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Guias e Dicas
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Óleo de rícino e quercetina no trânsito gastrointestinal: estudo em roedores, Notas de estudo de Medicina

Um estudo sobre os efeitos do óleo de rícino e da quercetina sobre o trânsito gastrointestinal em ratos e camundongos. Experimentos em que animais foram tratados com diferentes doses de óleo de rícino, quercetina, e outras substâncias, e os resultados foram comparados com um grupo de controle. O documento também discute os possíveis mecanismos por trás dos efeitos observados, incluindo a liberação de prostaglandinas, ação anticolinérgica, e interação com receptores opioides e α2-adrenérgicos.

O que você vai aprender

  • Quais outras substâncias foram usadas no estudo e quais foram seus efeitos?
  • Como interagem o óleo de rícino e a quercetina com receptores opioides e α2-adrenérgicos?
  • Quais são os efeitos da quercetina sobre o trânsito gastrointestinal em camundongos?
  • Quais são os mecanismos por trás dos efeitos do óleo de rícino sobre o trânsito gastrointestinal?
  • Quais são os efeitos do óleo de rícino sobre o trânsito gastrointestinal em ratos?

Tipologia: Notas de estudo

2022

Compartilhado em 07/11/2022

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Faculdade de Medicina
Departamento de Fisiologia e Farmacologia
AVALIAÇÃO EXPERIMENTAL DA ATIVIDADE
ANTIDIARRÉICA DO LÁTEX DO CROTON URUCURANA
BAILL.
Luilma Albuquerque Gurgel
Fortaleza - Ceará
2000
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Baixe Óleo de rícino e quercetina no trânsito gastrointestinal: estudo em roedores e outras Notas de estudo em PDF para Medicina, somente na Docsity!

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

Faculdade de Medicina

Departamento de Fisiologia e Farmacologia

AVALIAÇÃO EXPERIMENTAL DA ATIVIDADE

ANTIDIARRÉICA DO LÁTEX DO CROTON URUCURANA

BAILL.

Luilma Albuquerque Gurgel

Fortaleza - Ceará

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

Faculdade de Medicina

Departamento de Fisiologia e Farmacologia

Luilma Albuquerque Gurgel

AVALIAÇÃO EXPERIMENTAL DA ATIVIDADE

ANTIDIARRÉICA DO LÁTEX DO CROTON URUCURANA

BAILL.

Dissertação apresentada ao Curso de Pós-

Graduação em Farmacologia do Departamento

de Fisiologia e Farmacologia do Centro de

Ciências da Saúde da Universidade Federal do

Ceará, como requisito parcial para obtenção do

título de mestre em Farmacologia.

Orientador: Prof. Dr. Vietla Satyanarayana Rao

Fortaleza - Ceará

AVALIAÇÃO EXPERIMENTAL DA ATIVIDADE ANTIDIARRÉICA DO LÁTEX DO

CROTON URUCURANA BAILL.

Esta dissertação foi submetida como parte dos requisitos necessários a

obtenção do Grau de Mestre em Farmacologia, outorgado pela Universidade Federal

do Ceará, e encontra-se a disposição dos interessados na Biblioteca do Centro de

Ciências da Saúde da referida Universidade.

A citação de qualquer trecho desta Dissertação é permitida, desde que seja

feita em conformidade com as normas da ética.

Dissertação aprovada em: ____/____/____

Banca examinadora:

_____________________________

Prof. Dr. Vietla Satyanarayana Rao (Orientador)

_____________________________

Prof. Dr. Aldo Ângelo Moreira Lima

_____________________________

Prof. Dr. Armenio Aguiar dos Santos

A Deus e meus pais.

“Não é suficiente que saibamos,

precisamos também aplicar.

Não é suficiente que tenhamos boas

intenções, devemos também agir”.

Goethe

SUMÁRIO

Lista de Tabelas................................................................................................. x

Lista de Figuras.................................................................................................. xii

Lista de Abreviaturas.......................................................................................... xiv

  • INTRODUÇÃO Resumo.............................................................................................................. xvi
  • 1 Gravidade das doenças diarréicas..................................................................
  • 2 Diarréia............................................................................................................
  • 2.1 Classificação da diarréia...............................................................................
  • 2.1.1 Diarréia infecciosa aguda..........................................................................
  • 2.1.2 Diarréia do viajante....................................................................................
  • 2.1.3 Diarréia persistente....................................................................................
  • 2.1.4 Diarréia crônica..........................................................................................
  • 3 Medicamentos utilizados no tratamento da diarréia........................................
  • 4 Medicamentos que alteram o trânsito intestinal..............................................
  • 5 A cólera............................................................................................................
  • 6 O óleo de rícino...............................................................................................
  • 7 O uso de plantas medicinais
  • 8 Plantas medicinais usadas no tratamento da diarréia.....................................
  • 9 O gênero Croton..........
  • 10 O Croton urucurana Baillon...........................................................................
  • 11 Objetivos........................................................................................................
  • MATERIAIS E MÉTODOS
  • 1 Animais experimentais.....................................................................................
  • 2 Coleta e identificação do material botânico.....................................................
  • 3 Soluções fisiológicas.......................................................................................
  • 4 Reagentes e drogas........................................................................................
  • 5 Análise fitoquímica...........................................................................................
  • 6 Toxicidade aguda............................................................................................
  • induzida por óleo de rícino.................................................................................. 7 Atividade do látex do Croton urucurana Baill. em modelos de diarréia
  • 7.1 Diarréia induzida por óleo de rícino em ratos...............................................
  • 7.2 Diarréia induzida por óleo de rícino em camundongos................................
  • gastrintestinal...................................................................................................... 8 Atividade do látex do Croton urucurana Baill. sobre o trânsito
  • 8.1 Trânsito gastrintestinal em camundongos....................................................
  • 8.2 Trânsito gastrintestinal estimulado por fisostigmina em camundongos.......
  • 9 Atividade do látex do Croton urucurana Baill. sobre a secreção intestinal......
  • 9.1 Secreção intestinal induzida por toxina da cólera em camundongos...........
  • intestinal.............................................................................................................. 10 Atividade do látex do Croton urucurana Baill. sobre a motilidade
  • 10.1 Contrações induzidas por agonistas em jejuno isolado de rato in vitro
  • 11 Métodos estatísticos......................................................................................
  • RESULTADOS
  • 1 Análise fitoquímica...........................................................................................
  • 2 Toxicidade aguda............................................................................................
  • induzida por óleo de rícino.................................................................................. 3 Atividade do látex do Croton urucurana Baill. em modelos de diarréia
  • 3.1 Diarréia induzida por óleo de rícino em ratos...............................................
  • 3.2 Diarréia induzida por óleo de rícino em camundongos................................
  • gastrintestinal...................................................................................................... 4 Atividade do látex do Croton urucurana Baill. sobre o trânsito
  • 4.1 Trânsito gastrintestinal em camundongos....................................................
  • 4.2 Trânsito gastrintestinal estimulado por fisostigmina em camundongos.......
  • 5 Atividade do látex do Croton urucurana Baill. sobre a secreção intestinal......
  • 5.1 Secreção intestinal induzida por toxina da cólera em camundongos...........
  • intestinal.............................................................................................................. 6 Atividade do látex do Croton urucurana Baill. sobre a motilidade
  • 6.1 Contrações induzidas por agonistas em jejuno isolado de rato in vitro
  • DISCUSSÃO
  • CONCLUSÕES
  • SUMMARY
  • REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Lista de Tabelas

Tabela Página

1 Resultado da análise fitoquímica do látex do Croton urucurana (LCU)............................................................................................... 49

2 Percentual de mortes, no período de 24 horas, após o tratamento oral com o látex do Croton urucurana (LCU)................................... 50

3 Efeito do látex do Croton urucurana (LCU) no modelo de diarréia induzida por óleo de rícino em ratos................................................ 52

4 Efeito da Naloxona e L-Arginina sobre a ação do látex do Croton urucurana (LCU) no modelo de diarréia induzida por óleo de rícino em ratos................................................................................. 53

5 Efeito do látex do Croton urucurana (LCU) sobre a quantidade de fezes eliminadas no modelo de diarréia induzida por óleo de rícino em camundongos.................................................................. 58

6 Efeito do látex do Croton urucurana (LCU) sobre a perda de peso corpóreo apresentada pelos animais no modelo de diarréia induzida por óleo de rícino em camundongos................................. 60

7 Efeito da administração oral do látex do Croton urucurana (LCU) sobre o trânsito gastrintestinal de camundongos............................ 64

8 Efeito da naloxona sobre a atividade do látex do Croton urucurana (LCU) no trânsito gastrintestinal de camundongos........ 66

Lista de Figuras

Figura Página

1 “Sangre de Grado”........................................................................... 27

2 Croton urucurana Baill..................................................................... 30

3 Folha do Croton urucurana Baill...................................................... 31

4 Flores e frutos do Croton urucurana Baill........................................ 32

5 Efeito do látex do Croton urucurana (LCU) sobre a fluidez das fezes no modelo de diarréia induzida por óleo de rícino em camundongos.................................................................................. 57

6 Efeito do látex do Croton urucurana (LCU) sobre a quantidade de fezes (g) eliminada por quilo de peso corpóreo dos animais no modelo de diarréia induzida por óleo de rícino em camundongos.. 59

7 Efeito do látex do Croton urucurana (LCU) sobre a perda de peso corpóreo apresentada pelos animais no modelo de diarréia induzida por óleo de rícino em camundongos................................. 61

8 Efeito da administração oral do látex do Croton urucurana (LCU) sobre o trânsito gastrintestinal de camundongos............................ 65

9 Efeito da naloxona sobre a atividade do látex do Croton urucurana (LCU) no trânsito gastrintestinal de camundongos........ 67

10 Efeito da L-arginina sobre a atividade do látex do Croton urucurana (LCU) no trânsito gastrintestinal de camundongos........ 69

11 Efeito da ioimbina sobre a atividade do látex do Croton urucurana

(LCU) no trânsito gastrintestinal de camundongos.......................... 71

12 Efeito do látex do Croton urucurana (LCU) sobre o trânsito

gastrintestinal estimulado por fisostigmina em camundongos........ 74

13 Efeito do látex do Croton urucurana (LCU) e da clorpromazina

sobre a secreção intestinal induzida pela toxina da cólera em camundongos.................................................................................. 77

14 Efeito do látex do Croton urucurana (LCU) sobre as contrações

induzidas por agonistas em jejuno isolado de rato in vitro... ........... 80

NOS Óxido Nítrico Sintase

PAF Fator Ativador de Plaquetas

pH Potencial de hidrogênio

PM Peso molecular

p.o. Per os (via oral)

s.c. Subcutâneo

SCU Sap extracted from C. urucurana (látex do C. urucurana )

seg. Segundos

SNC Sistema Nervoso Central

TNF Fator de Necrose Tumoral

VIP Peptídeo Intestinal Vasoativo

v.o. Via Oral

μg Micrograma (s)

% Percentagem

RESUMO

AVALIAÇÃO EXPERIMENTAL DA ATIVIDADE ANTIDIARRÉICA DO LÁTEX DO

CROTON URUCURANA BAILL. Luilma Albuquerque Gurgel. Orientador: Prof. Dr. Vietla Satyanarayana Rao. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Farmacologia. Departamento de Fisiologia e Farmacologia. Faculdade de Medicina. Universidade Federal do Ceará, 2000.

O látex vermelho (Dragon’s Blood ou Sangre de Grado) extraído de algumas espécies de Croton é utilizado na medicina popular no tratamento de câncer, reumatismo, feridas, úlceras, diarréia e também no combate a infecções. O presente trabalho tem por objetivo geral avaliar uma possível atividade antidiarréica do látex do C roton urucurana Baill. (LCU), bem como esclarecer os possíveis mecanismos de ação envolvidos nesta atividade, de modo a explicar e justificar o uso popular desta planta no tratamento da diarréia. Foram utilizados os modelos de diarréia induzida por óleo de rícino em ratos e camundongos, trânsito gastrintestinal e secreção intestinal induzida pela toxina da cólera em camundongos, e contrações induzidas por agonistas (acetilcolina, cloreto de bário e 5-HT) em jejuno isolado de rato. A administração oral do LCU (400, 600 e 800 mg/kg) produziu significativa atividade antidiarréica. Contudo, no modelo de diarréia induzida por óleo de rícino em ratos, L- arginina (600 mg/kg, i.p.) e naloxona (2 mg/kg, s.c.) não foram capazes de reverter a atividade antidiarréica do LCU (800 mg/kg, v.o.). No modelo de trânsito gastrintestinal, o LCU produziu um inibição significativa do mesmo ( p <0,01) em todas as doses utilizadas. Porém, naloxona (2 mg/kg, s.c.), L-arginina (600 mg/kg, i.p.) e ioimbina (1 mg/kg, i.p.) falharam em reverter, de forma significativa, o efeito inibitório do LCU sobre o trânsito gastrintestinal. No modelo de trânsito gastrintestinal estimulado por fisostigmina (0,25 mg/kg, i.p.), o LCU (600 mg/kg, v.o.) não foi capaz de inibir o mesmo de forma significativa, indicando a ausência de uma ação anticolinérgica. O LCU (600 mg/kg) inibiu a secreção intestinal induzida pela toxina da cólera e esta inibição foi maior que aquela mostrada pela clorpromazina ( mg/kg, v.o.), uma droga conhecida por seu efeito anti-secretório. No modelo de jejuno isolado de rato, o LCU inibiu de forma marcante as contrações induzidas por 5-HT, enquanto falhou em alterar as contrações induzidas pelos outros dois agonistas, cloreto de bário e acetilcolina. O LCU demonstrou baixa toxicidade, a DL 50 (dose letal para 50% dos animais) encontrada foi de 5,20 ± 0,13 g/Kg, por via oral. Em conclusão, os resultados obtidos em nosso estudo sugerem que o látex do Croton urucurana Baill. apresenta atividade antidiarréica, confirmando seu uso popular, podendo ser explorado como uma alternativa para o tratamento da diarréia, sozinho ou em combinação com a solução de reidratação oral. Muito embora seu mecanismo de ação ainda não seja claro, seu efeito é independente da participação de mecanismo opióide, colinérgico, α 2 -adrenérgico ou nitriérgico.

INTRODUÇÃO

1. GRAVIDADE DAS DOENÇAS DIARRÉICAS

Snyder & Merson (1982) realizaram a primeira estimativa global da grandeza

do problema das doenças diarréicas.

As doenças diarréicas estão entre as causas de mortalidade de maior

prevalência em países em desenvolvimento (Bern et al., 1992). No tratamento da

diarréia secretória, a terapia de reidratação oral exerce importante papel e é eficiente

em mais de 90 % dos casos com leve a moderada desidratação. Estudos da

Organização Mundial de Saúde têm demonstrado que a terapia de reidratação oral é

efetiva no tratamento das diarréias (Martinez et al., 1988).

O excesso de perda de água e eletrólitos nas fezes pode levar à

desidratação, hiponatremia e hipocalemia. A cada ano a diarréia é responsável pela

morte de pelo menos 3,5 milhões de crianças com menos de 5 anos de idade em

todo o mundo (Mathan, 1998). A morte ocorre no estágio agudo, em conseqüência

da desidratação, complicada também pela tão prevalente desnutrição.

A diarréia causada por enterotoxinas ( Vibrio cholerae e Escherichia coli ) ainda

é uma das maiores causas de morbidade e mortalidade em muitos países tropicais

(Bern et al., 1992). Estas toxinas parecem funcionar estimulando a secreção

transepitelial de cloro pelas células da cripta, aumentando desse modo a secreção

de fluido por seu efeito osmótico (Clarke et al., 1992).

A estratégia da reidratação utilizando a habilidade do intestino delgado de

absorver água e sal durante a absorção da glicose, até mesmo em pacientes com

cólera, pode reduzir significativamente a mortalidade, mas não a morbidade, dos

casos de diarréia aguda (Mathan, 1998). Nestes casos, os medicamentos que

reduzem a secreção e/ou estimulam a absorção podem ser valiosos.

No Nordeste do Brasil, mesmo com o uso da solução de reidratação oral, a

diarréia persistente associada à desnutrição aguda continua sendo a principal causa

de morbidade e mortalidade infantil (Guerrant et al., 1983 e 1992). A desnutrição

predispõe a criança a uma maior incidência e duração da diarréia, assim como a

uma maior incidência de diarréia persistente (Lima et al., 1992). A diarréia

persistente é um problema, dentro do quadro das doenças diarréicas, que vem se

agravando (Lima et al., 2000).

Muitos fatores podem ser responsáveis pelo aparecimento da diarréia,

incluindo agentes infecciosos, toxinas, ansiedade, medicamentos etc.

A diarréia é um evento adverso relativamente freqüente, contabilizando cerca

de 7 % das reações adversas de todas as drogas. Mais de 700 drogas têm sido

apontadas como causadoras de diarréia, aquelas mais freqüentemente envolvidas

são antimicrobianos, laxatixos, antiácidos contendo magnésio, produtos contendo

lactose ou sorbitol, antiinflamatórios não-esteroidais, prostaglandinas, colchicina,

antineoplásicos, drogas antiarrítmicas e agentes colinérgicos (Chassany et al.,

2000). Além disso, a diarréia é um sinal presente em muitas patologias, como a

AIDS por exemplo, onde a prevalência da diarréia é de aproximadamente 50 %

(Bouchaud, 1996).