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Relatório que apresenta a síntese da missão final de avaliação do projeto cve/069 de lux development sobre a gestão de água e saneamento em são domingos. Descreve o progresso do projeto, as melhorias na gestão, as infraestruturas implementadas e as limitações encontradas.
O que você vai aprender
Tipologia: Notas de aula
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O presente relatório apresenta a síntese da missão de avaliação final do projecto CVE/069 efectuada por Jean-Charles Belley e José Henrique Vera-Cruz de 2 a 9 de Novembro de 2009 por conta da Lux Dévelopment, dando seguimento à missão de avaliação intermédia realizada por Lionel Huet em Novembro de 2008. Os objectivos desta missão eram designadamente fazer um balanço dos pontos seguintes:
nomeadamente uma nítida melhoria da eficácia da gestão comercial observada com a instauração do novo sistema de gestão clientela e nesta ocasião o apuramento e actualização da base de dados clientela. O impacte deste novo sistema em termos de facturação é ainda difícil de se avaliar devido á falta de tempo de espera, de controlo e de análise dos números saídos da primeira facturação operada com este sistema mas o impacte deveria de todo o modo ser significativo. Os procedimentos e fichas de função propostos foram implantados parcialmente: o processo segue por conseguinte o seu curso. O relatório de indicadores de exploração cobre doravante a totalidade dos sectores operacionais do SAAS e viu a fiabilidade das informações que o alimentam aumentar graças a um trabalho de formação e de sensibilização importante tanto sobre a obtenção das informações como sobre a análise dos indicadores decorrentes. A contabilidade analítica não está enquanto tal ainda operacional por razões de atrasos na incorporação dos dados registados desde o início do ano. Regista-se por conseguinte ainda uma insuficiência de tempo de espera para se poder julgar dos efeitos concretos da organização e instrumentos de trabalho instaurados mas também para a análise das evoluções dos indicadores operacionais para a tradução em tomadas de decisão e plano de acções: este aspecto é naturalmente primordial para permitir a durabilidade das acções de melhoria empreendidas com o projecto. No que respeita à organização do serviço e sua governança, uma primeira limitação corresponde ao seu estatuto de SAAS, que de facto é o de um serviço totalmente integrado no Município: isto gera por conseguinte uma intromissão muito normal do Presidente da Câmara Municipal nas decisões do SAAS e uma limitação importante da autonomia do Director Delegado. Esta situação não poderá ser corrigida ou melhorada senão na condição de se transformar o SAAS numa entidade autónoma ou seja numa empresa integralmente dotada de um Conselho de Administração não unicamente composto de funcionários públicos representantes da Administração Municipal. O segundo factor de momento limitante é a capacidade do Director Delegado de poder precisamente delegar para os seus responsáveis de departamentos: isso faz parte do trabalho de fundo da “Gestão da Mudança” que foi começado pela equipa do projecto mas deve ser prosseguido pelo SAAS. Esta situação de não delegação explica-se também pela ausência actual de objectivos e estratégia concreta do SAAS: a adopção de um Plano de Médio Prazo (5 anos) deveria permitir melhorar esta situação na medida em que constituiria um guia de orientações coerente com o plano de melhoria e de desenvolvimento sustentável, permitindo isso a instauração de objectivos anuais e indicadores de desempenho por departamento que constituem assim os objectivos específicos dos diferentes sectores do serviço. O quadro de controlo instaurado pelo CTP deverá por conseguinte ser adaptado pelo próprio SAAS em função do seu PMP de maneira a medir e acompanhar os efeitos da nova política de gestão. As actividades do resultado No. 3 « O SAAS de São Domingos dispõe de infrastruturas de acordo com suas capacidades de gestão» correspondentes à execução de trabalhos para a melhoria dos custos de produção e de distribuição por um lado, pelo aumento das receitas por outro lado, desenrolaram-se em duas etapas principais: uma destinada principalmente a fiabilizar as instalações e as informações técnicas cujos resultados puderam ser observados a partir de 2009 e a outra orientada para a extensão do serviço e para a baixa dos custos do camião cisterna, cujos efeitos só poderão ser visualizados precisamente nos próximos meses devido à recepção tardia dos trabalhos. Convém recordar a importância de acompanhar este programa de trabalhos pela colocação em serviço de um terceiro furo a conectar ao sistema principal a fim de poder aumentar a capacidade de produção do SAAS que deverá tornar-se necessário devido à extensão da rede de distribuição (modificação esperada do nível de demanda dos utentes actuais dos chafarizes quando passarem a ser servidos pela rede). Este reforço da capacidade de produção condiciona naturalmente a manutenção da qualidade do serviço oferecido aos utentes nitidamente melhorada desde o arranque do projecto. A gestão dos recursos hídricos a longo prazo permanece um dos pontos fracos do projecto na ausência de um plano de gestão dos recursos de água que deveria definir as capacidades actuais das águas subterrâneas e orientar a sua mobilização ou o desenvolvimento de recursos alternativos (águas superficiais ou dessalinização) afim de se assegurar o conjunto das necessidades em água potável e irrigação. O resultado No. 4 « O SAAS de São Domingos promove sistemas autónomos e semi-colectivos de tratamento das águas residuais e excrementos» atingiu os objectivos fixados: o projecto permitiu propor esquemas de saneamento individual adaptados às condições locais (população de baixos rendimentos e necessidade de sistemas de fraco consumo de água) e a campanha de promoção realizada foi um sucesso dado que já quase 100 famílias dispõem de uma sanita “seca” e mais de 400 outras inscreveram-se numa lista de pré-selecção para disporem de um conjunto financiado pelo projecto. Este contributo é muito importante visto que constitui uma primeira experiência nacional explorável pelo governo cabo-verdiano para desenvolver uma política de melhoria de condições sanitárias adaptada a um país onde actualmente mais de 80% da população não tem acesso a uma casa de banho.