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Importância da Educação Física para deficientes auditivos: formação do professor, Notas de estudo de Educação Física

Este trabalho aborda a temática da recreação para deficientes auditivos no ensino regular, especificamente nas aulas de educação física. A pesquisa visa identificar o papel desse tema no processo de desenvolvimento e aprendizagem dos deficientes auditivos, contribuindo para sua integração e socialização. Através de atividades recreativas, a educação física pode desempenhar um papel fundamental no desenvolvimento das habilidades do indivíduo surdo. No entanto, é necessária a formação continuada do professor para atuar com alunos com deficiência auditiva.

O que você vai aprender

  • Quais são as vantagens de utilizar atividades recreativas na Educação Física para deficientes auditivos?
  • De acordo com os professores, qual é a importância da Educação Física para deficientes auditivos?
  • Qual é o papel da Educação Física no desenvolvimento e aprendizagem de deficientes auditivos?
  • Como a Educação Física pode contribuir para a integração e socialização de deficientes auditivos?

Tipologia: Notas de estudo

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Pernambuco
Pernambuco 🇧🇷

4.2

(45)

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RECREAÇÃO PARA DEFICIENTES AUDITIVOS
Fernanda Soares Reis
1
Francisco José Fornari Sousa
2
RESUMO
A partir do tema inicial que busca abordar a recreação para deficientes auditivos este trabalho
tem por objetivo identificar o papel dessa temática no ensino regular através de atividades
elaboradas nas aulas de Educação Física. Justifica-se essa abordagem tendo em vista a
importância da Educação Física no processo de desenvolvimento e aprendizagem dos
deficientes auditivos, envolvendo a recreação para esses indivíduos, considerando que é
possível contribuir com a sua integração e socialização. Da mesma forma, pela necessidade de
incluir o aluno especial no ensino regular, que muitas vezes vivencia preconceitos, exclusão
social e educacional. Essas descrições serão baseadas na pesquisa bibliográfica através da
revisão de literatura e do levantamento de materiais referenciados ao final. Espera-se que este
estudo possa contribuir para melhor entendimento sobre o tema e na compreensão de sua
importância para o aluno especial, no sentido de servir como instrumento para sinalizar a
necessidade de promover a inclusão no processo educativo. Com isso, lançar um novo olhar
sobre o assunto que envolve a surdez e a proposta de atividades recreativas, apontando
limites, possibilidades e oportunidades para esses indivíduos, buscando a melhoria da
qualidade de vida e o desenvolvimento integral do ser humano.
Palavras-chave: Deficientes Auditivos. Educação Física. Inclusão.
1
Acadêmica da 8ª fase do curso de Educação Física do Centro Universitário UNIFACVEST.
2
Prof. da disciplina de TCC do curso de Educação Física do Centro Universitário UNIFACVEST.
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Baixe Importância da Educação Física para deficientes auditivos: formação do professor e outras Notas de estudo em PDF para Educação Física, somente na Docsity!

RECREAÇÃO PARA DEFICIENTES AUDITIVOS

Fernanda Soares Reis^1 Francisco José Fornari Sousa^2

RESUMO

A partir do tema inicial que busca abordar a recreação para deficientes auditivos este trabalho tem por objetivo identificar o papel dessa temática no ensino regular através de atividades elaboradas nas aulas de Educação Física. Justifica-se essa abordagem tendo em vista a importância da Educação Física no processo de desenvolvimento e aprendizagem dos deficientes auditivos, envolvendo a recreação para esses indivíduos, considerando que é possível contribuir com a sua integração e socialização. Da mesma forma, pela necessidade de incluir o aluno especial no ensino regular, que muitas vezes vivencia preconceitos, exclusão social e educacional. Essas descrições serão baseadas na pesquisa bibliográfica através da revisão de literatura e do levantamento de materiais referenciados ao final. Espera-se que este estudo possa contribuir para melhor entendimento sobre o tema e na compreensão de sua importância para o aluno especial, no sentido de servir como instrumento para sinalizar a necessidade de promover a inclusão no processo educativo. Com isso, lançar um novo olhar sobre o assunto que envolve a surdez e a proposta de atividades recreativas, apontando limites, possibilidades e oportunidades para esses indivíduos, buscando a melhoria da qualidade de vida e o desenvolvimento integral do ser humano.

Palavras-chave : Deficientes Auditivos. Educação Física. Inclusão.

(^1) Acadêmica da 8ª fase do curso de Educação Física do Centro Universitário UNIFACVEST. (^2) Prof. da disciplina de TCC do curso de Educação Física do Centro Universitário UNIFACVEST.

RECREATION FOR HEARING IMPAIRED

Fernanda Soares Reis^1 Francisco José Fornari Sousa^2

ABSTRACT

From the opening theme that seeks to address the recreation deaf this work aims to identify the role of this theme in mainstream education through activities developed in Physical Education. Justified this approach in view of the importance of physical education in the development and learning of deaf process involving recreation for these individuals, considering that it is possible to contribute to their integration and socialization. Likewise, the need to include a special student in regular education, which often experiences prejudices, social and educational exclusion. These descriptions are based on literature search through the literature review and survey of materials referenced at the end. It is hoped that this study will contribute to better understanding of the subject and understanding of its importance to the special student, to serve as an instrument to signal the need to promote inclusion in the education process. With that, take a fresh look on the subject that involves deafness and the proposed recreational activities, pointing limits, possibilities and opportunities for those individuals seeking to improve the quality of life and the integral development of the human being.

Words-Key : Deaf. Physical Education. Inclusion.

(^1) Acadêmica da 8ª fase do curso de Educação Física do Centro Universitário UNIFACVEST. (^2) Prof. da disciplina de TCC do curso de Educação Física do Centro Universitário UNIFACVEST.

A Educação Física, ao longo do tempo, enquanto componente do currículo escolar, tem privilegiado diferentes práticas pedagógicas, contemplando, a partir de seus pressupostos filosóficos, diferentes concepção de homem, sociedade educação. O movimento faz parte da vida e é através dele que são expressas emoções, conhecimentos e a intensidade de todo o universo. O domínio dos movimentos dá chance às pessoas de uma melhor integração com o grupo. Isso confere ao convívio social uma correspondência de realização e bem-estar, que são importantes para a evolução física e emocional. Segundo Le Boulch (1982), “[...] o primeiro objetivo da Educação Psicomotora é permitir à criança viver um corpo disponível, caracterizado por um bem-estar e uma harmonia de seus movimentos.” Estudos na área das ciências vêm comprovando que o corpo humano é uma máquina complexa e sensível, e as suas milhares de células, com variedades significativas, formando uma interligação que permite trabalhar esse corpo das mais diversas possibilidades, que virão a contribuir para o seu desenvolvimento integrado através dos movimentos. O homem, ao movimentar-se, está sempre ocupado com algo. Em cada gesto, em cada postura, em cada expressão estamos estabelecendo um diálogo silencioso, mas profundamente revelador, com os outros e com o mundo. É neste diálogo, no e com o mundo, que evidenciamos ou ocultamos nossas limitações corporais, desvelando via linguagem corporal, a nossa história social. O movimento humano é a forma pela qual o homem se expressa, comunica-se, integra-se no meio social (SANTA CATARINA, 1998, p. 231). O movimento está essencialmente ligado à educação, deve ter o compromisso de respeitar a individualidade do aluno, cada um tem seu limite e trás sua história. Deve proporcionar espaço para explorar os limites orgânico-biológicos, onde eles tenham autonomia de criar e modificar o que está estabelecido (regras) e também se desenvolvem como um ser social (SANTA CATARINA, 1998). Vimos isso inserido na Proposta Curricular de Santa Catarina (1998, p. 153): “É importante que o curso do magistério, por sua ação profissionalizante desenvolva a consciência de corporeidade em seus alunos, bem como o conhecimento de que o movimento é fundamental para a criança conhecer-se e perceber-se, enquanto corporalidade e movimento”. Pode-se assim dizer que o trabalho do docente passa a ser uma atividade conjunta entre professores e alunos, onde juntos planejam, organiza, executam, tendo em vista a consciência dos movimentos, como ponto de partida e de chegada, como um dos meios para se alcançar o conhecimento. O movimento não acontece sozinho. Não há um movimento pelo movimento. Toda ação tem uma intenção, seja ela expressiva ou funcional e é sempre determinada por algum

fator. No entanto Mattos e Neira (2000, p.17) ressalta: “Toda ação tem uma intenção, é sempre determinada pela sua dimensão cultural: um jogo, um esporte, uma dança, um trabalho, uma expressão etc., qualquer gesto é sempre sustentado por um significado.” O gesto carregado de sentido, significado e intenção, onde ocorre ação cognitiva, afetiva, social e motor, pois através do movimento pode inserir a criança a uma situação onde ela seja obrigada a pensar e planejar, tornando-se esse movimento com significado, com intenção. Outro aspecto a mencionar é a criança ter prazer no que está fazendo, construindo e aprendendo. Em Mattos e Neira (2000, p. 18) lê-se que “[...] essa felicidade, a qual nos referíamos nada mais é do que o envolvimento das crianças com a atividade, com viver o brinquedo, sentir as emoções de jogar, arriscar-se, experimentar e conseguir.” A educação pelo movimento abrange ser total, ao homem como todo, como descreveremos, o movimento só adquire significado dentro de um contexto, seja ele jogo, trabalho ou expressão (LE BOULCH, 1982). Toda a educação pressupõe tomar decisões enquanto à finalidade da ação educativa. O objetivo por nós apontado é o de favorecer o desenvolvimento de um homem capaz de atuar num mundo em constante transformação por meio de um melhor conhecimento e aceitação de si mesmo, um melhor ajuste de sua conduta e uma verdadeira autonomia e acesso às suas responsabilidades no marco da vida social (FERREIRA et al, 2014, p.1). Ao falar de educação pelo movimento deve-se enfatizar a psicomotricidade pois vem de encontro com a aprendizagem. Para a Collello (1995, p.23): A educação pelo movimento é uma educação psicomotora de base, que visa atingir a criança no plano afetivo (isto é, na capacidade de se relacionar com os outros e com as coisas) ... Em outras palavras, poderíamos afirmar que a educação pelo movimento visa conjugar os fenômenos motores, intelectuais e afetivos, garantindo ao homem melhores possibilidades na aquisição instrumental e cognitiva, bem como na formação da sua personalidade. A capacidade de movimentar-se põe o homem em relação com o ambiente, em correlação com o mundo inanimado e animado e, por isso, com os outros indivíduos e sociedade (COLELLO, 1995). O corpo humano é basicamente formado pelo sistema nervoso (que põe o homem em relação com o ambiente) e os sistemas e órgãos da vida chamada vegetativa (que servem para ajudar o indivíduo a crescer e a gozar do máximo de bem-estar do corpo e da saúde) (COLELLO, 1995). O sistema nervoso é capaz de brindar com as mais belas impressões do mundo e da

“A aula de Educação Física deve ser um exercício para a nova sociedade, sem discriminação, e com atitudes de solidariedade, respeito e aceitação, na qual não haverá lugar para o, preconceito e a exclusão.” (SOLER, 2002, p.21-22) De acordo com os PCNs a Educação Física deve tornar inclusivos os seus objetivos, conteúdos, processo de ensino e aprendizado e avaliação, e não seletivos, resultante da valorização exacerbada do desempenho e da eficiência. A Política Nacional de Educação Especial define a deficiência auditiva como sendo a “[...] perda total ou parcial, congênita ou adquirida, da capacidade de compreender a fala através do ouvido.” (BRASIL, 1994, p.14) “Essa definição permite concluir que: 1) existem diferentes graus de perda auditiva;

  1. a surdez pode ocorrer em diferentes fases do desenvolvimento; e 3) a sua pior consequência é a impossibilidade de ouvir a voz humana.” (SANTOS FILHA, 1996, p.190) Dependendo da época da instalação da deficiência e do grau da perda auditiva, o indivíduo pode ter dificuldades no relacionamento, na comunicação, na compreensão de conceitos e regras e na apreensão de conhecimentos através dos meios mais comuns, que é a a língua oral (fala) (SANTOS FILHA, 1996, p.190). De acordo com Rosadas (1989, p. 76): “Um deficiente pode praticar basquete, boliche, vôlei, futebol, atletismo, natação, ginástica, etc., desde que algumas adaptações sejam feitas para seu total acesso à atividade esportiva.” Ainda de acordo com Rosadas (1989) é importante que o profissional que vai trabalhar com o deficiente tenha sempre a preocupação de motivar, no sentido de despertar e atrair o interesse dos alunos para uma consequente mudança de atitude, que lentamente vai propiciar um clima adequado para a aprendizagem. As técnicas de motivação, ao serem transmitidas para uma pessoa, podem ser representadas por uma mudança de expressão facial ou gestual (um sorriso ou um sinal positivo com as mãos). Para prescrever programas de atividades, métodos e sistemas, devemos conhecer o material com o qual vamos trabalhar – as pessoas, a área, o equipamento, as condições ambientais, etc. Dessa forma, conscientes e munidos de bom senso, podemos prescrever “bons programas” porque vão atingir individualmente o personagem (ROSADAS, 1989, p.80).

3 METODOLOGIA

O presente trabalho constitui-se de uma pesquisa, que conforme Gil (1987) apud Andrade (2010) é o processo racional e sistemático que tem como objetivo proporcionar

respostas aos problemas que são propostos. Quanto á natureza, trata-se de um trabalho cientifico original. Segundo Andrade (2010), por trabalho original entende-se uma pesquisa realizada pela primeira vez, que venha a contribuir com novas conquistas e descobertas para evolução para a evolução do conhecimento cientifico. A pesquisa se caracteriza como descritiva, na qual os fatos são observados, registrados, analisados, classificados e interpretados sem que o pesquisador interfira neles (ANDRADE, 2010). Quanto ao objeto, é uma pesquisa de campo, pois segundo Andrade (2010) a coleta de dados é efetuada em campo, onde ocorrem espontaneamente os fenômenos. E o instrumento utilizado é um questionário, baseado em Gorgatti e Costa (2005) composto por uma perguntas abertas e sete fechadas. Totalizando oito perguntas, aplicado no mês de setembro de 2014, com objetivo de obter a opinião dos professores de Educação Física de Capão Alto-SC sobre o a recreação para deficientes auditivos. A população alvo são 12 professores de Educação Física das escolas do município de Capão Alto, SC, fazendo parte da pesquisa três escolas municipais com dez professores e uma estadual com dois professores.

3.1 Análise e discussão dos dados

Conforme a tabela 1 (n=3, 25%) tem nível superior incompleto, (n=2, 16,7%) tem nível superior completo e (n=7, 58,3%) já tem pós-graduação. Tabela 1. Nível de formação f % Superior em curso 3 25% Superior completo 2 16,7% Pós-graduação 7 58,3% Mestrado 0 0 Doutorado 0 0 Total 12 100% Fonte: dados da pesquisa. Segundo a Lei 9.39496 em seu artigo 62: “A formação de docentes para atuar na

atualizar sua formação para que possa dar conta da função social da disciplina que leciona. Para prescrever programas de atividades, métodos e sistemas: [...] devemos conhecer o material com o qual vamos trabalhar – as pessoas, a área, o equipamento, as condições ambientais, etc. Dessa forma, conscientes e munidos de bom senso, podemos prescrever “bons programas” porque vão atingir individualmente o personagem (ROSADAS, 1989, p.80). Na tabela 4 são expostos os dados referentes aos conteúdos trabalhados regularmente, sendo que (n=7, 58,5%) trabalham esporte (n=3, 24,9%) trabalham jogo; (n=1, 8,3%) trabalham Dança; trabalham (n=1, 8,3%) Ginástica. Tabela 4. Que conteúdos você trabalha em suas aulas regularmente. f % Esporte 7 58, Jogo 3 24, Dança 1 8, Ginástica 1 8, Total 12 100% Fonte: Dados da Pesquisa Já as atividades rítmicas, se envolverem coreografia, costumam demandar um pouco mais de tempo de treinamento, devido à necessidade de internaliza o tempo e o andamento da execução dos movimentos sem o auxílio de uma trilha sonora (mesmo com boa amplificação os surdos não conseguem perceber a maior parte das nuances de uma música) (BRASIL, 1994). De acordo com os PCNs (1998) “[...] a Educação Física deve tornar inclusivos os seus objetivos, conteúdos, processo de ensino e aprendizado e avaliação, e não seletivos, resultante da valorização exacerbada do desempenho e da eficiência.” Tabela 5. Você se acha apto para trabalhar com alunos com deficiência auditiva? f % Sim 2 16, Não 10 83, Total 12 100% Fonte: Dados da Pesquisa Na tabela 5 são expostos os dados referentes a estar apto ou não para trabalhar com alunos com deficiência auditiva, sendo que (n=2, 16,6%) consideram-se aptos a trabalhar com alunos com deficiência e (n=10, 83,4%) Não se consideram aptos. “Toda ação tem uma intenção, é sempre determinada pela sua dimensão cultural: um

jogo, um esporte, uma dança, um trabalho, uma expressão etc., qualquer gesto é sempre sustentado por um significado.” (MATTOS; NEIRA, 2000, p.17) Tabela 6. Você conhece e utiliza LIBRAS? f % Sim 5 41, Não 7 58, Total 12 100% Fonte: Dados da Pesquisa Na tabela 6 são expostos os dados sobre se conhece e utiliza LIBRAS, sendo que (n=5, 41,5%) Sim, conhecem e utilizam LIBRAS (n=7, 58,5%) Não conhecem e não utilizam LIBRAS. Saber em que momento se instalou a deficiência auditiva é fundamental para planejar as necessidades de estimulação da criança, seja qual for a sua idade. “LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) é um diferencial na identificação dos surdos, embora a expressão facial e corporal que acompanham os sinais, sejam também partes importantes na composição da cultura dos surdos.” (MENEZES; SANTOS, 2006, p.34) Tabela 7. Você acha importante a Educação Física para deficientes auditivos? f % Sim 12 100 Não 0 0 Total 12 100% Fonte: Dados da Pesquisa Na tabela 7 são expostos os dados sobre a importância da Educação Física para deficientes auditivos, sendo que (n=12, 100% ) consideram importante as aulas de Educação Física para deficientes auditivos. Vimos isso inserido na Proposta Curricular de Santa Catarina (1998, p. 153): “É importante que o curso do magistério, por sua ação profissionalizante desenvolva a consciência de corporeidade em seus alunos, bem como o conhecimento de que o movimento é fundamental para a criança conhecer-se e perceber-se, enquanto corporalidade e movimento.” Na tabela 8 (n=2, 16,67%) professores assinalaram que a educação física deve ser desenvolvida através de libras, (n=4, 33,33%) responderam que deve ser desenvolvida através de atividades que trabalhe some tato, (n=4, 33,33%) afirmaram que da mesma forma que para outros porem adaptando conforme a necessidade, (n=1, 8,33%) responderam que um aluna

Educação Física para o Deficiente Auditivo, entretanto, faz-se necessária a formação continuada do professor, visando preencher lacunas deixadas na formação acadêmica e ao mesmo tempo capacitá-lo para atuar com alunos com deficiência. O conhecimento de LIBRAS, por exemplo, é muito importante na comunicação com o aluno. As aulas de educação física devem ser concebidas como momentos de grande contribuição para a inclusão do aluno com deficiência na escola. Inclusão, aqui é entendida como garantia de acesso e permanência do aluno na escola, onde todos os seus direitos sejam respeitados.

REFERÊNCIAS

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