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TERAPIAS ALTERNATIVAS APLICADAS A LA MEDICINA CONVENCIONAL.
Tipo: Guías, Proyectos, Investigaciones
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Alexsandra Nascimento Ana Carla Koetz Prade
Publicação do ObservaPICS | Nº 2 - 2020 ISBN 978-65-88180-01-
Especial Cuidado integral na Covid- Número 2 - Aromaterapia
Aromaterapia para o autocuidado em tempos de coronavírus Alexsandra Nascimento Professora da Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora das Graças da Universidade de Pernam- buco.
As plantas aromáticas na pandemia de Covid-19: um olhar nos preparos ancestrais Ana Carla Koetz Prade Farmacêutica e fitoterapeuta clínica. Coordenadora do Programa Farmácia Viva e do Centro de Práticas Integrativas e Complementares de São Bento do Sul (SC).
ObservaPICS Observatório Nacional de Saberes e Práticas Tradicionais, Integrativas e Complementares em Saúde Coordenação geral: Islândia Carvalho Roteiro e revisão do conteúdo: Gisléa Ferreira Revisão final: Fabíola Tavares e Veronica Almeida Diagramação: Bruno Leite Imagens: Freepik, Pixabay e Unsplash
Recife Fiocruz PE
Catalogação na fonte: Biblioteca do Instituto Aggeu Magalhães N244a Nascimento, Alexsandra. Aromaterapia: o poder das plantas e dos óleos essen- ciais / Alexsandra Nascimento, Ana Carla Koetz Prade.
Alexsandra Nascimento
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A aromaterapia pode ser oferecida como suporte terapêutico aos profissionais de saúde que cuidam de pessoas com Covid- e à comunidade em geral, acometida ou não pela doença, em quarentena domiciliar ou só em isolamento social. Difusores aromáticos ambientais nos postos de enfermagem ou no repouso podem ser utilizados para garantir um clima de tranquilidade, equilíbrio emocional, além do fortalecimento de alguns sistemas, como o respiratório e o imunológico. Utiliza- dos nas residências, esses difusores podem ainda proporcionar um ambiente mais agra- dável, apresentando-se como uma prática simples de ser realizada. Por exemplo, óleo de laranja doce, eucalipto glóbulos e o tea tree podem ser utilizados como estratégia de fortalecimento para os profissionais da saúde ou em casa como contribuição para o corpo e para a saúde mental.
Todavia, vale salientar que no momento não há estudos comprovando a eficácia dos óleos essenciais contra a Covid-19. As reco- mendações apresentadas estão fundamenta- das em estudos prévios, frente a outras con- dições de saúde e epidemias. Nesse sentido, pesquisadores em todo o mundo, vinculados às mais diversas racionalidades, estão se de- bruçando para descobrir terapêuticas eficazes. A grande potencialidade desse cuidado é o fortalecimento humano e nisso todos estão de acordo que, quanto mais equilibrados em sua integralidade, corpo e mente, melhor será a re- siliência do indivíduo diante da crise que vive- mos neste momento. No entanto, os estudos preliminares trazem contribuições importantes para o enfrentamento do contexto atual.
O uso de ervas aromáticas em rituais e com finalidades terapêuticas é conhecido desde a antiguidade. Florence Nigthingale aplicou o óleo essencial de lavanda na testa dos soldados para acalmá-los na guerra da Crimeia, em 1853 (GNATTA, 2016). A aroma- terapia ganhou status de ciência em 1910, com o trabalho realizado pelo perfumista e engenheiro químico René Maurice Gattefos- sé (1881-1950), considerado o pai da aro-
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A ação dos óleos essenciais pode ser explicada por seus aspectos químicos, botâ- nicos e energéticos/vitalistas. Registros de 60 mil anos atrás dão conta do uso de ervas aromáticas desde as antigas civilizações, tais como Egito, Índia, China, Grécia, nas medi- cinas tradicionais, com finalidades terapêu- ticas, ou em rituais religiosos (ERICHSEN- -BROWN, 1979).
A aromacologia se afina com uma aro- materapia vitalista e integrativa, preocupada com o fortalecimento e equilíbrio vital, estando presente em várias medicinas tradicionais e terapias integrativas. A aromatologia se apro- xima da aromaterapia clínica, voltada ao tra- tamento das doenças. Apesar dos diferentes paradigmas, elas podem se complementar, pois não são excludentes (GIRAUD, 2018).
Cada uma dessas áreas apresenta co- nhecimentos acumulados, antigos e novos, que oferecem caminhos de aprofundamento e fundamentação para o uso dos óleos es- senciais pelos mais diversos campos da eco- nomia e da saúde (BRASIL, 2018b).
Os óleos essenciais são substâncias não gordurosas, voláteis, produzidas pelo metabolismo secundário das plantas. São classificados segundo a sua estrutura mo- lecular em monoterpenos, sesquiterpenos, álcoois, aldeídos, ésteres, fenóis, éteres e óxidos, peróxidos, furanos, lactonas e áci- dos, e, por sua atividade bioquímica, em grupos funcionais. Esses princípios ativos são bem conhecidos pela indústria alimen- tícia, na intensificação sensorial dos sabo-
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res, na produção de inseticidas e de tintas, na cosmética e na perfumaria (KUMAR, 2012). A análise dos componentes dos óle- os essenciais é realizada pela cromatogra- fia gasosa, teste capaz de identificar os óle- os, avaliar seus componentes e definir sua pureza (WOLFFENBUTTEL, 2016).
Cada óleo essencial pode apresentar até 300 componentes, razão da sua grande abrangência terapêutica, atuando em diversos sistemas no corpo, como também na psique (LOIZZO, 2008; WOLFFENBUTTEL,2016). São constituintes de óleos essenciais, por exem- plo, o limoneno, pineno, mentol, terpinen-4-ol, linalol, cinamaldeído, cetonas, verbenona, pi- peritona, acetato linalílico, eugenol, timol, car- vacrol, 1,8-cineol (eucaliptol), miristicina, men- tofurano e o bergapteno.
Geralmente, atribui-se como função do óleo essencial a ação do seu componen- te majoritário. No entanto, essa realidade às vezes não se repete. Estudos mostram que os efeitos nem sempre ocorrem por essa via, mas por uma sinergia dos componentes, pro- duzindo uma nova atividade (WOLFFENBUT- TEL, 2016).
Outra questão interessante nos óleos essenciais deve-se às mudanças na mesma espécie de planta, produzindo variações nos percentuais dos compostos, gerando novos quimiotipos, ou seja, óleos com diferentes propriedades terapêuticas. Fatores como o solo e horário de colheita também interferem, assim como a região de origem e os métodos de extração.
Deve-se primar pelo uso racional dos óleos essenciais em razão da alta concentra-
ção de princípios ativos. Uma gota de óleo essencial equivale a mais de 20 xícaras de chá. Para produzir um litro de óleo essencial é necessário, por vezes, toneladas de uma planta. Trata-se de uma terapia muito eficaz, mas também poderá ser deletéria, causan- do alergias, irritações e intoxicações, exigin- do dos terapeutas conhecimento dos óleos, concentração de uso e melhor via de atuação (TISSERAND, 2017). Na França, a aromatera- pia sempre investiu nos estudos dos aspec- tos químicos dos óleos essenciais e na sua utilização por via endógena, por isso é mais praticada por médicos nesse país.
Na Inglaterra, a aromaterapia nasce com uma concepção holística idealizada por Marguerite Maury, enfermeira e bioquí- mica, considerada a “mãe da aromaterapia”. Ela estudou a via inalatória e dermatológi- ca como vias possíveis, não somente para a cosmetologia, mas também com fins te- rapêuticos. Propôs ainda o uso de diversos óleos, uma sinergia aromática como prescri- ção para o cuidado dos pacientes (BUCKLE, 2019). Escreveu e participou de conferên- cias, conquistando prêmios internacionais pelo seu extraordinário trabalho (GNATTA, 2016). Afirmava que os óleos eram a mais pura forma de energia viva e que seu uso na pele e por inalação poderia ser terapêutico (MAURY, 2017).
Essa visão corrobora com a antropo- sofia, considerando o óleo essencial uma manifestação das forças cósmicas do fogo, produzida pelo eu cósmico da planta, maté-
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suas dimensões, física, psíquica e espiritual (CLARK, 2000). Medições dos óleos essen- ciais por meio da espectrocopia Raman de- monstram a existência de faixas como uma assinatura energética (BARANSKA, 2005).
As famílias botânicas também nos ofe- recem informações sobre as ações dos óleos essenciais, suas características gerais, onde e como nascem, crescem e se desenvolvem. Nesse sentido, a planta passa a ser compre- endida numa relação ecológica e dialógica com a humanidade (GÜMBEL, 2016). Alguns exemplos das famílias botânicas das plantas aromáticas: rutáceas (cítricas), burseráceas (resinas), cupressáceas (cipreste), pináceas (pinheiro), piperáceas (pimenta), lamiáceas maior número de óleos essenciais (lavanda, hortelã), mirtáceas (eucalipto, tea tree ) zingi- bráceas (gengibre), poáceas (capim limão), oleáceas (jasmim) e rosaceae (rosas). As pro- priedades terapêuticas ainda podem variar de acordo com as partes da planta de onde foi extraído o óleo essencial: raízes, caule, fo- lhas, frutas e flores (HOARE, 2010; GUMBEL, 2016).
Na antroposofia, apresenta-se a ima- gem do homem como uma planta invertida. Nessa perspectiva, de uma maneira geral, os óleos obtidos da raiz da planta beneficiarão o Sistema Neurossensorial (SNS), enquanto os da folha terão ação no Sistema Rítmico (SR) e as flores/frutos no Sistema Metabólico Mo- tor (SMM) (PELIKAN, 2018). Para Gümbel, a relação se dá na mesma posição. Assim, os óleos essenciais obtidos das ervas e folhas como coníferas, eucalipto, hortelã e tea tree influenciam o sistema respiratório; os óle- os de flores e frutos como camomilas, rosa,
ylang ylang , bergamota, laranja, limão e tan- gerina têm influência na cabeça,e, por fim, os óleos da raiz e sementes, como gengibre e a gramínia vetiver, relacionam-se com a parte inferior do corpo (GÜMBEL, 2016).
A aromaterapia fortalece o sistema respiratório melhorando as trocas gasosas, promovendo uma assepsia respiratória, rela- xando a musculatura brônquica, aliviando a tosse e auxiliando nas expectorações.
Tais efeitos foram descritos na literatu- ra através do estudo do eucaliptol, presente no óleo essencial de eucalipto glóbulos. Sua atividade está relacionada ao seu agonismo
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proteína TRPM8, produzindo reações neu- rossensoriais de refrescância e analgesia nos processos inflamatórios (TAKAISHI, 2012; KUMAR, 2012; CERMELLI, 2008), e horte- lã pimenta (BUCKLE, 2019; WILLEN, 2018). A via inalatória é a via preferencial para essa finalidade, já que o óleo essencial percorre o trato respiratório com efeito tópico imediato e por absorção na corrente sanguínea poste- riormente (TAKAISHI, 2012).
No sistema imunológico, seus efeitos estão relacionados ao aumento das células imunológicas, e/ou sua atividade antisséptica frente aos agentes etiológicos. Eles agem na membrana celular fosfolipídica danificando-a, causando um desequilíbrio iônico no interior da célula (WOLFFENBUTTEL, 2016). O óleo essencial de tea tree inibe a replicação do ví-
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sinais eletroquímicos para o sistema límbico, gerando respostas emocionais para o córtex cerebral e respostas mentais nos tecidos e órgãos. Nos pulmões, permeiam a mucosa e estruturas internas do trato respiratório, possibilitando uma assepsia, uma melhor expansão dos movimentos relativos à res- piração e a eliminação de secreções, além de serem absorvidas pela via sanguínea (LA- VABRE, 2018).
A pele é o principal órgão do corpo vin- culado ao sistema neurossensorial por sua origem embrionária. Absorve os óleos essen- ciais por meio da sua camada lipídica, através das glândulas sebáceas e folículos pilosos, possibilitando a ação terapêutica dos óleos essenciais (RHIND, 2019). É a segunda via mais importante a ser eleita na aromaterapia, no entanto, a maioria dos óleos essenciais
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precisam ser diluídos em óleos vegetais para facilitar a absorção e proteger a pele de even- tuais irritações. A absorção sanguínea ocorre mais rapidamente que a via oral e atravessa a barreira hematoencefálica.
Os óleos vegetais são as substâncias utilizadas frequentemente para o uso dos óleos essenciais na pele. São matérias gor- durosas não voláteis obtidas pela prensagem das sementes, nozes e amêndoas, como o óleo de gergelim, soja, amêndoas, jojoba, entre outros. Embora tenham propriedades terapêuticas, na aromaterapia são utilizados como coadjuvantes no processo terapêutico. Neles, os óleos essenciais são diluídos propi- ciando seu uso na pele ou mucosas (HOARE, 2010).
Essa via de administração sofre inter- ferência da temperatura da pele. Por isso, o calor pode aumentar a absorção do óleo, ao passo que o frio influencia inversamente (LA- VABRE, 2018). O modo de uso também deve
ser levado em conta, visto que são inúmeras as possibilidades, inclusive pela pele. Este documento apresenta algumas modalidades como a automassagem, compressas toráci- cas e escalda-pés (MIGLI, 2010).
Na inalação, não se realiza a diluição, diferente da via dermatológica, visto que os usos dos óleos essenciais puros podem pro- vocar irritação na pele. A diluição dos óleos essenciais é necessária para aplicação na pele e mucosas e pode ser realizada por meio dos óleos vegetais, manteigas, leite e mel. O percentual de diluição vai depender do óleo essencial utilizado, da idade, e da finalidade terapêutica, de acordo com as orientações básicas do quadro 1.
No atual contexto da Covid-19, vive- mos uma situação de preocupação, ansieda- de e medo diante das incertezas relacionadas ao comportamento pandemia e de suas con-
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concentração do óleo inalado. Cuidado, não abra os olhos durante a inalação (GOEBEL, 2016).
Para o uso coletivo - difundir os óleos por meio de sprays ou difusores ambientais. No spray, diluir 20 a 100 gotas (dependendo do óleo essencial ou sinergia na concentração de 1 a 5%), em 60 ml de álcool de cerais e 40 ml de água. No difusor elétrico de cerâmica ou plástico, utilizar sete (7) a dez (10) gotas do óleo essencial sem misturas. No difusor ultras- sônico ambiental, a quantidade de gotas do óleo essencial pode variar de acordo com a
de água utilizada no aparelho. Pode-se pingar uma média de seis (6) a dez (10) gotas do óleo para cada 150 ml de água. Repita o procedi- mento duas ou três vezes ao dia, conforme a aceitação das pessoas presentes no ambiente (WOLFFENBUTTE, 2016).
Massagem no tórax - pode ser reali- zada de maneira suave na área cardíaca e/ ou através de pequenas percussões entre as mamas. Essa via oferece um excelente cami-
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nho de cuidado nas condições de estagnação e congestão no peito por angústias e ansie- dade, que geram taquicardia e dificuldades respiratórias, (MONTIBELER, 2018). Nos pul- mões, as compressas poderão ser utilizadas nas costas para melhorar a expansão e a oxi- genação pulmonar e pode ajudar na tosse. Se houver agravamento dos sintomas, procurar o serviço de saúde. Nas massagens, utilizare- mos os óleos essenciais diluídos de 2 a 5%,
40 a 100 gotas de óleo essencial em 100 ml de óleo vegetal. Realizar fricções com movi- mentos calmos, com concentração, ou seja, totalmente presente e com as mãos quentes. Óleos sugeridos para equilíbrio emocional: la- vanda francesa, laranja doce, tangerina e ce- dro. Para a imunidade e respiração: tea tree , eucalipto, niaouli, ravensara e hortelã pimen- ta (WOLFFENBUTTE, 2016; BUCKLE, 2019).
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damente as mãos, indica-se a inalação dos óleos essenciais que vão atuar descontami- nando o trato respiratório, como descrito nos itens anteriores. Acrescente como parte das rotinas de higiene o bochecho com duas (2) gotas de óleo essencial de tea tree , cipreste em um copo com água. O óleo não dilui na água, portanto, agite bastante antes de usar. Não engolir (WOLFFENBUTTE, 2016).
É importante certificar-se quanto à aquisição de óleo essencial puro, 100% na- tural vegetal, para não levar, por engano, a essência sintética. Ela não oferece os mes- mos benefícios do óleo e pode causar efei- tos deletérios à saúde.
Se for o óleo essencial, é importante checar no rótulo, no catálogo da marca ou site do fornecedor, as seguintes informações:
» Nome comum; » Nome científico; » Origem do produto (país); » Parte da planta empregada na ex- tração; » Prazo de validade; » Especificação de quimiotipo ou de teor em princípio ativo quando se trata de óleos essenciais cujas ca- racterísticas precisam ser conheci- das ; » Método de extração (outro fator de interferência na variação química dos óleos essenciais). Além disso, o produto tem que vir con-
servado em frascos de cor escura (âmbar), azul ou verde, para que sejam protegidos da ação da luz UV, pois podem sofrer perdas se expostos a esses raios.
Conservar ao abrigo da luz e calor, em temperatura longe do sol, preferencial- mente em locais mais frescos, arejados e protegidos.
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