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Análise de Textos Narrativos Ficcionais: Guia Completo para o 7º Ano, Resumos de Língua Portuguesa

Língua Portuguesa – 7º ano. 3º bimestre – Gabarito. Leia a fábula “Os animais e a peste”, recontada por Monteiro Lobato, para responder às questões.

Tipologia: Resumos

2022

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Material Digital do Professor
Língua Portuguesa 7º ano
3º bimestre Gabarito
Leia a fábula “Os animais e a peste”, recontada por Monteiro Lobato, para responder às questões
1 a 3.
Os animais e a peste
Em certo ano terrível de peste entre os animais, o leão, mais apreensivo,
consultou um macaco de barbas brancas.
Esta peste é um castigo do céu respondeu o macaco e o remédio é
aplacarmos a cólera divina sacrificando aos deuses um de nós.
Qual? perguntou o leão.
O mais carregado de crimes.
O leão fechou os olhos, concentrou-se e, depois duma pausa, disse aos súditos
reunidos em redor:
Amigos! É fora de dúvida que quem deve sacrificar-se sou eu. Cometi grandes
crimes, matei centenas de veados, devorei inúmeras ovelhas e até vários pastores.
Ofereço-me, pois, para o sacrifício necessário ao bem comum.
A raposa adiantou-se e disse:
Acho conveniente ouvir a confissão das outras feras. Porque, para mim, nada
do que Vossa Majestade alegou constitui crime. São coisas que até que honram o
nosso virtuosíssimo rei Leão.
Grandes aplausos abafaram as últimas palavras da bajuladora e o leão foi
posto de lado como impróprio para o sacrifício.
Apresentou-se em seguida o tigre e repete-se a cena. Acusa-se de mil crimes,
mas a raposa mostra que também ele era um anjo de inocência.
E o mesmo aconteceu com todas as outras feras.
Nisto chega a vez do burro. Adianta-se o pobre animal e diz:
A consciência só me acusa de haver comido uma folha de couve da horta do
senhor vigário.
Os animais entreolharam-se. Era muito sério aquilo. A raposa toma a palavra:
Eis amigos, o grande criminoso! Tão horrível o que ele nos conta, que é inútil
prosseguirmos na investigação. A vítima a sacrificar-se aos deuses não pode ser outra
porque não pode haver crime maior do que furtar a sacratíssima couve do senhor
vigário.
Toda a bicharada concordou e o triste burro foi unanimemente eleito para o
sacrifício.
Moral da Estória:
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Língua Portuguesa – 7º ano

3º bimestre – Gabarito

Leia a fábula “Os animais e a peste”, recontada por Monteiro Lobato, para responder às questões

1 a 3.

Os animais e a peste

Em certo ano terrível de peste entre os animais, o leão, mais apreensivo,

consultou um macaco de barbas brancas.

— Esta peste é um castigo do céu – respondeu o macaco – e o remédio é

aplacarmos a cólera divina sacrificando aos deuses um de nós.

  • Qual? – perguntou o leão.
  • O mais carregado de crimes.

O leão fechou os olhos, concentrou-se e, depois duma pausa, disse aos súditos

reunidos em redor:

  • Amigos! É fora de dúvida que quem deve sacrificar-se sou eu. Cometi grandes

crimes, matei centenas de veados, devorei inúmeras ovelhas e até vários pastores.

Ofereço-me, pois, para o sacrifício necessário ao bem comum.

A raposa adiantou-se e disse:

  • Acho conveniente ouvir a confissão das outras feras. Porque, para mim, nada

do que Vossa Majestade alegou constitui crime. São coisas que até que honram o

nosso virtuosíssimo rei Leão.

Grandes aplausos abafaram as últimas palavras da bajuladora e o leão foi

posto de lado como impróprio para o sacrifício.

Apresentou-se em seguida o tigre e repete-se a cena. Acusa-se de mil crimes,

mas a raposa mostra que também ele era um anjo de inocência.

E o mesmo aconteceu com todas as outras feras.

Nisto chega a vez do burro. Adianta-se o pobre animal e diz:

  • A consciência só me acusa de haver comido uma folha de couve da horta do

senhor vigário.

Os animais entreolharam-se. Era muito sério aquilo. A raposa toma a palavra:

  • Eis amigos, o grande criminoso! Tão horrível o que ele nos conta, que é inútil

prosseguirmos na investigação. A vítima a sacrificar-se aos deuses não pode ser outra

porque não pode haver crime maior do que furtar a sacratíssima couve do senhor

vigário.

Toda a bicharada concordou e o triste burro foi unanimemente eleito para o

sacrifício.

Moral da Estória:

Língua Portuguesa – 7º ano

3º bimestre – Gabarito

Aos poderosos, tudo se desculpa…

Aos miseráveis, nada se perdoa.

LOBATO, Monteiro. Os animais e a peste. Disponível em: <http://contobrasileiro.com.br/ os-animais-e-a-peste-conto-de-monteiro-lobato/>. Acesso em: 20 ago. 2018.

1. Os personagens da fábula de Monteiro Lobato são animais que têm características humanas e

representam atitudes correspondentes. Como as atitudes da raposa e do burro os caracterizam?

Prática de Linguagem Leitura

Objeto(s) de

conhecimento

Reconstrução da textualidade e compreensão dos efeitos de sentidos provocados pelos usos de recursos linguísticos e multissemióticos

Habilidade

(EF69LP47) Analisar, em textos narrativos ficcionais, as diferentes formas de composição próprias de cada gênero , os recursos coesivos que constroem a passagem do tempo e articulam suas partes, a escolha lexical típica de cada gênero para a caracterização dos cenários e dos personagens e os efeitos de sentido decorrentes dos tempos verbais, dos tipos de discurso, dos verbos de enunciação e das variedades linguísticas (no discurso direto, se houver) empregados, identificando o enredo e o foco narrativo e percebendo como se estrutura a narrativa nos diferentes gêneros e os efeitos de sentido decorrentes do foco narrativo típico de cada gênero, da caracterização dos espaços físico e psicológico e dos tempos cronológico e psicológico, das diferentes vozes no texto (do narrador, de personagens em discurso direto e indireto), do uso de pontuação expressiva, palavras e expressões conotativas e processos figurativos e do uso de recursos linguístico-gramaticais próprios a cada gênero narrativo.

Tipo de questão Aberta Capítulo/Unidade Unidade 5

Grade de correção

Espera-se que os alunos analisem e reconheçam, na atitude da raposa, o uso de uma esperteza maliciosa para assegurar a permanência dos mais poderosos; enquanto, na atitude do burro, espera-se o reconhecimento de um comportamento sincero, inocente, do qual se valem os outros animais para condená-lo. 50% Os alunos que analisaram e identificaram, na atitude da raposa, uma esperteza, mas desconsiderarem que tal comportamento visava aos seus próprios interesses, responderam parcialmente a questão, pois não perceberam que a fala da raposa, ao defender o leão e o tigre, visava garantir, primeiramente, sua própria sobrevivência. E a associação ao comportamento do burro a uma atitude ignorante, por ser ingênua, sincera, também não responde de forma eficaz à questão, pois não considerou os interesses envolvidos. 0% Por meio da análise do comportamento dos animais – o da raposa, ao defender o leão e o tigre, e o do burro, ao apresentar ingenuamente seu crime – , espera-se que os alunos sejam capazes de inferir suas características psicológicas, percebendo neste uma atitude ingênua, e naquela, malícia e perspicácia. O aluno que não identificou essas características fez a decodificação do texto, mas não alcançou uma leitura mais ampla e analítica.

Orientações sobre

como interpretar as

respostas e reorientar o

planejamento com base

nos resultados

Os alunos que demonstraram uma habilidade de leitura superficial apresentam dificuldade em analisar as camadas de sentido mais profundas de um texto alegórico. Para trabalhar a linguagem conotativa e seu potencial significativo, o professor pode propor uma atividade de leitura de outras fábulas, levando os alunos a perceberem uma crítica aos costumes humanos e a analisarem o ensinamento presente nas fábulas. Assim, o aluno será capaz de perceber que a história representa ideias e valores. Sugere-se, ainda, que o professor problematize a ação do “burro”, sobretudo com os alunos que identificaram nela uma atitude ignorante, com vistas a evitar preconceitos às atitudes que primam pela sinceridade ou inocência.

Língua Portuguesa – 7º ano

3º bimestre – Gabarito

3. Releia o final da fábula.

“Moral da Estória:

Aos poderosos, tudo se desculpa…

Aos miseráveis, nada se perdoa.”

A fábula é um texto de origem popular, que constitui o patrimônio cultural de um povo. Qual é a

principal intenção do texto “Os animais e a peste” e a moral depreendida ao final da fábula?

Prática de Linguagem Leitura

Objeto(s) de

conhecimento

Estratégias de leitura; Apreciação e réplica

Habilidade

(EF67LP28) Ler, de forma autônoma, e compreender – selecionando procedimentos e estratégias de leitura adequados a diferentes objetivos e levando em conta características dos gêneros e suportes – , romances infanto-juvenis, contos populares , contos de terror, lendas brasileiras, indígenas e africanas, narrativas de aventuras, narrativas de enigma, mitos, crônicas, autobiografias, histórias em quadrinhos, mangás, poemas de forma livre e fixa (como sonetos e cordéis), vídeo-poemas, poemas visuais, dentre outros, expressando avaliação sobre o texto lido e estabelecendo preferências por gêneros, temas, autores.

Tipo de questão Aberta Capítulo/Unidade Unidade 6

Grade de correção

Espera-se que o aluno compreenda que a principal intenção da fábula, assim como do conto popular, é oferecer ensinamentos. Ao se valer de animais como personagens que apresentam características humanas, o aluno deve ser capaz de expandir seus horizontes, observando que o contexto retratado por meio de animais representa ações e comportamentos tipicamente humanos. Assim, a moral depreendida é a de que, em uma sociedade estratificada, cujo poder concentra-se nas mãos de poucos, os poderosos mantêm-se inabaláveis, enquanto os mais fracos são culpabilizados. 50% O aluno que compreendeu que a intenção da fábula é entreter, mas não constatar que ela oferece ensinamentos, respondeu parcialmente à questão. Além disso, ao identificar como poderosos os animais mais fortes e perspicazes, como raposa, leão e tigre, e o asno como miserável, observa-se que o aluno não foi além do sentido literal do texto nem constatou que se trata de uma representação das ações e atitudes humanas. 0% Faz parte do gênero conto popular apresentar um ensinamento. O aluno que não compreendeu essa intenção nem a moral presente na fábula recontada por Monteiro Lobato apresentou uma leitura literal do texto e não expressou seu sentido conotativo.

Orientações sobre

como interpretar as

respostas e reorientar o

planejamento com base

nos resultados

As respostas dos alunos que não atendem ao esperado demonstram uma dificuldade em distinguir o sentido denotativo do sentido conotativo. Para isso, sugere-se que o professor trabalhe em sala as características do texto literário, cuja linguagem diferencia-se pelo alto teor conotativo e polissêmico. O professor deve apresentar aos alunos fragmentos de textos jornalísticos e fragmentos de textos literários (poemas, contos, romances, letras de música, etc.), para levá-los a perceber as peculiaridades linguísticas e de perspectiva que diferenciam um texto literário de um não literário.

Língua Portuguesa – 7º ano

3º bimestre – Gabarito

Leia este trecho de uma crônica de António de Alcântara Machado para responder às questões 4

e 5:

Lisetta

Quando Lisetta subiu no bonde (o condutor ajudou) viu logo o urso. Felpudo,

felpudo. E amarelo. Tão engraçadinho.

Dona Mariana sentou-se, colocou a filha em pé diante dela.

Lisetta começou a namorar o bicho. Pôs o pirulito de abacaxi na boca. Pôs mas

não chupou. Olhava o urso. O urso não ligava. Seus olhinhos de vidro não diziam

absolutamente nada. No colo da menina de pulseira de ouro e meias de seda parecia

um urso importante e feliz.

[...]

Lisetta sentia um desejo louco de tocar no ursinho. Jeitosamente procurou

alcançá-lo. A menina rica percebeu, encarou a coitada com raiva, fez uma careta

horrível e apertou contra o peito o bichinho que custara cinquenta mil-réis na Casa São

Nicolau.

[...]

A entrada de Lisetta em casa marcou época na história dramática da família

Garbone.

[...]

Mas o Ugo chegou da oficina.

[...]

  • Toma pra você. Mas não escache.

Lisetta deu um pulo de contente. Pequerrucho. Pequerrucho e de lata. Do

tamanho de um passarinho. Mas urso.

Os irmãos chegaram-se para admirar. O Pasqualino quis logo pegar no

bichinho. Quis mesmo tomá-lo à força. Lisetta berrou como uma desesperada:

  • Ele é meu! O Ugo me deu!

Correu para o quarto. Fechou - se por dentro.

MACHADO, António de Alcântara. Brás, Bexiga e Barra funda: notícias de São Paulo. Belo Horizonte: Villa Rica, s/d. p. 48-50. Glossário Escache : abrir ou rachar pelo meio à força; quebrar.

Língua Portuguesa – 7º ano

3º bimestre – Gabarito

5. Releia este trecho da crônica “Lisetta”, de António de Alcântara Machado:

Lisetta sentia um desejo louco de tocar no ursinho. Jeitosamente procurou

alcançá-lo. A menina rica percebeu, encarou a coitada com raiva, fez uma careta

horrível e apertou contra o peito o bichinho que custara cinquenta mil-réis na Casa São

Nicolau.

MACHADO, António de Alcântara. Brás, Bexiga e Barra funda : notícias de São Paulo. Belo Horizonte: Villa Rica, s/d. p. 48-49.

Nesse trecho, há uma figura de linguagem cuja finalidade é ressaltar a intensidade de algo. Essa

figura de linguagem e o seu sentido no texto são:

a) A metáfora “tocar no ursinho”, que representa o desejo de Lisetta de ficar amiga da menina

rica.

b) A metáfora “menina rica”, que pressupõe uma comparação abreviada elogiosa à menina.

c) A hipérbole presente em “careta horrível”, que evidencia que a menina não gostou de

Lisetta.

d) A hipérbole presente em “desejo louco”, que intensifica a vontade de Lisetta de tocar o urso.

Prática de Linguagem Análise^ linguística/semiótica

Objeto(s) de

conhecimento

Figuras de linguagem

Habilidade

(EF67LP38) Analisar os efeitos de sentido do uso de figuras de linguagem, como comparação, metáfora , metonímia, personificação, hipérbole , dentre outras.

Tipo de questão Múltipla escolha Capítulo/Unidade Unidade 5

Justificativas

a O aluno não analisou que a expressão “tocar no ursinho” deve ser interpretada em seu sentido literal. b O aluno não analisou que “rica” é um adjetivo do substantivo “menina”, que^ determina sua condição econômica superior à de Lisetta. c O aluno não analisou que “horrível” é um adjetivo do substantivo “careta”, não havendo, pois, nessa expressão, nenhum exagero intencional, apenas a descrição da reação da menina rica ao constatar que Lisetta queria tocar seu ursinho. d O aluno analisou “desejo louco” como uma expressão que intensifica, de forma exagerada, o desejo de Lisetta em tocar o ursinho.

Orientações sobre

como interpretar as

respostas e reorientar o

planejamento com base

nos resultados

Para que o aluno não confunda os adjetivos de uma descrição com uma metáfora ou hipérbole, sugere-se que o professor trabalhe em sala poemas que fazem uso dessa figura, para que o aluno perceba que a hipérbole é construída por meio de um exagero intencional e possa analisar os efeitos de sentido dessa figura de linguagem

Língua Portuguesa – 7º ano

3º bimestre – Gabarito

6. O texto a seguir apresenta informações sobre Canoa Quebrada (CE), extraídas de um site de

turismo que pode servir como um guia de viagem.

Canoa Quebrada era uma pacata aldeia de pescadores até os anos 70, quando

foi descoberta pelos hippies e transformada em reduto “ paz e amor ”. Hoje, com

acesso asfaltado, eletricidade, pousadas e restaurantes, é um dos destinos mais

cobiçados do Ceará. Apesar das facilidades e mordomias, a vila encravada no alto de

uma falésia mantém seu astral.

Disponível em: https://www.feriasbrasil.com.br/ce/canoaquebradaaracati/. Acesso em: 22 ago. 2018. Glossário Falésia : relevo à beira-mar constituído por rochas ou terra.

Para descrever Canoa Quebrada, recorre-se a diversos adjetivos. Os adjetivos “pacata”,

“asfaltado”, “encravada” e “cobiçados” foram utilizados com qual intenção: descrever ou indicar

avaliação, julgamento?

Prática de Linguagem Análise^ linguística/semiótica

Objeto(s) de

conhecimento

Morfossintaxe

Habilidade

( EF07LP08 ) Identificar, em textos lidos ou de produção própria, adjetivos que ampliam o sentido do substantivo sujeito ou complemento verbal.

Tipo de questão Aberta Capítulo/Unidade Unidade 6

Grade de correção

Espera-se que o aluno reconheça que o uso de adjetivos em um texto amplia o sentido do substantivo e apresenta a intenção de seu autor. Assim, o aluno deve reconhecer que os adjetivos “pacata” e “encravada” foram usados para descrever a vila; “asfaltado”, embora apresente teor descritivo, demonstra o interesse do produtor do texto em revelar aos leitores a facilidade de acesso à região; e o adjetivo “cobiçados” indica uma avaliação. 50% O aluno que não identificou os adjetivos que indicam avaliação e julgamento não percebeu as intenções do autor por trás de sua descrição e ainda está preso no sentido mais simples e corrente de adjetivo, o de somente descrever. 0% O aluno não reconheceu que o adjetivo modifica o substantivo, acrescentando-lhe qualidade e valor.

Orientações sobre

como interpretar as

respostas e reorientar o

planejamento com base

nos resultados

Para que os alunos identifiquem os adjetivos em um texto e observem suas intenções de descrever, avaliar e julgar, sugere-se ao professor apresentar aos alunos resenhas de filmes que fazem parte do universo cultural discente. Assim, ao analisar a resenha, na parte da avaliação, os alunos encontrarão adjetivos que, além de descrever o filme, servirão para indicar o julgamento do autor à obra.

Língua Portuguesa – 7º ano

3º bimestre – Gabarito

8. Leia esta manchete extraída de uma revista.

Novo planeta encontrado é um gigante de gás e massa magnética

Revista Galileu. Disponível em: <https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2018/08/novo-planeta-encontrado-e-um-gigante- de-gas-e-massa-magnetica.html>. Acesso em: 30 ago. 2018.

O predicado dessa manchete é formado por um verbo que indica uma

a) ação, pois se trata de predicado verbal.

b) qualidade, pois se trata de predicado verbal.

c) característica, pois se trata de predicado nominal.

d) ação, pois se trata de predicado nominal.

Prática de Linguagem Análise linguística/semiótica

Objeto(s) de

conhecimento

Morfossintaxe

Habilidade

(EF07LP07) Identificar, em textos lidos ou de produção própria, a estrutura básica da oração: sujeito, predicado, complemento (objetos direto e indireto).

Tipo de questão Múltipla escolha^ Capítulo/Unidade Unidade 6

Justificativas

a O aluno não compreendeu que o verbo “ser” não indica uma ação, apenas liga o sujeito ao termo que exprime característica a ele. b O aluno não compreendeu que os verbos que exprimem característica, qualidade ou estado formam o predicado nominal. c O aluno compreendeu que o verbo “ser” em “é um gigante de gás e massa magnética” liga uma característica ao sujeito, fazendo com que o predicado seja classificado como predicado nominal. d O^ aluno^ não^ relacionou^ ação/predicado^ verbal^ nem^ identificou^ corretamente^ o predicado nominal.

Orientações sobre

como interpretar as

respostas e reorientar o

planejamento com base

nos resultados

Para que os alunos reconheçam a diferença entre verbos de ação e verbos que indicam estado, sugere-se que o professor leve um conto para que eles identifiquem os verbos e destaquem se o sentido apresentado por eles denota ação ou estado/característica/qualidade.

Língua Portuguesa – 7º ano

3º bimestre – Gabarito

9. Leia a manchete a seguir.

Egito vai emprestar peças para o Museu Nacional

Disponível em: https://blogs.oglobo.globo.com/marina-caruso/post/egito-vai-emprestar-pecas-para-o-museu-nacional.html. Acesso em: 22 ago. 2018.

Na manchete, o verbo destacado exige como complemento

a) um objeto direto, pois “emprestar” é transitivo direto.

b) um objeto indireto, pois “emprestar” é transitivo indireto.

c) o objeto indireto “peças” e o objeto direto “para o Museu Nacional”, pois “emprestar” é

transitivo direto e indireto.

d) o objeto direto “peças” e o objeto indireto “para o Museu Nacional”, pois “emprestar” é

transitivo direto e indireto.

Prática de Linguagem Análise linguística/semiótica

Objeto(s) de

conhecimento

Morfossintaxe

Habilidade

(EF07LP07 ) Identificar, em textos lidos ou de produção própria, a estrutura básica da oração: sujeito, predicado, complemento (objetos direto e indireto).

Tipo de questão Múltipla escolha^ Capítulo/Unidade Unidade 6

Justificativas

a O aluno não identificou o objeto indireto “para o Museu Nacional” na manchete. Ele acredita erroneamente que o verbo “emprestar” é transitivo direto. b O aluno não identificou o objeto direto “peças”. Dessa forma, compreendeu que o verbo em questão é transitivo indireto e possui como complemento apenas o objeto indireto “para o Museu Nacional”. c O aluno identificou que o verbo emprestar é bitransitivo, todavia, confundiu objeto direto com objeto indireto. “Peças” é um objeto direto e “para o Museu Nacional” é indireto, tendo em vista que é ligado ao verbo por meio de preposição. d O aluno reconheceu que o verbo “emprestar” é transitivo direto e indireto, ou seja, apresenta um complemento ligado diretamente a ele e um ligado por meio de preposição.

Orientações sobre

como interpretar as

respostas e reorientar o

planejamento com base

nos resultados

Para trabalhar a transitividade verbal, sugere-se que o professor apresente várias outras manchetes aos alunos, pedindo a eles que identifiquem os verbos e o seu sentido na oração, ou seja, se é necessário o complemento para que a oração seja inteiramente compreendida, ou não.