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Resumo do Livro '12 Regras para a Vida' de Jordan Peterson: Buscando Ordem no Caos, Notas de estudo de Cultura

Jordan peterson discute a importância da ordem versus caos, responsabilidade individual, a natureza humana e a importância de limites na sociedade. Peterson também compartilha ideias sobre a importância de lidar com o caos da vida e a importância de se adaptar às regras da sociedade. Este resumo inclui citações e ideias originais do livro, com a intenção de educar e informar.

O que você vai aprender

  • Qual é a importância do conceito de ordem versus caos na filosofia de Jordan Peterson?
  • Como Jordan Peterson desafia as expectativas sociais e as regras da sociedade?
  • Qual é a importância de se adaptar às regras da sociedade, de acordo com Jordan Peterson?
  • Como Jordan Peterson ajudar a manter a sanidade diante da natureza caótica da vida?
  • Quais são as recomendações de Jordan Peterson para lidar com o caos da vida?

Tipologia: Notas de estudo

2022

Compartilhado em 07/11/2022

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usuário desconhecido 🇧🇷

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12 REGRAS PARA A VIDA
Um antídoto para o Caos
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Baixe Resumo do Livro '12 Regras para a Vida' de Jordan Peterson: Buscando Ordem no Caos e outras Notas de estudo em PDF para Cultura, somente na Docsity!

12 REGRAS PARA A VIDA

Um antídoto para o Caos

PODSUMÁRIO 014

Olá, bom-dia, boa-tarde, boa-noite, meu nome é Luciano Pires, e este conteúdo é exclusivo para os assinantes do Café Brasil Premium. Hoje apresento o podsumário do livro 12 REGRAS PARA A VIDA - Um antídoto para o Caos Jordan Peterson é psicólogo clínico, crítico cultural e professor de psicologia da Universidade de Toronto, no Canadá. E tomou as mídias sociais de assalto com sua postura conservadora e argumentação ferina, buscando colocar um pouco de ordem na zona em que estamos vivendo. E por isso está incomodando um monte de gente. Diferente da caricatura que seu professor de sociologia ensinou, conservador não é o sujeito que quer manter tudo como está. Esse é o reacionário, o que não admite mudanças. Conservador é aquele que quer manter as coisas que deram certo e corrigir as que deram errado. É aquele que não entra na postura infantil de que “tudo que aí está não presta” ou de que “todo mundo é bandido”. Conservador é aquele que sabe que o homem é imperfeito e que as melhorias acontecem aos poucos, com muito trabalho e esforço, e não com uma revolução provocada pelos salvadores do mundo.

Preparando palco. O livro começa com Peterson explicando como desenvolveu sua carreira, e o que o levou a escrever este livro. O resumo é este: ele é formado em Psicologia clínica, foi professor em Harvard e atualmente é professor de psicologia na Universidade de Toronto. Em 2012 começou a responder questões no www.quora.com , popular site de compartilhamento de conhecimento. Uma das perguntas que respondeu, “Quais são as coisas mais valiosas que todo mundo deveria saber?”, trouxe grande atenção sobre sua resposta, e se tornou o embrião do que viria a ser este livro. Peterson acredita que a busca pela felicidade não é o melhor objetivo de vida que podemos ter. Ele tem dezenas de vídeos publicados no Youtube, você pode encontra- los aqui: https://www.youtube.com/user/JordanPetersonVideos/videos Considero que sua entrevista no podcast de Joe Rogan é fundamental para quem quer compreender suas ideias. Existe uma versão legendada aqui: https://www.youtube.com/watch?v=ajvnoPzNsj Ele investiu muito tempo estudando história, filosofia, mitologia, neurociência, psicanálise, psicologia infantil, poesia e a Bíblia. Estudou com profundidade os regimes totalitários, tendo mergulhado profundamente nas raízes do socialismo em busca de compreender como as relações de poder impactam em nossas vidas. Lançou no começo dos anos 90 seu primeiro livro, chamado Mapas do Significado – A Arquitetura das Crenças, tratando de como nossos ancestrais abordavam a vida sob uma perspectiva moral e não meramente descritiva. Em outras palavras: viam o mundo que eles gostariam de ver e não como ele realmente é. A ordem e o caos. Peterson primeiro introduz o conceito de ordem versus caos, que são comumente conhecidos como o yin e yang, os opostos que constituem o todo. Ele vai se referir a esse conceito durante todo o livro.

Ordem: simbolicamente retratada como masculina na sociedade, fala de leveza, da previsibilidade da cooperação. Caos: simbolicamente retratado como feminino na sociedade. Trata do obscuro, do inesperado e do indomável. Se você já ficou nervoso ou nervosa com essas duas definições, prepare-se. Este livro vai lhe incomodar muito. Sistemas de crenças. Peterson também discute os sistemas de crenças, dizendo que eles existem para minimizar o caos e ampliar a cooperação. Nossos sistemas de crenças ajudam a manter as expectativas consistentes; tanto do ponto de vista psicológico como comportamental, mas a excessiva adoção dessa simplificação geralmente termina em guerras e violência. Conflitos normalmente são o resultado da vida em desacordo com expectativas (os sistemas de crenças), que têm seu lugar em nossa existência. Mas os conflitos não nos ensinam a sermos competentes dentro do caos, quando a ordem não pode ser criada. Esse termo, competência, também tem papel preponderante nas ideias de Peterson. Simplificando: conflitos ou a ansiedade sem fim, são resultado da falta de competência com que lidamos tanto com o caos quanto com a ordem. É preciso encontrar um meio termo. Significado. O significado, o propósito, dá valor à vida. Por causa da consciência de nossa mortalidade, a falta de significado nos causa sofrimento e ansiedade. Normalmente adotamos o propósito de um grupo, mas Peterson prega que devemos buscar a responsabilidade por dar significado à nossas vidas, como indivíduos independentes. Essa é a única forma de prosperar.

É o 1984 de George Orwell na veia... Bem, a postura de Peterson foi um escândalo. A série de vídeos atraiu críticas de ativistas transexuais, professores e sindicatos, que o acusaram de fomentar a intolerância e o ódio. A Universidade de Toronto enviou - lhe duas cartas de advertência, observando que a liberdade de expressão deveria obedecer à legislação de direitos humanos e que a sua recusa em usar os pronomes pessoais escolhidos por alunos e professores poderia caracterizar discriminação. Protestos contra Peterson explodiram no campus da Universidade de Toronto e a controvérsia atraiu a atenção da mídia internacional. Jordan Peterson tornou-se o inimigo número 1 dos pós-modernistas, dos progressistas, das esquerdas e dos sonháticos pelo mundo todo, enquanto sua popularidade crescia de forma geométrica nas mídias sociais e programas de televisão. Com sua calma e argumentação precisas, ele destrói os adversários nos debates. Muito bem. Vamos às regras? O que vai a seguir é o sumário de um livro de quase 500 páginas, feito a partir da edição em inglês. 500 páginas, meu! Você não pode tirar conclusões de um resumo, entendeu? Use-o para abrir seu apetite intelectual, para guiar você pelas 12 regras. Se ficar curioso vá atrás do livro completo, assista os vídeos, tome contato com a obra de Jordan Peterson, até mesmo para poder contestá-la. Se decidir ficar apenas com a caricatura, você só fará papel de idiota.

Regra 1 - Fique em pé ereto e com os

ombros retos.

Resumo: Assuma aquilo que você quer sentir. Em pé e com os ombros retos... “Menino, endireita os ombros!”, lembra? Peterson começa este capítulo discutindo o circuito neural das lagostas, a forma como elas lidam com conflitos, território e acasalamento conforme suas regras sociais. Quando perdem um embate, as lagostas se encolhem. Quando vencem, se expandem, e assim passam um recado à comunidade sobre seu sucesso, aumentando a pressão sobre os adversários do próximo embate. Lagostas estão por aí há 350 milhões de anos, numa organização social que, em muitos aspectos, se repete nos seres humanos. Entendendo a evolução. Conforme evoluímos, se modificam as qualidades que fazem com que a sobrevivência e a reprodução sejam bem-sucedidas. Evolução é um processo contínuo, uma melhoria contínua sobre aquilo que já existia antes. Pode ser por aquisição ou transformação. Cada parte da natureza evolui em seu ritmo próprio, algumas mais rapidamente que outras. Para Peterson, a chave é identificar qual elemento mudou menos. A hierarquia do domínio é um dos elementos que menos mudou ao longo do tempo. Ela é geralmente apresentada como uma criação humana, mas muitos de nós não percebemos que a hierarquia do domínio está conectada a nossa psicologia e controla profundamente nossas percepções, valores , emoções, pensamentos e ações. O relacionamento entre a hierarquia social e os hormônios. O status social tem grande impacto em nossos níveis de serotonina, o neurotransmissor que atua no cérebro regulando o humor, sono, apetite, ritmo cardíaco, temperatura corporal e a sensibilidade a dor. Quanto mais baixo você está

Meu pitaco: lembre-se que este livro é de autoajuda. E que isso é assumido pelo autor, inclusive nas entrevistas. Por isso vai mesclar conselhos com recomendações prosaicas como essas que você acaba de ler/ouvir. Tipo aquelas recomendações que sua avó fazia, e que estão apoiadas no bom senso, na sabedoria comum. Peterson quis propositalmente escrever um livro de autoajuda. Se fosse brasileiro, provavelmente o livro se chamaria Guia Politicamente Incorreto para a Vida... Formando o comportamento. O corpo depende de ritmos, rotinas e previsibilidade. Quanto mais atenção você dedicar a essas áreas, melhor resultado terá. As recomendações de Peterson são: acorde pela manhã sempre no mesmo horário; tenha um café da manhã com baixas calorias e mantenha o nível de açúcar no sangue estável ao longo do dia. É importante tomar muito cuidado com a busca por conforto no álcool, nas drogas, na pornografia, etc. Certas substâncias são utilizadas para suavizar determinados sentimentos relacionados a emoções e interações. Isso cria um ciclo de feedback positivo. Meu pitaco. O Feedback positivo é quando um processo produz efeitos que ampliam os efeitos no próprio processo. Funciona assim, por exemplo: alguém descobre um macaco morto num bairro e suspeita-se de febre amarela. As pessoas correm para o posto de saúde local em busca de vacina. A televisão mostra que começam a surgir filas. Ao ver as filas, mais gente se dirige ao posto, aumentando o tumulto. Na televisão, o grande tumulto do bairro aparece. As pessoas então começam a correr para outros postos de saúde, em outros bairros e o tumulto ganha dimensões. Passa a tomar conta da cidade, depois do estado, e por fim, do país. Entendeu? No livro de Peterson, funciona assim: você se acha um fracassado, enche a cara (aumentando a dopamina, o hormônio neurotransmissor que dá sensação de bem estar), acorda com ressaca e vê que foi roubado. Cara, mas que mané você é... bêbado e roubado. Sente-se mais fracassado ainda e... enche a cara outra vez... e o ciclo continua, se alimentando. É o tal feedback positivo. Daí o aviso que Peterson dá

a quem busca alívio nas substâncias que dão uma sensação imediata de fuga, e que no fundo apenas servem para postergar ou aumentar o problema. A disposição para o confronto. Peterson trata então da capacidade de agressão que é inata ao ser humano, e que o ajuda a sobreviver. Mais à frente ele retoma esse assunto. Ele sugere que a habilidade de responder de forma inteligente e agressiva se necessário, tende a reduzir a necessidade de agressão. E isso vai contra o pensamento comum. Me lembrei daquele argumento para ter a bomba atômica. Os países não querem tê-la para lançar sobre os inimigos, mas para dissuadi-los ( em certa forma, a si próprios) de usá-las. A demonização da atitude agressiva que toma conta de nossa sociedade tão vitimista, não permite que as pessoas aprendam sobre os limites da agressão. Ela passa a ser mostrada sempre como algo a ser evitado. É claro que a agressão gratuita tem de ser evitada por qualquer indivíduo que se julgue civilizado, mas evitar o confronto a qualquer custo, tem um custo. Evitar confrontos tende a ser correlacionado com gente que tem o menor status social, o que faz com que essas pessoas sejam alvos dos valentões, haters e opressores. Entendeu? Se eu evito confrontos porque me acho pobrinho, fraquinho, burrinho, oprimidinho, aí é que os riquinhos, fortinhos e espertinhos opressores farão a festa. Lembre-se: quanto menor o status, menor a serotonina. E mas frágil e exposto você fica. Como aumentar seu status. É possível usar o feedback positivo para melhorar tanto psicológica como fisiologicamente. Peterson diz que a frase popular “finja até conseguir”, tem seu mérito. Por exemplo, pesquisas descobriram que sorrir provoca alegria e ficar carrancudo provoca tristeza. É uma ação física que provoca consequências psicológicas. Em você e nos outros.

Regra 2 - Trate você mesmo como alguém

que você é responsável por ajudar

Resumo: assuma a responsabilidade por seu bem-estar físico e emocional. Temos a tendência a tratar melhor os outros que a nós mesmos. Peterson acredita que isso se deve a nossa tendência de dramatizar nossa existência com histórias do passado. Nesses casos, outras pessoas parecem muito mais merecedoras de ajuda. Peterson usa a história de Adão e Eva para mostrar como assumimos uma culpa que dificulta que tomemos conta de nós mesmos. Ordem, caos e consciência. O caos é a ignorância e o incontrolável, as tragédias, as doenças e a morte. A ordem é a exploração, a estrutura e as expectativas. Quando num contexto de caos, nossa fisiologia, que envolve as reações do corpo, é a primeira a responder, depois nossas emoções, então nosso pensamento. Embora pareça uma boa ideia tentar proteger a si mesmo do caos, isso não é uma prática útil. Todos os aspectos da vida têm um equilíbrio entre o yin e o yang, entre o caos e a ordem. Em vez de proteção, devemos buscar a competência para enfrentar esses momentos. Como funciona a percepção. Geralmente damos mais crédito à lógica do que ela merece. Num primeiro momento, não vemos as coisas objetivamente. Primeiro percebemos o significado, depois levamos em consideração a natureza do que estamos percebendo. Nossos cérebros preferem a interpretação à objetividade. Preferem a personalidade à forma. Na raiz da existência humana estão a sobrevivência e a reprodução, e nossa confiança e dependência uns nos outros para sobreviver faz com que sejamos movidos por interações sociais. A habilidade das fêmeas de dizer “não” para um macho em busca

de reprodução exemplifica nossa tendência de interpretação sobre objetividade. Se um macho não for capaz de se reproduzir, sua sobrevivência e seu status são ameaçados. Essa construção social tende a provocar mais competitividade e agressão nos machos. Nosso viés pela interpretação é também exemplificado nos rótulos que usamos para obter ordem no caos, como macho, fêmea, mãe e filho, que estão profundamente enraizados em nossa percepção, emoções e motivações. Vergonha. A separação e o reconhecimento dos opostos nos dão a habilidade de sentir vergonha. A vergonha nos faz mais autoconscientes. Somos extremamente sensíveis a nossas próprias falhas e culpas e, como resultado, frequentemente nos punimos. A bíblia exemplifica com a história de Adão e Eva e o pecado capital. A beleza envergonha a feiura. A força envergonha a fraqueza. A morte envergonha a vida. E o idealismo envergonha tudo o mais. A vergonha traz a ansiedade, que torna mais difícil ser vulnerável e corajoso. É nossa vontade de enfrentar a possibilidade de passar vergonha que aumenta nosso status social. Meu pitaco. Cara, este trecho me fez pensar... É a vontade de enfrentar a possibilidade de passar vergonha que aumenta nosso status social. Quantas vezes ao longo de minha vida me vi diante de situações nas quais um colega se dava bem e eu me dava mal. Pelo horror de passar vergonha. A vergonha de receber um “não”, de pedir alguma coisa, de dizer “eu quero” ou “eu vou”. Até mesmo em minha carreira como executivo, essa vergonha teve impacto. Na empresa em que trabalhei, tive diversos colegas na mesma posição de liderança que eu, e vários deles tinham a cara de pau de ir atrás de certos benefícios, de pedir, de argumentar. E conseguiram, enquanto eu chupava o dedo. Mas me via incapaz de agir da mesma maneira. Funciona assim em todos os aspectos de nossas vidas.

Entendeu? Abandonar uma criança, pena de seis meses. Abandonar um animal, pena de quatro anos. Dá para entender a loucura? Peterson afirma que a moralidade é resultado de uma autoconsciência sofisticada. Para poder tomar conta de si próprio, você precisa se achar merecedor de ser cuidado. E uma forma de catalisar esse processo é aumentar seu auto respeito através da expressão da honestidade. Ao contrário da crença popular, a maioria das pessoas não são seguras de si mesmas. Apesar de muitas vezes parecer que sim, a maioria não se dá o valor que deveria. A prática da honestidade ajuda a enfrentar nossa vulnerabilidade. Cuide de si próprio. Se você não está comprometido com seu próprio bem-estar, ninguém mais estará. É fundamental considerar o que é verdade e verdadeiramente bom para você, mas não “o que você quer” ou “o que fará você feliz”, e sim “como seria minha vida se eu estivesse tratando de mim da mesma forma como trato as pessoas com as quais me importo?” Como seria a minha vida se eu tratasse a mim como trato meu animalzinho de estimação? Faça um compromisso consigo mesmo. Tenha disciplina, mantenha suas promessas, crie uma visão, defina seus próprios princípios.

Regra 3 – Seja amigo de gente que quer o

melhor para você

Resumo: exija responsabilidade em seu círculo social. Tentando resgatar outros. Peterson diz: nem todo mundo que está em situação difícil é uma vítima. Pode ser muito tentador sacrificar a si próprio por outras pessoas, mas tentar retirar uma pessoa de uma situação negativa pode ser tão prejudicial à pessoa como a você mesmo. Peterson recomenda que antes de tentar ajudar alguém, você deve descobrir por que a pessoa está naquela situação. Pode ser difícil de acreditar, mas algumas pessoas conscientemente escolhem o caminho do fracasso. Lembre-se: a pessoa para quem você oferece ajuda precisa querer ser ajudada. Algumas vezes as pessoas escolhem o caminho da resignação, porque ele é mais fácil. Algumas vezes a apatia cria mais significado em suas vidas. Algumas vezes as pessoas criam conscientemente turbulências para arrastar outros consigo. Algumas vezes as pessoas se auto depreciam como retaliação àqueles que se elevaram acima delas. Algumas vezes as pessoas permanecem por baixo para poder obter os recursos de outras pessoas. Algumas vezes ajudar outras pessoas faz você se sentir melhor sobre si mesmo e parecer bem para outras pessoas. Algumas vezes tentar salvar uma pessoa acaba por prejudicá-la. Quando nos sentimos em segurança, não temos a compulsão de partir para a ação. Algumas vezes tentar ajudar outras pessoas é uma forma de distrair a atenção de ter de agir na busca de seus próprios objetivos.

Se você tem um amigo cuja amizade não recomendaria a seu pai, sua irmã ou a outro amigo, para que manter essa amizade? Você precisa escolher pessoas que querem melhorar e não piorar as coisas. Por isso, escolher quem é melhor para você é uma coisa boa, e não egoísta. Cerque-se de gente que sabe que a vida dela melhorará se a sua melhorar. Dica: nesse ponto não tive como não me lembrar do Podcast Café Brasil 595 – A empatia positiva.

Regra 4 - Compare-se com quem você foi

ontem, não com o que outra pessoa é

hoje.

Resumo: respeite a visão única que você tem de si mesmo. O crítico interno. Como vivemos num mundo movido pelo status, onde a igualdade não existe, permanecemos todo o tempo lidando com nosso crítico interior, num jogo de comparações. Ninguém está imune à crítica. É importante lembrar que mesmo aquela pessoa que já conseguiu tudo aquilo que você almeja, por exemplo, ainda luta com seu crítico interior. Em vez de focar nas afirmações positivas para se contrapor a seu crítico interior, Peterson sugere que você simplesmente pare de ouvi-lo. Mas nunca perca a consciência de que, não importa quão bom você é, sempre existe alguém lá fora que fará você se sentir incompetente. Há quem ache que deveria vencer em todos os aspectos da vida, mas se isso acontecer, significará apenas que você não está fazendo nada novo ou difícil. Você pode achar que está vencendo, mas não está crescendo. E, no final das contas, crescer é o verdadeiro indicativo de que você está vencendo. Dicas para formar a sua moral. Não valorize o “ganhar sempre”, você tem de ter derrotas para aprender. É a luta diária, não a vitória diária, que leva ao crescimento. Pratique a gratidão para se colocar fora do alcance do vitimismo. Identifique o que você quer genuinamente, então defina sua própria ética comportamental para evitar adotar a ética de outra pessoa.