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2+Homeopatia LIVRO.pdf, Manuais, Projetos, Pesquisas de Recursos Naturais

2+Homeopatia LIVRO resumo em.pdf

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2019

Compartilhado em 05/05/2022

Mary-Hbrandt
Mary-Hbrandt 🇧🇷

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Sumário
Unidade 1. Introdução à Homeopatia. .............................................................................................. 6
1.1. Definição de Homeopatia. ............................................................................................................. 7
1.2. Como funciona a homeopatia. ....................................................................................................... 8
1.2.1. A estrutura da água. ..................................................................................................... 10
1.3. A Homeopatia é segura? .............................................................................................................. 10
1.3.1. Para quais problemas a homeopatia pode ser utilizada. ............................................... 11
1.4. O remédio homeopático. .............................................................................................................. 11
1.5. Princípios da homeopatia. ............................................................................................................ 12
Unidade 2. As evidências clínicas da Homeopatia.......................................................................... 14
2.1. Principais definições. ................................................................................................................... 15
2.2. Pesquisas clínicas. ........................................................................................................................ 15
Unidade 3. História da Homeopatia. ............................................................................................... 19
3.1. Samuel Hahnemann. .................................................................................................................... 20
3.2. Homeopatia no mundo. ................................................................................................................ 21
3.2.1. Histórico. ..................................................................................................................... 21
3.2.2. Renascimento no século XX. ....................................................................................... 23
3.3. Homeopatia no Brasil. ................................................................................................................. 24
Unidade 4. Como os remédios homeopáticos são feitos. ................................................................ 26
4.1. Matérias primas. ........................................................................................................................... 27
4.1.1. Fontes vegetais. ........................................................................................................... 27
4.1.2. Fontes animais. ............................................................................................................ 29
4.1.3. Fontes minerais. ........................................................................................................... 30
4.1.4. Sarcódios. .................................................................................................................... 31
4.1.5. Nosódios. ..................................................................................................................... 31
4.1.6. Energéticos. ................................................................................................................. 32
4.1.7. Diluição e dinamização. .............................................................................................. 32
4.2. Tintura mãe .................................................................................................................................. 34
4.2.1. O estoque homeopático. .............................................................................................. 34
4.2.2. Remédios feitos a partir de fontes vegetais. ................................................................ 35
4.3. Potenciação através da sucussão. ................................................................................................. 36
4.4. A potenciação por trituração. ....................................................................................................... 38
4.5. Qualidade ..................................................................................................................................... 40
Unidade 5. Métodos de dinamização ............................................................................................... 41
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Sumário

  • Unidade 1. Introdução à Homeopatia. ..............................................................................................
  • 1.1. Definição de Homeopatia. .............................................................................................................
  • 1.2. Como funciona a homeopatia. .......................................................................................................
    • 1.2.1. A estrutura da água. .....................................................................................................
  • 1.3. A Homeopatia é segura? ..............................................................................................................
    • 1.3.1. Para quais problemas a homeopatia pode ser utilizada................................................
  • 1.4. O remédio homeopático. ..............................................................................................................
  • 1.5. Princípios da homeopatia. ............................................................................................................
  • Unidade 2. As evidências clínicas da Homeopatia..........................................................................
  • 2.1. Principais definições. ...................................................................................................................
  • 2.2. Pesquisas clínicas. ........................................................................................................................
  • Unidade 3. História da Homeopatia. ...............................................................................................
  • 3.1. Samuel Hahnemann. ....................................................................................................................
  • 3.2. Homeopatia no mundo. ................................................................................................................
    • 3.2.1. Histórico. .....................................................................................................................
    • 3.2.2. Renascimento no século XX........................................................................................
  • 3.3. Homeopatia no Brasil. .................................................................................................................
  • Unidade 4. Como os remédios homeopáticos são feitos. ................................................................
  • 4.1. Matérias primas............................................................................................................................
    • 4.1.1. Fontes vegetais. ...........................................................................................................
    • 4.1.2. Fontes animais. ............................................................................................................
    • 4.1.3. Fontes minerais............................................................................................................
    • 4.1.4. Sarcódios. ....................................................................................................................
    • 4.1.5. Nosódios. .....................................................................................................................
    • 4.1.6. Energéticos. .................................................................................................................
    • 4.1.7. Diluição e dinamização. ..............................................................................................
  • 4.2. Tintura mãe ..................................................................................................................................
    • 4.2.1. O estoque homeopático. ..............................................................................................
    • 4.2.2. Remédios feitos a partir de fontes vegetais. ................................................................
  • 4.3. Potenciação através da sucussão. .................................................................................................
  • 4.4. A potenciação por trituração. .......................................................................................................
  • 4.5. Qualidade .....................................................................................................................................
  • Unidade 5. Métodos de dinamização ...............................................................................................
  • 5.1. Diluição........................................................................................................................................
    • 5.1.1. A diluição centesimal de Hahnemann CH. ................................................................
    • 5.1.2. A diluição decimal de Hahnemann DH......................................................................
    • 5.1.3. As Diluições Korsakovianas K. ................................................................................
  • 5.2. Dinamização. ...............................................................................................................................
  • 5.3. Prova homeopática. ......................................................................................................................
  • Unidade 6. Tipos de remédios Homeopáticos .................................................................................
  • 6.1. Medicamentos clássicos ou constitucionais. ................................................................................
  • 6.2. Policrestos. ...................................................................................................................................
  • 6.3. Isopáticos. ....................................................................................................................................
    • 6.3.1. Alérgenos.....................................................................................................................
    • 6.3.2. Nosódios ......................................................................................................................
    • 6.3.3. Sarcódios .....................................................................................................................
    • 6.3.4. Nosódios e sarcodios usados como “vacinas” .............................................................
    • 6.3.5. Tautopatia ....................................................................................................................
  • 6.4. Maximizando os efeitos. ..............................................................................................................
  • Unidade 7. A consulta a um Homeopata. ........................................................................................
  • 7.1. Consulta. ......................................................................................................................................
    • 7.1.1. Perfil dos pacientes. .....................................................................................................
    • 7.1.2. Busca de informações. .................................................................................................
    • 7.1.3. Descrevendo a personalidade do paciente. ..................................................................
  • 7.2. Avaliando o paciente....................................................................................................................
    • 7.2.1. O corpo. .......................................................................................................................
    • 7.2.2. Ambiente. ....................................................................................................................
    • 7.2.3. A mente. ......................................................................................................................
    • 7.2.4. Eventos da vida............................................................................................................
    • 7.2.5. Organização da vida. ...................................................................................................
  • Unidade 8. Princípios homeopáticos na assistência ao paciente. ..................................................
  • 8.1. O paciente. ...................................................................................................................................
    • 8.1.1. Abordagem ao paciente. ..............................................................................................
    • 8.1.2. Contato inicial. ............................................................................................................
    • 8.1.3. A consulta homeopática. .............................................................................................
    • 8.1.4. Estilo de entrevista. .....................................................................................................
    • 8.1.5. Análise de caso e seleção de remédios. .......................................................................
  • 8.2. Indicações para os principais problemas de saúde. ......................................................................
    • 8.2.1. O sistema nervoso........................................................................................................
    • 8.2.2. Sistema respiratório .....................................................................................................
    • 8.2.3. Sistema circulatório. ....................................................................................................
    • 8.2.4. Sistema digestivo. ........................................................................................................
    • 8.2.5. Sistema tegurmentar. .................................................................................................
    • 8.2.6. Sistema esquelético.
    • 8.2.7. Sistema reprodutivo.
    • 8.2.8. Sistema imunológico.
    • 8.2.9. Sistema endócrino.
    • 8.2.10. Sistema linfático.
    • 8.2.11. Sistema muscular.
    • 8.2.12. Sistema urinário.
    • 8.2.13. Sentimentos e emoções............................................................................................
  • Unidade 9. Materia medica.
  • 9.1. Nomenclatura homeopática
  • 9.2. Abreviaturas dos remédios homeopáticos..................................................................................
  • 9 .3. Principais remédios homeopáticos
  • Unidade 10. Remédios homeopáticos para os principais sintomas.............................................
  • 10.1. Cabeça e cérebro.
  • 10.2. Boca, garganta e língua.
  • 10.3. Estômago e sintomas gástricos.
  • 10.4. Trato intestinal.
  • 10.5. Abdome e fígado.
  • 10.6. Órgãos respiratórios.
  • 10.7. Circulação.
  • 10.8. Órgãos reprodutivos.
  • 10.9. Tronco, coluna e costas.
  • 10.10. Olhos, orelhas e nariz.
  • 10.11. Pele e glândulas......................................................................................................................
  • 10.12. Mente, disposição e sensibilidade.
  • 10.13. Dor e sensações dolorosas.
  • 10.14. Sono.
  • 10.15. Aversões.................................................................................................................................
  • 10.16. Força vital.
  • Glossário de Homeopatia
  • Referências Bibliográficas
  • Anexo 1 - Formulário de consetimento............................................................................................
  • Anexo 2 - Histórico do cliente..........................................................................................................
  • Anexo 3 - Questionário Homeopático..............................................................................................

1.1. Definição de

Homeopatia.

Homeopatia, também conhecida como medicina homeopática, é um tratamento que se desenvolveu na Alemanha e tem sido praticada em todo mundo desde o início do século 19. É um sistema alternativo, na homeopatia os medicamentos são administrados com fins preventivos e terapêuticos. Distingue se da medicina ocidental moderna em seu sistema de diagnóstico e de intervenção terapêutica.

Este método foi desenvolvido pelo médico alemão Samuel Christian Hahnemann no final do século 18 e era uma forma predominante de medicina na Europa e Estados Unidos até o início de

O tratamento homeopático procura estimular a capacidade do corpo em curar se, dando doses extremamente pequenas de substâncias altamente

diluídas, que produzem sintomas característicos da doença em pessoas saudáveis, quando administrado em doses maiores. O princípio básico da homeopatia, conhecida como a "lei dos semelhantes", é "semelhante cura semelhante".

Na homeopatia, uma premissa fundamental é que cada pessoa tem uma energia chamada de força de auto cura ou resposta vital. Quando essa energia é interrompida ou desequilibrada os problemas de saúde começam a se desenvolver. A homeopatia visa estimular respostas próprias de cura pelo organismo.

O termo homeopatia vem das palavras gregas homeo , ou seja, semelhante e pathos , que quer dizer doença. A homeopatia tem uma abordagem diferente da medicina convencional no diagnóstico, classificação e tratamento de problemas de saúde. A homeopatia estimula os mecanismos e processos de defesa do organismo de modo a prevenir ou tratar a doença.

O tratamento em homeopatia é individualizado (adaptado para cada pessoa). Os homeopatas selecionam os remédios de acordo com uma visão geral do paciente, incluindo não só os

sintomas, mas estilo de vida, estados emocionais e mentais, e outros fatores.

Muitos médicos e leigos ainda fazem muita confusão sobre o que a homeopatia realmente é. Embora muitos dos dogmas filosoficos homeopáticos estejam abertos ao debate, o antagonismo em relação a homeopatia é principalmente devido a falta de informação.

Ironicamente, o julgamento sumário da medicina convencional contra a homeopatia deriva de um mal entendido sobre os princípios homeopáticos.

Cuidadosa consideração de um sistema de cura requer que se entenda o seu método, incluindo os seus princípios e práticas clinicas. O sistema da homeopatia é tão complexo e diferente da medicina convencional que requer uma reflexão cuidadosa para inteligentemente aceitar ou rejeitar seus princípios.

O equívoco mais comum tem sido a de que a medicina homeopática é sinônimo de medicamentos naturais. Embora isso pareça bom, é impreciso. Mesmo que seja verdade, essa definição não ajuda a esckarecer o que exatamente é a medicina natural.

Embora a medicação homeopática ou remédios, como são muitas vezes chamados, sejam frequentemente fabricados a partir de materiais naturais, este não é um requisito da farmacopéia homeopática. Defensores da teoria homeopática usam remédios para curar o paciente, estimulando o seu próprio poder de cura. Embora esta teoria, pudesse ser chamado de uma cura natural, tal cura significaria comparação com outras formas de medicina natural. Essa imprecisão pode fazer parecer a homeopatia como "Natural".

1.2. Como funciona a

homeopatia.

A homeopatia se distingue de outros sistemas terapêuticos na forma de tratar o paciente, no tipo e na preparação do remédio utilizado. O sistema homeopático tem como fundamento a integralização holística do paciente e de sua realidade, tanto no adoecer, quanto no tratamento. Dessa forma, a doença é um desequilíbrio no todo que se manifesta de múltiplas formas.

Para Hahnemann, esse todo dinâmico responsável pelo equilíbrio é a força ou energia vital: o atributo imaterial, automático, inerente ao homem, que

1.2.1. A estrutura da

água.

Pesquisas recentes sobre ligações de hidrogênio em água fornecem suporte para esta teoria da “memória”. O químico suíço, Louis Rey, constatou que a estrutura das ligações de hidrogênio em diluições homeopáticas de soluções salinas é muito diferente do que em água pura. Ele chegou à conclusão de que esse fenômeno resulta da agitação vigorosa de soluções que ocorre durante a sucussão.

Além disso, usando uma técnica de laboratório chamada espectroscopia, outros investigadores verificaram que diferentes medicamentos homeopáticos e diluições diferentes do mesmo medicamento podem ser diferenciadas umas das outras, apesar de tudo conter apenas água.

1.3. A Homeopatia é

segura?

A homeopatia é perfeitamente segura, isto é porque os medicamentos homeopáticos são feitos a partir de uma quantidade muito pequena do ingrediente ativo. Duzentos anos de prática, pesquisa e ensaios comprovaram a segurança deste sistema de saúde para pessoas e animais. Os remédios homeopáticos foram regulamentados nos Estados Unidos no ano de 1938 e são considerados seguros.

Ao contrário de alguns medicamentos convencionais, os medicamentos homeopáticos não causam dependência e não tem efeitos colaterais perigosos. Homeopatia é segura para uso em bebês, crianças e mulheres grávidas ou lactantes, que estão sob a supervisão de um profissional homeopata.

Alguns críticos da homeopatia acreditam que há tão pouca substância ativa numa solução que os benefícios do tratamento são, provavelmente, não por causa da substância, mas porque a pessoa está pensando que é eficaz, ou seja, efeito placebo.

1.3.1. Para quais

problemas a

homeopatia pode ser

utilizada.

Historicamente, as pessoas têm usado homeopatia para melhorar a saúde e tratar um grande número de doenças, tais como alergias, dermatite atópica, artrite reumatóide e síndrome do intestino irritável. Também tem sido utilizada para tratar ferimentos leves, como cortes, arranhões e tensões musculares ou entorses. O tratamento Homeopático não é considerado adequado para doenças, tais como câncer, doenças do coração, infecções importantes ou emergências.

1.4. O remédio

homeopático.

As prescrições homeopáticas são produzidas baseadas na Matéria Médica e repertórios. A matéria médica homeopática é uma coleção de sintomas e sinais relatados em experimentos que foram causados por substancias antes da transformação em remédio homeopático. Essas características descrevem os padrões dos sintomas associados com os remédios. Um repertório homeopático é um índice de sintomas da doença que lista os remédios associados a sintomas específicos. Simplificando é um catálogo completo das manifestações obtidas através da experimentação das substancias em indivíduos aparentemente sadios e sensíveis.

A homeopatia pode utilizar fontes animal, vegetal, mineral e substâncias sintéticas em seus remédios, se referindo a eles com nomes latinos. Exemplos como Arsenicum album (óxido de arsênico), Natrum muriaticum (cloreto de sódio ou sal de mesa), Lachesis muta (o veneno da cobra surucucu) e Thyroidinum (hormônio da tireóide).

Mais de 4.000 substâncias de plantas, animais, e substancias minerais foram

problema de saúde. Há uma tendência crescente dos grandes fabricantes combinarem misturas de medicamentos e potências em um único produto. Estes são conhecidos como complexos.

Visão geral do paciente. A abordagem holística do tratamento, no qual todos os aspectos do bem estar do paciente são considerados, não apenas sintomas locais isoladamente.

Unidade 2. As evidências

clínicas da Homeopatia

que receberam um medicamento Homeopático tiveram 2,45 vezes mais chances de ter experimentado um efeito clinicamente benéfico. Ao analisar apenas os estudos de alta qualidade, os pesquisadores descobriram que indivíduos que tomaram o medicamento homeopático ainda eram 1,86 vezes mais propensos a ter melhoria da saúde, em comparação com aqueles que receberam um placebo.

Quatro trabalhos científicos individuais utilizaram ensaios clínicos de um medicamento homeopático ( Oscillococcinum 200C) no tratamento de doença gripal (Papp, 1998). Cada um destes ensaios foi relativamente grande no número de indivíduos (487, 300, 100 e 372), e todos tiveram a mesma metodologia, placebo controlado e duplo cego (dois dos três ensaios também foram randomizados). Cada um destes estudos mostraram resultados

(^1) A febre do feno é um tipo de rinite alérgica, trata-se de uma alergia ao pólen de certas plantas, especialmente as gramíneas (componentes do feno) e árvores (como bétula e aveleira).

estatisticamente significativos (Vickers, 2007).

Outro grupo de pesquisa sobre o uso de Galphimia glauca no tratamento da febre do feno^1 foi replicado com sucesso sete vezes, mas esta pesquisa foi realizada pelo mesmo grupo de pesquisadores (Wiesenauer e Ludtke, 1996), e, até agora, este trabalho não foi realizado por outros pesquisadores.

Um corpo de pesquisa clínica em Homeopatia que tem sido consistentemente reconhecido como produtores da mais alta qualidade em pesquisas científicas é um grupo de pesquisadores da Universidade de Glasgow e Hospital Homeopático de Glasgow. Eles realizaram estudos sobre pessoas que sofreram de várias alergias respiratórias (asma e rinite alérgica) (Taylor, et al., 2000). No total, eles trataram 253 pacientes e observaram uma melhora em 28% naqueles que receberam um medicamento homeopático, em comparação com uma melhoria de 3% em pacientes que receberam um placebo. Neste estudo, houve uma alta probabilidade de que o tratamento tenha sido eficaz porque

havia apenas sete chances em 10.000 que esse resultado acontecesse por acaso.

Na Universidade do Hospital de Viena um estudo foi realizado para avaliar a influência da administração via sublingual de Kali bichromicum (dicromato de potássio), na quantidade de 30C, na secreção traqueal fibrosa em pacientes críticos com histórico de tabagismo (Frass, et al., 2005). A quantidade de secreção traqueal foi significativamente reduzida em pacientes que receberam o medicamento homeopático.

Figura 1 - Kali bichromicum

Três estudos em crianças com diarreia também foram realizados e publicados em revistas científicas (Jacobs, et al., 2003). Uma meta análise das 242 crianças que estavam envolvidas nestes três estudos mostrou que as crianças para as quais foram prescritas um medicamento homeopático experimentaram uma redução altamente significativa na duração da diarreia, em

comparação com as crianças que receberam um placebo.

Outro estudo em 53 pacientes com fibromialgia (Bell, et al., 2004), que receberam doses homeopáticas, em comparação com aqueles que receberam um placebo foi muito significativo. O que também é extremamente interessante sobre este estudo é que os pesquisadores descobriram que pessoas em tratamento homeopático também obtiveram melhoras nesta doença. Esta evidência de benefícios clínicos e ação fisiológica dos medicamentos homeopáticos em pessoas com sintomas crônicos é uma evidência muito forte de que estas nano doses podem ter efeitos notáveis.

Um importante estudo foi conduzido por uma professora de química que antigamente era cética da homeopatia (Dr. Madeleine Ennis), mas que agora

Unidade 3. História da

Homeopatia

3.1. Samuel

Hahnemann.

A história da homeopatia começa com as descobertas de seu fundador Samuel Hahnemann (1755 1843). Hahnemann primeiro criou a palavra "homeopatia" (" homoios " em grego significa semelhante e " pathos " significa doença) para se referir ao princípio farmacológico, a lei dos semelhantes, que é a sua base. Na verdade, a lei dos semelhantes anteriormente foi descrita por Hipócrates e Paracelso e foi utilizado por muitas culturas, incluindo os maias, chineses, gregos, índios americanos, asiáticos e indianos, mas foi Hahnemann que codificou a lei dos semelhantes em uma ciência médica sistemática.

Primeiros comentários de Hahnemann sobre a aplicabilidade geral da lei dos semelhantes foram em 1789, quando ele traduziu um livro de William Cullen, um dos principais médicos da época. Em um ponto no livro Cullen atribuiu a utilidade da quina ( Cinchona ) no tratamento da malária, devido às suas propriedades amargo e adstringente. Hahnemann escreveu uma nota em negrito em sua tradução, questionando a explicação de Cullen. Hahnemann afirmou que a eficácia da quina deve ser por outro fator,

uma vez que ele notou que havia outras substâncias e misturas de substâncias decididamente mais amargas e mais adstringentes do que a casca da quina que não foram eficazes no tratamento da malária. Em seguida, ele descreveu a sua própria experiência, tomando repetidas doses desta erva até que seu corpo respondesse à dose tóxica com febre, calafrios e outros sintomas semelhantes aos da malária. Hahnemann concluiu que a razão desta erva ser benéfica no tratamento era porque causava sintomas semelhantes aos da doença.

Figura 2 - Samuel Hahnemann Hahnemann sabia ler e escrever em pelo menos sete idiomas, ele traduziu mais de 20 grandes textos médicos e científicos. Ele tinha sido o autor de um conjunto de quatro volumes de livros chamado The Pharmaceutical Lexicon , que foi considerado um dos textos de referência padrão para boticários e farmacêuticos de sua época. Ele não tinha medo de dizer o que pensava, mesmo que isso