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Técnicas Contábeis: Escrituração e Lançamento de Débitos e Créditos, Exercícios de Princípios de Contabilidade

Este documento explica a importância da escrituração contábil na registro de fatos financeiros de uma empresa. Além disso, detalha o processo de lançamento de débitos e créditos, incluindo o método das partidas mistas e a importância de saber identificar a natureza de contas devedoras e credoras. O texto também aborda o funcionamento das contas, incluindo a conta caixa, e fornece exemplos de lançamentos corretos e incorretos.

O que você vai aprender

  • Quais são as contas devedoras e credoras na contabilidade?
  • Qual é a importância da escrituração contábil para uma empresa?
  • Como funciona o método das partidas mistas para lançamento de débitos e créditos?

Tipologia: Exercícios

2022

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Neymar
Neymar 🇧🇷

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CONTABILIDADE GERAL
4. ESCRITURAÇÃO
4.1 Conceitos
Escrituração é a técnica contábil responsável pelo registro
dos fatos contábeis (todos os acontecimentos que alteram a situ a-
ção patrimonial da empres a).
Ex.: Quando uma entidade efetua o pagamento de uma dí-
vida, é preciso que ocorra a escrituração desse pagamento,
para que o fato seja registrado na contabilidade da entidade.
Vejamos o que a Lei nº 6.404/76 e o Código Civil dispõem
sobre esse tema:
Lei 6.404/76
Escrituração
Art. 177. A escrituração da companhia será mantida em regis-
tros permanentes, com obediência aos preceitos da legislação
comercial e desta Lei e aos princípios de contabilidade geral-
mente aceitos, devendo observar métodos ou critérios contá-
beis uniformes no tempo e registrar as mutações patrimoniais
segundo o regime de competência.
§ 1º. As demonstrações financeiras do exercício em que hou-
ver modificação de métodos ou critérios contábeis, de efeitos
relevantes, deverão indicá-la em nota e ressaltar esses efeitos.
§ 2º. A companhia observará exclusivamente em livros ou
registros auxiliares, sem qualquer modificação da escritura-
ção mercantil e das demonstrações reguladas nesta Lei, as
disposições da lei tributária, ou de legislação especial sobre a
atividade que constitui seu objeto, que prescrevam, conduzam
ou incentivem a utilização de métodos ou critérios contábeis
diferentes ou determinem registros, lançamentos ou ajustes ou
a elaboração de outras demonstrações financeiras.
§ 3º. As demonstrações financeiras das companhias abertas
observarão, ainda, as normas expedidas pela Comissão de Va-
lores Mobiliários e serão obrigatoriamente submetidas à audi-
toria por auditores independentes nela registrados.
§ 4º. As demonstrações financeiras serão assinadas pelos ad-
ministradores e por contabilistas legalmente habilitados.
§ 5º. As normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliá-
rios a que se refere o § 3º deste Artigo deverão ser elaboradas
em consonância com os padrões internacionais de contabilida-
de adotados nos principais mercados de valores mobiliários.
§ 6º. As companhias fechadas poderão optar por observar as
normas sobre demonstrações financeiras expedidas pela Co-
missão de Valores Mobiliários para as companhias abertas.
Código Civil
Art. 1.179. O empresário e a sociedade empresária são obriga-
dos a seguir um sistema de contabilidade, mecanizado ou não,
com base na escrituração uniforme de seus livros, em corres-
pondência com a documentação respectiva, e a levantar anual-
mente o balanço patrimonial e o de resultado econômico.
§ 2º. É dispensado das exigências deste artigo o pequeno em-
presário a que se refere o Art. 970.
Art. 970. A lei assegurará tratamento favorecido, diferenciado
e simplificado ao empresário rural e ao pequeno empresário,
quanto à inscrição e aos efeitos daí decorrentes.
O Conselho Federal de Contabili dade (CFC), por meio da ITG
2.000 (R1), dispõe sobre as formalidades e estabelece critérios e
procedimentos a serem adotados pela entidade para a escritura-
ção contábil de seus fatos patrimonia is:
ITG 2000 (R1) – Escrituração Contábil
Formalidades da Escrituração Contábil
3. A escrituração contábil deve ser realizada com observância
dos Princípios de Contabilidade.
4. O nível de detalhamento da escrituração contábil deve
estar alinhado às necessidades de informação de seus
usuários. Nesse sentido, esta Interpretação não estabelece
o nível de detalhe ou mesmo sugere um plano de contas a
ser observado. O detalhamento dos registros contábeis é
diretamente proporcional à complexidade das operações da
entidade e dos requisitos de informação a ela aplicáveis e,
exceto nos casos em que uma autoridade reguladora assim
o requeira, não devem necessariamente observar um padrão
predefinido.
5. A escrituração contábil deve ser executada:
a) em idioma e em moeda corrente nacionais;
b) em forma contábil;
c) em ordem cronológica de dia, mês e ano;
d) com ausência de espaços em branco, entrelinhas, bor-
rões, rasuras ou emendas; e
e) com base em documentos de origem externa ou interna
ou, na sua falta, em elementos que comprovem ou eviden-
ciem fatos contábeis.
6. A escrituração em forma contábil de que trata o item 5
deve conter, no mínimo:
a) data do registro contábil, ou seja, a data em que o fato
contábil ocorreu;
b) conta devedora;
c) conta credora;
d) histórico que represente a essência econômica da tran-
sação ou o código de histórico padronizado, neste caso ba-
seado em tabela auxiliar inclusa em livro próprio;
e) valor do registro contábil;
f) informação que permita identificar, de forma unívo-
ca, todos os registros que integram um mesmo lança-
mento contábil.
4.2 Processos de Escrituração
Os processos de escritu ração contábil são os seguintes:
Manual: a escrituração é feita à mão.
Maquinizado ou semimecanizado: a escrituração é feita
por meio de máquinas de e screver.
Mecanizado: a escrituração é feita por meio de máquinas
de escrituração. Sã o máquinas específicas, de stinadas a esse fim.
Computadorizado ou por processamento eletrônico: a es-
crituração é executada por meio de computadores.
O processo mais utilizado nos dia s atuais é o computadorizado.
4.3 Métodos de Escrituração
Método de escrituração é a forma utilizada para o registro
dos fatos contábeis.
É nesse momento da disciplina que iniciaremos o estudo
de débitos e créditos. A partir daq ui o estudante aprenderá a efe-
tuar as contabilizações de fatos que altera m o patrimônio de uma
entidade. As contabilizações são feitas por meio de lançamentos
contábeis. Lançam ento nada mais é que o registro de um fato con-
tábil, utilizando débito e crédito. Um lançam ento deve conter local
e data do registro, contas debitadas, contas creditadas, histórico
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CONTABILIDADE G ERAL

4. ESCRITURAÇÃO

4.1 Conceitos

Escrituração é a técnica contábil responsável pelo registro

dos fatos contábeis (todos os acontecimentos que alteram a situa-

ção patrimonial da empresa).

Ex.: Quando uma entidade efetua o pagamento de uma dí-

vida, é preciso que ocorra a escrituração desse pagamento,

para que o fato seja registrado na contabilidade da entidade.

Vejamos o que a Lei nº 6.404/76 e o Código Civil dispõem

sobre esse tema:

Lei 6.404/

Escrituração

Art. 177. A escrituração da companhia será mantida em regis- tros permanentes, com obediência aos preceitos da legislação comercial e desta Lei e aos princípios de contabilidade geral- mente aceitos, devendo observar métodos ou critérios contá- beis uniformes no tempo e registrar as mutações patrimoniais segundo o regime de competência. § 1º. As demonstrações financeiras do exercício em que hou- ver modificação de métodos ou critérios contábeis, de efeitos relevantes, deverão indicá-la em nota e ressaltar esses efeitos. § 2º. A companhia observará exclusivamente em livros ou registros auxiliares, sem qualquer modificação da escritura- ção mercantil e das demonstrações reguladas nesta Lei, as disposições da lei tributária, ou de legislação especial sobre a atividade que constitui seu objeto, que prescrevam, conduzam ou incentivem a utilização de métodos ou critérios contábeis diferentes ou determinem registros, lançamentos ou ajustes ou a elaboração de outras demonstrações financeiras. § 3º. As demonstrações financeiras das companhias abertas observarão, ainda, as normas expedidas pela Comissão de Va- lores Mobiliários e serão obrigatoriamente submetidas à audi- toria por auditores independentes nela registrados. § 4º. As demonstrações financeiras serão assinadas pelos ad- ministradores e por contabilistas legalmente habilitados. § 5º. As normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliá- rios a que se refere o § 3º deste Artigo deverão ser elaboradas em consonância com os padrões internacionais de contabilida- de adotados nos principais mercados de valores mobiliários. § 6º. As companhias fechadas poderão optar por observar as normas sobre demonstrações financeiras expedidas pela Co- missão de Valores Mobiliários para as companhias abertas.

Código Civil

Art. 1. 179. O empresário e a sociedade empresária são obriga- dos a seguir um sistema de contabilidade, mecanizado ou não, com base na escrituração uniforme de seus livros, em corres- pondência com a documentação respectiva, e a levantar anual- mente o balanço patrimonial e o de resultado econômico. § 2º. É dispensado das exigências deste artigo o pequeno em- presário a que se refere o Art. 970. Art. 970. A lei assegurará tratamento favorecido, diferenciado e simplificado ao empresário rural e ao pequeno empresário, quanto à inscrição e aos efeitos daí decorrentes.

O Conselho Federal de Contabilidade (CFC), por meio da ITG

2.000 (R1), dispõe sobre as formalidades e estabelece critérios e

procedimentos a serem adotados pela entidade para a escritura-

ção contábil de seus fatos patrimoniais:

ITG 2000 (R1) – Escrituração Contábil

Formalidades da Escrituração Contábil

_3. A escrituração contábil deve ser realizada com observância dos Princípios de Contabilidade.

  1. O nível de detalhamento da escrituração contábil deve estar alinhado às necessidades de informação de seus usuários. Nesse sentido, esta Interpretação não estabelece o nível de detalhe ou mesmo sugere um plano de contas a ser observado. O detalhamento dos registros contábeis é diretamente proporcional à complexidade das operações da entidade e dos requisitos de informação a ela aplicáveis e, exceto nos casos em que uma autoridade reguladora assim o requeira, não devem necessariamente observar um padrão predefinido.
  2. A escrituração contábil deve ser executada:_ a) em idioma e em moeda corrente nacionais; b) em forma contábil; c) em ordem cronológica de dia, mês e ano; d) com ausência de espaços em branco, entrelinhas, bor- rões, rasuras ou emendas; e e) com base em documentos de origem externa ou interna ou, na sua falta, em elementos que comprovem ou eviden- _ciem fatos contábeis.
  3. A escrituração em forma contábil de que trata o item 5 deve conter, no mínimo:_ a) data do registro contábil, ou seja, a data em que o fato contábil ocorreu; b) conta devedora; c) conta credora; d) histórico que represente a essência econômica da tran- sação ou o código de histórico padronizado, neste caso ba- seado em tabela auxiliar inclusa em livro próprio; e) valor do registro contábil; f) informação que permita identificar, de forma unívo- ca, todos os registros que integram um mesmo lança- mento contábil.

4.2 Processos de Escrituração

Os processos de escrituração contábil são os seguintes:

Manual: a escrituração é feita à mão.

Maquinizado ou semimecanizado: a escrituração é feita

por meio de máquinas de escrever.

Mecanizado: a escrituração é feita por meio de máquinas

de escrituração. São máquinas específicas, destinadas a esse fim.

Computadorizado ou por processamento eletrônico: a es-

crituração é executada por meio de computadores.

O processo mais utilizado nos dias atuais é o computadorizado.

4.3 Métodos de Escrituração

Método de escrituração é a forma utilizada para o registro

dos fatos contábeis.

É nesse momento da disciplina que iniciaremos o estudo

de débitos e créditos. A partir daqui o estudante aprenderá a efe-

tuar as contabilizações de fatos que alteram o patrimônio de uma

entidade. As contabilizações são feitas por meio de lançamentos

contábeis. Lançamento nada mais é que o registro de um fato con-

tábil, utilizando débito e crédito. Um lançamento deve conter local

e data do registro, contas debitadas, contas creditadas, histórico

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CONTABILIDADE G ERAL

da operação (descrição do evento que gerou a contabilização) e

valor da operação.

Antes de saber aplicar o débito e o crédito, é preciso saber

qual é o método adotado na contabilidade para registrar tais dé-

bitos e créditos.

Todos os registros contábeis são feitos por meio do méto-

do das partidas dobradas, mas existem outros dois métodos que,

apesar de estarem em desuso, podem ser cobrados em prova:

Método das partidas simples: nesse método, há somente o

registro dos direitos e obrigações. Está em desuso.

Método das partidas mistas: são mantidas contas para o

registro dos bens, direitos e obrigações. Está em desuso.

Método das partidas dobradas: esse é o método adotado

na contabilidade. Ele determina que a soma dos valores dos débi-

tos deve ser igual à soma dos valores dos créditos. Convém notar

que ele não informa que teremos apenas um débito e apenas um

crédito, ou que registraremos apenas direitos, ou bens. Esse méto-

do registra qualquer situação que modifique o patrimônio, seja um

bem, direito, obrigação, receita ou despesa. E uma modificação

patrimonial pode dar origem ao registro de um ou mais débitos e

um ou mais créditos. O importante é que o valor total dos débitos

seja igual ao valor total de créditos.

Um lançamento contábil pode ser feito por meio do chama-

do “razonete”. Razonete é a representação gráfica de uma conta,

em que é possível registrar toda a movimentação que ocorre (au-

mentos e diminuições de saldo).

Ele é apresentado da seguinte forma:

Título da Conta

Valor a débito Valor a crédito

Saldo

Saldo = total de débitos – total de créditos , se:

˃ Total de débitos > total de créditos: a conta terá saldo

devedor;

˃ Total de créditos > total de débitos: a conta terá saldo

credor.

4.4 Funcionamento das Contas

Para iniciar o estudo do funcionamento das contas, é preci-

so entender o seguinte:

Pensemos na conta “caixa”, que registra os valores que a em-

presa tem em caixa, e suas respectivas entradas e saídas de dinheiro:

Quando fazemos um pagamento utilizando o dinheiro do

caixa, nosso saldo de caixa aumenta ou diminui? Diminui, certo?!

Saiu dinheiro, diminuiu o saldo do caixa.

E quando recebemos um valor em dinheiro e guardamos

esse dinheiro no caixa, o que ocorre com o saldo do caixa nessa si-

tuação? Aumenta ou diminui? Aumenta, certo?! Se entra dinheiro,

o saldo de caixa aumenta.

É importante saber que essa movimentação (entrada e saída

de recursos) é registrada, na contabilidade, por meio de débitos e

créditos. Quando desejamos registrar o aumento do saldo de caixa,

debitamos; quando desejamos registrar a diminuição do saldo de

caixa, creditamos. E isso ocorre em todas as contas contábeis. Todas

as contas são movimentadas por meio de débitos e créditos.

E para que saibamos registrar as movimentações que ocorrem

em uma conta, é fundamental conhecer o funcionamento das contas.

Já vimos que, na contabilidade, existem contas de natureza

devedora e contas de natureza credora. É essencial lembrar a na-

tureza das contas para que seja possível movimentá-la por meio

de débitos e créditos. Vamos relembrar:

Contas de Ativo e Despesas: possuem natureza devedora.

Contas de Passivo, Patrimônio Líquido e Receita: possuem

natureza credora.

Contas retificadoras: possuem natureza inversa ao grupo a

que pertencem, ou seja:

˃ Retificadoras do Ativo possuem natureza credora. Exs.:

(-) PECLD (Perdas Estimadas com Créditos de Liquida-

ção Duvidosa), (-) Depreciação Acumulada, (-) Amor-

tização Acumulada, (-) Provisão para ajuste a valor de

mercado.

˃ Retificadoras do Passivo e Patrimônio Líquido possuem

natureza devedora. Exs.: (-) Encargos a transcorrer, (-)

Capital a Integralizar, (-) Ações em Tesouraria, (-) Pre-

juízos Acumulados.

A seguir, aprenderemos como movimentar as contas.

ATENÇÃO!

Contas de Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido: sempre

que desejarmos aumentar o saldo de uma conta, deveremos se-

guir a natureza que ela possui. Para diminuir o saldo, deveremos

proceder ao lançamento inverso, ou seja:

Contas de Ativo, Retificadoras do Passivo e Retificadoras

do PL: possuem natureza devedora , então, quando desejarmos au-

mentar o saldo dessas contas, deveremos debitar! Para diminuir ,

deveremos realizar o lançamento inverso, ou seja, um crédito.

Contas de Passivo, Patrimônio Líquido e Retificadoras do

Ativo: possuem natureza credora , então, quando desejarmos au-

mentar o sado dessas contas, deveremos creditar! Para diminuir ,

deveremos realizar o lançamento inverso, ou seja, um débito.

Natureza Devedora ↑ D ↓ C Natureza Credora ↑ C ↓ D

Contas de Receitas e Despesas:

D espesa – D ebitamos;

Receita – Creditamos.

Se o estudante preferir, pode memorizar as informações

abaixo:

Contas de Ativo, Retificadoras do Passivo e Retificadoras

do PL: possuem natureza devedora;

˃ Para aumentar o saldo: DEBITA-SE

˃ Para diminuir o saldo: CREDITA-SE

773

CONTABILIDADE G ERAL

C: Caixa R$ 3.000,00;

C: Duplicatas a pagar R$ 4.200,00;

2 débitos e 2 créditos => 22 => 4ª fórmula.

4.6 Erros de Escrituração

Durante o processo de escrituração, podem ocorrer alguns

erros, como:

Erro na identificação da conta debitada ou creditada: quan-

do o débito ou o crédito são feitos incorretamente.

Ex.:

Lançamento correto:

D: Caixa R$ 1.000,00;

C: Duplicatas a receber R$ 1.000,00;

Histórico: Recebimento da duplicata nº 100 em dinheiro.

Erro na identificação da conta debitada ou creditada:

D: Bancos R$ 1.000,00;

C: Duplicatas a receber R$ 1.000,00;

Histórico: Recebimento da duplicata nº 100 em dinheiro.

Inversão de contas: quando ocorre a inversão do lança-

mento contábil, ou seja, debita-se a conta que deveria ser credita-

da e credita-se a conta que deveria ser debitada.

Ex.:

Lançamento correto:

D: Caixa R$ 1.000,00;

C: Duplicatas a receber R$ 1.000,00;

Histórico: Recebimento da duplicata nº 100 em dinheiro.

Inversão de contas:

D: Duplicatas a receber R$ 1.000,00;

C: Caixa R$ 1.000,00;

Histórico: Recebimento da duplicata nº 100 em dinheiro.

Erro na identificação do valor: quando o valor é registrado

incorretamente (maior ou menor do que o correto).

Ex.:

Lançamento correto:

D: Caixa R$ 1.000,

C: Duplicatas a receber R$ 1.000,

Histórico: Recebimento da duplicata nº 100 em dinheiro.

Erro na identificação do valor:

D: Caixa R$ 100,

C: Duplicatas a receber R$ 100,

Histórico: Recebimento da duplicata nº 100 em dinheiro.

Erro no histórico: quando ocorre erro no histórico que

acompanha o lançamento.

Ex.:

Lançamento correto:

D: Caixa R$ 1.000,00;

C: Duplicatas a receber R$ 1.000,00;

Histórico: Recebimento da duplicata nº 100 em dinheiro.

Erro no histórico:

D: Caixa R$ 1.000,00;

C: Duplicatas a receber R$ 1.000,00;

Histórico: Recebimento da duplicata nº 1.000 em dinheiro.

Lançamento em duplicidade: a entidade contabiliza duas

vezes o mesmo fato.

Ex.:

Lançamento correto:

D: Caixa R$ 1.000,00;

C: Duplicatas a receber R$ 1.000,00;

Histórico: Recebimento da duplicata nº 100 em dinheiro.

Lançamento em duplicidade: a entidade contabiliza duas ve- zes o mesmo fato.

D: Caixa R$ 1.000,00;

C: Duplicatas a receber R$ 1.000,00;

Histórico: Recebimento da duplicata nº 100 em dinheiro.

Omissão de lançamento: quando a entidade deixa de escri-

turar um fato.

Ex.:

Lançamento correto:

D: Caixa R$ 1.000,00;

C: Duplicatas a receber R$ 1.000,00;

Histórico: Recebimento da duplicata nº 100 em dinheiro.

Omissão de lançamento: ocorre quando a entidade deixa

de escriturar um fato.

4.6.1 Técnicas de Correção

Estorno: anulação integral do lançamento incorreto por

meio de um lançamento inverso.

Transferência: utilizado para corrigir a conta indevidamente

debitada ou creditada. Por meio da transferência, é possível a cor-

reção do erro mediante um único lançamento, sem a necessidade

de se estornar integralmente o lançamento incorreto.

Complementação: lançamento feito posteriormente para

complementar, aumentando ou reduzindo o valor anteriormente

registrado.

Ressalva: correção de erro no histórico por meio de expres-

sões como “digo”, “ou melhor”, “em tempo” etc. O erro deve ser

corrigido imediatamente após ter ocorrido.

ITG 2000 (R1) – Escrituração Contábil

Retificação de lançamento contábil

31.Retificação de lançamento é o processo técnico de correção de registro realizado com erro na escrituração contábil da entidade e pode ser feito por meio de: a) estorno; b) transferência; e c) complementação.

32. Em qualquer das formas citadas no item 31, o histórico do lançamento deve precisar o motivo da retificação, a data e a localização do lançamento de origem.

774

CONTABILIDADE G ERAL

_33. O estorno consiste em lançamento inverso àquele feito erroneamente, anulando-o totalmente.

  1. Lançamento de transferência é aquele que promove a re- gularização de conta indevidamente debitada ou creditada, por meio da transposição do registro para a conta adequada.
  2. Lançamento de complementação é aquele que vem, pos- teriormente, complementar, aumentando ou reduzindo o valor anteriormente registrado.
  3. Os lançamentos realizados fora da época devida devem consignar, nos seus históricos, as datas efetivas das ocorrên- cias e a razão do registro extemporâneo._

Estorno: anulação integral do lançamento incorreto por

meio de um lançamento inverso.

Transferência: utilizado para corrigir a conta indevidamente

debitada ou creditada. Por meio da transferência, é possível a cor-

reção do erro mediante um único lançamento, sem a necessidade

de se estornar integralmente o lançamento incorreto.

Complementação: lançamento feito, posteriormente, para

complementar, aumentando ou reduzindo o valor anteriormente

registrado.

Ressalva: correção de erro no histórico por meio de expres-

sões como “digo”, “ou melhor”, “em tempo” etc. O erro deve ser

corrigido imediatamente após ter ocorrido.

4.7 Regimes de Escrituração

Corresponde ao processo de reconhecimento das contas de

resultado na escrituração da empresa.

Existem dois regimes de escrituração na contabilidade, po-

rém apenas um deles é aceito pela Lei 6.404/76:

Lei 6.404/

Escrituração

Art. 177. A escrituração da companhia será mantida em regis- tros permanentes, com obediência aos preceitos da legislação comercial e desta Lei e aos princípios de contabilidade geral- mente aceitos, devendo observar métodos ou critérios contá- beis uniformes no tempo e registrar as mutações patrimo- niais segundo o regime de competência.

4.7.1 Regime de Caixa

O reconhecimento das receitas e despesas por esse méto-

do deve ser feito quando ocorre impacto nas disponibilidades da

empresa. O que importa é a efetiva entrada de recursos, no que diz

respeito às receitas , e do efetivo pagamento ou saída de recursos,

no que diz respeito às despesas.

4.7.2 Regime de Competência

Considera que o reconhecimento das receitas deve ser feito

quando elas são geradas e, das despesas, quando são incorridas, ou

seja, no período da ocorrência dos seus fatos geradores, independen-

temente de seu recebimento (receitas) ou pagamento (despesas).

4.8 Livros de Escrituração

Livros de escrituração são os livros nos quais a entidade re-

gistra os fatos que alteram o patrimônio. Existem livros contábeis

em formato não digital, e livros contábeis em formato digital.

A ITG 2000 (R1) determina que os livros contábeis obrigató-

rios, entre eles o Livro Diário e o Livro Razão, em forma não digital ,

devem revestir-se de formalidades extrínsecas, tais como:

˃ serem encadernados;

˃ terem suas folhas numeradas sequencialmente;

˃ conterem termo de abertura e de encerramento assi-

nados pelo titular ou representante legal da entidade e

pelo profissional da contabilidade regularmente habili-

tado no Conselho Regional de Contabilidade.

Determina também que os livros contábeis obrigatórios,

entre eles o Livro Diário e o Livro Razão, em forma digital , devem

revestir-se de formalidades extrínsecas, tais como:

serem assinados digitalmente pela entidade e pelo profissional da contabilidade regularmente habilitado;

quando exigível por legislação específica, serem autenticados no registro público ou entidade competente.

4.8.1 Livro Diário

No Livro Diário devem ser lançadas, em ordem cronológica,

com individualização, clareza e referência ao documento proban-

te, todas as operações ocorridas, e quaisquer outros fatos que pro-

voquem variações patrimoniais.

As principais características do Livro Diário são:

˃ Obrigatório (exigido pelo Código Civil).

˃ Principal (registra todos os fatos que alteram o patri-

mônio).

˃ Cronológico (os fatos são registrados em ordem crono-

lógica de dia, mês e ano).

O Livro Diário possui formalidades intrínsecas e extrínsecas:

Formalidades Intrínsecas: são as formalidades relaciona-

das ao lançamento contábil.

˃ deve ser escriturado em ordem cronológica;

˃ não são permitidos borrões, rasuras, emendas, espaços

em branco e ocupação de margens ou entrelinhas;

˃ a escrituração deve ser feita em língua e moeda nacionais.

Formalidades Extrínsecas: são as formalidades relaciona-

das à apresentação ou aparência dos livros.

˃ deve ser encadernado;

˃ suas páginas devem ser numeradas sequencialmente;

˃ termos de abertura e encerramento;

˃ deve ser registrado em repartição competente.

Requisitos necessários para o registro de uma operação

no Livro Diário:

˃ Local e data da operação.

˃ Conta a ser debitada.

˃ Conta a ser creditada.

˃ Histórico da operação.

˃ Valor da operação em moeda nacional.

Ex.: Cascavel, 01 de julho de 2016

776

CONTABILIDADE G ERAL

Os fatos podem ser classificados como:

˃ Fatos Permutativos.

˃ Fatos Modificativos.

˃ Fatos Mistos.

4.10.1 Fatos Permutativos, Qualitativos

ou Compensativos

São aqueles que não provocam alterações quantitativas no

Patrimônio Líquido.

Ex.: Compra de mercadoria à vista, pagamento de uma dupli-

cata, compra de máquina a prazo.

4.10.2 Fatos Modificativos ou Quantitativos

São aqueles que provocam alterações quantitativas no Pa-

trimônio Líquido, seguidos de alterações no Ativo ou no Passivo

Exigível. Podem ser classificados em modificativos aumentativos

(aumentam o PL) ou modificativos diminutivos (diminuem o PL).

Ex.: Prescrição de dívidas, faturamento de um serviço, com-

pra de ações da própria empresa, reconhecimento de despe-

sas de salários.

4.10.3 Fatos Mistos ou Compostos

São aqueles que provocam alterações qualitativas e quantita-

tivas no patrimônio da entidade. Uma “parte” do fato é permutativa

e outra “parte” do fato é modificativa. Também podem ser aumen-

tativoEx.: s ou diminutivos, conforme aumentam ou diminuem o PL.

Recebimento de duplicatas com juros e pagamento de dupli-

cata com desconto.

Fatos Permutativos Fatos Modificativos Fatos Mistos

Contabilizações que ocorrem entre os seguintes grupos: *** A – A

  • A – P
  • P – P
  • PL – PL** (aumentando e reduzindo o saldo do PL, provocando uma alteração quantitativa nula [alterando apenas qualitativamente o PL]).

Contabilizações que ocorrem entre os seguintes grupos: *** A – PL (ou Receitas ou Despesas**)

  • P – PL (ou Receitas ou Despesas) ** Receitas provocam alterações aumentativas no PL e Despesas provocam alterações diminutivas no PL.

Contabilizações que ocorrem entre os seguintes grupos: *** A – A – PL (ou Receitas ou Despesas**)

  • A – P – PL (ou Receitas ou Despesas**)
  • P – P – PL (ou Receitas ou Despesas) ** Receitas provocam alterações aumentativas no PL e Despesas provocam alterações diminutivas no PL.

Exemplo sobre atos e fatos:

01. Assinatura de um contrato publicitário para veiculação de

mídia dentro do período de 6 meses.

Ato administrativo

02. Aquisição de máquinas e equipamentos à vista, pelo valor

de R$ 80.000,00.

D: Máquinas e Equipamentos (A) R$ 80.000,00.

C: Caixa (A) R$ 80.000,00.

˃ Essa contabilização movimentou os seguintes grupos:

A – A: Fato Permutativo.

03. A empresa Pátria Ltda. prestou serviços e cobrou a quantia

de R$ 25.000,00 recebidos no ato.

D: Caixa (A) R$ 25.000,00.

C: Receita (Rec.) R$ 25.000,00.

˃ Essa contabilização movimentou os seguintes grupos:

A – Rec.: Fato Modificativo Aumentativo.

04. Aquisição de equipamentos a prazo. Valor dos bens adquiri-

dos: R$ 12.000,00. Prazo para pagamento: em quota única

com vencimento em 90 dias.

D: Equipamentos (A) R$12.000,00.

C: Duplicatas a pagar (P) R$ 12.000,00.

˃ Essa contabilização movimentou os seguintes grupos:

A – P: Fato Permutativo.

05. Pagamento de títulos no valor de R$ 18.000,00. Os títulos

foram pagos em dinheiro, após a data de vencimento e com

cobrança de juros no valor de R$ 250,00.

D: Títulos a pagar (P) R$ 18.000,00.

D: Juros Passivos (Desp.) R$ 250,00.

C: Caixa (A) R$ 18.250,00.

˃ Essa contabilização movimentou os seguintes grupos:

A – P – Desp.: Fato Misto Diminutivo.

Questões

  1. (Esaf) O balancete de verificação evidencia a) os estornos efetuados no período. b) a configuração e classificação correta dos itens contábeis. c) a igualdade matemática dos lançamentos efetuados no período. d) o registro dos movimentos individuais das contas contábeis no período. e) os lançamentos do período, quando efetuados de forma correta no período.
  2. (FCC) Em relação à escrituração contábil, é correto afirmar que as contas a) de resultado, sem exceção, aumentam por crédito. b) representativas do capital e das reservas de capital da compa- nhia aumentam por débito. c) do Passivo aumentam por débito. d) do Ativo diminuem por crédito. e) retificadoras do Patrimônio Líquido têm saldo credor.
  3. (FCC) No lançamento de 3ª fórmula, há a) mais de duas contas debitadas e duas creditadas. b) mais de uma conta debitada e uma creditada. c) uma conta debitada e outra creditada. d) duas contas debitadas e duas creditadas. e) duas contas creditadas e uma debitada.

777

CONTABILIDADE G ERAL

  1. (Esaf) A seguinte relação de contas e saldos foi extraída do Livro Razão de determinada empresa, no dia do encerramento do exer- cício social:

Contas Saldos Caixa 100, Capital Social 300, Clientes 140, Aluguéis a Receber 40, Aluguéis Ativos 65, Duplicatas a Receber 160, Mercadorias 180, ICMS a Recuperar 30,

IPI a Recolher 15,

Despesas a Pagar 35, Móveis e Utensílios 200, Receitas de Vendas 220, Veículos 350, Despesas a Vencer 60, Receitas a Receber 80, Aluguéis Passivos 50, Salários 70, Fornecedores 280, Provisão p/Ajuste de Estoques 18, Provisão p/Imposto de Renda 62, Duplicatas a Pagar 230, Duplicatas Descontadas 70, Aluguéis a Pagar 25, Depreciação Acumulada 110, Custo das Mercadorias Vendidas 120, Reserva Legal 50,

Somatório 3.060,

Ao elaborar um balancete de verificação com as contas acima, po- demos ver que:

a) o balancete está fechado com o saldo de R$ 1.530,00. b) o balancete não fecha, pois o saldo devedor é R$ 200,00, a maior. c) o saldo credor é de apenas R$ 1.465,00. d) o saldo devedor é de apenas R$ 1.382,00. e) para fechar o balancete, faltam R$ 100,00 no crédito.

  1. (Cesgranrio) De acordo com os elementos técnico-conceituais do método das partidas dobradas, na Contabilidade brasileira, os débitos são realizados, somente, nas contas a) Credoras. b) Devedoras. c) do Ativo e do Passivo. d) do Ativo, Passivo e do Patrimônio Líquido. e) Patrimoniais e de Resultado.
  2. (FGV) O fato contábil apresentado abaixo, que representa uma alte- ração no patrimônio pela diminuição e aumento no Ativo circulante, simultaneamente, é: a) aquisição e imóvel financiado. b) pagamento de fornecedores.

c) quitação de dívidas oriundas de captação de recursos junto a instituições financeiras. d) quitação de um crédito de curto prazo. e) comissões sobre empréstimos bancários.

  1. (Cesgranrio) A companhia N realizou hoje, em seu Livro Diário, este lançamento:

Rio de Janeiro, 5 de Março de 2014.

Salários a Pagar 15.000, a Caixa 15.000, Pagamento de salários provisionados em fevereiro Considere, exclusivamente, o lançamento realizado pela compa- nhia N. Tal lançamento indica a ocorrência de um fato a) misto aumentativo. b) misto diminutivo. c) modificativo aumentativo. d) modificativo diminutivo. e) permutativo.

  1. (Esaf) A empresa Comercial de Bolas e Balas Ltda. mandou elaborar um balancete de verificação com as seguintes contas e saldos cons- tantes do Livro Razão Geral:

Contas Saldos Caixa 13.000, Depreciação Acumulada 2.000, Títulos a Pagar 80.000, Salários e Ordenados 1.600, Bancos – Conta Movimento 74.000, Receitas de Serviços 14.400, Computadores e Periféricos 16.000, Despesas de Transporte 700, Salários a Pagar 1.000, Capital Social 160.000, Provisão p/Créditos de Liquidação Duvidosa 600, Capital a Realizar 18.000, Duplicatas Descontadas 10.000, Provisão p/FGTS 800, Aluguéis Passivos a Vencer 1.500, Imóveis 110.000, Clientes 34.000, Ao ser elaborada a referida peça contábil, de acordo com a solicita- ção, foi constatado o fechamento do balancete com o seguinte saldo total: a) R$ 537.600,00. b) R$ 268.800,00. c) R$ 223.300,00. d) R$ 233.300,00. e) R$ 134.400,00.

  1. (Cesgranrio) A elaboração do Balancete de Verificação, em decor- rência de suas características técnicas específicas, é tecnicamente embasada no a) método da teoria materialista. b) método das partidas dobradas. c) método da teoria patrimonialista. d) princípio do registro pelo valor original. e) regime de competência.

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CONTABILIDADE G ERAL

  1. (Esaf) O lançamento contábil apropriado para registrar o recebimen- to de notas promissórias no valor de R$ 400,00 com descontos de 8% é o que segue: a) Diversos a Títulos a Receber Caixa 368, Descontos Passivos 32,00 400,

b) Caixa a Diversos a Títulos a Receber 368, a Descontos Ativos 32,00 400,

c) Diversos a Caixa Títulos a Receber 368, Descontos Passivos 32,00 400,

d) Caixa a Diversos a Títulos a Receber 400, a Descontos Ativos 32,00 432, e) Diversos a Caixa Títulos a Receber 400, Descontos Passivos 32,00 432,

  1. (Cesgranrio) No que se refere ao Livro Diário, analise os seguintes itens:

I. encadernação com folhas numeradas em sequência, tipografi- camente; II. forma mercantil; III. individualização e clareza; IV. ausência de intervalos em branco ou de entrelinhas; V. termo de Abertura; VI. termo de Encerramento. São formalidades intrínsecas ao livro Diário APENAS os itens a) I, II e III. b) I, V e VI. c) II, III e IV. d) II, V e VI. e) III, IV e VI.

Gabaritos

01 C 09 B

02 D 10 A

03 B 11 E

04 E 12 B

05 E 13 A

06 D 14 C

07 E 15 A

08 B 16 C