




































































Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
Uma caracterização morfológica e ambiental dos municípios da região serrana do espírito santo, incluindo informações sobre sua climatologia, altitude, declividade, exposição do solo e iluminação. O documento também discute as variações de temperatura e precipitação em diferentes municípios e as influências das massas de ar vindas do litoral.
Tipologia: Notas de estudo
1 / 76
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
As condições climáticas constituem-se em agente modificador dos inúmeros geossistemas que compõem o planeta Terra. Desta maneira, embora o clima não seja componente materializável e visível na superfície terrestre, é perceptível e contribui significativamente para se sentir e perceber as paisagens (CHRISTOFOLETTI, 1999).
Segundo Santos (2000), a condição climática é considerada elemento condicionador na dinâmica ambiental, por fornecer calor e umidade, principalmente, por ser responsável pelo desencadeamento de uma série de processos, como à formação de Solos, das estruturas e formas de relevo, dos recursos hídricos, do crescimento, desenvolvimento e distribuição das plantas e animais, chegando a refletir nas atividades econômicas, sobretudo na agricultura e na sociedade.
De acordo com Moreira (1990), entre os elementos do meio ecológico, o clima talvez seja aquele de presença mais constante na vida do homem. A começar pela necessidade que o homem tem de se abrigar do frio, de se proteger da chuva e superar os efeitos de um calor demasiado. Por isso, o homem sempre se preocupou com a influência do clima.
Mendonça (2000), afirma que num primeiro momento da Modernidade, o clima aparecia como um dos componentes fundamentais do meio natural, e era muito fracamente tomado em consideração quando se tratava do meio social. As correlações estabelecidas entre estes dois meios prendiam-se na maioria das vezes à perspectiva determinista fato que, com a revolução tecnológica e à expressiva urbano-industrialização em momento mais recente, abriu-se para uma perspectiva fortemente eivada de relativismo.
Alguns dos mais importantes fenômenos que contribuíram para a eclosão da questão ambiental na atualidade estão diretamente relacionados ao clima, ou seja, à interação negativa estabelecida entre este e à sociedade. Nesta mesma perspectiva encontram-se os graves e alarmantes problemas da humanidade na fase
contemporânea ligados diretamente ao aquecimento global da atmosfera (efeito- estufa planetário), aos impactos do ElNiño/La Nina, aos ciclones tropicais, às inundações, às secas, etc. (MENDONÇA, 2000).
Os debates atuais relacionados à problemática sócio-ambiental, evidenciaram com muita pertinência e relevância, o papel do clima como um dos principais elementos de interação entre a natureza e a sociedade, sobretudo devido à importância e magnitude dos riscos e impactos ambientais concernentes à atmosfera.
O estudo do relevo e do clima é de fundamental importância para os municípios da Região Serrana, pois o bem-estar econômico e social das pessoas que aí vivem está diretamente relacionado ao clima.
A atividade econômica da Região é basicamente focada na agricultura, com destaque para cafeicultura, além da agropecuária, principalmente leiteira, a produção de hortifrutigranjeiros (verduras, frutas, aves e suínos) e a exploração turística, representada pelo agroturismo, atividade em plena expansão.
A existência de tais culturas é proporcionada, além do clima, pela topografia acidentada haja visto a predominância de montanhas o mesmo ocorrendo com o turismo, voltado principalmente para os atrativos climatológicos e ambientais.
Os atributos naturais da região e a infra-estrutura existente potencializam a especulação imobiliária, sendo visível o crescimento populacional e consequentemente aumento no consumo de água, ocasionando redução significativa desta. A poluição dos manancias e o uso inadequado do Solo contribuem para a diminuição da água sendo que em períodos secos a situação se agrava ocorrendo um aumento desordenado de poços semiartesianos para abastecimento das propriedades rurais.
A Região praticamente não apresenta áreas sujeitas à alagamentos ou encharcamentos e assoreamento de corpos hídricos em decorrência do relevo escarpado, embora a planície do Rio Jucu Braço Norte possa constituir em futura área favorável ao encharcamento e assoreamento de seu leito durante estação chuvosa.
Outro problema ambiental que pode ser agravado pela ação da chuva é a instabilização de taludes, causado por ações antrópicas, como; construções de estradas, extração mineral e retirada de material argiloso ou arenoso.
As condições atmosféricas desempenham, então, forte influência sobre a Região Serrana, sendo de fundamental importância o conhecimento desta dinâmica para o agricultor e para os órgãos governamentais e intergovernamentais na busca de um desenvolvimento econômico respaldado na preservação do meio ambiente.
42°30'0"W
42°0'0"W
42°0'0"W
41°30'0"W
41°30'0"W
41°0'0"W
41°0'0"W
40°30'0"W
40°30'0"W
40°0'0"W
40°0'0"W
39°30'0"W
39°30'0"W
21°0'0"S 21°
0'0"S
20°30'0"S 20°30'0"S
20°0'0"S 20°0'0"S
19°30'0"S 19°30'0"S
19°0'0"S 19°0'0"S
18°30'0"S 18°30'0"S
18°0'0"S 18°0'0"S
21°30'0"S
Fonte de Dados: IBGE, 2002 Org: Elizabeth Dell'Orto e Silva Orientador: Dr.Alexandre Rosa dos Santos
0 25.000 50.000m
Legenda: Limite Municipal Classificação Geológica^ Municípios da Região Serrana Rochas gnáissicas de origem magmática e/ou sedimentar de médio grau metamórfico e rochas graníticas desenvolvidas durante o tectonismo Rochas magmáticas de composição félsica e máfica Sedimentos arenosos e argilo-carbonáticos de grau metamórfico fraco a médio Sedimentos arenosos e argilosos, podendo incluir níveis carbonosos do Terciário Sedimentos relativos a aluviões atuais e terraços mais antigos do Holoceno Sequências metamórficas de origem sedimentar de médio a baixo grau metamórfico
Figura 1: Mapa de Geologia do Espírito Santo
a terrenos cristalinos muito antigos (arqueozóicos e proterozóicos), sendo dominada pelas províncias geológicas relacionadas aos escudos e núcleos do complexo cristalino e aos sedimentos antigos, primários e secundários. Os terrenos mais antigos do Brasil e, conseqüentemente os tectonicamente mais estáveis atualmente, são formados por três grandes crátons, que conSolidaram-se há mais de 1,7 bilhões de anos. Estes crátons estão envolvidos por cinturões móveis, formados entre 0,5 e 1,7 bilhões de anos, destacando-se o Cinturão Móvel Costeiro, que margeia a porção oriental do Craton de São Francisco, sobre o qual se encontra grande parte do Estado do Espírito Santo (CEPEMAR 1, apud ALMEIDA, 1981).
Segundo Cepemar 2 (2005), o relevo do Estado é composto em parte pelo Planalto Atlântico, caracterizado como áreas peneplanizadas, com morros em forma de “meia-laranja” (“mamelonares” ou “mares de morros”), com altitudes entre 10 a 20 m e 1.100 a 1.300 m e também por Planície Costeira (Figura 2). A faixa de Planície corresponde a 40% da área total do Estado, constituídas por terras baixas de acumulação marinha, na presença de baixadas com terrenos alagadiços, praias, lagoas, restingas e tabuleiros.
De acordo com Cepemar 1 (2005), a floresta tropical está presente nas escarpas terminais e setores serranos “mamelonizados” dos planaltos acidentados. Em regiões de altitudes mais elevadas ocorrem enclaves de bosques de araucária; em planaltos interiores, surgem manchas de cerrados, onde são perceptíveis cuestas , topografias “ruiniformes” e setores de vales com esporões sucessivos e escalonados. É expressiva a presença das zonas de transição com domínio do cerrado (domínio dos chapadões intertropicais interiores com cerrados e florestas- galerias), da araucária (domínio dos planaltos subtropicais com araucárias) e da caatinga (domínio das depressões intermontanas e interplanálticas semi-áridas).
A região do Estado do Espírito Santo é litorânea, portanto sofre pressões de ventos como o anticiclone semifixo do Atlântico Sul e o anticiclone polar móvel. Segundo a classificação de Koppen, o clima é Aw – quente e úmido (tropical chuvoso), com chuvas no verão e seca no inverno (sub-seca no mês de agosto), (Figura 3). A temperatura média mensal varia entre 18 e 24°C, cor respondendo a uma amplitude
42°30'0"W
42°0'0"W
42°0'0"W
41°30'0"W
41°30'0"W
41°0'0"W
41°0'0"W
40°30'0"W
40°30'0"W
40°0'0"W
40°0'0"W
39°30'0"W
39°30'0"W
21°0'0"S 21°0'0"S
20°30'0"S 20°30'0"S
20°0'0"S 20°0'0"S
19°30'0"S 19°30'0"S
19°0'0"S 19°0'0"S
18°30'0"S 18°30'0"S
18°0'0"S 18°0'0"S
21°30'0"S
Legenda: Limite Municipal Municípios da Região Serrana Classificação Climática Semi-Úmido Super-Úmido Úmido Fonte de Dados: IBGE, 2002 Org: Elizabeth Dell'Orto e Silva Orientador: Dr.Alexandre Rosa dos Santos
0 25.000 50.000m
Figura 3: Mapa de Climas do Espírito Santo
de aproximadamente 6 °C e os índices pluviométricos médios anuais encontram-se em faixas de até 1000 mm e de 1000 a 2000 mm, situação também registrada no Estado (CEPEMAR 3, 2005).
A interferência da orografia sobre o fator regional (mecanismo atmosférico), determina uma série de variedades climáticas, tanto no que se refere à temperatura quanto à precipitação. Devido a isto a diversificação climática é grande, porém o Estado possui uma unidade climatológica específica, pois se encontra sob uma zona onde frequentemente o choque entre o sistema de altas tropicais e o sistema de altas polares se dá em equilíbrio dinâmico. O Estado é bem regado por chuvas, no entanto a distribuição deste fenômeno se faz de modo muito desigual ao longo do espaço territorial e ao longo do ano (CEPEMAR 3, 2005).
4.2. Caracterização morfológica, ambiental e climática da Região Serrana do Estado do Espírito Santo.
4.2.1. Caracterização morfológica e ambiental da Região Serrana
De acordo com Vale (2004), o Projeto RadamBrasil (IBGE, 1983) insere a Região Serrana nas Folhas SE.24 Rio Doce e SF.23/24 Rio de janeiro/Vitória. A Região foi denominada de cinturão Ribeira (BRASIL, 1987) em conformidade com Almeida (1973), bem como de Província Estrutural Mantiqueira (Brasil, 1987), também baseada em Almeida (1967), ou simplesmente de embasamento retrabalhado. Vale divide a Região Serrana em duas unidades morfoestruturais; os dobramentos remobilizados e os maciços plutônicos (Tabela 1).
FIGURA 4: Carta SF24 Rio de Janeiro/Vitória. Classificação Geomorfológica
FIGURA 5: Carta SE23 Rio Doce. Classificação Geomorfológico
Segundo Cepemar 3 (2005), a unidade geomorfológica da Região Serrana é denominada de Patamares Escalonados do Sul Capixaba, e recebeu esta denominação por constituir conjuntos de relevos que funcionam como degraus de acesso aos seus diferentes níveis topográficos, distinguindo-se três compartimentos morfológicos distintos, que compreendem o patamar ocidental, o topo do planalto e o patamar oriental.
O patamar oriental é caracterizado por um elevado bloco basculado para leste, com presença pronunciada de Sulcos estruturais, orientados no sentido aproximado Norte-Sul, e falhas menores intercruzadas. Os pontões rochosos constituem feição notável dos modelados diferenciais deste setor, onde os rios possuem orientação nitidamente estrutural com vales encaixados em forma de “V”, geralmente com leitos pedregosos e encachoeirados. O relevo, portanto é acidentado, fortemente declivoso, apresentando muitas vezes afloramentos rochosos, sendo visíveis os sinais de escorregamento de terra e intensos ravinamentos proporcionados pelas formações superficiais e pela devastação da vegetação florestal primária, substituída principalmente por pastagens e lavouras (CEPEMAR 1, 2005).
Segundo Cepemar 4 (2004), o do topo do planalto e o patamar ocidental apresentam-se com dissecação mais homogênea, sendo este último mais uniforme, com relevos dissecados em formas colinosas. O setor correspondente ao Topo do Planalto possui formas mais alongadas, as encostas retilíneas ou convexas e os topos assumem feições convexizadas. Os fundos de vales são geralmente colmatados por material vindo das encostas, formando alvéolos de pequena extensão lateral por onde correm pequenos rios meandrantes. O setor correspondente ao Patamar Ocidental tem um aspecto mais uniforme e o relevo é menos acidentado. A existência de ravinamentos é perceptível e associa-se inclusive às características texturais finas e arenosas dos colúvios que recobrem os relevos. É muito comum, em escala ampla, a presença de vales abertos e colmatados, possuindo às vezes trechos de gradiente suaves e sinuosos, cortados por uma drenagem ao que tudo indica muito recente já que a origem desses depósitos localiza-se nos ravinamentos das encostas.
No âmbito da geologia, na porção centro-Sul do Estado do Espírito Santo, afloraram as rochas proterozóicas e fanerozóicas do cinturão móvel costeiro (CEPEMAR 1, 2005).
A Tabela 2, apresenta a coluna geológica para a região de estudo, onde são identificados o período geológico, a unidade litoestratigráfica e suas respectivas litologias principais.
Tabela 2: Coluna Geológica da Região Serrana. Fonte: Cepemar,
COLUNA GEOLÓGICA DA REGIÃO DO PARQUE DE PEDRA AZUL
ERA PERÍODO (^) LITOESTRATIGRÁFICAUNIDADE^ PRINCIPAIS LITOLOGIAS CENOZÓICA QUATERNÁRIO D COLUVIONARESEPÓSITOS^ ALUVIONARES^ E^ SARGILOSOSEDIMENTOS^ FLUVIAIS^ ARENOSOS^ E
PALEOZÓICA CAMBRIANO MDEACIÇO PEDRA^ A ARACÊ OUZUL^ DIÁPIRO^ GRANÍTICO
GRANITOS E ROCHAS DERIVADAS: DIORITO MONZOGRANITO, SIENOGRANITO,
PRÉ-CAMBRIANO PRÉ-CAMBRIANO COMPLEXO PARAÍBA DO SUL BQUARTZITOSIOTITA-ANFIBÓLIO^ GNAISSES^ E
De acordo com Cepemar 1 (2005), o Complexo Paraíba do Sul foi submetido a eventos tectonotermais ao longo de todo o Pré-Cambriano e constitui o embasamento do Cinturão Móvel Atlântico. Devido à tectônica, grande parte das rochas que o compõem encontram-se intimamente imbricadas com o embasamento. O Maciço Aracê é denominado de pluton granítico situado na região de Pedra Azul, e equivale, geologicamente, à definição de Diápiro Granítico de Pedra Azul. Os Depósitos Quaternários são constituídos de finas camadas de material arenoso inconsolidado que assentam diretamente sobre a rocha nos fundos de vales. Litologicamente, os depósitos quaternários da região são constituídos por sedimentos arenosos recentes, mal selecionados, que são trazidos pelos rios que drenam a região.
4.2.2. Caracterização Climática da Região Serrana
Fatores como a latitude, relevo, entre outros agem sobre o clima de determinada região em interação com os sistemas regionais de circulação atmosférica. Portanto, para caracterizar a climatologia da Região Serrana é necessário analisar tanto os fatores estáticos quanto dinâmicos (CEPEMAR 5, 2005).
O fator estático que influencia diretamente a climatologia da área de estudo é a sua posição geográfica haja visto um relevo montanhoso com altitudes que podem ultrapassar a 1000 metros e a sua latitude, considerando que a área encontra-se em latitudes tropicais.
Segundo Feitoza et al, as zonas naturais que comportam a macroforma da região serrana são distribuídas da seguinte forma: predomínio da zona natural 1 (terras frias, acidentadas e chuvosas); seguida pela zona 3 (terras de temperaturas amenas, acidentadas e transição chuvosa/seca); zona 2 (terras de temperaturas amenas, acidentadas e chuvosas); zona 6 (terras quentes, acidentadas e secas); zona 4 (terras quentes, acidentadas e chuvosas); zona 5 (terras quentes acidentadas e transição chuvosa/seca). Esta distribuição pode ser observada na Figura 7.
De acordo com Gomes et al. (1978), na maior parte do Estado do Espírito Santo a temperatura é elevada durante todo ano, fato que não ocorre na zona serrana onde o clima é ameno. As isotermas anuais caracterizam-se pelos contrastes condicionados pelo relevo. As chuvas também estão condicionadas ao relevo; os valores crescem do litoral para o interior (1000 até 1750 mm) chegando em alguns pontos até 2000 mm atingindo o seu máximo na linha de crista da zona serrana.
De acordo com Vale (2004), pode-se identificar três tipos climáticos na Região Serrana segundo a classificação de Koopen (Figura 8):
Cfa: Clima Mesotérmico úmido, sem estiagem em que a temperatura média do mês mais quente é maior que 22ºC, apresentando o mês mais seco mais de 60 mm de chuva. Gomes et al. (1978), afirma que este clima ocorre nas encostas da zona serrana voltadas para o litoral em altitudes entre 300 a 650 metros.
Cfb: Clima mesotérmico úmido, sem estiagem em que a temperatura média do mês mais quente não atinge 22ºC. Segundo Vale (2004), o clima mesotérmico da região serrana é devido à altitude, com temperatura média de 20ºC e mínima de 13ºC. Outro fator que influencia a moderação da temperatura é a localização geográfica, próxima à encosta, que intercepta os ventos do litoral, provocando as chamadas chuvas orográficas, especialmente no verão, mas também freqüentes no inverno.
Cwa: Clima mesotérmico de inverno seco em que a temperatura média do mês mais frio é inferior a 18ºC e a do mês mais quente ultrapassa 22ºC. De acordo com Gomes et al. (1978), o clima é relativamente fresco devido à altitude, apesar de cessar a influência da serra no aumento das precipitações.
O fator dinâmico, ou as circulações atmosféricas que atuam na área de estudo é baseado na ação de centros de alta pressão, ou anticiclônicos, e de baixa pressão, ou ciclônicos. De um modo geral, os anticiclones são fonte de dispersão de ventos, determinando tempo estável, e os ciclones são fonte de atração de vento (CEPEMAR 5, 2005).
De acordo com Cepemar 3 (2005), a região do Estado do Espírito Santo é litorânea, portanto sofre pressões de ventos como o anticiclone semifixo do Atlântico Sul e o anticiclone polar móvel. O anticiclone semifixo do Atlântico Sul é responsável pelas condições de bom tempo como insolação, altas temperaturas e ventos alísios (o encontro dos ventos dos dois hemisférios) que ocorrem na Costa Leste do Brasil.
Conceição doCastelo (^) Venda Nova do Imigrante
Domingos Martins
Afonso Cláudio Brejetuba
Laranja da Terra
Itaguaçú São Roque doCanaã
Santa Tereza Itarana
Santa Maria de Jetibá Santa Leopodina
Marechal Floriano
Cwa
Aw
Cfa
Cfb
Am Aw
Am
41°20'0"W
41°20'0"W
41°0'0"W
41°0'0"W
40°40'0"W
40°40'0"W
40°20'0"W
40°20'0"W
20°20'0"S 20°20'0"S
20°0'0"S 20°0'0"S
19°40'0"S 19°40'0"S
0 10.000 (^) m
Fonte: Moraes,1974 apud Cáudia Vale,2004 Org: Elizabeth Dell'Orto e Silva Orientador: Dr. Alexandre Rosa dos Santos
Mapa climático da Região Serrana segundoclassificação de Köppen
Legenda: Municípios da Região Serrana Classificação Climática: Am - Quente/Sem Seca/Encosta Úmida Aw - Quente/Com Seca/Baixada
Cwa - Com Seca/Verão Quente
Cfb - Sem Seca/Verão Brando
Cfa - Sem Seca/Verão Quente
TROPICAL
MESOTÉRMICO
Figura 8: Mapa da classificação Climática da Região Serrana.