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Considerações Finais. 5.1. Conclusões. O objetivo deste trabalho foi realizar um estudo abrangente sobre o desenvolvimento orientado a serviços que, ...
Tipologia: Notas de estudo
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5.1. Conclusões
O objetivo deste trabalho foi realizar um estudo abrangente sobre o desenvolvimento orientado a serviços que, segundo alguns estudos, tem um grande potencial para ser referência no desenvolvimento de software em alguns anos. O primeiro passo do trabalho foi identificar, através de estudos sobre aplicações orientadas a serviços, as características que podem ser consideradas relevantes na construção dessas aplicações. Um conjunto de nove características foi identificado e, em seguida, estudadas isoladamente. O trabalho buscou também diferenciar o conceito de serviços do conceito de componentes, e concluiu que são conceitos similares. Identificou-se que o termo “serviço” é empregado de formas distintas na literatura acadêmica e na literatura não acadêmica. O resultados desses estudos deram origem ao capítulo dois deste trabalho. Paralelamente, foram investigados alguns frameworks que fornecem suporte a construção de aplicações orientadas a serviços. Dentre as várias opções existentes foram escolhidos três frameworks , sobre os quais os estudos foram aprofundados. Os três frameworks , Vinci, Jini e XML Web Services, são significativos uma vez que possuem diferenças na maneira que foram projetados, e mais ainda, na maneira como suas aplicações são construídas. Existem outros frameworks , porém todos encontrados possuem alguma similaridade com um dos três escolhidos para este trabalho. O estudo de XML Web Services serviu principalmente para desmistificar essa nova tecnologia, que vem sendo apresentada, principalmente pelo mercado de desenvolvimento de software, como uma grande inovação tecnológica e que irá alterar a maneira como o software é desenvolvido atualmente. A conclusão que o trabalho chegou é que XML Web Services não apresentam grande inovação em termos de tecnologia, e sim uma inovação no que diz respeito a padronização de protocolos. Devido a essa padronização, é possível que a adoção dos XML Web Services em larga escala se
concretize, diferentemente do que ocorreu em propostas anteriores de soluções para o desenvolvimento de sistemas distribuídos. A última parte do trabalho foi construir um framework que fornecesse suporte ao desenvolvimento orientado a serviços. Tirando proveito dos estudos feitos nas fases anteriores do trabalho, o objetivo foi criar um framework que resolvesse grande parte dos problemas de orientação a serviços com simplicidade. Além disso, o framework foi construído para ser uma extensão de um servidor de aplicações J2EE e com isso, deixar que suas aplicações pudessem utilizar todas as funcionalidades que um servidor de aplicações dessa categoria fornece. Atualmente o framework já é utilizado em duas aplicações de médio porte. Em ambas aplicações, a escolha do XMLTalk ocorreu principalmente devido a sua facilidade para construir aplicações que descrevem seus dados em XML e a necessidade de integração com componentes já existentes desenvolvidos para a plataforma J2EE. O uso do XMLTalk gerou uma grande produtividade, principalmente pela possibilidade de programação declarativa do uso dos serviços através de sitemaps em XML. O mecanismo de disponibilização automática acelerou o desenvolvimento, pois re-iniciar o servidor de aplicação a cada alteração de código passou a ser desnecessário. Já o mecanismo de cache se mostrou fundamental em uma das aplicações onde o alto desempenho era mandatório. A não obrigatoriedade da explicitação dos atributos de um serviço acabou complicando o desenvolvimento, pois os clientes precisavam saber quais atributos deveriam ser enviados para que o serviço executasse sua tarefa adequadamente. Por não ser obrigatória, a explicitação desses atributos quase sempre não foi feita, dificultando o trabalho de desenvolvimento dos clientes. Talvez, o uso de uma estratégia de proxies dinâmicos, criados em tempo de execução com interfaces completas e bem definidas fosse mais apropriada, pois obrigaria a formalização dos atributos de um serviço,. O XMLTalk precisa ainda de uma experimentação maior para assim atingir um grau de maturidade requerido para que possa ser adotado no desenvolvimento de sistemas de missão critica e alta disponibilidade, como é seu objetivo. A conclusão final é que através do estudo de algumas alternativas existentes para a construção de aplicações baseadas em serviços, e principalmente, da elaboração de um framework completo, que fornece suporte a sistemas orientados a serviços, foi possível investigar as características relevantes para aplicações
também a criação de outros proxies para serviços, fazendo com que o framework possa se comunicar com serviços implementados em outras plataformas que não Java, SOAP ou JavaScript, como é possível atualmente.
Uso do framework em containeres diversos Durante o desenvolvimento do trabalho, uma série de “servidores de componentes” Java, como Spring [Spring, 2004] e Avalon [Avalon, 2004], amadureceram e passaram a disputar as atenções com os servidores de aplicação J2EE para construção de aplicações de alta disponibiliade. Esses containeres pregam que a aplicação não deve ser penalizada por funcionalidades que não estão sendo utilizadas. Por exemplo, se sua aplicação não precisar de transação, não é justo, como acontece em containeres EJB, que a aplicação perca desempenho relativo ao controle transacional oferecido. O trabalho proposto é investigar a possibilidade de estender a infra-estrutura fornecida por esses containeres utilizando o XMLTalk.