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CASO CLÍNICO 13 ... de 5 a 10% da população. As fobias específicas são mais ... Há algumas alterações propostas para fobia social no DSM-5. Dentre elas, a.
Tipologia: Exercícios
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Um homem de 35 anos procura um psiquiatra por sentir uma ansiedade devastadora devido a uma palestra que precisa fazer. Relata que recentemente foi promovido a uma posição em sua empresa que requer que fale diante de cerca de 100 pessoas. Diz que a primeira dessas palestras será em duas semanas e que sua preocupação o impede de dormir. Sabe que seu medo é despropocional, mas não consegue controlá-lo. Explica que sempre teve problemas para falar em público, pois teme “fazer alguma burrice” ou de alguma maneira se colocar em uma situação constrangedora. No passado, evitava ao máximo falar em público ou só falava para grupos de menos de 10 pessoas. Como sabe que precisa fazer a apresentação em duas semanas ou não poderá continuar nesse emprego, procurou o psiquiatra esperando encontrar uma solução para o problema.
1.Qual é o diagnóstico mais provável?
Fobia social.
2.Quais são as opções de tratamento existentes para esse paciente?
A terapia comportamental ou cognitivo-comportamental é o tratamento mais indicado. Um regime típico de tratamento envolve o treino de relaxamento seguido por dessensibilização progressiva. As intervenções farmacológicas incluem benzodiazepínicos ou betabloqueadores a curto prazo. Atualmente, duas classes de antidepressivos são consideradas como tratamento mais prolon- gado de fobia social. Elas incluem inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRSs), como sertralina ou fluoxetina, e inibidores da recaptação de serotonina e noradrenalina (IRSNs), como venlafaxina.
Resumo: Um homem de 35 anos tem uma longa história de medo de falar em públi- co. Costuma lidar com seu medo evitando essa atividade ou mantendo ao mínimo o tamanho da audiência. Como precisa fazer uma apresentação diante de um grande público a curto prazo, ficou extremamente ansioso, a ponto de não conseguir dormir. Tem medo de passar vexame diante do público. Não conseguir falar diante desse público terá um impacto muito negativo sobre seu emprego.
ANÁLISE
Objetivos
1.Reconhecer a fobia social em um paciente.
2.Ser capaz de prescrever tratamentos apropriados para esse transtorno.
Considerações
Há muito tempo, esse paciente tem dificuldade de falar em público. Acredita que parecerá bobo ou de alguma forma criará uma situação de constrangimento para si mesmo. Costuma lidar com esse medo evitando falar em público ou falando apenas para grupos pequenos. Desde que foi promovido, está apavorado com a ideia de falar para um público de 100 pessoas, embora essa seja uma exigência de sua nova posição. Não tem conseguido dormir devido a sua ansiedade. Sabe
As fobias são os transtornos mentais mais comuns nos Estados Unidos e afetam de 5 a 10% da população. As fobias específicas são mais comuns do que as fobias sociais, e as mulheres são afetadas com maior frequência em ambas as categorias. A genética pode predispor os indivíduos a esses transtornos. Os pacientes com fobia social podem se beneficiar de uma série de tipos de psicoterapia. A terapia cognitivo-comportamental tanto em sessões em grupo como individuais tem sido a forma mais estudada para o tratamento de fobia social. Estudos de grande porte demonstraram que esta é uma das melhores alternativas para um resultado favorável. As fobias específicas em geral são tratadas com terapia de exposição, um tipo de terapia comportamental em que o indivíduo é lentamente dessensibilizado com “doses” controladas do estímulo temido. Estudos de neuroimagem funcional mostram que há mais atividade na amígdala e na ínsula em pacientes com fobia social (também conhecida por transtorno de ansiedade social).
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Os indivíduos com fobia social sofrem por sentir medo, têm ansiedade e reconhe- cem que seu medo é irracional. Os mais proeminentes transtornos a descartar também fazem parte do grupo dos transtornos de ansiedade. O transtorno de pânico com agorafobia e a agorafobia sem ataques de pânico são mais generalizados e não se concentram apenas em situações em que é possível ser avaliado publicamente. O transtorno de ansiedade generalizada é mais global, e o foco do medo não é apenas o desempenho público. Se não forem satisfeitos todos os critérios para um transtorno de ansiedade específico, pode-se usar o transtorno de ansiedade sem outra especificação. Por fim, a ansiedade associada a outra doença mental importante, a ansiedade de desempenho, o pavor de palco ou a timidez precisam ser considerados antes do estabelecimento do diagnóstico.
Há algumas alterações propostas para fobia social no DSM-5. Dentre elas, a mudança do nome de fobia social para transtorno de ansiedade social, além de outras alterações secundárias nos critérios. Tais alterações incluem ampliação
da duração para elevar o limiar de gravidade; novos especificadores concentrados na ansieda- de relacionada ao desempenho; e também mutismo relacionado apenas a situações sociais.
TRATAMENTO
A psicoterapia é útil no tratamento da fobia social e normalmente envolve a com- binação de terapia comportamental e cognitiva, com dessensibilização à situação temida, ensaio durante as sessões e tarefas de casa em que o paciente é solicitado a se colocar em situações públicas de maneira gradual. Em alguns casos, a psicofarmaco-terapia para fobia social grave foi bem-sucedida com o uso de inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRSs), benzodiazepínicos, venlafaxina e buspirona. Comprovou-se que a buspirona associada a um ISRS aumenta a eficácia do trata- mento desse transtorno. Tratar a ansiedade associada a situações de desempenho envolve o uso de antagonistas do receptor beta-adrenérgico logo antes da situação temida. Atenolol e propranolol demonstraram ser úteis nesses casos e são os mais utilizados. Recentemente, uma metanálise investigou a eficácia de antidepressivos de segunda geração no tratamento de fobia social. Esse estudo mostrou maior eficácia com escitalopram, paroxetina e sertralina do que nos grupos de placebo.
1.Qual sintoma é mais provável em um paciente com ataques de pânico relacionados à fobia social em comparação a um com transtorno de pânico primário?
A. Parestesias.
B. Desrealização.
C.Respiração curta.
D. Expectativa de um evento iminente.
3. A. A fobia social também poderia ser considerada uma fobia específica em algumas circunstâncias e apresenta bastante semelhança no que se refere a duração, progressão, sintomas e esquiva do paciente. A verdadeira diferença é a natureza do temor na fobia social ela é caracterizada pelas situações sociais.
Referências: Casos Clínico em Psiquiatria