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Dani é disbiciclético. Agora podemos ficar tranqüilos, pois já temos um diagnóstico. Agora temos a explicação: o garoto não anda de bicicleta porque é ...
Tipologia: Slides
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Não perca as partes importantes!
Título: Oficinas de estudo e prática sobre teorias e o uso do computador como uma ferramenta pedagógica na Educação de alunos com Deficiência Intelectual.
Autora: Clair Sandri
Disciplina/Área: Educação Especial
Escola de Implementação do Projeto e sua localização:
Escola Novo Amanhecer
Município da escola: Nova Aurora
Núcleo Regional de Educação: Assis Chateaubriand
Professor Orientador: Dorisvaldo Rodrigues da Silva
Instituição de Ensino Superior: Unioeste
Relação Interdisciplinar: Português, matemática, ciências, geografia, história, artes
Resumo: O computacionaiss^ desafios^ naque^ utilizaçãointerferem^ dosno^ recursostrabalho educativo, a busca conjunta de alternativas para ultrapassar essas dificuldades, as reflexões sobre a própria ação, faz com que o educador busque compreender o quê, como, por que e para quê empregar o computador em sua ação. Este projeto se desenvolverá com um grupo de professores em forma de Unidade temática, através de Oficinas teóricas e práticas totalizando 34 horas. O objetivo principal é de ampliar as possibilidades de uso do computador e softwares como ferramentas de apoio pedagógico no processo de ensino aprendizagem, tendo como base teórica da Psicologia Histórico Cultural, Tomo V – Fundamentos de Defectologia de Vigotski. Visando sempre o conhecimento e utilização de softwares e a importância do professor como mediador no uso desses recursos no trabalho com alunos que apresentam
deficiência intelectual e/ou múltiplas. O uso da informática e de softwares educacionais podem apresentar resultados significativos no processo de construção de conhecimento, proporcionando condições para o desenvolvimento cognitivo, visando à abstração e autonomia do aluno com deficiência intelectual.
Palavras-chave: Deficiên Professor Mediador, Vigotski.cia Intelectual, Aprendizagem,^ Softwares,
Formato do Material Didático: Unidade Didática Público: Professores
Apresentação
A partir dos desafios na utilização dos recursos computacionais que interferem no trabalho educativo, na busca conjunta de alternativas para ultrapassar as dificuldades, nas reflexões sobre a própria ação, o educador tem necessidade de compreender o quê, como, por que e para quê empregar o computador em sua ação. Através desse pressuposto observa-se a importância de formação continuada, estudo e práticas que serão desenvolvidas com os professores em forma de oficinas, na Escola Novo Amanhecer APAE – Nova Aurora. O curso de formação continuada terá um total de 34 horas, sendo em 8 encontros subdivididos em 2, 4, e 8 horas, visando o uso de recursos tecnológicos, a partir dos seguintes pressupostos: quem é o aluno com deficiência intelectual e como ocorre a sua aprendizagem. A Teoria Histórico-Cultural Vigotsky (1998) afirma que é exatamente por meio da mediação da linguagem, signos e instrumentos que é possível desenvolver conteúdos acadêmicos complexos e abstratos. Para Vigotski (1998) o professor, então, é um mediador que tem por objetivo provocar avanços nas elaborações abstratas que não ocorreriam espontaneamente pelo aluno com deficiência intelectual. Evidencia-se, portanto, a importância da atuação do professor e respectivas competências em relação à utilização de recursos computacionais e softwares, subsidiado por teorias educacionais e conhecimentos didáticos metodológicos que lhe permitam identificar em que atividades esses recursos têm maior potencial e são
apresentação dos resultados.
4ª Oficina 05/03/14 4 horas - Dinâmica cantada
5ª Oficina 19/03/14 4 horas - Dinâmica: Medo de Desafios
6ª Oficina 02/04/04 4 horas - Dinâmica: tirar o chapéu
7ª Oficina 16/04/14 4 horas - Palestra: Participação de um profissional do CRTE - NRE- Assis Chateaubriand Tema: Ampliar as possibilidades de uso do computador e softwares como ferramentas de apoio pedagógico no processo de ensino- aprendizagem de alunos com deficiência intelectual.
Acesso 04 set. 2013 Atividades Educativas encontra-se num site com variadas atividades e abrange todas as disciplinas. Disponível em: http://www.atividadeseducativas.com.br/ Acesso 04 set. 2013. Escola Games é um site de jogos educativos com 3 níveis de dificuldades e nele encontramos atividades que podem ser utilizadas em todas as disciplinas. Disponível em: http://www.escolagames.com.br Acesso 05 set. 2013. O HagáQuê é um software que foi desenvolvido de modo a facilitar o processo de criação de histórias em quadrinhos. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=o9nB_49d9mQ e http://www.nied.unicamp.br/~hagaque/ Acesso 11 jul. 2013.
Orientações Metodológicas.
1ª Oficina
Data: 05/02/ Horário : Das 16h00 as 18h Público alvo : Diretoras, professores, pedagoga, instrutores, atendentes, secretária Duração : 2 horas Local: Sala de reuniões Escola Novo Amanhecer
Figura 1- fonte: Portal Dia a Dia 2ª Oficina
Data: 07/02/ Horário : Das 7h30 as 11h30 e das 13h00 as 17h Público alvo : Diretoras, professores, pedagoga, instrutores, atendentes, secretária Duração : 8 horas Local: Sala de reuniões Escola Novo Amanhecer
**- Dinâmica das balas
-Curso com a participação do professor Dorisvaldo Rodrigues da Silva, no trabalho de fundamentação e contribuição teórica metodológica da psicologia Histórico Cultural para a Educação Especial, será utilizado um capitulo da obra: Fundamentos de Defectologia de VIGOTSKI, L.S. Obras Escogidas. V Madri: Visor, 1997 O texto será trabalhado em forma de apresentação de slides, discussões, sugestões, trabalho em grupo.
3ª Oficina
Data: 19/02/ Horário : Das 17h15 às 21h Público alvo : Diretora, professores, pedagoga. Duração : 4 horas Local: Sala de reuniões Escola Novo Amanhecer
Trabalho de análise, reflexão e discussão sobre o Filme: Black. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=r0PQ-juGSdM Acesso em 01 de ago. 2013
Neste filme, Michelle McNally é uma garota que perdeu a visão e audição alguns meses depois do seu nascimento e passa a viver em um mundo negro onde está isolada na escuridão de sua própria existência. Suas limitações físicas a tornam uma pessoa amarga e violenta. Seus pais não sabiam como lidar com aquela situação, a menina apresentava comportamentos animalescos, então contratam o professor Debraj Sahai que trabalhava com surdos e cegos. Debraj tenta aplicar os mesmos métodos mediado pela linguagem, signos e instrumentos que utilizava com outros alunos deficientes aos quais ensinou, mas diante das singularidades de sua aluna e na resistência de sua família, percebeu que deveria experimentar algo novo. Com muita disciplina, empenho, dedicação, afeto e exercendo o verdadeiro papel do professor mediador, formador de valores, fez a diferença na vida de Michelle, na construção de sua personalidade e do seu intelecto. A partir dessa primeira superação, pode-se dirigir um novo olhar para as ações de Michelle, que se torna capaz de adquirir conhecimentos e, por meio de toda mediação estabelecida entre ela e seu professor, tem a chance de ingressar em uma universidade, para estudar artes. Aqui se mostra, sem maiores comentários, a relação de afeto que se enreda entre a educanda, o conhecimento e a figura do professor. Não se pode encontrar maior explicação do que a da própria aluna quando um dos membros da banca da universidade, no teste de admissão lhe faz a
Figura 2- fonte: Portal Dia a Dia 4ª Oficina
Data: 05/03/ Horário : Das 17h15 às 21h Público alvo : Diretora, professores, pedagoga. Duração : 4 horas Local: Sala de reuniões Escola Novo Amanhecer
-Dinâmica Cantada
-Material utilizado: folhas digitalizadas com as perguntas e respostas. -Objetivo: Levar o grupo a perceber como somos importantes na vida e nossos alunos, que temos que estar preparados para as mais variadas inovações e desafios e encontrar meios para superá-los, buscando saídas inteligentes e eficazes para cada uma delas. -Procedimento: Um professor faz as perguntas e os demais respondem cantando 1 - Quando pensei em ser professor, o que aconteceu?
1 - Os sonhos mais lindos sonhei! De quimeras mil, um castelo ergui.
2 - Ao encontrar alunos com dificuldades, o que disse?
2 - Levanta, sacode a poeira e dá volta por cima.
3 - Quando um aluno me magoou, o que pensei?
3 - Ainda vai levar um tempo pra fechar o que feriu por dentro. É natural que seja assim, tanto pra você quanto pra mim. 4 - Mas quando começo minha aula, qual a sensação?
4 - Quando eu estou aqui, eu vivo este momento lindo. Olhando pra você e as mesmas emoções sentindo. 5 - Quando os alunos estão desanimados, pelos problemas do dia-a-dia, o que digo?
5 - Canta, canta minha gente deixa a tristeza pra lá. Canta forte canta alto que a vida vai melhorar 6 - Como reajo às inovações? 6 - Tudo que se vê não é, igual ao que a gente viu a um segundo. Tudo muda o tempo todo no mundo. Não adianta fugir, nem mentir pra si mesmo, agora, há tanta
vida lá fora. Aqui dentro sempre como uma onda no mar... 7 - Ser professor é? 7 - Viver e não ter a vergonha de ser feliz. Cantar, cantar e cantar a beleza de ser um eterno aprendiz. Eu sei que a vida devia ser bem melhor e será. Mas isso não impede que eu repita: é bonita, é bonita e é bonita. 8 - E quando quero descobrir se estou no caminho certo...
8 - Olho pro céu e vejo uma nuvem branca que vai passando, olho pra terra e vejo uma multidão que vai caminhando. Como essa nuvem branca essa gente não sabe aonde vai. Quem poderá dizer o caminho certo é você MEU PAI. Jesus Cristo, Jesus Cristo, Jesus Cristo eu estou aqui.
puderam comprá-la. Porque para aprender a andar de bicicleta é preciso uma bicicleta. (Felizmente, os pais de Dani, prevendo a possibilidade de seu filho ser disbiciclético, preferiram não comprar uma bicicleta até consultar um psicólogo.)
Transportando este exemplo para o campo da síndrome de Down, o processo é semelhante. Desde quando a criança é muito pequena, apenas um recém-nascido, é feito um diagnóstico – trissomia do cromossomo 21 – por um médico especialista, e verificado, com uma prova científica, o cariótipo. A partir disso, entramos em um círculo vicioso no qual os problemas justificam o diagnóstico, o qual, por sua vez, é justificado pelos problemas. Por que a criança não cumprimenta, não diz bom-dia quando chega, nem adeus quando vai embora? “É que ela tem síndrome de Down”. Ah, bom! Achei que era mal-educada.
Por que a criança não se veste sozinha, e sua mãe a veste e despe todos os dias, se já tem oito anos? “É que ela tem síndrome de Down”. Ah, bom! Pensei que não lhe tinham ensinado.
Por que continua a tomar mamadeiras se já tem seis anos? “É que ela tem síndrome de Down”. Ah, bom! Imaginei que era comodismo de seus pais.
Por que a criança não sabe ler? “É que ela tem síndrome de Down”. Ah, bom! Pensei que não lhe haviam ensinado.
Por que não anda de ônibus? “É que ela tem síndrome de Down”. Ah, bom! Pensei que não lhe permitiam fazer isso.
E, assim, uma lista interminável de supostas dificuldades que, por estarem justificadas pela síndrome de Down, não necessitam de nenhuma intervenção, além da resignação. Todas as suas dificuldades se devem à síndrome de Down.
Podemos estender a qualquer outra deficiência em que o diagnóstico médico ou psicológico possa ser utilizado como desculpa para nos eximirmos de responsabilidades. Se classificamos a criança como disfásica, disléxica, discalcúlica, disgráfica, deficiente visual ou auditiva, mental ou motora, disártrica ou simplesmente disbiciclética, estamos fazendo algo mais do que “colocar um nome” no que pode acontecer com uma criança. Estamos criando
expectativas naqueles que a cercam.
Por isso, eu sugiro que antes de comprar uma bicicleta para seu filho ou sua filha, comprove que não sejam disbicicléticos. Não vá que aconteça imediatamente após a compra dar-se conta de que se jogou dinheiro fora.
1 - Depois da análise do vídeo e dos textos faça um paralelo entre a educação de Deficientes Intelectuais do ponto de vista tradicional/diagnóstica e a educação partindo da psicologia Histórico Cultural de Vigotski:
2 - É importante o papel do “outro”, principalmente o professor como mediador das aprendizagens? Sim ( ) Não ( ) Explique:
3 - Você concorda com Moran, quando ele diz que: “educadores...são seres imperfeitos que vão evoluindo, humanizando-se, tornando-se mais simples e profundos ao mesmo tempo”.? Sim ( ) Não ( ) Explique:
Sugestão de vídeo: Marta Kohl Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=EapR3rNTkAs Acesso 14 de ago. 2013
softwares. Devemos aprender a superar todos os desafios que são colocados a nossa frente, por mais que pareça desesperador.
Trabalho de análise, reflexão e discussão sobre o filme: Intocáveis Disponível em: (http://www.youtube.com/results?search_query Acesso 23 ago. 2013
O filme francês foi inspirado em fatos reais e acontece na cidade de Paris, onde um tetraplégico rico procura alguém que possa trabalhar como seu cuidador, aí começa um relacionamento certamente incomum quando surge um rapaz dono de uma grande autoestima (Driss). A compaixão passiva, a piedade, limitação não é a ideia de Driss, interpretado por Omar Sy, negro, pobre, que inicialmente nem se interessava pelo emprego, mas seduzido pela casa do milionário, resolve experimentar trabalhar com Philippe (François Cluzet), com uma história de vida completamente diferente da sua, fazendo com que esse relacionamento inicialmente improvável se transforme em uma troca de experiências e uma amizade verdadeira entre dois opostos. Justamente porque Driss encara o outro como igual, extrapolando o conceito que o corpo físico, embora aprisionado, também pode e, necessariamente, deve alçar vôos mais altos. Situações divertidas e emocionantes são relatadas de forma muito espirituosa e convincente pela dupla de atores, nesse filme que surpreende pela contagiante leveza e dignidade com que é tratado um tema tão dramático e delicado, sobretudo, pela possibilidade em nos instigar a perceber que as limitações, mesmo graves e determinantes, podem ser redimensionadas e possíveis, afinal destinos frágeis também são destinos dignos.
1 - De que forma acontecem as verdadeiras aprendizagens?
2 – De que forma estamos trabalhando com nossos alunos?