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Guias e Dicas
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Motivações para Adotar o Estilo de Vida Minimalista: Um Estudo Interpretativo, Exercícios de Cultura

Uma pesquisa interpretativa sobre as motivações que incentivam as pessoas a aderir ao estilo de vida minimalista. O minimalismo é uma forma específica de vida não materialista que rejeita o alto consumo e prioriza a simplicidade. As pessoas podem ser motivadas por diferentes razões, como adquirir sentido de identidade, definir estilos de vida em grupo, ou apenas adquirir produtos e serviços. O minimalismo transfere as ideologias existentes de auto-extensão consumidora e fetichismo da mercadoria para práticas anticonsumo. A pesquisa oferece insights sobre o estilo de vida minimalista e suas implicações para o campo do comportamento do consumidor.

Tipologia: Exercícios

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Birinha90
Birinha90 🇧🇷

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARA
FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, ATUÁRIA E
CONTABILIDADE
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
GISELE MOREIRA TAVARES
CONSUMO MINIMALISTA: ANALISANDO MOTIVAÇÕES E ASPECTOS
INFLUENCIADORES
FORTALEZA - CE
2021
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Baixe Motivações para Adotar o Estilo de Vida Minimalista: Um Estudo Interpretativo e outras Exercícios em PDF para Cultura, somente na Docsity!

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARA

FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, ATUÁRIA E

CONTABILIDADE

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

GISELE MOREIRA TAVARES

CONSUMO MINIMALISTA: ANALISANDO MOTIVAÇÕES E ASPECTOS

INFLUENCIADORES

FORTALEZA - CE

GISELE MOREIRA TAVARES

CONSUMO MINIMALISTA: ANALISANDO MOTIVAÇÕES E ASPECTOS

INFLUENCIADORES

Trabalho de conclusão de curso apresentado ao curso de Administração do Departamento de Administração da Universidade Federal do Ceará, como requisito para obtenção do título de Bacharel em Administração. Orientado pelo Professor Dr. Áurio Lúcio Leocádio da Silva.

FORTALEZA - CE

GISELE MOREIRA TAVARES

CONSUMO MINIMALISTA: ANALISANDO MOTIVAÇÕES E ASPECTOS

INFLUENCIADORES

Trabalho de conclusão de curso apresentado ao curso de Administração do Departamento de Administração da Universidade Federal do Ceará, como requisito para obtenção do título de Bacharel em Administração. Orientado pelo Professor Dr. Áurio Lúcio Leocádio da Silva.

Aprovada em: 12/04/2021.

BANCA EXAMINADORA

_________________________________________

Prof. Dr. Áurio Lúcio Leocádio da Silva (Orientador) Universidade Federal do Ceará (UFC)


Prof.ª Dr.ª Marcia Zabdiele Moreira Universidade Federal do Ceará (UFC)


Prof. Dr. Jose Carlos Lazaro Da Silva Filho Universidade Federal do Ceará (UFC)

AGRADECIMENTOS

Agradeço aos meus pais, Tavares e Auristela, por todo o esforço, apoio, confiança e amor que sempre foi dedicado à mim. Aos meus irmãos, Thais e Tales, por toda a ajuda. Aos professores do curso de Administração na Universidade Federal do Ceará, por todo aprendizado que proporcionaram, em especial, ao professor Áurio Lúcio Leocádio da Silva, por todo direcionamento e paciência na orientação deste trabalho. À banca examinadora, professora Dra. Marcia Zabdiele Moreira e professor Dr. Jose Carlos Lazaro Da Silva Filho pela disponibilidade de tempo e contribuições para a melhoria da pesquisa. Ao meu amigo Leandro, que sempre esteve comigo em todos os momentos durante a faculdade. Ao meu namorado Lucas, por toda força e confiança destinada à mim para a realização do projeto.

RESUMO

Com o crescente aumento do consumo mundial, consumir passou ser considerado uma necessidade na era moderna. Tal fato favoreceu os crescentes impactos na sociedade e no meio ambiente. Desse modo, pensando nas consequências de um consumo exagerado, alguns consumidores, intitulados de minimalistas, optaram por reduzir seu consumo individual, assim como mudaram sua forma de comprar. O objetivo geral da pesquisa é identificar as motivações e aspectos influenciadores para o comportamento de consumo minimalista. Neste trabalho, fez-se uma pesquisa qualitativa e descritiva, com o objetivo de identificar as motivações e aspectos influenciadores consumo minimalista. Inicialmente, foram realizadas 14 entrevistas em profundidade com pessoas que se autodeclaram minimalistas. Além disso, foram feitas análises de três documentários que abordam a temática da redução do consumo. Os resultados mostraram que as motivações e influências são derivadas de diferentes aspectos, o que reflete diretamente no comportamento de consumo dos minimalistas. Palavras-chave : Minimalismo; Consumo consciente; Estudos do consumo; Estilo de vida simples; Motivações.

ABSTRACT

With the increasing increase in world consumption, consumption has become considered a necessity in the modern era. This fact favored the growing impacts on society and the environment. Some consumers, known as minimalists, were concerned with the consequences of excessive consumption and chose to reduce their individual consumption, as well as to change their way of buying. The general objective of the research is to identify the motivations and influencing aspects for the minimalista consumer behavior. This work conducted a qualitative and descriptive research in order to identify the motivations and influencing factors that explain a minimalist consumption. First, 14 in-depth interviews were conducted with people who declared themselves to be minimalist. Later, three documentaries that address the theme of reduced consumption were analysed. The results showed that the motivations and influences derived from different factors, which directly reflects in the minimalist’s consumption behavior. Keywords: Minimalism; Conscious consumption; Consumption studies; Simple lifestyle; Motivations.

LISTA DE QUADROS

1 INTRODUÇÃO

1.1 contextualização

Na era moderna, o consumo é considerado um desejo intrínseco, que muitas vezes é inconsciente e insaciável. Tendo isso em vista, é possível afirmar que o ser humano não é capaz de satisfazer por completo todo os seus desejos de consumo (BITTENCOURT, 2011). Bittencourt (2011) considera o consumismo como o ato de adquirir bens materiais de forma descontrolada e compulsiva, muitas vezes possuindo influências externas e fazendo com que o indivíduo consuma para se sentir bem, pois ele passa a acreditar que consumir é uma forma de adquirir bem-estar. Em oposição ao discurso, geralmente reproduzido pela mídia, de que o consumo é essencial para alcançar uma vida feliz e satisfatória (CRAIG ‐ LEES & HILL, 2002 ), surgiram as políticas de estilo de vida focadas na redução do consumo (DE MOOR, 2017). Essas políticas defendem uma vida mais simples, marcada por menos consumismo e mais preocupação com o impacto ambiental. Uma dessas políticas diz respeito ao Movimento Simplicidade Voluntária. Alguns dos pesquisadores do Movimento Simplicidade Voluntária o percebem como uma alternativa às tendências de alienação do mundo moderno. O movimento resulta da importância que pode ser atribuída às relações com os outros, ao envolvimento em questões políticas e a uma maior sensibilidade às questões sociais (DOPIERALA, 2017). A Simplicidade Voluntária (VS) é frequentemente vista como um termo geral para várias formas de estilos de vida não materialistas que rejeitam o alto consumo (HAUSSEN, 2019). “Voluntário” refere-se a uma escolha intencional com base na compreensão ou consciência crítica de que a sociedade está fora de controle em relação ao seu consumo excessivo e consequente escassez de recursos, resultando em uma conversão orientada para o valor. “Simplicidade” refere-se à atenuação de complicações diárias involuntárias e desnecessárias. Assim, os simplificadores podem escolher voluntariamente consumir de forma sustentável, reciclar e reutilizar, ou preferir formas de vida em menor escala (HAUSSEN, 2019).

O estilo de vida minimalista ou minimalismo pode ser pensado como uma forma específica dentro da ampla construção de Simplicidade Voluntária (VS). Os princípios do minimalismo giram em torno da ideia de que a simplicidade voluntária e de que o consumo de apenas o necessário leva à felicidade e a uma vida simples (HAUSEN 2018). Um dos objetivos das pessoas minimalistas é a redução do consumo impulsivo da sociedade, mas ainda seguir fazendo parte dessa mesma sociedade (ROJAS E MOCARZEL, 2015).

1.2 Justificativa

Muitos consumidores, pensando nos impactos do consumismo, buscam realizar compras conscientes. Geralmente, esse público se preocupa e dedica mais atenção às consequências que a compra em questão pode acarretar, tanto sobre o indivíduo em si, quanto sobe a sociedade e meio ambiente (PINTO; BATINGA, 2016). Porém, alguns autores, como Rojas e Mocarzel (2015) e Dopierała (2017) sugerem que os minimalistas, em sua atenção cuidadosa ao ato de consumir, não defendem uma revolução estrutural, mas sim a mudança individual. Isso acontece porque a maneira exata como o minimalismo é traduzido na vida cotidiana de uma pessoa pode diferir drasticamente de uma pessoa para outra, pois não há um conjunto de regras ou um manual a seguir. O que cada um considera valioso na vida e o que não é essencial é subjetivo (MILBURN & NICODEMUS, 2016.). Desse modo, por se tratar de uma mudança individual e um estilo de vida, são variadas as motivações para adentrar no estilo de vida minimalista. Por essa razão, o caminho de desenvolvimento para os minimalistas ainda não está claro. Haussen (2019) em seu trabalho, explica os processos de tomada de decisões envolvidos na transição de um materialista para um minimalista. Porém, ainda são poucas as pesquisas que tentam explicar as motivações de quem leva tal estilo de vida (HAUSSEN, 2019). Esta pesquisa interpretativa busca preencher esse gap , fornecendo informações sobre o estilo de vida minimalista e revelando insights para o campo do comportamento do consumidor.

2 REFERENCIAL TEÓRICO

Nessa seção serão apresentadas as principais definições sobre o consumo, assim como algumas visões relevantes da literatura sobre o consumo consciente, o minimalismo, e suas características.

2.1 O consumo

Para Barbosa (2006) e Bauman (2008) consumir é essencial para os seres humanos e é um ato de sobrevivência, sendo uma condição de dependência à vida humana, pois é impossível viver sem consumir. O estudo do consumo, segundo Pinto e Batinga (2016), pode ter relações entre diversas áreas, como sociologia, antropologia, história, geografia, administração, psicologia e outras. Por esse motivo, é uma temática que não deve ser estudada isoladamente em alguma dessas áreas de conhecimento, pois mesmo com suas diferenças entre elas, não se trata de um assunto independente. O consumo é uma necessidade na era moderna, pois mesmo não se tratando de um desejo consciente, a cultura sempre atua como um incentivador do consumo (DOUGLAS; ISHERWOOD, 2013). Barbosa e Campbell (2006) veem o consumo de três diferentes formas. A primeira delas é como uma forma de adquirir sentido ou firmar identidades individuais, a segunda é como formas de definir estilos de vida e identidades em grupo dentro da sociedade e, por fim, a terceira diz respeito à uma forma de apenas adquirir produtos e serviços. Douglas e Isherwood (2013) e Rocha (2006) explicam que o consumo pode ser percebido em três diferentes tipos de visões, a primeira é sendo considerado como uma necessidade intrínseca ao ser humano, a segunda é como uma forma de obter realização pessoal, necessária para a felicidade e a terceira como uma relação negativa de crítica com os problemas sociais, em que o consumidor contribui para a desigualdade social. O consumo possui 3 motivações mais importantes, sendo elas: buscar satisfazer as necessidades que estão relacionadas à função dos produtos, buscar o prazer emocional sem a intenção de firmar posição social e buscar o

prazer emocional por intermédio das marcas com o objetivo de transmitir alguma mensagem para a sociedade (CAMPBELL, 2006). Bragaglia (2010) descreve a primeira motivação como consumir para gozar das funções que o produto em questão pode proporcionar. Sobre a segunda motivação, a autora atribui o significado de vivenciar uma emoção por meio do produto que, na maioria das vezes, é o bem-estar. A terceira motivação é descrita como um “prazer emocional imaginativo”, pois o consumidor tem a intenção de comunicar algo diante de consumir aquela compra. Bragaglia (2010) faz uma reflexão sobre a diferença em que o tema consumo é abordado pelos diferentes autores. Segundo ela, há um grupo de autores, que são mais voltados para a área da antropologia do consumo, eles afirmam que o consumo não está ligado ao status ou ao interesse de obter aprovação social, mas sim à busca de uma identidade e de suas preferências, atuando como uma forma de conhecer a si mesmas. Campbell (2006) afirma que as pessoas não são vítimas de um sistema materialista, mas buscam um sentido para sua vida, fato que gera mais autoconhecimento. Ainda segundo Bragaglia (2010), há um outro grupo de autores que defendem que o consumo é um comportamento voltado para o lado negativo e que leva consequências prejudiciais para a vida das pessoas. Eles afirmam que as marcas e mercadorias são sim uma forma de definição de identidade, mas os comportamentos de consumo podem causar um efeito contrário e deixar a pessoa mais longe do que ela é ou deseja ser. Muitas vezes ocorre essa distorção de ideias, pois os indivíduos buscam no consumo um prazer emocional de ter a aprovação de outras pessoas e, também, a sensação de felicidade momentânea, causando a ilusão de um problema resolvido, sendo um comportamento não benéfico. De acordo com esse posicionamento, Barbosa (2004) afirma que apenas as atribuições físicas e técnicas dos produtos não são suficientes para o consumidor na hora da compra, pois ele é motivado também pela sensação de prazer e bem-estar que a compra propicia. Souzi (2013) afirma que no ato da compra não são levados em consideração apenas o preço, a qualidade e os atributos físicos, mas outros aspectos também são levados em consideração, como o meio ambiente, aspectos sociais e espirituais, por exemplo.

influências externas e fazendo com que o indivíduo consuma para se sentir bem, pois ele passa a acreditar que consumir é uma forma de adquirir bem-estar. Para Puls e Becker (2018), o consumismo é uma forma de atrasar a vida e tirar a liberdade das pessoas, pois elas ocupam espaços com coisas que não precisam e não utilizam seu tempo e espaço de forma proveitosa, pois muitas dessas pessoas satisfazem seus desejos comprando por impulso. Lipovetsky (2007) considera a sociedade atual como hiperconsumista que busca uma felicidade através de bens e serviços, tornando o bem-estar e a felicidade um objeto de consumo que atinge a sociedade como um todo. Muitos consumidores, pensando nos impactos do consumismo, buscam realizar compras conscientes. Geralmente, esse público se preocupa e dedica mais atenção às consequências que a compra em questão pode acarretar, tanto sobre o indivíduo em si, quanto sobre a sociedade e meio ambiente (PINTO; BATINGA, 2016).

2.2 Consumo consciente e minimalismo

Willis e Schor (2012) definem o consumo consciente como qualquer escolha sobre produtos ou serviços feita de modo a expressar valores de sustentabilidade, justiça social, responsabilidade corporativa ou direitos dos trabalhadores e que leve em consideração o contexto mais amplo de produção, distribuição ou impactos de bens e serviços. Consumidores conscientes acreditam que esse engajamento leva a resultados positivos para a vida humana, combinando transformação pessoal e social. Dessa forma, uma compra consciente leva em consideração os meios e efeitos externos, como o meio ambiente, por exemplo. Por esse motivo, as compras que possuem como motivação apenas o benefício próprio, não podem ser consideradas conscientes (SOUZI, 2013). Consumir conscientemente não implica diretamente em um indivíduo social e ecologicamente correto, pois existem outros fatores que influenciam seu comportamento (Lages & Neto, 2002), mas consumir de forma consciente é um ato de cidadania (Akatu, 2002, p. 9), mesmo que não seja essa a principal motivação do consumidor. Essa forma de consumir demonstra uma preocupação que vai além do patamar individual, ela envolve o nível de consciência social (SANTOS et al.,

2008). Porém, para despertar essa consciência é necessário observar as características dos indivíduos que tomam essa iniciativa, como: o estilo de vida do indivíduo, a cultura em que está inserido, a renda e a educação obtida (SILVA; GÓMEZ, 2010).

2.2.1 Breve Histórico e definição

O minimalismo surgiu como movimento artístico, referência do modernismo, com objetivo de concentrar ao máximo a variedade em uma única imagem, reduzida em si mesma. Nesse movimento, as formas geométricas são potencializadas ao extremo, eliminando qualquer referência figurativa ou subjetiva. Outra característica é a escolha do padrão cromático, cujas variações são por vezes quase imperceptíveis, o que reforça a intenção dessa proposta artística (ROJAS; MOCARZEL, 2015). O movimento minimalista surgiu nos Estados Unidos nos anos 1940, após o ápice do expressionismo abstrato, marcando o deslocamento do eixo artístico mundial da Europa para os Estado Unidos. O movimento exerceu grande influência em vários campos de atividades, como nas artes visuais, na música, no design e até mesmo na tecnologia (ROJAS; MOCARZEL, 2015), sempre de modo a transformar o componente material que existe à margem de qualquer conteúdo, o que muitos vieram a chamar de “economia de expressão”. De acordo com Puls e Becker (2018), O nome “minimalismo” teve sua origem do inglês “minimal art”, sendo caracterizados por artes com poucos elementos, cores, formas geométricas, palavras, notas musicais. Ou seja, no geral, resume-se à pouca informação visual. Dessa forma, a arte não é mais uma questão de conteúdo (formas, cores, visões, interpretações da realidade, maneira ou estilo), mas de percepção. Assim, apaga-se a distinção clássica entre mensagem e canal de transmissão para estabelecer uma unicidade na comunicação através do meio. A segunda fase do movimento, e também considerada por muitos como a mais importante, foi composta por artistas como Sol LeWitt, Frank Stella, Donald Judd e Robert Smithson, que procuravam estudar as possibilidades estéticas a partir de estruturas bi ou tridimensionais (ROJAS; MOCARZEL, 2015). A arte traz junto ao ato de criação um processo de redefinição de sentidos e de criação de significados, se configurando cada vez mais como instrumento