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Conselho Escolar e a relação entre a escola e o desen- volvimento com igualdade social destaca que um papel relevante do Conselho Escolar na gestão escolar ...
Tipologia: Notas de estudo
Compartilhado em 07/11/2022
4.4
(172)415 documentos
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concurso público
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18.08.2019 | manhã
Nome do candidato
rG Inscrição Prédio (^) sala carteira
07. A partir de informações presentes no texto, é correto afir- mar que há nele
(A) a predominância de ideias narradas em tempo pas- sado, por causa das muitas descrições relacionadas às brincadeiras da criança.
(B) a profusão de vocábulos que qualificam e descrevem os brinquedos do filho de Lívia, para transmitir ao lei- tor o carinho do filho pelos brinquedos.
(C) o emprego da maioria dos vocábulos em sentido figurado, explicado pela necessidade de transportar o leitor para um mundo irreal.
(D) a necessidade do autor de utilizar vocábulos, como “rapidamente”, para conferir ao seu texto um caráter instrucional.
(E) a repetição de “abandonados”, com o objetivo de mostrar ao leitor que não eram apenas os brinque- dos que estavam abandonados, mas toda a família.
08. Assinale a alternativa em que o pronome lhe corretamente substitui a expressão destacada.
(A) A criança brincava com o barco.
(B) A tempestade desencadeou sobre a bacia.
(C) O barco andava ao léu do vento.
(D) Os destinos terrenos não interessavam ao filho.
(E) Francisco via o barco.
09. Está em conformidade com as regras de concordância verbal e nominal da língua a alternativa:
(A) Por estarem abandonados, o urso de pelúcia deveria ser doado para alguma outra criança.
(B) O homem inchava as bochechas como a de um baiacu que quer assustar seu predador.
(C) A grafia de algumas palavras podem variar ligeira- mente, como “descarrilar” e “descarrilhar”.
(D) A maioria das crianças de hoje em dia brinca com aparelhos que possuem uma tela.
(E) O nordeste é um vento, e também um ponto cardeal, conhecidos por serem mais intensos.
10. Assinale a alternativa em que o acento indicativo de crase, foi empregado corretamente.
(A) Embarcações pequenas podem ir à pique se a tem- pestade for muito forte.
(B) Iemanjá, no candomblé, diz respeito à divindade que é mãe de outros orixás.
(C) Havia tempestade, mas o acidente não pode ser atri- buído à ela.
(D) À cada vida que se perde no mar, há uma família de pescador que sofre.
(E) O objetivo de uma embarcação é sempre chegar à um porto em segurança.
Leia o texto para responder às questões de números 06 a 10.
Agora o filho começava a andar, brincava com barcos que o velho Francisco fazia. Abandonados num canto, sem um olhar do garoto sequer, um trem de ferro que Rodolfo trouxera, o ursinho barato que Lívia comprara, o palhaço que era presente dos tios de Lívia. O barco feito de um pedaço de mastro que o velho dera valia por tudo. Na bacia onde Lívia lavava roupa o filho navegava. O menino falava na sua língua que lembrava o árabe: — Vovô, fá petá. O velho Francisco sabia que ele queria que a tempesta- de desencadeasse sobre a bacia. Como Iemanjá que fazia o vento cair sobre o mar, o velho Francisco inchava as bo- chechas e desencadeava o nordeste sobre a bacia. O pobre barco rodava sobre si mesmo, andava ao léu do vento rapi- damente, o garoto batia palmas com as mãozinhas sujas. O velho Francisco inchava mais as bochechas, fazia o vento mais forte. As águas da bacia, calmas como as de um lago, se agitavam, ondas varriam o barco que terminava por se encher de água e afundar lentamente. O garoto batia palmas, o velho Francisco via sempre com tristeza o barco ir ao fundo.
Lívia olhava com medo o urso, o palhaço, o trem aban- donados. Nunca o garoto fizera o trem descarrilar no passeio da casa. Nunca fizera o urso matar o palhaço. Os destinos da terra não interessavam ao filho. Seus olhos vivos seguiam o pequeno barco na sua luta contra a tempestade que saía das bochechas do velho Francisco.
(Jorge Amado. Mar morto. Companhia das Letras, 2008. Adaptado)
06. Segundo o texto, é correto afirmar, quanto aos persona- gens, que
(A) o interesse maior que o filho tinha pelo barco fazia com que Lívia temesse que os demais brinquedos estivessem amaldiçoados.
(B) o filho de Lívia se comunicava com o avô em árabe, ainda que com dificuldade, mas o avô o compreendia bem.
(C) Francisco simulava numa bacia uma tempestade que naufragava o barco de brinquedo, o que entris- tecia todos.
(D) Lívia se incomodava com o fato de que sua bacia para lavar roupa era usada para as brincadeiras do filho, pois ele tinha seus próprios brinquedos.
(E) o velho Francisco atendia às vontades do neto, mes- mo que isso significasse simular uma situação que, na vida real, era triste.
14. Izabel Galvão explicita que a teoria de Henri Wallon tem por objeto a gênese dos processos psíquicos que consti- tuem a pessoa. Em Expressividade e emoções segundo a perspectiva de Wallon, a autora afirma que
(A) o surgimento da representação precede o das emo- ções assim como o da consciência de si.
(B) predominante no início da vida, o potencial desenca- deador dos componentes tônico-posturais desapare- ce na fase adulta.
(C) o ser humano desenvolve aptidões de realização bem antes das de expressão.
(D) a progressiva cognitivação da emoção elimina seus componentes corporais excluindo as dinâmi- cas de desencadeamento predominantes no início do desenvolvimento.
(E) as emoções são uma atividade proprioplástica, que esculpe o próprio corpo.
15. Em Democratização da Escola Pública: a pedagogia crí- tico social dos conteúdos, José Carlos Libâneo busca identificar os fundamentos do trabalho docente, na pers- pectiva da pedagogia crítico-social dos conteúdos. É cor- reto afirmar que, para o autor, a pedagogia crítico-social dos conteúdos
(A) refere-se à didática apresentada na transmissão cul- tural, concebendo o aluno como um ser receptivo, atribuindo um caráter dogmático aos conteúdos e métodos da educação.
(B) assume a historicidade da escola, sendo determi- nada pelos interesses opostos das classes exis- tentes na sociedade, e, ao mesmo tempo determi- nante, porque histórica e fruto da atividade humana transformadora.
(C) corresponde à versão modernizada da Escola Nova, acentuando o caráter prático-técnico do ensino e, as- sim, sua neutralidade em face das questões sociais.
(D) adota como essencial, na educação, a atividade es- colar de natureza técnico-pedagógica, inteiramente autônoma em face da política.
(E) introduz no ensino a psicologia comportamental, a teoria da comunicação, a teoria dos sistemas, a par- tir do que surgem os objetivos comportamentais, o planejamento didático formal previamente elabora- do, os livros didáticos, supervalorizando os meios.
C onheCimentos P edagógiCos e L egisLação
11. Márcia Ângela da Silva Aguiar [et. al.].no documento Conselho Escolar e a relação entre a escola e o desen- volvimento com igualdade social destaca que um papel relevante do Conselho Escolar na gestão escolar (peda- gógica-administrativa) é o de contribuir para construção e implementação
(A) de normas complementares para o seu sistema de ensino.
(B) do projeto político-pedagógico.
(C) do currículo.
(D) do atendimento educacional especializado.
(E) das diretrizes para a educação infantil, ensino funda- mental e o ensino médio.
12. De acordo com Lei Complementar n o^ 204, de 22 de de- zembro de 2009 a função de orientador pedagógico será ocupada por designação, precedida de processo seleti- vo de provas e projetos. Podemos afirmar que uma das condições que o candidato deve preencher para ocupar a função é a de
(A) ter licenciatura plena e pós-graduação na área da educação de, no mínimo, 180 horas.
(B) ter, no mínimo, 3 (três) anos de experiência como docente.
(C) ser docente efetivo do Sistema Municipal de Educa- ção de Araçatuba em efetivo exercício.
(D) ter ocupado função gestora (direção de escola) por ao menos 2 (dois) anos.
(E) ser referendado pela equipe de docentes da unidade escolar que irá atuar.
13. Os conceitos, são processos historicamente determina- dos e culturalmente organizados. As diferentes formas de generalização e de abstração, se estabilizam no conceito linguístico. Segundo Fontana, em Mediação Pedagógica na Sala de Aula, as diferentes formas de generalização e de abstração
(A) se desenvolvem de forma linear e se repete automa- ticamente para toda e qualquer criança através de recursos mediacionais culturalmente desenvolvidos.
(B) se desenvolvem naturalmente a partir do desenvolvi- mento das estruturas cerebrais.
(C) são acessíveis a todos os membros das diferentes sociedades.
(D) são apreendidas, incorporadas aos processos natu- rais, nas condições reais de interação nas diferentes instituições humanas.
(E) depende exclusivamente dos princípios biológicos, ou seja, da maturação orgânica.
24. A professora do primeiro ano de uma escola pública es- tabeleceu com sua turma que as crianças que completa- rem a tarefa solicitada até a hora do recreio ganharão um pequeno pacote de balas. Cristian cumpriu o solicitado com o intuito de receber o prêmio prometido. De acordo com Telma Vinha, Cristian agiu de acordo com sua
(A) ética.
(B) autoridade da escolha.
(C) responsabilidade.
(D) moralidade heterônoma.
(E) moralidade autônoma.
25. Conforme o § 1 o^ do Art. 210. da Constituição Federal, o ensino religioso
(A) de matrícula facultativa, comporá a jornada suple- mentar, de todas escolas públicas e privadas de ensino fundamental.
(B) comporá a grade curricular do ensino fundamental
(C) de matrícula compulsória, constituirá disciplina dos horários normais das escolas públicas de educação básica.
(D) de matrícula facultativa, será ministrado por autori- dade eclesiástica, no contraturno no horário de aula regular das escolas públicas de ensino fundamental.
(E) de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental.
26. De acordo com os incisos I a VI do artigo 16 da Lei Federal n o^ 8.069/1990 (ECA), o direito à liberdade de crianças e adolescentes compreende, dentre outros aspectos, o direito de
(A) participar da vida política, na forma da lei.
(B) nos seus primeiros dezoito meses de vida, obter consultas pediátricas com a finalidade de facilitar a detecção, de risco para o seu desenvolvimento psíquico.
(C) escolha de escola pública ou privada em localidade de seu desejo.
(D) ter preservada sua imagem, identidade, autonomia, valores, crenças, espaços e objetos pessoais.
(E) ser educados e cuidados sem o uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante.
22. Na obra A prática educativa, Antoni Zabala nos relata que após demonstrar a técnica da cambalhota em uma aula de educação física, um professor atuou da seguinte forma: utilizando apenas um colchonete, colocou os alu- nos em fila indiana, um atrás do outro, e lhes pediu que executassem cambalhota um por um. “... A cada aluno exigiremos um grau diferente de execução do exercício e lhe ofereceremos um tipo diferente de ajuda. Se Juana é muito flexível e tem destreza, diremos: ‘Juana, os bra- ços bem esticados, as pernas bem juntas e que a cabeça não toque no chão.’ Como esta aluna, apesar de ter feito bastante cambalhota, deslocou ligeiramente a perna, di- remos: ‘Não colocou bem as pernas. Você deve prestar mais atenção.’ Por outro lado, quando for a vez de Pa- blo, um menino gordinho e pouco ágil, diremos: ‘Vamos Pablo, você pode fazer. Vamos lá!’ E enquanto faz cam- balhota, ajudaremos, pegando-o pelas pernas, para que acabe de virar. Ao concluir, embora não tenha se saído muito bem, certamente faremos um comentário como por exemplo: ‘Muito bem, Pablo, é isso aí. ’”. Essa situação foi descrita pelo autor para exemplificar que
(A) em cada caso utiliza-se uma forma de ensinar ade- quada às necessidades do aluno.
(B) quando a aprendizagem se realiza sobre um con- teúdo cognitivo deve-se estabelecer um modelo interpretativo mais uniforme do que o adotado nas práticas esportivas.
(C) a avaliação da atividade deverá revelar o grau de acerto de cada aluno, ou seja, nota 9 para Juana e 7 para o Pablo.
(D) o desafio da atividade deve ser igual para todos alu- nos, só assim se torna um desafio real.
(E) toda atividade proposta pelo professor é planejada e adequada a série/nível em que o aluno se encontra, portanto ele “tem que saber”.
23. Em Os novos espaços de atuação do professor com as tecnologias, Moran afirma: “A Internet e as modernas tecnologias estão trazendo novos desafios pedagógicos para as universidades e escolas. Os professores, em qualquer curso presencial, precisam aprender a geren- ciar vários espaços e a integrá-los de forma aberta, equi- librada e inovadora. O primeiro espaço é o de uma nova sala de aula melhor equipada e .” Complete a lacuna de acordo com as ideias do autor.
(A) a criação uma plataforma virtual com aulas e ativida- des da disciplina.
(B) um laboratório conectado à Internet.
(C) pleno domínio docente das novas tecnologias.
(D) com atividades diferentes.
(E) a gestão dos tempos a distância combinado com o presencial.
29. A educação de qualidade, como um direito fundamental, é, antes de tudo, relevante, pertinente e equitativa. O do- cumento Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos trata o direito à equidade como
(A) tratamento igualitário dispensado a todos alunos e escolas do ensino fundamental, garantindo recursos iguais, independentemente de classe econômica ou social.
(B) proporcional ao mérito, partindo do pressuposto de que todos são iguais, as oportunidades são as mes- mas para alunos e alunas, assim como para àquelas que são negras, de classe baixa ou com mais idade.
(C) princípio segundo o qual todos os alunos que são submetidos ao ensino fundamental e gozam dos mesmos direitos e obrigações, justamente por serem humanos e iguais.
(D) tratar de forma diferenciada o que se apresenta como desigual no ponto de partida, com vistas a obter de- senvolvimento e aprendizagens equiparáveis, asse- gurando a todos a igualdade de direito à educação.
(E) o reconhecimento de que cada aluno em respeito à sua singularidade deve ser ensinado a partir da pa- dronização e homogeneização do ensino.
30. De acordo com a Lei complementar n o^ 204, de 22 de de- zembro de 2009, é atribuição do Professor de Educação Básica - II - PEB II de Educação Especial, entre outras, a de
(A) desenvolver atividades de recreação, com as crian- ças de período integral, com orientação do diretor da escola, do coordenador pedagógico e do orientador pedagógico.
(B) estabelecer parcerias com as áreas intersetoriais na elaboração de estratégias e na disponibilização de recursos de acessibilidade.
(C) coordenar a elaboração e a execução da proposta pedagógica da escola.
(D) analisar os estatutos das instituições auxiliares das escolas, verificar sua observância e controlar a exe- cução dos seus programas.
(E) executar, orientar, acompanhar e complementar a higiene das crianças após a defecação e micção.
27. As obrigações do poder público em relação ao campo educacional estão definidas na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Em relação ao acesso à escola, a LDB, no art. 5 o^ (incisos I, II, III) é muito clara ao definir as responsabilidades das diversas instâncias e dos gestores da escola, dentre as quais pode-se destacar a de
(A) recensear anualmente as crianças e adolescentes em idade escolar, bem como os jovens e adultos que não concluíram a educação básica.
(B) garantir à iniciativa privada, o livre ensino desde que atendida, dentre outras, a condição de elaboração de normas de ensino, currículo próprio e avaliação dos discentes.
(C) desresponsabilizar a autoridade competente de ga- rantir o oferecimento do ensino obrigatório, em caso comprovado de inexistência de recursos financeiros.
(D) criar formas alternativas de acesso aos diferentes níveis de ensino para garantir o cumprimento da educação básica, respeitando a etapa de escolari- zação imediatamente anterior em que o discente se encontra.
(E) assegurar em todas as esferas administrativas, por meio do poder público, o acesso a todos os níveis e modalidades da educação básica.
28. Conforme a Resolução CNE/CEB 04/2010, a avaliação deve ser prevista no projeto político-pedagógico e deta- lhada no plano de gestão, realizada anualmente, levando em consideração as orientações contidas na regulamen- tação vigente, para rever o conjunto de objetivos e me- tas a serem concretizados, mediante ação dos diversos segmentos da comunidade educativa, o que pressupõe delimitação de indicadores compatíveis com a missão da escola, além de clareza quanto ao que seja qualidade social da aprendizagem e da escola, recebe o nome de avaliação
(A) de aprendizagem.
(B) institucional externa.
(C) institucional interna.
(D) de redes da Educação Básica.
(E) nacional de alfabetização (ANA).
38. Com base na Resolução CNE/CEB 4/2009 – Institui Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica, modalidade Educa- ção Especial assinale a alternativa correta sobre o AEE (Atendimento Educacional Especializado).
(A) Tem como função disponibilizar serviços e recursos de acessibilidade com o intuito de substituir a edu- cação na classe comum eliminando as barreiras na educação.
(B) O professor que atua no AEE precisa ter formação inicial que o habilite para a docência, podendo apre- sentar formação específica em Educação Especial ou experiência de mais de 5 anos na área.
(C) É realizado, prioritariamente, na sala de recursos multifuncionais da própria escola ou em outra escola de ensino regular, no turno inverso da escolarização.
(D) O público-alvo do AEE é composto por alunos com deficiência com impedimentos de natureza física e sensorial.
(E) O AEE é parte integrante do processo educacional no Ensino Fundamental e Médio, sendo que a Edu- cação Especial se realiza principalmente na Educa- ção Básica.
39. Com base no Decreto n o^ 3.956/2001 em que se promulga a Convenção Interamericana para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Pessoas Portado- ras de Deficiência assinale a alternativa correta sobre a concepção de discriminação.
(A) É uma preferência adotada pelo Estado que promo- ve a integração social ou o desenvolvimento pessoal.
(B) Tem como premissa o reconhecimento da condição humana de cada pessoa envolvida na relação, ainda que seja mediada pela deficiência.
(C) É uma forma de pensar que pode, ou não, se expres- sar de forma elogiosa ou depreciativa à pessoa ou à deficiência.
(D) Tem efeito ou propósito de impedir ou anular o reco- nhecimento e exercício de direitos humanos e liber- dades fundamentais.
(E) É uma forma de diferenciação da pessoa que não a exclui, necessariamente, com base na deficiência percebida na relação com o outro.
36. Na Declaração de Salamanca (1994) ao se propor uma nova forma de pensar a Educação Especial são aponta- das áreas prioritárias de ação em nível nacional, a saber, dentre outras, Preparação para a Vida Adulta e Educação de Adultos e Estudos Posteriores. Também são áreas prioritárias:
(A) Educação Infantil e Educação de Meninas.
(B) Educação de Jovens e Educação Racial.
(C) Educação Sexual e Educação de Minorias.
(D) Educação Básica e Educação de Gênero.
(E) Educação Indígena e Educação de Crianças.
37. No Prefácio do documento Marcos Políticos Legais da Educação Especial na Perspectiva da Educação Espe- cial (2010) em que se retoma a trajetória da discussão legal sobre a Educação Inclusiva no país evidencia-se que é dever do Estado garantir atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferen- cialmente na rede regular de ensino. Assinale a alternativa correta que identifica o primeiro documento em que tal garantia está assegurada.
(A) Estatuto da Pessoa com Deficiência.
(B) Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
(C) Plano Nacional de Educação.
(D) Estatuto da Criança e do Adolescente.
(E) Constituição Federal.
41. O documento A Educação Especial na Perspectiva da In- clusão Escolar: a escola comum inclusiva (2010) discute que as funções do professor de Educação Especial: “ (...) são abertas à articulação com as atividades desen- volvidas por professores, coordenadores pedagógicos, supervisores e gestores das escolas comuns, tendo em vista o benefício dos alunos e a melhoria da qualidade de ensino”. Assinale a alternativa correta que indica um dos eixos dessa articulação. (A) A identificação do problema pelo qual um aluno é encaminhado à Educação Especial e o atendimen- to das orientações pedagógicas dos profissionais da área da saúde, prioritariamente médicos e psicólogos. (B) A formação continuada dos professores e equipe escolar, promovendo questionamento das diferenças e do que pode promover a exclusão escolar, abordan- do tópicos do ensino especial e comum, como condi- ção da melhoria do atendimento em geral e do conhe- cimento de alguns alunos em especial. (C) Indicação de recursos e materiais didáticos para o atendimento do aluno em sala de aula, bem como acompanhamento da habilidade do professor da classe comum na utilização dos recursos e do pro- cesso de aprendizagem dos alunos em condição de inclusão escolar. (D) Incorporação de planos de Atendimento Educacional Especializado que foram exitosos em outros contex- tos escolares e envolvimento de todos os membros da equipe escolar no seu processo de implementação. (E) Elaboração de planos de trabalho durante a cons- trução do Projeto Pedagógico, em que a Educação Especial é um tópico à parte da programação esco- lar, garantindo a especificidade de sua abordagem. 42. A partir dos apontamentos do documento Classe hospi- talar e atendimento pedagógico domiciliar: estratégias e orientações (2002) assinale a afirmação correta. (A) O atendimento pedagógico domiciliar é direcionado apenas a crianças e jovens matriculadas no sistema de ensino regular. (B) A especificidade das classes hospitalares envolve a elaboração de estratégias e orientações de acompa- nhamento médico-educacional do processo de desen- volvimento e construção do conhecimento. (C) A oferta curricular ou didático-pedagógica deverá atender aos mesmos padrões de uma sala de aula regular, principalmente em termos de cumprimento de carga horária. (D) O atendimento pedagógico domiciliar e as classes hospitalares voltam-se para crianças, jovens e adul- tos impossibilitados de frequentar escola, temporária ou permanentemente e, garantir a manutenção do vínculo com as escolas. (E) O atendimento pedagógico deverá ser orientado pelo processo de desenvolvimento e construção do conhecimento correspondentes à educação básica e superior, exercido numa ação integrada com os ser- viços de saúde. 40. Leia os trechos de análise dos dados do documento Política Nacional da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008). Trecho 1
“Os dados do Censo Escolar/2006, na educação es- pecial, registram a evolução de 337.326 matrículas em 1998 para 700.624 em 2006, expressando um cresci- mento de 107%. No que se refere à inclusão em clas- ses comuns do ensino regular, o crescimento é de 640%, passando de 43.923 alunos incluídos em 1998, para 325.316 alunos incluídos em 2006 (...)” Trecho 2
“Quanto à distribuição das matrículas nas esferas pública e privada, em 1998, registra-se 157.962 (46,8%) alunos com necessidades educacionais especiais nas escolas privadas, principalmente em instituições especia- lizadas filantrópicas. Com o desenvolvimento de políticas de educação inclusiva, evidencia-se um crescimento de 146% das matrículas nas escolas públicas, que passa- ram de 179.364 (53,2%) em 1998, para 441.155 (63%) em 2006 (...)” Trecho 3
“Com relação à distribuição das matrículas por etapa e nível de ensino, em 2006: 112.988 (16%) são na edu- cação infantil, 466.155 (66,5%) no ensino fundamental, 14.150 (2%) no ensino médio, 58.420 (8,3%) na educa- ção de jovens e adultos, 46.949 (6,7%) na educação pro- fissional (básico) e 1.962 (0,28%) na educação profissio- nal (técnico)”. Assinale a alternativa correta.
(A) Há um aumento de matrículas na Educação Espe- cial, principalmente em classes comuns de escolas públicas com prevalência no Ensino Fundamental.
(B) As instituições filantrópicas detém o maior número de matrículas de alunos da Educação Especial, prin- cipalmente na Educação Profissional básica.
(C) O aumento de matrículas na Educação Infantil acom- panha o aumento de matrículas na Educação Espe- cial, sendo que a maior parte dos alunos frequenta a classe especial.
(D) Há um aumento de alunos matriculados em classes especiais de escolas públicas da Educação de Jo- vens e Adultos, decorrente da migração da classe comum.
(E) A maior parte dos alunos sempre foram e continuam sendo matriculados em classes especiais de escolas públicas, principalmente no Ensino Médio.
50. O autor Aquino (1998) afirma: “ (...) não se ensina, não está evidente em determinada teoria, método ou conteú- do, e ao mesmo tempo a todos perpassa. Ato contínuo, não é resultado previsível das ações planejadas do pro- fessor, das reações espontâneas do aluno, da proposta pedagógica da escola, ou das normas do sistema educa- cional, quando tomadas como elementos apartados (...) ”. Com base no trecho e nas contribuições do autor, consta- ta-se que ele está se referindo (A) ao compromisso do professor. (B) à educação inclusiva. (C) à ética. (D) ao coensino. (E) à ciência. 51. Cunha (2013) analisa a presença de alunos com autismo na escola e propõe, como primeiro passo, o professor conhecer seu aluno. Assinale a alternativa correta sobre as etapas dessa proposta na qual o professor é capaz de desenvolver um trabalho comprometido com seu aluno autista. (A) Adaptação ao ambiente escolar, anamnese e ativida- des pedagógicas. (B) Solicitação de laudo médico, entrevista pedagógi- ca com família e mediação social com o aluno com autismo. (C) Observação do aluno, avaliação do comportamento e mediação pedagógica. (D) Entrevista com o aluno, apresentação da escola e socialização com os outros alunos. (E) Análise do relatório diagnóstico, verificação da jus- tificativa de atendimento especializado e atividades educacionais e sociais. 52. Na análise da formação de professor para o AEE, com base no documento A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar: a escola comum inclusiva (2010), afirma-se: Para a formação em nível de aperfeiçoamento e espe- cialização, a proposta é que sejam realizadas ações de formação fundamentadas em metodologias ativas de aprendizagem (...) Assinale a alternativa correta acerca das metodologias ativas de aprendizagem. (A) Motivam o aprendiz a buscar informações relevan- tes, considerando a generalidade de cada problema e formas aceitáveis para solucioná-los. (B) Possibilita que a formação continuada do professor seja centrada nos conteúdos, classificações e perfil “ideal” de aluno que se deseja formar. (C) Requerem uma mudança na postura firme do docen- te mediante ao inesperado em sala de aula, de forma que garanta a disciplina e o acesso ao conteúdo. (D) Colocam o conteúdo como protagonista do processo de ensino e aprendizagem, assim como o professor. (E) Trazem novas formas de produção e organização do conhecimento e colocam o aprendiz no centro do processo educativo. 47. Os autores Pacheco, Eggertsdóttir e Marinósson (2007) ao analisar o processo de avaliação destacam dois pro- pósitos iniciais: fornecer informações sobre certos as- pectos do trabalho escolar (...) e sobre a situação de de- terminados alunos (...), bem como decisões devem ser tomadas sobre um projeto ou seu desenvolvimento. Defendem o desenvolvimento de uma política em relação à organização da avaliação formal e informal do trabalho escolar, incluindo aspectos como o foco, o método e o cronograma da avaliação. Essa responsabilidade, segundo os autores, cabe
(A) à legislação e normas vigentes.
(B) à escola.
(C) aos especialistas em Educação Inclusiva.
(D) à Secretaria Municipal de Educação ou Diretoria de Ensino.
(E) aos professores.
48. A autora Rego, In: Aquino (1998), na discussão sobre as origens das diferenças entre os seres humanos analisa abordagens de desenvolvimento humano e afirma: “(...) há uma espécie de limitação humana a priori, pois a natureza humana é dada e imutável (...)”. “Os problemas e as causas do fracasso escolar são de exclusiva responsabilidade do aluno”. Assinale a alternativa correta que corresponde à concepção abordada nos trechos.
(A) Socio-Interacionista.
(B) Ambientalista.
(C) Interacionista.
(D) Inatista.
(E) Biossocial.
49. A partir da leitura de Machado (2009) e suas contribui- ções sobre Tecnologia Assistiva, enquanto recursos e serviços, assinale a afirmação correta.
(A) Os recursos favorecem a independência funcional da pessoa na atividade de seu interesse.
(B) Os serviços favorecem a comunicação e adequação do mobiliário em sala de aula de alunos com deficiência.
(C) Recursos e serviços devem ser previstos, sem neces- sariamente se conhecer o aluno com deficiência que será beneficiado.
(D) Os recursos avaliam as condições da pessoa com deficiência para o uso da Tecnologia Assistiva.
(E) Recursos e serviços Tecnologia Assistiva enfocam e priorizam alunos com deficiência física.
55. Ao abordar questões referentes ao atendimento pedagó- gico-educacional em hospitais, realizada por professores da rede estadual de ensino de São Paulo, para crianças e jovens hospitalizados a autora Assis (2009) faz algumas recomendações no final do texto. Assinale a alternativa correta.
(A) A escola vinculada à classe hospitalar precisa dar autonomia ao professor para o desenvolvimento de seu trabalho pedagógico, assumindo o improviso como parte do não planejamento das atividades.
(B) As escolas precisam reconhecer o direito ao atendi- mento educacional em domicílio, hospitais e demais instituições congêneres, bem como sua responsabili- dade na formação integral do aluno enfermo.
(C) O currículo trabalhado com alunos enfermos deve ser flexível e construído a partir das práticas do pro- fessor, sendo de fundamental importância aplicar atividades que não promovam o erro do aluno, bem como sua frustração.
(D) O planejamento e acompanhamento pedagógico do aluno enfermo em situação de internação deve ser feito por equipe pedagógica da rede pública de edu- cação e por equipe de saúde do próprio hospital.
(E) A avaliação do aluno que está afastado da escola, seja na internação ou na permanência em domicílio, deverá ser realizada periodicamente por equipe de supervisores da rede pública.
56. Considerando-se o Estatuto da Pessoa com Deficiência (2015), no que se refere às barreiras, analise os exemplos a seguir: I. Ignorância e desconhecimento das potencialidades do aluno com deficiência. II. Porta de acesso ao banheiro: do tipo de correr, sem maçaneta e com puxador vertical. Assinale a alternativa que representa, correta e respecti- vamente, o tipo de barreira descrito.
(A) Aprendizagem – Comunicacional.
(B) Urbanística – Pedagógica.
(C) Arquitetônica – Tecnológica.
(D) Atitudinal – Arquitetônica.
(E) Comunicacional – Urbanística.
53. As autoras Sala e Aciem (2013), com base nas ideias de Paulo Freire, afirmam que o trabalho colaborativo é uma estratégia para o aperfeiçoamento das práticas na pers- pectiva da aprendizagem autônoma e libertadora. A partir dessa perspectiva, é correto afirmar acerca da relação entre o professor da educação especial e o professor da sala comum que
(A) a colaboração deve ser voluntária e envolver profis- sionais disponíveis para estabelecer parcerias em benefício dos alunos com necessidades educativas especiais.
(B) os objetivos esperados podem ser estabelecidos em parceria pelos professores, exigindo clareza da dis- tinção de estratégias didáticas que cada um utilizará.
(C) o professor da sala comum deverá passar maior parte do tempo escolar com o aluno, garantindo o acesso ao conhecimento, enquanto o professor da educação especial se voltará para aspectos da con- vivência social.
(D) a parceria somente é possível se os profissionais desenvolverem planejamentos e processos avaliati- vos específicos de suas áreas favorecendo o desen- volvimento do aluno.
(E) existe uma hierarquização dos saberes que natural- mente se alterna diante das situações práticas do cotidiano escolar inclusivo.
54. A autora Rego, In: Aquino (1998), argumenta que é impos- sível negar as diferenças individuais entre os sujeitos de uma determinada cultura, assim como a variabilidade dos indivíduos de diferentes grupos culturais. A constatação da singularidade humana, observável inclusive pelo senso- -comum, levanta o problema da origem dessas diferenças. Quando a autora articula sua argumentação com a educação, é possível afirmar que
(A) é uma temática superada pela perspectiva de uma educação inclusiva.
(B) a visão do educador acerca da origem das caracte- rísticas individuais interfere na sua atuação prática e na compreensão da relação ensino-aprendizagem.
(C) tem sido enfatizada na formação continuada dos pro- fessores o que acaba por reverberar na responsabili- dade do professor no sucesso ou fracasso do aluno.
(D) a escola em seu projeto político pedagógico deve ter clareza da concepção de ser humano e promover o desenvolvimento de acordo com a capacidades de cada aluno.
(E) não há tanta relevância esse tipo de discussão na educação regular, uma vez que é um campo de conhecimento da educação especial.