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A Evolução do Consumo: Três Momentos Históricos Segundo McCracken, Resumos de Psicologia do Marketing

A evolução do consumo ao longo da história, destacando três momentos chave segundo mccracken (2003). O texto descreve a transição de um sistema de pátina para o sistema de moda na inglaterra elizabetana, o desenvolvimento da comunicação e a influência de profissionais como publicitários e estilistas no século xviii, e a consolidação do consumo como um fato social permanente no século xix com o surgimento das lojas de departamento. O documento oferece uma visão abrangente sobre a transformação do consumo, desde a necessidade e tradição até a busca por mudança, inovação e identidade social.

Tipologia: Resumos

2025

À venda por 25/03/2025

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3 momentos que se destacam na
sociedade de consumo
Segundo McCracken (2003), a história do consumo é marcada por três momentos distintos que
refletem mudanças significativas nas práticas de consumo e nos estilos de vida ao longo dos
séculos.
O primeiro boom de consumo ocorreu na Inglaterra elizabetana, no século XVII, com a
transição de um sistema de pátina, que estava intimamente ligado à tradição e aos costumes,
para o surgimento do sistema de moda. Esse novo sistema passou a valorizar o consumo do
novo, do efêmero e do gosto pela novidade. Esse período marcou o início da transformação do
consumo, que deixou de ser centrado na necessidade e na tradição, para se tornar uma
atividade que priorizava a mudança e a inovação, algo que viria a ser um componente central no
comportamento de consumo ao longo dos séculos seguintes.
O segundo momento, no século XVIII, foi caracterizado pelo crescente desenvolvimento da
comunicação e pela contribuição de profissionais especializados, como publicitários e estilistas,
que começaram a moldar a forma como as pessoas consumiam. Com a influência crescente da
moda, o consumo tornou-se uma atividade de massa, acessível a uma parte mais ampla da
população, não mais restrita às elites. A moda passou a ser disseminada por meios de
comunicação emergentes, como jornais e revistas, o que fez com que os padrões de consumo
fossem democratizados e adotados por uma gama maior de pessoas, tornando-se um
fenômeno coletivo e compartilhado pela sociedade.
O terceiro e último momento, no século XIX, foi quando o consumo se consolidou como um
fato social permanente. Neste período, a loja de departamento surgiu como um novo espaço
institucional dedicado ao consumo, transformando a maneira como as pessoas adquiriam
produtos. As lojas de departamento tornaram-se centros comerciais onde o consumo não
apenas se ampliou, mas também se diversificou. Além disso, a forma de acessar a informação
necessária para o consumo também mudou, já que as lojas passaram a oferecer uma vasta
gama de produtos e detalhes, facilitando o processo de escolha e compra. Esse
desenvolvimento contribuiu para uma mudança nos estilos de vida dos indivíduos, pois agora
o consumo não era apenas uma necessidade funcional, mas também um reflexo das
identidades sociais e culturais, ligadas ao espaço onde se consumia, ao que se consumia e à
maneira como se buscava informação sobre os produtos.
Esses três momentos históricos, conforme McCracken, ilustram como o consumo evoluiu de
uma prática voltada para a tradição e a funcionalidade para se tornar um fenômeno dinâmico e
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3 momentos que se destacam na

sociedade de consumo

Segundo McCracken (2003), a história do consumo é marcada por três momentos distintos que refletem mudanças significativas nas práticas de consumo e nos estilos de vida ao longo dos séculos. O primeiro boom de consumo ocorreu na Inglaterra elizabetana, no século XVII, com a transição de um sistema de pátina, que estava intimamente ligado à tradição e aos costumes, para o surgimento do sistema de moda. Esse novo sistema passou a valorizar o consumo do novo, do efêmero e do gosto pela novidade. Esse período marcou o início da transformação do consumo, que deixou de ser centrado na necessidade e na tradição, para se tornar uma atividade que priorizava a mudança e a inovação, algo que viria a ser um componente central no comportamento de consumo ao longo dos séculos seguintes. O segundo momento, no século XVIII , foi caracterizado pelo crescente desenvolvimento da comunicação e pela contribuição de profissionais especializados, como publicitários e estilistas, que começaram a moldar a forma como as pessoas consumiam. Com a influência crescente da moda , o consumo tornou-se uma atividade de massa , acessível a uma parte mais ampla da população, não mais restrita às elites. A moda passou a ser disseminada por meios de comunicação emergentes, como jornais e revistas, o que fez com que os padrões de consumo fossem democratizados e adotados por uma gama maior de pessoas, tornando-se um fenômeno coletivo e compartilhado pela sociedade. O terceiro e último momento, no século XIX , foi quando o consumo se consolidou como um fato social permanente. Neste período, a loja de departamento surgiu como um novo espaço institucional dedicado ao consumo, transformando a maneira como as pessoas adquiriam produtos. As lojas de departamento tornaram-se centros comerciais onde o consumo não apenas se ampliou, mas também se diversificou. Além disso, a forma de acessar a informação necessária para o consumo também mudou, já que as lojas passaram a oferecer uma vasta gama de produtos e detalhes, facilitando o processo de escolha e compra. Esse desenvolvimento contribuiu para uma mudança nos estilos de vida dos indivíduos, pois agora o consumo não era apenas uma necessidade funcional, mas também um reflexo das identidades sociais e culturais, ligadas ao espaço onde se consumia, ao que se consumia e à maneira como se buscava informação sobre os produtos. Esses três momentos históricos, conforme McCracken, ilustram como o consumo evoluiu de uma prática voltada para a tradição e a funcionalidade para se tornar um fenômeno dinâmico e

massificado, moldando profundamente os comportamentos sociais e os estilos de vida das pessoas.