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Este texto discute o conceito de empreendedorismo e as características de empreendedores, como iniciativa, criatividade, flexibilidade, motivação e capacidade de ver mudanças como oportunidades. O texto também discute diferentes tipos de empreendedores, como empreendedores corporativos, intraempreendedores, empreendedores por oportunidade e empreendedores que aprendem. Os autores citados incluem dornelas, mcclelland, filardi, barros, fischmann, bennett e pessoa.
O que você vai aprender
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
Monografia apresentada ao curso de graduação em Administração do Departamento de Administração da Universidade Federal do Ceará, como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Administração. Orientador: Prof. Dr. Diego de Queiroz Machado FORTALEZA 2018
Monografia apresentada ao curso de graduação em Administração do Departamento de Administração da Universidade Federal do Ceará, como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Administração. Aprovada em: 28 / 02 / 2018. BANCA EXAMINADORA
Prof. Dr. Diego de Queiroz Machado (Orientador) Universidade Federal do Ceará (UFC)
Profa. Dra. Márcia Zabdiele Moreira Universidade Federal do Ceará (UFC)
Prof. Dr. José Milton de Sousa Filho Universidade de Fortaleza (UNIFOR)
À minha mãe, por todo incentivo, disponibilidade e amor em ajudar com os cuidados aos netos, conseguindo me proporcionar tempo de estudo. Ao meu pai, que mesmo sem esperanças que eu concluísse, foi meu motor de motivação. Aos meus filhos, Vinícius e Artur, fontes principais das minhas alegrias, que devem saber que com esforço e dedicação tudo é possível. Ao meu esposo Diego, por todo apoio moral e disponibilidade nos momentos necessários. À amiga Waleska e à prima Amanda, por todo apoio e incentivo para conclusão dessa etapa. À coordenação do curso de Administração, por incentivar e facilitar o processo de conclusão. Ao Prof. Dr. Diego Machado pela orientação, disponibilidade e paciência.
Entrepreneurship is commonly seen as an income-generating alternative to the economic crisis and to the increasingly competitive market. Aiming to deepen this theme, the current study presents an analysis of the typologies of entrepreneurship through an observational study of the film "Extraordinary Measures". Considering that films can show and influence everyday reality, the filmic analysis has been widely used as a research tool. The approach used was qualitative and the data collection was performed through indirect and non- participant observation. The process of analysis and organization of the data was carried out following the narrative of the film, separating the actions of each character, identifying the characteristics and entrepreneurial typologies according to the descriptions made in the theoretical reference. The main characters of the narrative presented several entrepreneurial characteristics, such as persistence, determination, proactivity, ability to take risks, among others. In addition, the characters could also be framed within some entrepreneurial typologies, such as volunteer, corporate, opportunity, start-up, among others. Comparing the characters, it can be observed that they have some similar and others different characteristics and typologies, demonstrating that there is no single entrepreneur profile. Keywords : Entrepreneurship. Typology of entrepreneurship. Film analysis.
A crise econômica e o mercado cada vez mais competitivo acarretam a busca por novas oportunidades de trabalho e geração de novos negócios. Com isso, o empreendedorismo é visto como uma saída para geração de renda, seja como renda extra ou fonte principal das famílias. Nos últimos anos, o conceito de empreendedorismo vem sendo cada vez mais difundido no Brasil, e até mesmo incentivado por entidades nacionais, como o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE). O SEBRAE atua há mais de 40 anos com foco no fortalecimento e formalização de micro e pequenas empresas no Brasil e possui programas específicos para o desenvolvimento de novos negócios. De acordo com Dornelas (2008), o movimento do empreendedorismo no Brasil cresceu na década de 19 90, com a criação de agentes como SEBRAE e Sociedade Brasileira para Exportação de Software (SOFTEX), essa última criada para levar as empresas de software nacional para o mercado externo, proporcionando ao empresário de informática capacitação em gestão e tecnologia. O conceito de empreendedor tem diversas definições. Segundo Hisrich, Peters e Shepherd (2014, p. 7), “ser um empreendedor significa agir diante de uma oportunidade que vale a pena ser trabalhada”. Alinhado a esse conceito, Ser empreendedor significa ter capacidade de iniciativa, imaginação fértil para conceber idéias, flexibilidade para adaptá-las, criatividade para transformá-las em oportunidade de negócio, motivação para pensar conceptualmente, e a capacidade para ver, perceber a mudança como oportunidade. (LEITE, 200 2 , p.15). Além disso, o empreendedor pode ser visto como alguém disposto a seguir riscos. Vale ressaltar que, apesar disso, o empreendedor não deve ser confundido com um aventureiro e sim como um explorador de mercados capaz de contribuir significativamente para o crescimento da economia (ANGELO, 2003). Adicionalmente às obras escritas, análises sobre o empreendedorismo podem ser observadas em narrativas fílmicas, sejam elas fictícias ou baseadas em fatos reais. Algumas delas já foram inclusive abordadas em artigos, tais como: “A invenção da mentira”, onde os autores Machado e Matos (2012) destacam o empreendedorismo inovador; “Mauá – O Imperador e o Rei”, em que os autores Matos et al. (2012) analisam o comportamento empreendedor de Irineu Evangelista Souza; e “Beleza Americana”, analisada pelos autores
Essa seção tem como objetivo abordar os principais conceitos e características empreendedoras, bem como descrever as principais tipologias de empreendedorismo. 2.1 Empreendedorismo: principais conceitos Como apontado durante a introdução desse estudo, o conceito de empreendedorismo possui diversas definições, muitas delas ligadas à inovação, seja desenvolvendo um novo negócio ou obtendo maneiras diferentes de aprimorar o negócio existente, de forma a gerar vantagens competitivas. Entretanto, há dois pontos de vista principais relacionados ao conceito de empreendedorismo: o dos economistas e o dos comportamentalistas. O primeiro associa o empreendedor à inovação e o segundo a aspectos criativos e intuitivos (FILION, 1999). Ainda segundo Filion (1999), de acordo com a visão dos economistas, os empreendedores aproveitam oportunidades com a finalidade de obtenção de lucro, assumindo riscos inerentes. Para ele, os economistas tinham interesse que o empreendedor fosse compreendido como motor do sistema econômico e agente da mudança. Já na visão dos comportamentalistas, as atitudes dos empreendedores são enfatizadas sendo atribuídas a eles características semelhantes, tais como inovação, liderança, criatividade, otimismo, iniciativa, tolerância à ambiguidade e às incertezas, dentre outras. Filion (1999, p.19) resume empreendedor como sendo “uma pessoa que imagina, desenvolve e realiza visões”. Dolabela (1999) corrobora com o conceito de Filion (1999) e considera o empreendedorismo como um fenômeno cultural, sendo resultado da convivência com outros empreendedores por meio dos seus hábitos, suas práticas e dos seus valores. Para Baggio e Baggio (2014), o empreendedorismo está relacionado com um comportamento proativo diante de questões a serem resolvidas. Ele considera que o empreendedor tem atitudes construtivas, onde tanto existem problemas como soluções, e resume as características do empreendedor considerando que o mesmo: tem iniciativa para criar um novo negócio e paixão pelo que faz; utiliza os recursos disponíveis de forma criativa transformando o ambiente social e econômico onde vive; aceita assumir os riscos e a possibilidade de fracassar. (BAGGIO; BAGGIO, 2014, p.27)
Dornelas (2008) também considera que empreendedores assumem riscos calculados e que eles transformam ideias em oportunidades, e estas em negócios. Para ele, o processo empreendedor envolve três fatores principais: criação de algo novo, comprometimento de tempo e esforço, e decisões críticas tomadas baseadas em riscos calculados. Para Santiago (2009, p. 87), empreendedorismo “é a capacidade de alguém que toma iniciativa, busca soluções inovadoras e age no sentido de resolver problemas econômicos ou sociais, pessoais ou dos outros, mediante a constituição de empreendimentos econômicos e sociais”. O crescimento econômico também é abordado por Hisrich, Peters e Shepherd (2014), que enxergam no empreendedorismo a função de criação e crescimento de negócios, assim como prosperidade de nações e regiões. Considerando as diversas visões dos autores citados, pode-se observar que o conceito de empreendedorismo envolve atitudes proativas onde o indivíduo empreendedor, assumindo riscos, busca soluções inovadoras com a finalidade de desenvolver novos negócios ou aprimorar existentes, gerando com isso desenvolvimento econômico. Além das diversas visões sobre o conceito, há várias características empreendedoras, detalhadas na seção a seguir.
2. 2 Características empreendedoras Islam et al. (2011) subdividem características empreendedoras em cinco categorias: características demográficas, tais como idade e sexo; características individuais, tais como grau de escolaridade e experiências de trabalho anteriores; traços pessoais, tais como autoconfiança e perseverança; orientação empreendedora, tais como autonomia, capacidade de inovação, tomada de risco, pro-atividade, agressividade competitiva e motivação; e preparação empreendedora, que se refere à auto eficácia (ISLAM et al. , 2011, p. 3, tradução nossa). Ching e Kitara (2015) citam estudos onde fatores ou características influenciam no comportamento empreendedor. Um deles é o de Padilla-Medelez et al. (2014), em que considera fatores como contexto, que está relacionado com educação empreendedora, diferenças regionais e culturais, bem como capital social e características pessoais, onde há instrumentos para definir a orientação empreendedora baseada em características psicológicas. Outro estudo citado é o de Guron e Arsan (2006), que subdivide em fatores
para desenvolver e manter relações comerciais e atingir seus objetivos. Filardi, Barros e Fischmann (201 4 ) analisaram a evolução das características empreendedoras de 1983 a 2014, partindo de um estudo anterior de Kuratko e Hodgetts que avaliaram características de 1848 a 1982. Em seu estudo, eles também citam McClelland (1972) e consideram que a pesquisa dele mostra que o empreendedor se diferencia pelo desejo de auto realização e que as dez características listadas acima são “fundamentais ao crescimento econômico dos indivíduos e capazes de explicar a aparente dificuldade de grande parte dos empreendedores em identificar oportunidades econômicas em que se apresentam no ambiente” (FILARDI; BARROS; FISCHMANN, 2014, p. 127). Adicionalmente, em sua pesquisa, Filardi, Barros e Fischmann (2014) compilam as características empreendedoras de diversos autores do período de 1983 a 2014 e relacionam as mais citadas (QUADRO 1 ), definindo as principais características do empreendedor contemporâneo. Quadro 1 – Características mais citadas do perfil empreendedor contemporâneo Característica do empreendedor contemporâneo Quantidade de citações de 1983 a 2014 Pró-ativo 23 Inovador 22 Tolerante a risco 20 Criativo 18 Interpessoal 14 Perseverante 14 Ambicioso 14 Visionário 14 Líder 14 Fonte: Elaborado pela autora com base em Filardi, Barros e Fischmann (2014, p. 134 .). Para Baggio e Baggio (2014), os empreendedores devem apresentar os seguintes aspectos: ter iniciativa e paixão pelo que faz; utilizar os recursos disponíveis de forma criativa; e aceitar assumir riscos e possíveis fracassos. Dornelas (2008), além de atributos de administrator, o empreendedor de sucesso deve ter características extras, tais como: a) Ser visionário: ter visão de futuro e habilidade para implementar sonhos; b) Saber tomar decisões: confiantes e seguros nos momentos de adversidades; c) Fazer a diferença: agregar valor a produtos e serviços; d) Explorar ao máximo as oportunidades: saber identificar oportunidades, sendo curioso e atento a informações, executando boas ideias; e) Ser determinado e dinâmico: comprometido, ultrapassando as dificuldades e cultivando um certo inconformismo com rotinas;
f) Ser dedicado: incansável dedicação ao negócio, muitas vezes sacrificando relações familiares e pessoais; g) Ser otimista e apaixonado pelo que faz: faz da paixão motivação para o trabalho que realiza. Utiliza o otimismo para sempre enxergar o sucesso frente ao fracasso; h) Ser independente e construir o próprio destino: vontade de traçar o próprio destino, ficando à frente das mudanças, criando algo novo objetivando abrir novos caminhos; i) Ficar rico: dinheiro como consequência do sucesso; j) Ser líder e formador de equipe: respeitado pela liderança, sabe que com equipe de profissionais competentes pode obter sucesso nos negócios; k) Ser bem relacionado e organizado: criação de rede de contatos que auxiliam os negócios; l) Planejar: com a visão que possui, planejam cada etapa do seu negócio; m) Possuir conhecimentos: busca de aprendizado contínuo como forma de vantagem competitiva; n) Assumir riscos calculados: assume desafios sabendo avaliar e monitorar os riscos; o) Criar valor para sociedade: geram empregos e soluções para melhorar a vida das pessoas. Diante do exposto, são apresentadas as principais características comportamentais identificadas, por meio de um quadro resumo por autor pesquisado (QUADRO 2 ): Quadro 2 – Características empreendedoras por autor AUTOR CARACTERÍSTICAS Pereira e Matias (2010) Busca por oportunidades e iniciativa; exigência de qualidade e eficiência; persistência; independência e autoconfiança; capacidade de correr riscos calculados; busca de informações; estabelecimento de metas; planejamento e monitoramento sistemáticos; comprometimento; e persuasão e rede de contatos Filardi, Barros e Fischmann (2014) Desejo por autorrealização; pro-ativo; inovador; tolerante a risco; criativo; interpessoal; perseverante; ambicioso; visionário; e líder Baggio e Baggio (2014) Ter iniciativa e paixão pelo que faz; utiliza recursos disponíveis de forma criativa; e aceita assumir riscos e possíveis fracassos Dornelas (2008) Ser visionário; saber tomar decisões; fazer a diferença; explorar ao máximo oportunidades; ser determinado e dinâmico; ser dedicado; ser otimista e apaixonado pelo que faz; ser independente e construir o próprio destino; ficar rico; ser líder e formador de equipe; ser bem relacionado e organizado; planejar; possuir conhecimentos; assumir riscos calculados; criar valor para sociedade Fonte: Elaborado pela autora.
social, cultural, econômica e ambiental, observando a sustentabilidade. No empreendedorismo social não há bens e serviços vendáveis e sim a busca para solucionar problemas sociais, sendo direcionado para segmentos populacionais em situação de risco. Adicionalmente às categorias citadas por Pessoa, Baggio e Baggio (2014) consideram o ecoempreendedor e o empreendedor tecnológico. O primeiro diz respeito a uma variedade de negócios, tais como: recolhimento de materiais recicláveis para transformação de novos produtos; venda de materiais recicláveis; transformação de óleo, que seria inutilizado, em lubrificantes de alta qualidade; transformação de resto de alimentos em fertilizantes e corretivos de solo; dentre outros (BENNETT, 1992 apud BAGGIO; BAGGIO, 2014). Já o segundo, refere-se ao empreendedor que busca oportunidades na economia digital, tendo familiaridade com o meio acadêmico, arrisca-se investindo em um mercado onde a porcentagem de sobrevivência é baixa em decorrência da falta de visão de negócios e de conhecimento das forças do mercado (INSTITUTO EUVALDO LODI, 2000 apud BAGGIO; BAGGIO, 2014). Já Reis e Armond (2012) classificam empreendedorismo em apenas duas categorias: o empreendedorismo de start-up e o intraempreendedorismo (empreendedorismo corporativo). Semelhante ao conceito descrito por Pessoa (2015), eles consideram o empreendedorismo de start-up como aquele que “consiste na criação de empresas que viabilizarão o sucesso de um negócio” (REIS; ARMOND, 2012, p. 21). Por outro lado, o intraempreendedorismo considera a utilização de técnicas de empreendedorismo por funcionários de empresas estabelecidas. Nesse caso, “o ambiente é mais controlado e os riscos mitigados com maior precisão” (REIS; ARMOND, 2012, p. 21). Para Dornelas (2013), qualquer pessoa pode empreender, não havendo um estereótipo único para o empreendedor. Ele divide os empreendedores em oito categorias, a seguir: a) Empreendedor nato (mitológico): é aquele que começou a trabalhar desde cedo e que, mesmo com poucas condições, conseguiu criar grandes empresas. Esse tipo de empreendedor adquire habilidades de negociação e vendas e estão sempre à frente de seu tempo. O empreendedor nato assemelha-se ao empreendedor vocacional descrito por Barbosa (2016); b) Empreendedor que aprende (inesperado): assemelha-se ao empreendedor por oportunidade, que decide se capacitar para abrir o próprio negócio e que, mesmo realizando outras atividades remuneradas, decide se arriscar frente a uma boa oportunidade;
c) Empreendedor serial (cria novos negócios): busca criar novos negócios objetivando vende-los e com o lucro gerar novos negócios, tornando essa atividade cíclica. Esse tipo de empreendedor é apaixonado pelo ato de empreender, não se contentando com a criação de um único negócio; d) Empreendedor corporativo: são executivos competentes que trabalham com foco no resultado, tendo capacidade gerencial e de autopromoção. O desafio maior para esse empreendedor é a falta de autonomia; e) Empreendedor social: tem como motivação e objetivo o benefício social sem fins lucrativos, envolvendo-se em causas humanitárias e criando oportunidades para aqueles com menos acesso. Esse tipo de empreendedor supre lacunas deixadas pelo poder público; f) Empreendedor por necessidade: aquele que cria o próprio negócio em decorrência de falta de oportunidade no mercado de trabalho existente. Esse tipo de empreendedor envolve-se em negócios informais, pouco inovadores e com baixo retorno financeiro; g) Empreendedor herdeiro (sucessão familiar): assume os negócios da família, muitas vezes ainda jovens, possuindo o desafio de aumentar o patrimônio. Normalmente, esse tipo de empreendedor inspira-se em exemplos da própria família; h) Empreendedor normal (planejado): busca minimizar riscos, garantindo melhores resultados. Possui características esperadas de todo empreendedor, tendo uma visão clara do futuro e trabalhando por meio de metas. Por outro lado, Tranjan (2005) divide o empreendedor em sete perfis: guerreiro, jogador, curioso, perito, artista, solidário e cultivador. Ele considera que esses perfis “decifram a natureza básica de muitos negócios, bem como as possibilidades de sucesso e as probabilidades de fracasso” (TRAJAN, 2005, s.p.). Abaixo segue detalhamento de cada perfil identificado por ele: a) O guerreiro: entende o mercado como sinônimo de guerra, não medindo esforços para atingir seus objetivos, mesmo que degradando valores e princípios. Para esse tipo de empreendedor, os negócios são prioridade e o resultado é consequência de muito trabalho; b) O jogador: considera os concorrentes como rivais e, objetivando superá-los, cobiça e atrai os melhores profissionais da concorrência. Assim como o guerreiro, o jogador gera um ambiente de muita disputa e adrenalina;