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Análise da Importância da Igualdade Perante a Lei na Constituição Federal Brasileira, Manuais, Projetos, Pesquisas de Direito Constitucional

Ao aniversário da constituição federal, refletimos sobre o princípio constitucional da igualdade perante a lei e sua importância na construção de uma democracia moderna no brasil. Apesar dos progressos, observamos escândalos políticos e desrespeito aos princípios fundamentais, o que requer cautela e mobilização da sociedade para preservar a importância deste princípio.

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

Antes de 2010

Compartilhado em 09/10/2009

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No aniversário da Constuição Federal, já somos todos iguais perante a Lei?
Analisando o princípio constucional previsto no art. 5º. da Constuição Federal, mediante
uma leitura criteriosa, camos enaltecidos pela inspiração e nobreza do legislador em reconhecer
nesta Carta Magna a importância de todos sermos iguais perante a Lei, nos colocando assim, num
estado democráco e moderno.
Argos e princípios, como o supramencionado, eram utopias ao povo brasileiro, pois
estávamos vivendo sob o modelo ditatorial, o qual não nos reconhecia quase nenhum direito,
portanto ao tomar ciência desta conquista, os cidadãos brasileiros passaram a acreditar que tal
"igualdade" propiciaria ao povo os mesmos deveres e principalmente os mesmos direitos.
Passados 21 anos da promulgação da Carta Régia, verica-se que, embora a nação connue
omista com a democracia, vivenciamos diversos escândalos policos, atos ilícitos dos parlamentares
e um crescente descrédito na classe dirigente do País.
O atual período requer cautela, no sendo de que não podemos permir saudosismo de
regimes totalitários, bem como não devemos aceitar que a população permita desvirtuamento dos
textos legais e menosprezo de conquistas já solidicadas, cando inerte ao que se passa nas diversas
esferas governamentais.
Para que nossa Democracia não venha a perecer, faz-se necessário o devido respeito à
Constuição Federal, aos princípios nela inerentes por parte de todos os brasileiros,
independentemente de sua situação social, políca, econômica e religiosa.
O descabido comportamento dos representantes eleitos pelo povo, a conivência de idéias e
atudes entre poderes a m de propiciar favorecimentos pessoais e familiares, o privilégios classistas,
o apadrinhamento políco, bem como a disseminação da idéia de impunidade, batem frontalmente
com o princípio basilar da Democracia Brasileira.
Expressões como: "os ns jus�ficam os meios", jargões populares como "sabe com quem está
falando?", denotam que o entendimento do princípio de igualdade, se não compromedo ao menos
sofre interpretação equivocada por muitos daqueles que possuem cargo público.
Vários ancontecimentos demonstram que os privilégios concedidos à classe políca começam
a dar origem, mesmo que velada, a duas classicações disntas de pessoas no Brasil. Já é corriqueiro
no meio jornalísco citações que denem os brasileiros como "Cidadãos Comuns", representados
pelo povo e "Cidadãos Incomuns" aqueles pertencentes às demais classes dotadas de poder e
inuência políca.
Para que esta triste constatação não venha a ncar raízes nefastas no seio de nossa
sociedade, diminuindo ou até exterminando a importância do princípio constucional e sua
legimidade, faz-se necessária uma urgente mobilização da Sociedade Brasileira no sendo de coibir
tal abuso, fazendo uso para tanto, do direito ao voto consciente, pois esta é a única arma legíma que
poderá reverter este quadro e recolocar todos os brasileiros no âmbito daqueles que cumprem a Lei.
A inversão deste processo somente ocorrerá com a formação de indivíduos compromedos
com a éca, com a civilidade, com a moral e com renovado senmento patrióco.
Cabe aos líderes a divulgação do nosso ordenamento jurídico para que o povo não
aprenda seus direitos e deveres, mas para que possa desenvolver amor por sua Constuição e tenha
coragem de lutar, quando necessário, pelos princípios e direitos fundamentais nela defendidos.
Almir Valenm Zanee
Luis Carlos Oliveira da Silva
Fernando Guterres do Carmo
Acadêmicos do Curso de Direito da CESUL - Faculdade de Direito de Francisco Beltrão - Pr

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No aniversário da Cons�tuição Federal, já somos todos iguais perante a Lei?

Analisando o princípio cons�tucional previsto no art. 5º. da Cons�tuição Federal, mediante uma leitura criteriosa, ficamos enaltecidos pela inspiração e nobreza do legislador em reconhecer nesta Carta Magna a importância de todos sermos iguais perante a Lei, nos colocando assim, num estado democrá�co e moderno. Ar�gos e princípios, como o supramencionado, eram utopias ao povo brasileiro, pois estávamos vivendo sob o modelo ditatorial, o qual não nos reconhecia quase nenhum direito, portanto ao tomar ciência desta conquista, os cidadãos brasileiros passaram a acreditar que tal "igualdade" propiciaria ao povo os mesmos deveres e principalmente os mesmos direitos. Passados 21 anos da promulgação da Carta Régia, verifica-se que, embora a nação con�nue o�mista com a democracia, vivenciamos diversos escândalos poli�cos, atos ilícitos dos parlamentares e um crescente descrédito na classe dirigente do País. O atual período requer cautela, no sen�do de que não podemos permi�r saudosismo de regimes totalitários, bem como não devemos aceitar que a população permita desvirtuamento dos textos legais e menosprezo de conquistas já solidificadas, ficando inerte ao que se passa nas diversas esferas governamentais. Para que nossa Democracia não venha a perecer, faz-se necessário o devido respeito à Cons�tuição Federal, aos princípios nela inerentes por parte de todos os brasileiros, independentemente de sua situação social, polí�ca, econômica e religiosa. O descabido comportamento dos representantes eleitos pelo povo, a conivência de idéias e a�tudes entre poderes a fim de propiciar favorecimentos pessoais e familiares, o privilégios classistas, o apadrinhamento polí�co, bem como a disseminação da idéia de impunidade, batem frontalmente com o princípio basilar da Democracia Brasileira. Expressões como: "os fins jus�ficam os meios", jargões populares como "sabe com quem está falando?", denotam que o entendimento do princípio de igualdade, se não comprome�do ao menos sofre interpretação equivocada por muitos daqueles que possuem cargo público. Vários ancontecimentos demonstram que os privilégios concedidos à classe polí�ca começam a dar origem, mesmo que velada, a duas classificações dis�ntas de pessoas no Brasil. Já é corriqueiro no meio jornalís�co citações que definem os brasileiros como "Cidadãos Comuns", representados pelo povo e "Cidadãos Incomuns" aqueles pertencentes às demais classes dotadas de poder e influência polí�ca. Para que esta triste constatação não venha a fincar raízes nefastas no seio de nossa sociedade, diminuindo ou até exterminando a importância do princípio cons�tucional e sua legi�midade, faz-se necessária uma urgente mobilização da Sociedade Brasileira no sen�do de coibir tal abuso, fazendo uso para tanto, do direito ao voto consciente, pois esta é a única arma legí�ma que poderá reverter este quadro e recolocar todos os brasileiros no âmbito daqueles que cumprem a Lei. A inversão deste processo somente ocorrerá com a formação de indivíduos comprome�dos com a é�ca, com a civilidade, com a moral e com renovado sen�mento patrió�co. Cabe aos líderes a divulgação do nosso ordenamento jurídico para que o povo não só aprenda seus direitos e deveres, mas para que possa desenvolver amor por sua Cons�tuição e tenha coragem de lutar, quando necessário, pelos princípios e direitos fundamentais nela defendidos.

Almir Valen�m Zane�e Luis Carlos Oliveira da Silva Fernando Guterres do Carmo

Acadêmicos do Curso de Direito da CESUL - Faculdade de Direito de Francisco Beltrão - Pr