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Os resultados de uma pesquisa sobre a formação territorial do estado do paraná, brasil, com ênfase nos polos de crescimento regional e a formação de alguns polos tecnológicos. Além disso, destaca-se a importância da tecnologia de base informacional na localização de tecnopolos e os fatores que criam condições para a implantação de um pólo tecnológico. O documento foca em londrina e maringá, duas cidades com expressão significativa no norte do estado, que se destacam como polos regionais e tecnológicos em formação.
O que você vai aprender
Tipologia: Notas de aula
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Não perca as partes importantes!
O presente trabalho apresenta os resultados de uma pesquisa sobre a formação territorial do Estado do Paraná, no Brasil, onde foram identificados os pólos de crescimento regional e um esboço de formação de alguns pólos tecnológicos.
As principais justificativas para encaminhamento deste artigo se fundamentam no fato de que estamos observando, no mundo contemporâneo, uma “territorialização econômica” juntamente com o processo de “financeirização dos espaços geográficos”.
Tem se percebido novas formas de organização espacial, principalmente nas cidades médias, que são alvos de investidores imobiliários, implementando atividades bancárias, atividades tecnocientíficas, com inovações e apoio no campo da informática.
Alguns pólos de crescimento paranaense, como Londrina, tem se destacado sobretudo pelo crescimento de base cientifica e tecnológica voltada para a atividade produtiva ou de serviços de nível superior.
Com o avanço tecnológico em comunicação e informação, as barreiras geográficas deixaram de existir. Hoje o conhecimento técnico-científico propicia mudanças no desenvolvimento regional, como também a nível local, gerando riquezas e melhorando a qualidade de vida de seus habitantes.
Os meios de inovação industrial de alta tecnologia, que Castells (2006) chama de “tecnópoles”, apresentam-se em vários formatos urbanos.
As principais, com a exceção dos Estados Unidos e da Alemanha, localizam- se em áreas metropolitanas mais destacadas como: Tóquio, Paris-Sud, corredor M4 de Londres, Milão, Seul-Inchon, Moscou-Zelenograd e, a uma distância considerável, Nice-Sophia Antipolis, Taipei-Hsinchu, Cingapura, Xangai, São Paulo, Barcelona, etc. A exceção parcial da Alemanha (afinal Munique é uma importante área metropolitana) está diretamente relacionada à história política [...] (CASTELLS, 2006, p. 480).
Os primeiros aglomerados de empresas com base tecnológica surgiram na Califórnia, no Vale do Silício. Foi tão promissor esse modelo de gestão empresarial, que logo se difundiu pelo mundo.
Um novo modelo para promover e viabilizar o desenvolvimento regional, baseado na cooperação entre os setores público e privado, nascia na década de 1950, nos Estados Unidos: os parques tecnológicos.
Em artigo publicado em 2002, Paulo Arantes, elucidou que as primeiras experiências brasileiras com parques tecnológicos, iniciaram na década de 1980, em São Carlos, São José
dos Campos e Campinas, no interior de São Paulo, e em Campina Grande, na Paraíba, som incentivo do CNPq (Conselho Nacional de Pesquisa).
Como estratégia para atrair e promover a constituição de aglomerados industriais vinculados à produção de alta tecnologia, os governos municipais tem oferecido terrenos e infra-estruturas básica para instalação dessas indústrias. Como esse produto é capaz de produzir e alterar a composição dos processos territoriais e socioeconômicos, pode-se perceber o porquê das cidades investirem em políticas governamentais que fomentem a criação de parques tecnológicos e APLs (Arranjos Produtivos Locais).
CASTELLS (1985), referindo-se à relação entre a produção, gestão e tecnologia, afirma que:
Alta Tecnologia não é uma técnica particular, mas uma forma de produção e organização que pode afetar todas as esferas de atividade pela transformação de suas operações de modo a adquirir grande produtividade e melhor desempenho através do conhecimento ampliado do seu próprio processo. (CASTELLS, 1985: 11-12)
Segundo esse autor, estas tecnologias interagem com a estrutura espacial de três modos fundamentais:
Nesse contexto, muitos arranjos produtivos locais, têm-se manifestado, como estratégia para minimizar custos e maximizar resultados.
Há muitas linhas de pensamento sobre o surgimento e crescimento de pólos tecnológicos no Brasil. Lahorgue (2006) analisando as causas do surgimento dos pólos tecnológicos no Brasil, assinala o seguinte:
Em meados dos anos 1980, ficou claro que estava surgindo uma nova indústria e uma nova economia, baseada em conhecimento. Assim, além da dotação em fatores tradicionais de produção, passou a ser necessário que os países e suas regiões dispusessem de estruturas de produção e de difusão do
produtivos inovadores, pela articulação de atores científicos, empresariais, financeiros e políticos e pelos arranjos econômicos locais.
Duarte destaca a importância da inovação na requalificação dos espaços urbanos que abrigam as Tecnópoles. Assim, afirma que
[...] os aspectos dos processos de inovação que trazem conseqüências para a gestão urbana, buscando saber como é possível otimizar valores de um contexto urbano central de modo a atrair a implantação de um pólo de inovação tecnológica e torná-lo, ao mesmo tempo, catalisador de requalificação urbana. (DUARTE, 2005, p.123)
Deve ser destacada a importância da tecnologia de base informacional, na localização de tecnopolos, pois conforme ensina Duarte, economia de base informacional e os arranjos geopolíticos contemporâneos tendem, de um lado, a tornar as indústrias independentes de proximidade com insumos físicos ou reserva de mão-de-obra e, de outro, a facilitar a circulação de mercadorias e profissionais – sobretudo aqueles ligados ao desenvolvimento de produtos tecnológicos digitais. Apoiando-se em Castells (1996, p. 375), Duarte afirma que “o espaço de fluxos substitui o espaço dos lugares”, que continuariam importantes para a concretização de transformações econômicas globais, mas perderiam seu significado cultural, geográfico e histórico.
Félix Guattari (1986) ressalta que as cidades perderiam sua importância por qualidades particulares para se converterem em nós de uma rede multidimensional de processos técnicos, científicos e artísticos, mas concentrariam e atrairiam as pessoas responsáveis pela “produção da subjetividade”, isto é, pela germinação da criatividade cultural, tecnológica e econômica que animaria a sociedade informacional.
Michael Porter (1999, apud DUARTE, 2005), observa que, para analisar a dinâmica econômica dos pólos tecnológicos, define como aglomerados as “concentrações geográficas de empresas e indústrias concorrentes, complementares ou interdependentes que realizam negócios entre si e/ou possuem necessidades comuns de tecnologia, pessoas, infraestrutura. Porter cita cinco principais características que beneficiariam as empresas participantes ( apud DUARTE, 2005):
Também são cinco as condições apontadas por Roberto Spolidoro (1997, apud DUARTE, 2005) como necessárias para a efetivação de uma tecnópole:
Essas duas perspectivas podem ser complementares, mas, conforme Duarte (2005), há dois enfoques que merecem ser destacados:
No Estado do Paraná, Brasil, cerca de apenas 10 municípios, dentre os 399 municípios do Estado, com população entre 100 e 500 mil habitantes, tem despertado interesse dos investidores, tanto regionais, nacionais como internacionais, ampliando assim as relações econômico-financeiras com cidades maiores ou regiões metropolitanas.
colocaram o Paraná em uma posição de destaque na economia nacional” (MIGLIORINI, 2009).
Surgem indústrias com maior conteúdo tecnológico, imprimindo maior dinamismo econômico, especialmente indústrias de material de transporte e eletromecânica. Embora a distribuição espacial da atividade industrial esteja dispersa praticamente em todo estado, deve ser destacada que a atividade agroindustrial ainda “[...] continua como fator de sustentação de grande parte das atividades econômicas no interior do Estado”, observa Migliorini.
A economia paranaense tem registrado desde 1960 modificações significativas, em especial no que se refere à construção de infra-estruturas, modernização agrícola e industrial, como também no âmbito do crescimento dos vários segmentos da ciência e tecnologia. Lourenço (2009), no seu artigo sobre Oportunidades e desafios da economia paranaense, analisa o crescimento e expansão da economia paranaense, relatando sobre a capacidade de se adaptar as mudanças, tais como abertura comercial, rearranjo técnico-produtivo, desconcentração industrial, entre outros, tem colocado o Estado do Paraná em posição de destaque no Brasil.
Suas cidades de porte médio têm proporcionado às indústrias e empreendimentos imobiliários que queiram se instalar ou ainda expandir seus negócios, oportunidade rara, pois oferecem infra-estrutura adequada, mão-de-obra qualificada, proximidade a grandes centros dotados de potencial cientifico e tecnológico, e ainda, corredor de acesso a São Paulo e ao Mercosul, conforme demonstrado por Lourenço.
O surgimento de oportunidades e a ascensão regional
A elevação da produtividade e diversidade agrícola, a profissionalização dos produtores, em especial voltados à produção familiar rural, o fornecimento de assistência técnica aos agricultores, fazem surgir novos eixos de oportunidade de negócios. Uma das vertentes de oportunidades diz respeito ao beneficiamento desses produtos produzidos pela agricultura familiar, agregando maior valor a produção.
A consolidação do pólo automotivo, a ampliação e modernização do complexo madeireiro e papeleiro, além da expansão de negócios e investimentos além fronteiras, em especial o Mercosul, para as empresas regionais, são oportunidades que oferecem novos negócios no Estado do Paraná.
Um outro vértice de crescimento está voltado ao aproveitamento das vocações e aptidões regionais, potencializando novas possibilidades de parcerias entre os diversos atores envolvidos.
O eixo de oportunidade que nos chama mais atenção, e objeto desse artigo, é o que se refere à ampliação e expansão de infra-estruturas voltadas para o transporte, energia, telecomunicações, ciência e tecnologia. Em especial o setor de ciência e tecnologia, vem proporcionando ao Estado do Paraná, identificar oportunidades para criação de pólos tecnológicos, incubadoras e infovias.
Esse movimento ganhou um reforçado com a criação e estruturação da Rede Paranaense de Apoio aos Arranjos Produtivos Locais – Rede APL Paraná. Essa rede objetiva, segundo o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social – IPARDES (2006).
articular o alinhamento e a interação das diversas instituições de promoção dos APLs para captação de recursos, solução de entraves, concepção, estruturação e implementação de planos, estudos e projetos de desenvolvimento empresarial e territorial, sempre com o foco em regiões geograficamente delimitadas e com reconhecida especialização em determinados produtos e/ou atividades econômicas.
No contexto urbano-econômico-financeiro, como processo da globalização e justaposição dos consórcios do capital privado com o público, alguns locais com densidade social e econômica, com suporte financeiro, desfrutando também de infra-estruturas de qualidade, são escolhidos como pólos tecnológicos.
No Estado do Paraná, encontramos duas cidades com expressão mais significativa, já se encaminhando não só como pólos ou metrópoles regionais, mas se despontando com uma intensa atividade tecnológica, ou seja, como pólos tecnológicos em formação. São as cidades de Londrina e Maringá, localizadas no norte do Estado, distando cerca de 100 km, uma da outra, com uma eficiente via de circulação.
Londrina-PR, já em processo de consolidação, como um pólo tecnológico e Maringá-PR, em fase de estruturação consolidativa. São cidades que contam com Institutos de Pesquisa agropecuária, Universidades com cursos de pós-graduação e empresas do setor de informática, de grande porte técnico e científico.
Na base produtiva desses municípios, essa consolidação é reforçada pelo dinamismo que cerca essas duas regiões, com expressivas atividades agroindustriais. Entretanto, no setor de serviços, os setores de Ensino e a Saúde, com especialidades de nível nacional, polarizam e consolidam Londrina e Maringá como importantes centros de serviços regionais.
Vera e Ferreira (2008) ao estudarem as raízes da Londrina Tecnopolis, projetada para 2010, consideram que
Londrina é uma cidade jovem, com grande potencial intelectual e tecnológico e dispõe de uma razoável estrutura em C&T. A sua posição geoeconômica, no cenário do Sudeste brasileiro e particularmente no Norte do Estado do Paraná, e seu processo de crescimento econômico de base agropecuária, permitiram uma evolução econômica que tem possibilitado o desenvolvimento das potencialidades locais regionais. (VERA & FERREIRA, 2008, p.12).
Portanto, o programa Londrina Tecnópolis seria uma base importante para estruturação de um agroparque tecnológico, como uma de suas potencialidades.
Dias (2004) apontou que
após o término do ciclo da cafeicultura, em meados da década de 70, sobre a qual se estruturava a economia regional, algumas iniciativas visando discutir novos rumos para o desenvolvimento da cidade de Londrina e da região Norte do Paraná foram tomadas. Entretanto, apesar de algumas iniciativas de vulto, até o final da década de 1980 estas não encontraram maior ressonância junto à comunidade local e regional.
Associação Comercial, Governo do Estado, entre outros, tomou forma na criação da ADETEC – Associação para o Desenvolvimento de Londrina, em 23/09/93. Outras estruturas que se propunham a promover uma articulação para o desenvolvimento do município e região, também surgiram como o Comitê do PDI – Plano de Desenvolvimento Industrial e a Agência de Desenvolvimento Regional.
No seu relato histórico, Dias assinala que
A Incubadora Industrial – INCIL foi criada em 11/11/94. Teve seu funcionamento interrompido em 2001, porém surgem novas iniciativas entre a UEL, ADETEC e a Prefeitura Municipal que sugerem a criação de uma nova incubadora, no Parque Tecnológico Francisco Sciarra. Em 1995, foi criado o GÊNESIS/Genorp, uma estrutura voltada a pré-incubação de empresas de software, associada ao SOFTEX – Programa Brasileiro de Software para Exportação, na Universidade Estadual de Londrina. Foi criada, em 1999, uma nova incubadora, a INTUEL – Incubadora Internacional de Empresas de Base Tecnológica da UEL. Com prédio doado por um tradicional empresário de Londrina, a estrutura física da INTUEL, é compatível com o que há de mais moderno atualmente. (DIAS, 2004)
É importante destacar a importância de parques tecnológicos na formação e consolidação de tecnopolos, como também a infraestrutura institucional e lideranças públicas e privadas na consolidação de tecnopolos.
A relação entre universidades e empresas é de grande importância, na consolidação de um pólo tecnológico, pois permite o avanço tecnológico capaz de propiciar o crescimento econômico de uma determinada região. As universidades além de treinarem, passaram a ser fornecedoras de conhecimento (CARVALHO et al, s/d). Essa interação é considerada essencial para a consolidação de um pólo tecnológico. Carvalho et al explica que, “a proximidade geográfica é um fator importante na relação universidade-empresa, pois quanto mais intensa a relação, maior é o efeito transbordamento (spill-overs) das inovações”.
Na década de 1990, em Londrina criaram-se algumas empresas e organizações, cujas instalações influíram muito no processo de configuração da cidade como a Londrina Tecnopólis. Essas instituições, geralmente de caráter público ou de iniciativas de pessoas envolvidas com as instituições locais, têm colaborado como esteio e estimulo ao desenvolvimento local. Podem ser citadas, as seguintes instituições: a Associação do Desenvolvimento Tecnológico de Londrina e Região (ADETEC); o Centro Softex Gênesis/ GeNorP, criado em 1995 e vinculado ao Programa Brasileiro de Software para a Exportação (Sociedade SOFTEX), sediada na Universidade Estadual de Londrina. Em 1996, implantou-se a Fundação de Apoio à Pesquisa e ao Desenvolvimento do Agronegócio (FAPEAGRO); no ano de 1999, foi instituída a Incubadora Internacional de Base Tecnológica da Universidade Estadual de Londrina (INTUEL). (VIEIRA, 2006, apud VERA e FERREIRA, 2008).
A partir do ano 2000, a ADETEC passou a elaborar “ações de forma mais sistematizada e integrada, através de um programa concreto e abrangente de desenvolvimento tecnológico regional denominado Londrina Tecnópolis” (RUIZ, M. S. et al). Este projeto engloba várias ações que visam, no prazo de 10 anos, o desenvolvimento tecnológico, econômico e social do eixo Cornélio Procópio – Londrina – Apucarana. Foram realizados estudos pela ADETEC sobre os setores mais economicamente importantes dessa região elaborando um plano estratégico de desenvolvimento tecnológico. Ainda em 2000, foi criado o Parque Tecnológico Francisco Sciarra, em Londrina.
Fonte: http://home.londrina.pr.gov.br/conselhos/conselhocienciatecnologia/imagens/parquetecnologico_vistaaerea_p.jpg
Uma série de iniciativas da ADETEC e de várias outras entidades associadas ao poder público, empresas, associações, instituições de ensino médio e superior e de pesquisa surgiram. A RURALTECH começou em 1998 tendo já realizado sua 6a edição. A Jornada Tecnológica se transformou em um evento com alguma tradição na cidade encontrando-se, neste ano, em sua 10a versão. O Prêmio Destaque Tecnológico se transformou em um evento com ampla repercussão, tendo um papel importante no sentido de valorizar o desenvolvimento científico e tecnológico, e caminha para sua 11a edição. Existem estudos exaustivos sobre o perfil sócio-econômico de Londrina, desenvolvidos no PDI e no projeto Londrina Tecnópolis. (DIAS, 2004)
Entre os anos de 2000 e 2002, período anterior à criação do PTL, houve todo um processo de construção do que seria uma solução viável e factível, respeitando as características regionais, para ser implantado em Londrina. Dando continuidade aos trabalhos de conscientização realizados durante toda a década de 1990, houve a realização de palestras e seminários regionais. Também foram publicados artigos científicos em congressos nacionais e internacionais, para validar os fatos que estavam acontecendo em Londrina, bem como para provocar um aprendizado com as experiências de outros locais. (ICHIKAWA, 2005) O empreendimento PTL, além do apoio tecnológico dos principais ativos tecnológicos da região (UEL, outras universidades e centros de pesquisas), obteve apoio durante o seu processo de estruturação da Secretaria do Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI), da FIEP, do IEL e da grande financiadora, a FINEP.
A implantação de um pólo tecnológico em Londrina é uma realidade que está em processo de consolidação. Tem sido importante a participação da sociedade civil organizada como propulsora do processo de crescimento e desenvolvimento de Londrina e região. A participação do poder público, embora não liderando esse processo, mostra-se importante,
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