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Nesse trecho , há elementos que contribuem para envolver o leitor em uma atmosfera de ... Estratégia de leitura: apreender os sentidos globais do texto.
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
(TELLES, Lygia Fagundes. A caçada. Disponível em: <www.companhiadasletras.com.br/trechos/13149.pdf>. Acesso em: 29 out. 2018.)
Reconstrução da textualidade e compreensão dos efeitos de sentidos provocados pelos usos de recursos linguísticos e multissemióticos
(EF69LP47) Analisar, em textos narrativos ficcionais, as diferentes formas de composição próprias de cada gênero, os recursos coesivos que constroem a passagem do tempo e articulam suas partes, a escolha lexical típica de cada gênero para a caracterização dos cenários e dos personagens e os efeitos de sentido decorrentes dos tempos verbais, dos tipos de discurso, dos verbos de enunciação e das variedades linguísticas (no discurso direto, se houver) empregados, identificando o enredo e o foco narrativo e percebendo como se estrutura a narrativa nos diferentes gêneros e os efeitos de sentido decorrentes do foco narrativo típico de cada gênero, da caracterização dos espaços físico e psicológico e dos tempos cronológico e psicológico, das diferentes vozes no texto (do narrador, de personagens em discurso direto e indireto), do uso de pontuação expressiva, palavras e expressões conotativas e processos figurativos e do uso de recursos linguístico-gramaticais próprios a cada gênero narrativo.
A partir da análise do conto, o aluno responde, por exemplo, que a ambientação e o personagem que entra na loja de antiguidades contribuem para envolver o leitor em uma aura de suspense e mistério. Ele justifica que a descrição do ambiente suscita um local pouco acolhedor, como o odor de coisas velhas, uma mariposa que levantou voo (uma criatura da noite), uma imagem ameaçadora de mãos decepadas e uma tapeçaria em mau estado pela qual o personagem estranhamente se interessa. Espera-se que o aluno perceba também que a pouca informação sobre o homem, bem como sua fala, seu interesse vago e obscuro e o fato de estar tão pálido e perplexo diante do objeto intensificam o mistério e o suspense da narrativa. 50% O aluno identifica os elementos que contribuem para envolver o leitor em suspense e mistério, no entanto não os analisa. Dessa forma, o estudante não justifica sua resposta. 0% O aluno não identifica os elementos nem justifica sua resposta. Outra possibilidade é o aluno fugir ao texto, apontando, por exemplo, que há elementos sobrenaturais no conto.
Leve contos de mistérios, terror e suspense para a sala de aula e distribua-os para os alunos. Peça-lhes que os leiam e, em seguida, com a ajuda da turma, liste na lousa elementos que contribuem para a criação dessa atmosfera na narrativa. Perguntas como: Você sentiu medo ao ler esse texto? Por quê? Qual o mistério que envolve esse conto? Como o ambiente e os personagens foram descritos? Auxilie os alunos na análise desses elementos que constituem o conto.
( Fake news. Disponível em: https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/curiosidades/fake-news.htm. Acesso em: 29 out. 2018.)
Reconstrução do contexto de produção, circulação e recepção de textos Caracterização do campo jornalístico e relação entre os gêneros em circulação, mídias e práticas da cultura digital
(EF09LP01) Analisar o fenômeno da disseminação de notícias falsas nas redes sociais e desenvolver estratégias para reconhecê-las , a partir da verificação/avaliação do veículo, fonte, data e local da publicação, autoria, URL, da análise da formatação, da comparação de diferentes fontes, da consulta a sites de curadoria que atestam a fidedignidade do relato dos fatos e denunciam boatos etc.
O aluno analisa coerentemente o fenômeno da disseminação de notícias falsas e, com base em seu conhecimento de mundo, elabora um texto no qual aborda os possíveis motivos para o seu crescimento a cada dia, como o uso, cada vez maior, de mídias sociais e o engajamento político/social. Além disso, o aluno propõe maneiras coerentes de combater/diminuir as fake news , como procurar a verdade em fontes confiáveis antes de disseminar alguma informação. 50% O aluno analisa coerentemente o fenômeno da disseminação de notícias falsas, mas não aborda os pontos solicitados no enunciado da questão b. 0% O aluno não analisa com coerência o fenômeno da disseminação de notícias falsas ou produz um texto sobre outro tema que não o diretamente solicitado, como a consequência das fake news no resultado de uma eleição, por exemplo.
Oriente os alunos sobre a importância de ser crítico e avaliar tudo o que lê. O tema das fake news é um bom pretexto para que os alunos trabalhem esse senso crítico. Uma boa estratégia é dividir a turma em grupos de quatro alunos e pedir a cada grupo que leve para a sala duas notícias: uma falsa e uma verdadeira. Trabalhe a dinâmica da atividade com dois grupos, para alternarem os assuntos e definirem, sem poder consultar, qual seria a notícia verdadeira e qual seria a falsa. Depois, cada um confirmaria se a impressão foi correta. Independentemente de terem acertado ou não, sentirão a necessidade de confirmar as informações e de conhecer algum detalhe de cada caso. Na atividade, eles não poderão fazer isso, mas perceberão que podem e devem fazê-lo no dia a dia antes de disseminar alguma informação.
(KAFKA, Franz. Um Cruzamento. Disponível em: <www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bk000272.pdf>. Acesso em: 28 out. 2018.)
Estratégias de leitura Apreciação e réplica
(EF89LP33) Ler, de forma autônoma, e compreender – selecionando procedimentos e estratégias de leitura adequados a diferentes objetivos e levando em conta características dos gêneros e suportes – romances, contos contemporâneos , minicontos, fábulas contemporâneas, romances juvenis, biografias romanceadas, novelas, crônicas visuais, narrativas de ficção científica, narrativas de suspense, poemas de forma livre e fixa (como haicai), poema concreto, ciberpoema, dentre outros, expressando avaliação sobre o texto lido e estabelecendo preferências por gêneros, temas, autores.
Os alunos leem o trecho do conto de forma autônoma, compreendendo que o ser descrito é fantasioso, ou seja, existe apenas na imaginação. Espera-se, portanto, que respondam que o fragmento é de um conto fantasioso, pois se vale de personagem que não existe na realidade. 50% Os alunos apenas respondem que o fragmento lidos pertence a contos fantásticos. Todavia, não justificam sua resposta. 0% Os alunos respondem, incorretamente, que o trecho é de história real. Dessa forma, ao ler, os alunos não compreendem que o ser descrito apenas existe na imaginação.
Peça aos alunos que busquem na biblioteca e/ou na internet contos fantásticos. Após a leitura desses contos, motive-os a fazer duas colunas no caderno para indicarem quais elementos são reais e quais não são. É importante ressaltar que nesse gênero há convivência entre o real e o fantástico.
Estilo
(EF69LP18) Utilizar, na escrita/reescrita de textos argumentativos, recursos linguísticos que marquem as relações de sentido entre parágrafos e enunciados do texto e operadores de conexão adequados aos tipos de argumento e à forma de composição de textos argumentativos, de maneira a garantir a coesão, a coerência e a progressão temática nesses textos (“primeiramente, mas, no entanto, em primeiro/segundo/terceiro lugar, finalmente, em conclusão” etc.).
O aluno produz um editorial sobre vacinação, apresentando uma tese e se utilizando de argumentos que a embasem, de forma a contextualizar o assunto. Ele faz uso de recursos coesivos, mantendo uma argumentação coerente e coesa. 50% O aluno produz um editorial sobre vacinação, mas utiliza poucos recursos coesivos de modo a não embasar bem os argumentos. Dessa forma, apesar de produzir o gênero solicitado, expondo sua opinião, o texto não tem um bom nível de argumentação. 0% O aluno produz outro gênero textual, como uma matéria, com a simples transmissão de informações, sem exposição de opinião ou produz um editorial com um nível de coesão insatisfatório, não sendo claro ao expor as informações.
Retome com os alunos as características do gênero editorial, para que possam avaliar qual foi a dificuldade ao produzir o texto. Pode ocorrer de o aluno focar na temática e não atentar para o gênero solicitado. Busque e leve para a sala de aula uma matéria e um editorial sobre um mesmo tema (se possível do mesmo jornal/revista), a fim de que possam perceber a diferença no tratamento das informações. Dê um suporte individual para dúvidas particulares. É comum que o aluno ainda se confunda ao utilizar algum articulador coesivo, gerando dúvidas na produção do texto.
Disponível em: <www.dn.pt/portugal/interior/ao-principio-mandaram-me-para-casa-coser-meias-9018861.html>. Acesso em 12 nov.2018.
Variação linguística
(EF69LP55) Reconhecer as variedades da língua falada , o conceito de norma-padrão e o de preconceito linguístico.
a O aluno não reconhece a diferença de uso entre o português do Brasil e o português de Portugal, não identificando o trecho em que se usa a colocação pronominal e fazendo um ajuste desnecessário, alterando o verbo utilizado na oração. b O aluno não reconhece a diferença de uso entre o português do Brasil e o português de Portugal, julgando que não é necessário fazer nenhum tipo de intervenção. c O aluno reconhece a diferença de uso entre o português do Brasil e o português de Portugal no que diz respeito à colocação pronominal. No português do Brasil, usa-se mais a próclise. d O aluno não reconhece o trecho em que se usa a colocação pronominal, assinalando uma alternativa que efetivamente apresenta trechos em que há diferenças entre usos do português do Brasil e o de Portugal em geral. Não haveria problema se houvesse uma alternativa em que se perguntasse sobre as diferenças em geral, mas como não há, seria necessário escolher a opção que ajusta a colocação pronominal que é solicitada no comando.
Retome com os alunos as regras de colocação pronominal no português do Brasil e relembre o contraste com o português de Portugal. Utilize manchetes de jornais e revistas portuguesas em que haja colocação pronominal e solicite ajustes segundo o uso no Brasil. Reafirme a necessidade de escrever corretamente, segundo a norma culta da Língua Portuguesa, em determinadas situações, ainda que o entendimento não seja comprometido. Isso é importante para que os alunos percebam que nem tudo o que é compreensível está de acordo com a norma-padrão.
(Disponível em: <https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Pesquisa/noticia/2018/10/conceguimos-lembrar-do-rosto-de-cinco-mil- pessoas-em-media-diz-estudo.html>. Acesso em: 29 out. 2018.)
Morfossintaxe
(EF09LP07) Comparar o uso de regência verbal e regência nominal na norma-padrão com seu uso no português brasileiro coloquial oral.
a O aluno compara os usos e as regências do verbo lembrar, mas não reconhece que as duas opções estão de acordo com a norma-padrão, visto que o verbo lembrar tem duas regências. b O aluno compara os usos e as regências do verbo lembrar e reconhece que a primeira está de acordo com a norma coloquial e que a segunda está de acordo com a norma- padrão. c O aluno compara os usos e as regências do verbo lembrar, mas não reconhece que as duas opções estão de acordo com a norma-padrão, visto que o verbo lembrar tem duas regências. d O aluno compara os usos e as regências do verbo lembrar, mas se confunde ao marcar esta opção, pois a primeira está de acordo com a norma-padrão e a segunda, com a coloquialidade. O comando da questão solicita o contrário.
Revise com os alunos os casos de verbos como “esquecer” e “lembrar”, que têm regência dupla, segundo a gramática normativa. Pelo fato de procurarem o correto e o incorreto, é natural que se confundam nesta questão, por haver mais de uma possibilidade de regência adequada. Reafirme a necessidade de conhecer o que é considerado na norma culta, para uma escrita formal, valorizando, entretanto, o uso coloquial, mais comum e natural na fala.
( Tecnologia na infância: qual o limite ?. Disponível em: https://saude.abril.com.br/familia/tecnologia-na-infancia-qual-o-limite/. Acesso em: 29 out. 2018.)
Variação linguística
(EF69LP56) Fazer uso consciente e reflexivo de regras e normas da norma-padrão em situações de fala e escrita nas quais ela deve ser usada.
a O aluno não reflete adequadamente sobre o uso da regência do verbo esquecer, não reconhecendo a necessidade do uso da preposição “de” somente quando o verbo é pronominal ( esqueceu-se do compromisso ). b O aluno reflete adequadamente sobre o uso da regência do verbo assistir, reconhecendo a necessidade do uso da preposição “a” quando esse verbo tem o sentido de “presenciar”. c O aluno não reflete sobre o uso da regência nominal em “preferível”, não reconhecendo que o uso da preposição “do” é inadequado. Apesar de usado na fala coloquial, segundo a norma-padrão, o termo “preferível” vem acompanhado da preposição “a”. A sentença, portanto, deveria ser “Esperar a chuva passar é preferível a ir embora nesse temporal”. d O aluno não reflete adequadamente sobre o uso da regência^ verbal^ em “obedecer^ ”, não reconhecendo a necessidade do uso da preposição “a”.
Trabalhe com os alunos os tipos de regência nominal mais comuns na fala coloquial. Uma boa estratégia é utilizar transcrições de fala presentes no Projeto Nurc. Após analisar e reconhecer os usos de regências presentes nos trechos transcritos, pode-se pedir a conversão para a linguagem padrão como exercício. Pode-se aproveitar essa estratégia para rever outros conteúdos trabalhados no bimestre.