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Análise de Sinais: Série de Fourier, Esquemas de Trigonometria

Este documento explica o conceito de série de fourier e como é calculado o coeficiente de fourier de um sinal periódico. O texto aborda a transformada de fourier, a série de fourier e suas propriedades, como a relação de parseval e a convolução no período. Além disso, são discutidos os coeficientes de fourier de sinais par e ímpar, sinais reflectidos e a primeira diferença.

O que você vai aprender

  • Como é calculado o coeficiente de Fourier de um sinal periódico?
  • Qual é a relação de Parseval na série de Fourier?
  • Quais são as propriedades da série de Fourier?
  • Como se calcula a convolução no período de dois sinais usando a série de Fourier?
  • Qual é a definição de série de Fourier?

Tipologia: Esquemas

2022

Compartilhado em 07/11/2022

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verde_amarelo 🇧🇷

4.7

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bg1
7 – Séries de Fourier
7.1 – Introdução à Análise de Fourier 3
7.2 – Série trigonométrica de Fourier para sinais contínuos 5
7.3 – Teorema de Fourier 6
Exemplo 7.1 7
7.4 – Uma interpretação da Série de Fourier 13
7.5 – Série exponencial de Fourier para sinais contínuos 17
Exemplo 7.2 19
7.6 – Equivalência das séries trigonométrica e exponencial de Fourier 21
7.7 – Propriedades da Série de Fourier para sinais contínuos 23
Linearidade 23
Translação no tempo (“time shifting”) 24
Sinal reflectido / reversão no tempo (“time reversal”) 25
Escalonamento no tempo (“time scaling”) 26
Multiplicação 27
Conjugação 27
Translação na frequência (“frequency shifting”) 28
Convolução no período 29
Derivada 30
Integral 30
Relação de Parseval 31
7.8 – Série trigonometria de Fourier para sinais discretos 31
Exemplo 7.3 34
Exemplo 7.4 40
pf3
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pf5
pf8
pf9
pfa
pfd
pfe
pff
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Baixe Análise de Sinais: Série de Fourier e outras Esquemas em PDF para Trigonometria, somente na Docsity!

7 – Séries de Fourier

  • 7.1 – Introdução à Análise de Fourier
  • 7.2 – Série trigonométrica de Fourier para sinais contínuos
  • 7.3 – Teorema de Fourier
    • Exemplo 7.1
  • 7.4 – Uma interpretação da Série de Fourier
  • 7.5 – Série exponencial de Fourier para sinais contínuos
    • Exemplo 7.2
  • 7.6 – Equivalência das séries trigonométrica e exponencial de Fourier
  • 7.7 – Propriedades da Série de Fourier para sinais contínuos
    • Linearidade
    • Translação no tempo (“ time shifting ”)
    • Sinal reflectido / reversão no tempo (“ time reversal ”)
    • Escalonamento no tempo (“ time scaling ”)
    • Multiplicação
    • Conjugação
    • Translação na frequência (“ frequency shifting ”)
    • Convolução no período
    • Derivada
    • Integral
    • Relação de Parseval
  • 7.8 – Série trigonometria de Fourier para sinais discretos
    • Exemplo 7.3
    • Exemplo 7.4
    • Exemplo 7.5
    • Exemplo 7.6
    • Exemplo 7.7
  • 7.9 – Propriedades da Série de Fourier para sinais discretos
    • Linearidade
    • Translação no tempo (“ time shifting ”)
    • Sinal reflectido / reversão no tempo (“ time reversal ”)
    • Escalonamento no tempo (“ time scaling ”)
    • Multiplicação
    • Conjugação
    • Translação na frequência (“ frequency shifting ”)
    • Convolução no período
    • Primeira diferença
    • Soma acumulada
    • Relação de Parseval

A Análise de Fourier permite decompor um sinal nas suas componentes em frequên-

cia (harmónicos) e tem muitas aplicações no Processamento de sinal, no Processa-

mento de imagem, na Física em várias aplicações, na Probabilidade e Estatística as-

sim como em muitas outras áreas.

Antes de Fourier três físicos já tinham feito estudos preliminares em séries infinitas

para resolverem problemas diversos da Física: suíço Leonhard Euler (1707-1783), o

francês Jean Le Rond d'Alembert (1717-1783) e o holandês Daniel Bernoulli (1700-

1782).

Entretanto, Fourier foi o primeiro a fazer um estudo sistemático das séries infinitas

para resolver a equação da propagação do calor na Física, na publicação “ Mémoire

sur la théorie de la chaleur ”, embora ele não tenha expresso os seus resultados com

grande formalismo.

Somente uns anos mais tarde que dois matemáticos: o alemão Johann Peter Gustav

Lejeune Dirichlet (1805-1859) e o alemão Georg Friedrich Bernhard Riemann

(1826-1866), expressaram os resultados de Fourier com mais rigor e precisão.

Fig. 7.2 – Série de Fourier (sinal periódico da onda quadrada).

7.2 – Série trigonométrica de Fourier para sinais contínuos

Considere um sinal periódico contínuo x(t) ∈ R {conjunto dos números reais}, ∀ t.

O sinal x(t) pode ser expresso como:

∑[^ (^ )^ (^ )]

=

=

= + ⋅ ω + ⋅ ω

π  + ⋅ 

π = + ⋅

k 1

k o k o

0

k 1

k k

0

a cos kt b sen k t 2

a

kt T

kt b sen T

a cos 2

a x(t)

eq. (7.1)

onde:

T = período fundamental do sinal x(t),

ωo = frequência fundamental do sinal x(t),

∫^ (^ )

= ⋅ ω

π = ⋅

T

o

T

k

x(t) cos kt dt T

kt dt T

x(t) cos T

a

k = 0, 1, 2, … eq. (7.2)

∫^ (^ )

= ⋅ ω

 = 

  

 ⋅

π = ⋅

T

o

T

k

x(t) sen kt dt T

2

kt dt T

2 x(t) sen T

2 b

k = 1, 2, … eq. (7.3)

sendo que as integrais acima são tomadas ao longo do intervalo do período T do sinal

periódico x(t).

Observe que existe ao na série ak [eq. (7.2)], mas não existe bo na série bk [eq. (7.3)].

Além disso, ao (na eq. (7.2) fazendo k = 0), pode ser reescrito de forma mais simplifi-

cada pois, como

kt cos ( kt) 1 , para k 0, T

2 cos (^) = ωo = = 

  

 ⋅

π

então,

Teorema 7.1 (Teorema de Fourier):

Se x(t) é um sinal periódico seccionalmente diferenciável e de período T, então a

série de Fourier [eq. (7.1)] converge em cada ponto t para:

a) x(t), se o sinal x(t) for contínuo no instante t ;

b) ½ [ x(t+

) + x(t+

) ] , o sinal x(t) for descontínuo no instante t.

Um ponto positivo deste resultado é que a limitação do Teorema de Fourier acima é

muito leve pois a grande maioria dos, ou quase todos, sinais de interesse prático são

seccionalmente diferenciáveis.

Portanto, o Teorema de Fourier acima assegura que, para os sinais x(t) que forem

aproximados pela série de Fourier, quanto mais termos da série (ou parcelas da soma)

forem adicionados, melhor será a aproximação.

Ou seja, se chamarmos de xn(t) à série de Fourier com n termos, então:

x (^) n (t) → x(t )

nos casos em que x(t) for um sinal contínuo no instante t; e

[ ]

2

x(t 0 ) x(t 0 ) x (^) n(t)

nos casos em que x(t) não for um sinal contínuo no instante t.

Exemplo 7.1:

Considere o sinal x(t) dado abaixo (onda quadrada),

definido num intervalo (de t = –1 até t = 1) ilus-

trado na figura 7.4.

Fig. 7.4 – Sinal da onda quadrada em

um período (de t = –1 até 1).

1 , se 0 t 1

1 , se 1 t 0

x(t)

Repetindo-se (ou estendendo-se) este padrão para a direita de t = 1 e para esquerda de

t = –1, obtemos um sinal periódico para ∀t (∞ < t < ∞ ).

Fig. 7.5 – Sinal do Exemplo 7.1. Onda quadrada estendida para ∀t (∞ < t < ∞).

Agora x(t), sendo um sinal periódico ∀t (∞ < t < ∞) já pode ser aproximado por uma

série de Fourier.

De forma semelhante podemos estender qualquer outro sinal definido em um deter-

minado intervalo finito e torná-lo periódico de forma a podermos aproximá-lo por

uma série de Fourier.

Calculando-se agora os coeficientes de Fourier para o sinal da onda quadrada defi-

nido acima temos, para ao primeiramente,

x(t) dt ( 1 )dt ( 1 )dt 0 T

a

1

0

0

1 T

o =^ ∫ ⋅ =∫− − +∫ =

Como o período fundamental é T = 2, então

T

o

e portanto,

( )

( ) ( )

( [ ( )] [ ( )] )

0 , k 1,2, ...

sen k t sen k t k

( 1 ) cos k t dt 1 cos k t dt

x(t) cos k t dt T

a

1 0

0 1

1

0

0

1

1 k 1

− π + π = π

= − ⋅ π + ⋅ π =

= ⋅ π =

Primeiramente na figura 7.6, com apenas um termo (isto é, apenas k = 1), quando x(t)

é simplesmente o seno

x(t) = b 1 sen(πt) = (4/π) sen(πt)

Fig. 7.6 – Sinal onda quadrada. Aproximação por série de Fourier com apenas um termo (k = 1).

Na figura 7.8 vemos que com 2 termos (os dois primeiros termos não nulos, até k = 3,

pois b 2 = 0) temos a soma de 2 senos (e já nota-se 2 picos no sinal aproximado pela

série):

x(t) = b 1 sen(πt) + b 3 sen(πt)

Fig. 7.7 – Sinal onda quadrada. Aproximação por série de Fourier com apenas dois termos (k = 1 e 3).

Depois, na figura 7.8, com 3 termos (os três primeiros termos não nulos, até k = 5,

pois b 2 = 0 e b 4 = 0) temos a soma de 3 senos (e agora já nota-se 3 picos no sinal

aproximado pela série):

x(t) = b 1 sen(πt) + b 3 sen(πt) + b 5 sen(πt)

Fig. 7.8 – Sinal onda quadrada. Aproximação por série de Fourier com apenas três termos (k = 1, 3 e 5).

e assim por diante.

As duas últimas figuras (figuras 7.9 e 7.10) ilustram esta série até k = 11 (6 termos

não nulos) e até k = 49 (25 termos não nulos), respectivamente.

Fig. 7.9 – Sinal onda quadrada. Aproximação por série de Fourier com seis termos (k = 1, 3, 5, 7, 9 e 11).

Fig. 7.10 – Sinal onda quadrada. Aproximação por série de Fourier com 25 termos (k = 1, 3, ..., 49).

Nota-se nitidamente que o sinal x(t) aproximado pela série de Fourier vai se tornando

cada vez mais próximo do original, a onda quadrada.

Nos pontos t onde x(t) é um sinal contínuo esta série de Fourier converge para o pró-

prio valor de x(t).

Isto pode ser visto pelas propriedades dos sinais pares e ímpares. Recorde-se que,

  • A soma de 2 sinais pares é um sinal par.
  • A soma de 2 sinais ímpares é um sinal ímpar.
  • O produto de 2 sinais pares é um sinal par.
  • O produto de 2 sinais ímpares é um sinal par.

Logo, se x(t) é um sinal par , então os coeficientes bk da série de Fourier para x(t) são

todos iguais a zero:

kt dt 0 , k 1 , 2 , 3 , ... T

x(t) sen T

b T

k  = = 

π = (^) ∫ ⋅

e portanto, a série de Fourier é uma série de co-senos.

Mas se x(t) é um sinal ímpar , então os coeficientes ak da série de Fourier para x(t) são

todos iguais a zero (incluindo ao):

kt dt 0 , k 0 , 1 , 2 , 3 , ... T

2 x(t) cos T

2 a T

k  = = 

  

 ⋅

π = (^) ∫ ⋅

e portanto, a série de Fourier é uma série de senos.

De facto, no Exemplo 7.1 acima, como x(t) era um sinal par , então os ak’s eram todos

iguais a zero ∀ k = 0, 1, 2, …, e a série de Fourier era uma série de senos.

7.4 – Uma interpretação da Série de Fourier

A “ série de Fourier ” pode ser interpretada como uma forma de expressar um sinal

x(t), em um espaço de sinais.

Recorde-se um vector v no espaço R

n é representado como a soma

v = α 1 ⋅e 1 +α 2 ⋅e 2 +L+αn⋅e n

onde e 1 , e 2 , … en, são os vectores

, e

, e

e 1 2 n

M

L

M M

ou seja, {^ e 1 ,e 2 ,L^ en}, os chamados vectores canónicos e formam uma base do R

n ;

e α 1 , α 2 , … αn, são os coeficientes do vector v nesta base {^ e 1 ,e 2 ,L^ en}.

Da mesma forma, um sinal x(t) pode ser representado semelhantemente na forma da

eq. (7.1) como a soma infinita de senos e co-senos.

Note que aqui o espaço não é mais o espaço de vectores (R

n

, que tem dimensão n)

mas sim um espaço de sinais, que terá dimensão infinita. A base do espaço não será

mais formada pelos vectores e 1 , e 2 , … en , mas agora pelos sinais senos e co-senos

π kt T

cos (^) e  

π kt T

sen

definidos nas equações de análise eq. (7.2) e eq. (7.3). Além disso, os coeficientes

que representam o sinal x(t) nesta base não serão mais α 1 , α 2 , … αn, mas agora serão

os

ak e bk.

Em outras palavras, estes senos e co-senos formam uma base infinita de sinais.

Claro que a expressão da eq. (7.1) é definida apenas para sinais periódicos, Entretanto,

já vimos no exemplo 7.1 que um sinal x(t) que seja definido em um intervalo finito

qualquer pode ser estendido para ambos os lados deste intervalo, tornando-se assim

periódico e desta forma pode ser descrito também na forma da eq. (7.1). As figuras

7.4 e 7.5 ilustravam isto.

Outro detalhe: no espaço R

n os próprios vectores da base e 1 , e 2 , … en eram repre-

sentados (de forma única) como

i 0 e 1 0 e 2 1 ei^0 e n

e = ⋅ + ⋅ + + ⋅ + + ⋅

= L L

M

Devido a esta propriedade, dizemos que os vectores e 1 , e 2 , … en da base são “ ortogo-

nais ” entre si.

Aqui, neste espaço de sinais cuja base é formada por senos e co-senos , o produto

escalar entre 2 sinais pode ser definido como:

< x(t),x(t)>=ao ⋅ao +L ak⋅ak + L+b 1 ⋅b 1 + L bk⋅bk + L

onde ao, a 1 , …, ak, …, b 1 , …, bk são os coeficientes de x(t) na série de Fourier e

a (^) o ,a 1 ,L, ak,L,bo,b 1 ,L,b k os coeficientes de x( t)na série de Fourier. Desta

forma pode-se verificar que

nt 0 , sem n , T

mt ,cos T

cos (^) >= ≠ 

π  

π <

nt 1 , sem n , T

mt ,cos T

cos (^) >= = 

π  

π <

nt 0 , sem n, e T

mt ,sen T

sen (^) >= ≠ 

π  

π <

nt 1 , sem n. T

mt ,sen T

sen (^) >= = 

π  

π <

ou seja, aqui os sinais da base também são ortogonais entre si. Isso se verifica obser-

vando-se as equações de análise eq. (7.2) e eq. (7.3) e devido ao facto que

nt dt 0 , sem n T

mt cos T

cos T

 =^ ≠

π ⋅ 

π ∫

nt dt 0 , sem n T

mt sen T

sen T

 =^ ≠

π ⋅ 

π ∫

e

, sem n 2

T

nt dt T

mt cos T

cos T

 =^ =

π ⋅ 

π ∫

, sem n 2

T

nt dt T

mt sen T

sen T

 =^ =

π ⋅ 

π ∫

um resultado bastante conhecido em matemática, da teoria do “Cálculo”. Isto é, as

integrais de senos e/ou co-senos de frequência diferentes multiplicados entre si são

nulas. Os senos e co-senos são “ ortogonais ”.

Fig. 7.11 – Projecções de um vector v ∈ R

2 nos seus 2 eixos (à esquerda) e v ∈ R

3

nos seus 3 eixos (à direita).

Uma propriedade importante verificada nos vectores no espaço R

n era que o produto

escalar entre v e um elemento ek da base era o próprio coeficiente αk, ou seja,

< v , ek > = αk

De certa forma isto significava que os αk eram as projecções dos vectores do R

n nos

seus diversos eixos, conforme ilustra a figura 7.11 para o R

2 e R

3 .

Aqui no espaço de funções também verifica-se que

kt a k T

x (t),cos >= 

π < (^) e kt bk T

x (t),sen >= 

π <

o que também pode ser interpretado que os ak e os bk são uma espécie de projecção

do sinal x(t) nos diversos sinais senos e co-senos componentes da base.

7.5 – Série exponencial de Fourier para sinais contínuos

Nesta secção estudaremos a “ série exponencial de Fourier ” é também chamada de

série complexa de Fourier ”.

Semelhantemente à série trigonométrica, a equação eq. (7.4) acima é conhecida como

a

equação de síntese

enquanto que a equação eq. (7.5) é conhecida como a

equação de análise

da série exponencial (ou complexa ) de Fourier.

Exemplo 7.2:

Tomemos novamente a onda quadrada x(t) em

um período (de t = –1 até t = 1) ilustrada na

figura 7.12.

1 , se 0 t 1

1 , se 1 t 0

x(t)

Fig. 7.12 – Sinal do Exemplo 7.2. Onda quadrada em um período (de t = –1 até 1).

E, repetindo-se (ou estendendo-se) este padrão para a direita de t = 1 e para esquerda

de t = –1, obtemos um sinal periódico que pode ser aproximado pela série exponen-

cial (ou complexa ) de Fourier.

Novamente, o período fundamental é T = 2, e

T

o

e portanto, os coeficientes desta série complexa de Fourier para o sinal da onda qua-

drada acima são:

( )

( ) ( )

∫ ∫

− π −

− π

− π

1

0

(^0) jk t

1

jk t

1

1

jk t k

1 dt

( 1 ) dt

x(t) dt

T

c

e e

e

k = 0 ,±1,±2, ...

Fazendo-se as integrais, obtemos:

( ) ( [ ] )

( ) ( [ ] )

( ) ( )

π − π π − π

− π −

− π

π

π

π

π

jk jk jk j k

1 0

(^0) jk t 1

jk t k

2 kj

2 kj

kj

kj

c

e e e e

e e

Agora, usando-se as equações de Eüler temos que:

[ ]

( )

( 1 cos(k )) k

j

2 1 cos(k ) 2 kj

1

2 cos(k ) j sen(k ) cos(k ) j sen(k ) 2 kj

1 ck

− π π

− π = π

=

− π − ⋅ π − π + ⋅ π π

=

e portanto,

 

 

=± ± ± π

= ± ±

= j, se k 1 , 3 , 5 , ... k

2

0 , se k 0 , 2 , 4 ,...

ck

Logo,

∑^ [^ ]

=± ± ±

=± ± ±

π

=−∞

ω

⋅ π + ⋅^ π 

  

π

 = 

 

 

π

= =

k 1 , 3 , 5 , ...

k 1 , 3 , 5 ,...

jk t

k

j kt k

j cos(k t) j sen(k t ) k

2

j k

2

x (t) c o

e

e