
Acesso B - Especialidade Cirurgia – Residência Médica - ISCMSP- 2015
1
1. Mulher com antecedente cirúrgico de uma gastrectomia parcial com reconstrução gastrojejunal (tipo
Billroth II) por úlcera hemorrágica, realizada há 1 ano, foi encaminhada ao ambulatório com hipótese
diagnóstica de uma síndrome pós-gastrectomia. Queixava-se de dor predominantemente em andar
superior do abdome que piorava significativamente após as refeições. Referia melhora após a ocorrência
eventual de vômitos biliosos e em jato sem fazer menção à presença de restos alimentares. Trazia consigo
alguns exames laboratoriais que revelavam uma anemia discreta, os eletrólitos e as enzimas hepáticas e
pancreáticas estavam normais, a urina não apresentava nenhuma alteração e a pesquisa de sangue oculto
nas fezes era negativa. Qual o diagnóstico mais provável?
1) Síndrome da alça aferente.
2) Dumping tardio.
3) Gastrite alcalina de refluxo.
4) Fito-bezoar.
5) Síndrome de Zollinger-Ellison.
2. Paciente fez uma colonoscopia que revelou a presença de um adenoma viloso de 2,5 cm no sigmóide,
outro adenoma tubular de 0,5 cm no cólon transverso, e dois pólipos hiperplásicos de 1,5 cm cada no
cólon direito próximo ao ceco. Assinale a alternativa INCORRETA:
1) A probabilidade desse paciente desenvolver um adenocarcinoma de cólon sigmóide é superior a 50%.
2) A presença de pólipos hiperplásicos no cólon direito é uma situação pouco comum.
3) A porcentagem de degeneração maligna de um adenoma tubular com mais de 2 cm de diâmetro é
superior a de um adenoma viloso do mesmo tamanho .
4) A probabilidade desse paciente desenvolver um adenocarcinoma de cólon transverso não passa de
1%.
5) Este paciente não se enquadra nos critérios da síndrome de polipose hiperplásica.
3. Homem, 38 anos, encontra-se em pós-operatório 18 meses de gastroplastia com derivação
gastrojejunal em Y-Roux, apresenta quadro de ataxia, náuseas e vômitos esporádicos, oftalmoplegia e
confusão mental. Assinale a alternativa correta quanto ao diagnóstico mais provável e a conduta:
1) Encefalopatia de Wernicke – tiamina intravenosa.
2) Síndrome de Petersen – reabordagem cirúrgica imediata.
3) Encefalopatia de Fobi-Capella – sondagem nasogástrica descompressiva e reposição hidroeletrolítica.
4) Síndrome de Cushing – adrenalectomia bilateral.
5) Erro alimentar e distúrbio psicológico – orientação nutricional e avaliação psicológica para possível
psicanálise.
4. Qual das alternativas abaixo NÃO pode ser complicação pós-operatória da esplenectomia por trauma:
1) Fístula do fundo gástrico.
2) Fístula pancreática.
3) Trombocitopenia.
4) Trombose de veia porta.
5) Atelectasia de base pulmonar esquerda.
5. Mulher de 72 anos, com queixa de disfagia, regurgitação e episódios esporádicos de engasgamento.
Como antecedente, apresentou vários quadros de infecção pulmonar sendo que nos últimos necessitou
tratamento em regime hospitalar para antibioticoterapia intravenosa. Chama a atenção no exame físico
que a paciente esta caquética. Assinale a alternativa que contém o diagnóstico e a conduta correta:
1) Divertículo de Zenker; diverticulectomia, preferencialmente por cervicotomia direita.
2) Parkinson; gastrostomia.
3) Adenocarcinoma do esôfago; radioterapia paliativa.
4) Divertículo de Zenker; diverticulopexia e miotomia do músculo cricofaríngeo.
5) Esôfago em quebra-nozes; passagem de prótese esofágica auto-expansível por via endoscópica.
6. A herniação imediata de uma víscera abdominal para a cavidade torácica através de uma lesão
traumática aguda do diafragma é mais provável ocorrer após:
1) FAB no 3
0
EIC à direita na linha axilar média.
2) FAB no 6
0
EIC à esquerda na linha axilar anterior.
3) Trauma abdominal fechado.
4) FAF no 6
0
EIC à direita na linha axilar posterior.
5) FAF no
3
0
EIC à esquerda na linha hemiclavicular.