falhas pela falta de compatibilização entre a estrutura e a arquitetura, bem como com os demais projetos civis, a especificação inadequada de materiais, o detalhamento insuficiente ou errado, os detalhes construtivos inexeqüíveis, a falta de padronização das representações (convenções) e os erros de dimensionamento. Todas essas conjunturas de planejamento e execução podem ser tornar um desafio na construção da obra, se não
forem avaliadas ou diagnosticadas as formas de evitar tais erros. O gerenciamento da qualidade envolve os processos que demandam a execução do projeto da obra na construção, para evitar o risco de patologias que podem ocorrer em qualquer processo de atividade desenvolvida na obra. (BRUNA, 1993)
(FORMOSO, 2005) argumenta a questão das perdas de materiais na construção de edificações em canteiros de obras. Segundo o autor, os critérios de qualidade ISO 9001/2000 oferecem as orientações de como evitar e controlar esses processos de forma racional. O autor aponta que a partir do gerenciamento da qualidade é possível adotar uma metodologia para a avaliação do consumo de materiais nos canteiros de obra para empresas de construção de edifícios e evitar o desperdício, assim como as ferramentas de análise de falhas aplicadas a execução de obras de edificação para determinar os indicadores de qualidade a serem almejados.