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cionamento funciona como suporte. Este instrumento usa o método da ausculta para a medição da pressão arterial. O modelo de coluna de mercúrio é mostrado na.
Tipologia: Slides
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Não perca as partes importantes!
Existem hoje diversos tipos de instrumentos para medição não invasiva da pressão arterial humana. Estes instrumentos utilizam tecnologias distintas para a medição da pressão sanguínea, usando os métodos de ausculta, com o uso de este- toscópio, e oscilométrico, por meio de transdutores de pressão. O presente trabalho tem como foco o esfigmomanômetro aneróide mecâ- nico e mostra um breve comentário sobre os demais modelos.
3.1. Esfigmomanômetro mecânico de coluna de mercúrio
É um instrumento simples, de uso difundido no mundo inteiro para medi- ção da pressão arterial. A precisão deste instrumento está ligada diretamente à técnica usada e à experiência do usuário. Com relação à confiabilidade metrológi- ca, as diretrizes estão definidas na recomendação OIML R-16-1:2002. Um ponto negativo para este instrumento está relacionado a problemas com derramamentos de mercúrio, sua disposição e impacto para o meio-ambiente [18]. O instrumento é composto por uma pêra insufladora, uma régua graduada em mmHg conjugada com um tubo oco contendo mercúrio e a caixa de acondi- cionamento funciona como suporte. Este instrumento usa o método da ausculta para a medição da pressão arterial. O modelo de coluna de mercúrio é mostrado na Figura 7.
Figura 1 – Esfigmomanômetro de coluna de mercúrio.
Esfigmomanômetro digital
Instrumento eletrônico para medição da pressão arterial, fácil de operar, prático que pode ser usado em ambiente ruidoso, pois utiliza o método oscilomé- trico em vez da ausculta. Estes dispositivos medem a pressão arterial média e u- sam algoritmos para calcular a pressão arterial sistólica e a pressão arterial diastó- lica. Neste caso, eles não medem a pressão sanguínea de fato, mas derivam as leituras. Este método gera resultados ligeiramente abaixo dos obtidos por ausculta. Um modelo deste tipo pode ser visto na Figura 8.
Figura 2 – Esfigmomanômetro digital.
3.3. Esfigmomanômetro mecânico aneróide
A palavra aneróide deriva do grego "a neros" (não líquido) e do sufixo "oid" (semelhante). O esfigmomanômetro aneróide, portanto, não contém qual- quer líquido, ao contrário do esfigmomanômetro de coluna de mercúrio, que utili- za um líquido: o mercúrio como indicador. Diz-se que este tipo manômetro fun- ciona por elasticidade de lâminas metálicas, ao contrário do manômetro de coluna de mercúrio. É um instrumento não invasivo usado para medir a pressão arterial. O instrumento é composto de: Uma pêra infladora para gerar pressão, com válvula de controle para deflação; um manômetro aneróide para medir a pressão; mangui- to e braçadeira para manter a pressão constante. Na Figura 9 é mostrado o modelo
Figura 4 - Partes externas do esfigmomanômetro.
A resolução da escala de leitura é de 0,27 kPa (2 mmHg)com faixa de lei- tura de 0 kPa (0 mmHg) a 40,0 kPa (300 mmHg) para o esfigmomanômetro me- cânico e de coluna de mercúrio. No esfigmomanômetro mecânico, na escala de leitura consta também uma marca (Figura 11), que varia de modelo para modelo indicando a tolerância do zero de ±0,40 kPa (3 mmHg) deste tipo de manômetro.
Figura 5 – Escala de leitura do esfigmomanômetro mecânico.
Na parte traseira do manômetro existe um prendedor para fixá-lo na braça- deira e, na parte de baixo, a entrada da pressão e o anel de ajuste externo do zero. Estas características são ilustradas na Figura 12.
Figura 6 – Ilustração da parte traseira do manômetro.
Resolu Resoluçção (cada traão (cada traçço = 2o = 2 mmHgmmHg))
Marca de tolerância Marca de tolerância do zerodo zero
O ajuste externo do zero é realizado girando no sentido horário ou anti- horário com o manômetro despressurizado, até que o ponteiro fique dentro da marca de tolerância do zero (Figura 11). Um ajuste mais adequado pode ser feito deslocando o ponteiro dentro desta marca. Durante o ajuste o “fole” é deslocado internamente, aumentando ou reduzindo a distância de contato com o “tubo” (Fi- gura 19), fazendo com que o ponteiro se desloque mesmo sem pressão no manô- metro.
A braçadeira guarda internamente o manguito, uma bolsa selada feita de material elástico, para armazenar o ar sob pressão e pressionar o vaso condutor para medição da pressão arterial. O manguito possui dois mangotes onde são fixa- dos a pêra infladora e o manômetro. A Figura 13 ilustra a braçadeira com o man- guito e a Figura 14 apenas o manguito.
Figura 7 – Braçadeira com o manguito.
Figura 8 – vista do manguito.
VistaVista frontalfrontal
Vista Vista traseiratraseira
d) Diafragma - parte de contato com o corpo do examinado, com formato de campânula, mas limitada por uma membrana, mais apropriada para per- cepção de sons graves.
Figura 10 – Ilustração do estetoscópio.
3.5. Mecanismo do esfigmomanômetro aneróide mecânico
O manômetro do esfigmomanômetro aneróide mecânico possui interna- mente um mecanismo aneróide para detectar e medir a pressão (Figura 17).
Figura 11 – Mecanismo aneróide.
TuboTubo
Transmissor Transmissor da pressão da pressão
Espiral ou Espiral ou Haste do Haste doponteiro ponteiro ““cabelocabelo””
Auriculares Auriculares^ OlivasOlivas
conduconduTubo de^ Tubo deççãoão
CampanulaCampanula
DiafragmaDiafragma
PressãoPressão
relaxadorelaxadoFole^ Fole expandido expandidoFole^ Fole
Ponteirono zero
deslocado deslocadoPonteiro^ Ponteiro
Tubo seTubo sedesloca desloca
O mecanismo aneróide pode ser divido em 5 partes: sensor de pressão (tubo), transmissor da pressão, indicador da pressão (espiral ou “cabelo”) e haste para fixação do ponteiro (Figura 18).
Figura 12 – partes internas do mecanismo aneróide do esfigmomanômetro.
O funcionamento deste mecanismo é descrito a seguir: A pressão é envia- da ao “fole”, que se expande e movimenta o tubo. Seu deslocamento é transmitido ao “cabelo”, que por meio de sua compressão faz com que o ponteiro percorra a escala indicando o valor da pressão (Figura 19).
Figura 13 – Mecanismo do esfigmomanômetro mecânico aneróide.
Fole Fole
Mecanismo AnerMecanismo Aneróóideide