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6 Características dos Espaços Liminares 1. Ponto A e B (Transição): e Antes de qualquer coisa, busque cenários ou condições que apresentem uma parte entre dois pontos. Isso pode ser físico, como um lugar usado para ir de um ponto ao outro, mas também pode ser abstrato, como um lugar entre um estado e o próximo - entre a noite e o dia, entre hoje e amanhã, em suspenso entre usos etc. 2. Vazio/Vacuidade: e O vazio é um ponto basilar importante para imagens liminares. Embora a regra punível termine nas pessoas, o vazio não se limita a elas. Quanto mais desprovido de objetos e sinais de vida um cenário estiver, maior se torna a sensação de que as pessoas não deveriam permanecer ali. O que é um café ou sala de espera sem cadeiras e decoração? Um estacionamento sem carros? Procure por lugares vazios que normalmente não estariam assim. No entanto, mantenha o padrão alto. O vazio sozinho raramente fornece fundação suficiente para a liminaridade. Em vez disso, é a localização associada que pode temporariamente se tornar um lugar intensificado de transição através da qualidade do vazio. 3. Transitoriedade: e Busque o tipo de lugar onde pouco tempo é gasto, lugares que as pessoas achariam não familiares. Estados e condições abstratas também podem ser transitórios, coisas como infância, clima, sonhos (ou qualidades oníricas - pense em surrealismo geral). 4. Hora do di: e Ailuminação pode desempenhar um papel importante em imagens liminares, e a hora do dia é a primeira e uma das formas mais imediatamente reconhecíveis de iluminação em um contexto liminar. A noite é a principal, sendo aquele limbo transicional no qual os lugares estão vazios - entre usos - e em estase. Dito isso, fotos liminares durante o dia têm o potencial de serem mais surreais, já que é menos normal que a familiaridade do dia seja derrubada por inquietação e incerteza. Estas também correm o risco de serem banais, porém, já que o dia pode facilmente parecer muito normal e familiar, então isso depende, em última análise, da irregularidade do cenário que você encontra. e Aurora, crepúsculo e anoitecer são mais diretamente transicionais, indicando a mudança do dia para a noite e vice-versa. O matiz fugaz de um pôr do sol ou nascer do sol claro é diferente de simplesmente dia ou noite, tornando-se uma boa fundação para as qualidades abstratas de uma imagem liminar. 5. Clima/Tempo: e Névoa, neblina, poluição atmosférica - seja lá o que fosse aquela bruma opaca que você viu, funcionaria bem em uma foto liminar. Uma estrada ou área aberta expansiva sob luz solar regular pode ser decepcionantemente banal, mas cubra-a com uma neblina densa e ela se torna alienígena e aparentemente infinita. e Neve, também, tem muito o mesmo efeito, certamente quando intocada, lançando tudo em monotom da mesma forma que uma bruma espessa. A neve também frequentemente traz consigo céus espessos e nublados, que podem mergulhar tudo em uma sombra escura. Combinado com uma hora mais tardia do dia, esse tipo de iluminação pode ser ótima para fotografia liminar. Vale notar que a iluminação pode ser alterada e reproduzida na pós-produção, se você for capaz o suficiente, então não necessariamente descarte imagens diurnas que seriam liminares se não fosse pela iluminação. 6. Profundidade: e Sair com as intenções de tirar fotos liminares é ótimo, mas as melhores fotos são aquelas que podem se sustentar por si só como imagens regulares, desvinculadas do contexto da liminaridade. Isso não quer dizer que você deveria fazer um curso de composição, mas sempre fica óbvio quando uma imagem está se esforçando demais - quanto mais sem esforço uma foto parece, mais ela parecerá que realmente foi tirada no momento, capturando uma cena ou sentimento fugaz. A visão de túnel que vem com a busca por uma estética particular subsequentemente empurra outros elementos para o lado, e a foto resultante sempre carecerá de profundidade. Tente manter a mente aberta ao tirar fotos. 
